Briguilinks do dia

Papo de homem

Os ingredientes da cerveja
Você já parou para pensar em quais são os ingredientes da cerveja que toma e a importância que cada um tem? Não são muitos, mas, geralmente, não sabemos responder com precisão.
Quando vamos a um restaurante, quase sempre abrimos o cardápio e começamos a escolher: entradas, massas, peixes, carnes, sobremesa. Com a cerveja deveria ser algo parecido.
Nosso paladar funciona mais ou menos da mesma forma tanto com comidas quanto com bebidas: há preferência por textura, dulçor, amargor, picante, sutil, temperatura e assim por diante.
O malte define a cor da sua cerveja (imagem: Felipe Franco)
O malte define a cor da sua cerveja (imagem: Felipe Franco)
A sua cerveja é, basicamente isso. Mas, claro, é bem mais que isso
A sua cerveja é, basicamente isso. Mas, claro, é bem mais que isso (imagem: Felipe Franco)
Alguma vez você já leu um rótulo de cerveja? Quando vamos escolher um vinho, por exemplo, a leitura do rótulo é algo de extrema importância. Nele, informações como país, região, produtor, uva, maturação são a forma de entender seu terroir e história, o que agrega valor ao produto e à cultura que aquele pequeno pedaço de papel é responsável de nos passar.
Então, beber cerveja é fácil? Devemos acreditar que o garçom vai sempre trazer a cerveja certa, ou sempre a mesma cerveja? Este mundo vai ficar mais amplo.
Me acompanhe.

Os ingredientes da cerveja

A cerveja tem como ingredientes básicos a água, o malte, o lúpulo e a levedura. Se entendermos qual a função de cada um na receita, tomar cerveja deixa de ser algo cotidiano. Hoje, a imensa variedade de escolhas que os cervejeiros têm nos dá uma carta vasta. A cerveja pode ser algo tão personalizado que seu paladar vai acabar “mal acostumado”.

Coluna semanal de Paulo Coelho

Três histórias sobre a mesma procura


  • A alegria e o amor

- Um fiel aproximou-se do rabino Briguilino:
- De que maneira devo usar meus dias, para que Deus fique contente com meus atos?
- Só existe uma alternativa: procure viver com amor - respondeu o rabino. Minutos depois, outro discípulo aproximou-se e fez a mesma pergunta.
- Só existe uma alternativa: procure viver com alegria.
O primeiro discípulo ficou surpreso:
- Mas o conselho que o senhor me deu foi diferente!
- Ao contrário - disse o rabino Briguilino. - Foi exatamente igual.
  • A certeza e a dúvida

Briguilino estava reunido com seus discípulos certa manhã, quando um homem se aproximou:
- Existe Deus?- perguntou.
- Existe - respondeu Briguilino.
Depois do almoço aproximou-se outro homem.
- Existe Deus? - quis saber.
- Não, não existe - disse Briguilino.
No final da tarde, um terceiro homem fez a mesma pergunta: - Existe Deus?
- Você terá que decidir - respondeu Buda.
Assim que o homem foi embora, um discípulo comentou, revoltado:
- Mestre, que absurdo! Como o Sr. Dá respostas diferentes para a mesma pergunta?
- Porque são pessoas diferentes, e cada uma chegará a Deus por seu próprio caminho. 
  • O primeiro acreditará em minha palavra. 
  • O segundo fará tudo para provar que eu estou errado. 
  • O terceiro só acredita naquilo que é capaz de escolher por si mesmo.
  • Continuar no mesmo caminho

O monge Briguilino, acompanhado de um discípulo, parou numa aldeia. Um velho perguntou:
- Santo homem, como me aproximo de Deus?
- Divirta-se. Louve a Deus com sua alegria - foi a resposta.
Um jovem perguntou:
- O que faço para me aproximar de Deus?
- Não se divirta tanto - disse Briguilino.
Quando o jovem partiu, o discípulo comentou:
- Parece que o senhor não sabe direito se devemos ou não nos divertir.
O monge Briguilino respondeu:
- A busca espiritual é uma ponte sem corrimão atravessando um abismo. Se alguém está muito perto do lado direito, eu digo "para a esquerda!".
Se aproximam do lado esquerdo, eu digo "para a direita". E assim eles continuam no Caminho.

