Turismo na Amazônia


Alguns amigos me perguntaram se a escolha da Amazônia como destino de férias no mês de dezembro que passou foi uma busca por isolamento do ritmo de vida urbano. Respondi que não. A opção pela região norte está inspirada no sentido de ampliação e interligação da convivência no mundo real. A floresta pulsa em ritmo e intensidade de variedades simultâneas, em uma biodiversidade de cadências que independe do tamanho dos acontecimentos em seu conceito de tempo, segurança, riqueza e permanência. Tudo é grandioso na selva porque a ideia de valor na natureza está associada ao todo e não a partes.

Passamos uma parcela do nosso tempo no Ecopark, um hotel de selva, outros dias em Manaus e o restante das férias circulando em táxi fluvial pelas atrações do Rio Negro, Solimões, seus braços e igarapés adjacentes, na companhia do agradável guia Francisco Alves, e em carro alugado pelas estradas que levam a Presidente Figueiredo, a represa de Balbina e, atravessando a nova e bonita ponte de mais de três quilômetros sobre o Rio Negro, para conhecer um pouco do desarrumado, embora acolhedor, município de Iranduba. O segredo desse tipo de viagem é mudar de agitação, evitando trocar as atribuições cotidianas por outras rotinas.

O guia Luizinho, que acompanhou a mim e ao meu filho Lucas, de 13 anos, numa luxuosa caminhada de duas horas pela floresta, esclareceu logo de cara que acha a floresta um lugar mais seguro do que a cidade. Nascido no Amapá e criado na selva, ele explica que andar na mata é apenas uma questão de atenção e de conhecimento da dinâmica da natureza, tendo em conta que a maioria dos bichos perigosos tem hábitos noturnos. Assim, não há como alguém ser picado por uma cobra se não pisar nela em seu descanso. É isso que faz com que ele assegure que as trilhas não são tão imprevisíveis como as ruas da cidade grande.

O Brasil precisa é de um Portal de contra informação

por Vera Lúcia Venturini

A impressão que tenho é que os profissionais da assessoria de imprensa do governo atuam como funcionários públicos de carreira. Não como assessores. A assessora  da presidência serve mais para passar notas exclusivas aos jornalistas da Globo sobre a irritação da presidente contra os petistas do que para trabalhar com informação.
O Brasil precisa é de um portal com uma equipe de bons jornalistas para não só gerar notícias, que hoje são montadas e tramadas pela grande imprensa, mas de contra informação ao que sai na grande imprensa.
Getúlio pensou no jornal Ultima Hora, e está mais do que na hora dos bem intencionados do pais trabalharem num portal de notícias. E com apoio do governo pois se Globo, Abril, Folha e Estadão se locupletam com verbas federais para fazer oposição e defender especuladores e grandes corporações financeiras porque um portal decente de notícias não poderia receber verba oficial?
Existe todo um público consumidor de informação que simplesmente não tem veículos para se informar. A Veja, Folha e Estadão já me ofereceram distribuição gratuita de seus veículos durante um certo período de tempo e eu recusei a oferta. A recusa é porque tenho mágoa destes veículos que foram minha fonte de informação durante anos e  só com o advento da internet foi que percebi o quanto fui manipulada.
Um outro fato é que não existe no Brasil um órgão de informação diário com posições a esquerda e contra o neo liberalismo. Então a liberdade de imprensa que temos é de consumir o que defendem os donos dos grandes veículos de mídia com seus interesses próprios  e acertos com as grandes corporações financeiras nacionais e internacionais.


Você já se apaixonou hoje?


