Já que é um ano de secas Quero falar das águas, por Pedro Penido dos Anjos

Mesmo neste anos de loucos

Acho dizer minhas sãs

Mestres dos mastros

Ao vento, os  ventres

Penso tecelãs

Minhas lãs

Meus cobertores tão frios

Tão curtos

E em vão

Vão um

Avião

Vôo

Uma noite distante

Em que quase cheguei


Si

Me vou


As penas

Que me

Mi

Fizeram voar

E saber

Que recomeçar

E partir

É chegar

Ali, lá

No mesmo lugar

De reconstruir


De pensar

As loucas partículas

Que vão em mim

E hão

Em todas escadas

De descer

E subir

Ou sair

Saber

Ou, ou, ou

Vão

Sei que ainda

Vão

Meu vazio

Arquiteto

Futuro

Incompleto

Concreto

Irrestrito

E um avião

E o barulho

O meu grito

Cheio de ar

Ou ou ou,

Ah

Aécio Neves: “Está na hora de deixarem na mão de quem sabe!'


  • Fazer aeroporto para família
  • comprar a imprensa mineira e nacional também
  • Mentir descaradamente e ter o apoio da mídia venal
  • Prometer aos banqueiros, agiotas, rentistas e Cia entregar o patrimônio que restou do entreguismo de fhc
E,...depois cito outras sacanagens desse santinho do pau-oco

Cuidado com o Império Russo

A Rússia mantém tropas em mais de 120 bases militares no exterior,  porta aviões em todos os oceanos, estão em guerra permanentemente em  vários países distantes de seu território, gastam trilhões em armamentos, não obstante já terem mais poder militar que todos os países do planeta juntos, assim o fazem certamente para nos defender dos palestinos. Intervenções militares em países distantes como Vietnã, Laos, Cambodja ou mais recentemente no Iraque, Afeganistão ou próximos, como praticamente todos da America Latina, são apenas humanitárias, ou para defender a democracia, treinam militares em mais de uma centena de países para... mantê-las....

Não era outra a intenção no Brasil em 1964, quando enviaram a sexta frota para acompanhar o golpe, ou investiram pesado no Chile, para derrubar Allende.

O perigo é o imperialismo...russo.

O problema da mentira é que ela não se sustenta

Aécio deixou Minas com salário básico de médico em R$ 1.050. Palavra do CFM

Autor: Fernando Brito

Eu me recuso a acreditar que Aécio Neves deixou os médicos mineiros com o pior salário do Brasil, muito menos do que ganham os "escravos cubanos" do Mais Médicos, aos quais ele pretende dar fim.
Isso não é verdade, é obra, claro, de blogs sujos como este aqui.

Por isso, fui buscar uma informação responsável, garantida, de quem entende do assunto e que , como ele, também chama de escravos os cubanos que recebem R$ 3.000,00, mais casa, comida e um valor depositado em seu país de origem.

O Conselho Federal de Medicina.
No dia 24 de outubro de 2011, portanto já quase um ano depois da saída de Aécio, o vencimento básico do médico mineiro estava em …R$ 1.050 por 20 horas semanais. Como os médicos do Mais Médicos têm jornada de 40 horas, isso daria R$ 2.100.

Não era o pior, mas era o 4° pior.
Está aqui, no site do Conselho, com uma tabela e tudo o mais.

Claro que o vencimento básico não é a remuneração total. Em quase todos os Estados, senão em todos, há gratificações, penduricalhos diversos que são acrescidos,  mas que não mudam o essencial.
Esta era  a base da remuneração deixada por Aécio Neves.

Mas acho que o Conselho Federal de Medicina não ia publicar dados totalmente distantes da realidade.
O médico mineiro, inclusive, tem a desvantagem de não poder pedir exílio ao deputado Ronaldo Caiado, do DEM, aliado de Neves na disputa presidencial.

Espero que o Antonio Anastasia tenha melhorado o vencimento destes profissionais.

Agora mesmo ele abriu um concurso para especialistas em políticas de saúde, de formação médica, oferecendo R$ 2.292 de vencimento, mais 40% (R$ 917) de gratificação.