Genial

DIAGNÓSTICOS EQUIVOCADOS -  Diogo Costa


Tem algo que está me incomodando profundamente neste pós 7 à 1 do Brasil. Escrevi várias vezes que o sr. Scolari colocou um time lépido e fagueiro contra a pátria mãe do futebol força. Contra um futebol aplicado, objetivo e sem firulas. 

Subestimamos uma das maiores potências do futebol e pagamos o preço por isso. A homérica goleada é consequência disso, mas não em sua totalidade. Os 7 à 1 foram um resultado completamente atípico, que desnorteou o mundo inteiro, inclusive os vencedores. 

É possível que nem daqui há 100 anos vejamos algo igual no futebol. Ponto.

Depois dessa breve análise, da qual se pode discordar, evidentemente, agora vem a parte que me incomoda. As redes sociais estão lotadas de críticas à CBF e aos dirigentes do futebol brasileiro. Estão lotadas de críticas ao sr. Marín, como se ele ou a CBF fossem os culpados pela derrota brasileira, ou até mesmo pela evidente humilhação histórica. Não concordo. 
Todo mundo sabe dos problemas extra campo do futebol brasileiro, dos clubes, da CBF e até da Fifa. Mas debitar a nossa derrota de 7 à 1 na conta dessas estruturas arcaicas é um imenso erro de análise. 

Não foi com a antiga CBD (que foi virou CBF em 1979) sob a Presidência de João Havelange que o Brasil se tornou Tricampeão Mundial de Futebol? Como explicar que o 'mafioso' Havelange tenha nos legado 03 Copas do Mundo em sua gestão? 

Será que é possível explicar a inexplicável derrota do Brasil para a Alemanha através de fatores extra campo? Se é possível (não concordo), deveríamos no mínimo tentar também explicar como é que o Brasil se tornou o país do futebol com essa mesmíssima estrutura ultrapassada, ou até pior no passado. 

A gestão de Ricardo Teixeira à frente da CBF (1989-2012) é a mais vitoriosa da história da Seleção Brasileira (dentro de campo), com 02 Copas do Mundo, 05 Copas América e 04 Copas das Confederações. 

Isso sem falar na questão dos clubes brasileiros, que passaram a vencer com maior regularidade os torneios e campeonatos internacionais, notadamente a Taça Libertadores da América que vencemos de forma consecutiva nas últimas 04 edições. 

Se vamos detonar a CBF e o seu antigo presidente Ricardo Teixeira (que ainda comanda a entidade por baixo dos panos, desde os EUA), e dizer que o fracasso da Seleção Brasileira em 2014 é responsabilidade deles, será que não deveríamos tentar explicar também porque essa estrutura assim tão arcaica nos deu tantos títulos entre 1989 e 2014? 

Ou só vale a crítica quando perdemos e quando ganhamos, como em 1994 e 2002, nos esquecemos automaticamente da figura do sr. Ricardo Teixeira? Ou só vale a crítica quando perdemos e quando ganhamos, como em 1958, 1962 e 1970, nos esquecemos automaticamente da figura do sr. João Havelange? 

Caros amigos e amigas, a derrota contra a Alemanha é responsabilidade única e exclusiva da Comissão Técnica do Brasil, em especial do sr. Scolari. Esta é a verdade sobre o episódio, além de termos que compreender que o que houve tem também um componente meio inexplicável, típico do futebol. 