Todo mundo já passou pela fase da paixão. Alguns uma vez; outros várias. É uma fase das mais gostosas, que dá vontade de ficar o dia todo ao lado da pessoa amada. Família é esquecida, amigos deixado de lado, o pensamento voa em direção daquele rosto que você quer ver o dia todo. Paixão correspondida então é o melhor dos mundos. Mas como o planner pode usar isso a seu favor?
Vamos pensar com calma. Uma pessoa apaixonada não trai, certo? Quando a paixão é forte, você não trai, você não olha para o lado e defende a pessoa amada contra tudo e contra todos. Se uma outra pessoa se interessa por você, você não dá bola, não quer nem saber. Bom, acho que esses são alguns “sintomas” da paixão. Posso dizer tranquilamente pois estou vivendo isso nesse momento que escrevo esse artigo.
Ok, mas estamos em um site sobre mercado e negócios e não sobre o amor. O que isso tem a ver com o mercado? Se você é de marketing e comunicação, tem tudo a ver. Uma rápida questão, que eu sempre falo em sala de aula, uma pessoa faz uma tatuagem do logo da Harley-Davidson no peito. Qual a chance dessa pessoa comprar um Suzuki? Um cara corta todo o cabelo, fica careca, e tatua o símbolo da Nike na nuca. Ele vai comprar um Adidas?

Coluna do Nassiff

O desafio da comunicação pública
Em qualquer grande organização privada, a comunicação pública é peça central. Não apenas para combater momentos de crise como para orientar públicos interno e externo, consumidores, funcionários e acionistas sobre objetivos, filosofia da empresa, estratégias etc.

Por isso mesmo, é impressionante o desaparelhamento do setor público brasileiro, em todos os níveis, em relação a esse tema, ainda mais nesses tempos de Internet, redes sociais e notícias online.
Há duas características fatais no jornalismo:
1. A tendência histórica de escandalização de cada tema. Mesmo quando as informações são verdadeiras, basta forçar  um enfoque - especialmente nos temas mais técnicos - para desvirtuar totalmente seu sentido.
2. Com as redes sociais, há o fenômeno da expansão viral das notícias, que tende a crescer exponencialmente.
Por tudo isso, o monitoramento diuturno das redes sociais - e a pronta resposta às notícias ali disseminadas - faz parte da estratégia de toda grande organização.
O caso Speedy-Telefonica foi um divisor de águas. As reclamações começaram nas redes sociais, ganharam o Twitter e criaram uma avalanche, antes de chegar aos jornais, pegando a empresa no contrapé.
Hoje em dia, toda grande empresa tem uma assessoria monitorando tudo o que sai sobre ela na rede, classificando as notícias como positivas, negativas ou neutras, gerando gráficos em tempo real para identificar as negativas e atuando decididamente sobre notas potencialmente críticas.

Sinto falta de você


O contato físico, o toque da pele, o afago...
Tudo isso é apenas uma parte do que chamamos de amor.
Estou descobrindo novas formas de amar. 
A sua ausência me fez refletir, pensar, relembrar...
Enfim, descobri que não nasci para viver sem você.
A falta que você faz é como se parte de mim não estivesse aqui. 
É como se eu estivesse tudo incompleto carente de mim mesmo.
Agora entendo perfeitamente que isso é falta de você.

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Lady Viking

Sabedoria política

Na luta política qualquer espaço é um latifúndio
Joel Neto

A onda Gerard Depardieu e a tributação na América Latina

Segundo estudos recentes da ONU e da OCDE os super-ricos no Brasil, México, Guatemala e outros países latino-americanos pagam muito menos impostos que na Europa e nos Estados Unidos. 

Andrés Solimano, um economista chileno coautor de um recente estudo publicado pela CEPAL, o imposto médio à renda pessoal dos super-ricos na América latina está em torno de 37,5%, das menores do mundo.  

Nos Estados Unidos é de 39,9%, e nos países do norte da Europa está no entorno dos 60%.
       
O estudo da Cepal publicado em 2012 por Solimano e Juan Pablo Jiménez –Elites econômicas, desigualdade e tributação- assinala que as pessoas mais ricas do mundo como bilionário, Eike Batista o magnata Carlos Slim, e muitos outros super-ricos latino-americanos, se beneficiam graças a sistemas tributários distorcidos. 


Outro estudo da OCDE diz que a média dos impostos às rendas pessoais na América Latina representam 1,5% do PIB regional, enquanto nos países industrializados como EUA, Alemanha e Japão, representa uma média de 9%.
Andrés Oppenheimer