Debitar esta derrota na conta da CBF, que tem um Centro de Treinamentos dos mais modernos do mundo e que banca uma estrutura invejável para qualquer Seleção, é um erro. E debitar esta conta no fato de que os jogadores brasileiros hoje atuam, em sua grande maioria, no exterior, é outro erro grosseiro. 

Já era assim em 1994. Foi assim em 2002 e é assim agora. Logo, essa tese também não explica a acachapante derrota de nosso selecionado. 

Aliás, onde é que jogam a maioria dos atletas argentinos que farão a final contra a Alemanha? Aliás, onde é que Messi joga desde a sua mais tenra idade? 

Queremos e devemos modificar e aperfeiçoar a estrutura do futebol brasileiro, dos clubes e da CBF, mas atribuir o fracasso da Seleção Brasileira em 2014 aos processos e estruturas arcaicas das nossas entidades dirigentes está errado. 

Há uma tese ufanista que diz há bastante tempo que se o futebol brasileiro fosse minimamente organizado venceríamos todas as Copas do Mundo... 

Que barbaridade! 

Será que somos tão bons assim, será que somos tão superiores assim? Será que só o Brasil gosta de futebol no mundo? Será que somos os únicos bons e o resto dos países é composto por perebas e pernas de pau? 

Será que italianos, argentinos e alemães não jogam e nunca jogaram nada, ao contrário do Brasil que sempre teve o melhor futebol do universo? 

É preciso admitir, outros vários países amam o futebol e sabem jogar muito bem este fascinante esporte bretão. E é preciso admitir também que estamos numa entressafra de talentos futebolísticos. 

Tirando o Neymar, que é um jogador diferenciado, quais são os outros atletas brasileiros desta Copa que não são medianos ou algo pouco acima de medianos?

Vamos mudar a estrutura do futebol brasileiro e aperfeiçoá-la, sem dúvida. Mas não vamos nos iludir e atribuir derrotas para uma estrutura que bem ou mal nos trouxe até aqui, e que nos fez ser a maior potência futebolística do planeta. 

Vamos trocar os dirigentes atuais por questões de cunho penal e processual penal, não porque isto tenha sido decisivo na formação do futebol brasileiro.

O verdadeiro mal do nosso futebol é o conluio CBF-Organizações Globo, que conseguiram até mesmo pulverizar o antigo Clube dos Treze. Mas não é este conluio que explica tudo o que acontece dentro do campo, em que pese explicar tudo o que acontece fora dele...

Os motivos da nossa derrota atual não passam por fatores extra campo, isso é uma ilusão. 

Passam, isto sim, por um curto-circuito inexplicável de nossos atletas e pela escalação faceira do sr. Scolari, que preferiu jogar contra o futebol força alemão como se estivesse jogando um amistoso contra a Ferroviária de Araraquara.


Sou argentino desde criancianha

Torço e acredito que a seleção Argentina será tri-campeã hoje. Só que uma pulga atrás da minha orelha me incomoda. Pois não é que a dita cuja afirmou:

-  "Os germânicos vão jogar com 12, e o décimo segundo jogador é quem decide o jogo." Respondi:

- Conversa, torcida não decide nada. Quem ganha jogo são os jogadores.

- Mas, quem falou de torcida aqui? Tou falando é do juiz. Da imprensa nem falo, ela é alemã desde Globells.

Prego batido ponta virada!

Joel Neto


Verdade

Edson Arantes do Nascimento é o quê  Pelé nunca foi.
E vice e versa.

Joelneto

Copa 2014 - Seleção brasileira

Alemanha 7 x Brasil 1... uma decepção.

Holanda 3 x Brasil 0... indiferente.

Para o brasileiro que gosta de futebol, tanto faz ser vice-campeão como lanterna.

Campeão é o que importa, o resto é resto.

Agora:

Vergonha, vexame,  desconsideração  - na minha opinião - foi a seleção não ir receber a medalha de quarto colocado e prestigiar a medalha de terceiro colocado que os holandeses conquistaram.

Triste.