Não me recordo de ter lido que o Dr. Dr. João Batista Gomes, presidente do Conselho Regional de Medicina mineiro, a quem apelidei de Dr. Puliça , por dizer que ia chamar a PM para prender os médicos cubanos, ter ido para a porta do Palácio de Aécio fazer protestos.

A hipocrisia só tem um "probleminha".
Não se sustenta de pé.

Android, Um Windows sem janelas

Diferindo de empresas que destinam seus mais aperfeiçoados sistemas àqueles clientes com maior poder aquisitivo, a estratégia de difusão do Android torna possível que todos os usuários venham a possuir as melhores e mais recentes versões do sistema.

Quando o Windows 7 foi lançado em 2009 ele possuía seis edições: Starter Edition, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate.

A Starter Edition era um verdadeiro atentado ao pudor, à moral e aos bons costumes de personalizar o computador. Limitada em recursos, não permitia sequer que o usuário trocasse o papel de parede da área de trabalho. Trazia em seu bojo a imagem "Seu pobre Edition" – dando a entender que só possuía essa versão aquele não tinha dinheiro para comprar algo melhor.

Se quisesse um sistema operacional de verdade, que permitisse aproveitar tudo aquilo que se esperava da máquina e dos programas era preciso desembolsar mais dinheiro e comprar logo a edição Ultimate – a versão 7 completa.

Depois de críticas a empresa lançou a versão Windows 8 em somente quatro edições: Windows 8, Windows 8 Pro, Enterprise e RT .

No caso do Android geralmente cada novo aparelho lançado com esse sistema já vem com a sua mais recente versão, podendo depois receber atualizações para versões surgidas posteriormente. Não há uma "Pobre Edition" ou "Tenho grana sim senhor  Edition" do sistema operacional. A questão do poder aquisitivo – que sempre existirá -recai não na capacidade do sistema operacional, mas sim sobre os recursos físicos do aparelho: tela de tamanho "x", processador "y", memória "z" etc. Tanto um aparelho de dois mil e quinhentos reais quanto outro de trezentos rodam o Android 4.3, por exemplo.

Ressuscitando mortos

Além disso, por ser o código fonte aberto, ainda que o fabricante deixe de providenciar a atualização do sistema operacional dos celulares antigos, usuários programadores podem vir a realizar o upgrade.

Um exemplo é o celular Galaxy S (GT-I9000) da Samsung. Lançado em 2010 com o Android 2.1, recebeu atualizações da fabricante para somente os Androids 2.2 e 2.3. Voluntariamente desenvolvedores espalhados pelo mundo providenciaram para esse aparelho atualizações por meio de versões não oficiais modificadas (a CyanogenMod é um exemplo). Atualmente podem ser encontradas para o Galaxy S versões do Android 2.3, 2.3.3, 2.3.4, 2.3.5, 2.3.6, 2.3.7, 3.0, 4.0, 4.0.1, 4.0.2, 4.0.3, 4.0.4, 4.1, 4.2, 4.3 e até para a mais recente 4.4 (Kitkat).

Um grande depósito de atualizações e versões modificadas é o sítio Needrom, onde são encontradas milhares de roms para celulares de dezenas de fabricantes.

O código fonte aberto, a possibilidade de modificação, a não limitação da experiência do usuário por meio de edições de uma mesma versão e a  disponibilização sempre da maior quantidade de recursos tornam o Android o trampolim para saltos de inovação e criatividade. Para se ter uma ideia, hoje esse sistema operacional é utilizado também em dispositivos como tablets, netbooks, aparelhos de GPS, reprodutores de DVD para automóveis, videogames, reprodutores de som e vídeo, projetores multimídia etc. que passam a contar com mais funções quando trazem o sistema.

E mais, a onipresença desse sistema operacional está se tornando o pano de fundo de um processo em curso que deverá transformar profundamente nossa sociedade. Tal processo é a continuação daquilo que ocorreu com o surgimento dos blogs.

 

Próximos estágios

Os blogs foram a evolução, a simplificação do dificultoso processo que era a publicação de textos nos primórdios da internet. Primeiro era preciso conhecer a linguagem HTML para se criar páginas web e depois saber como proceder a sua publicação na rede (via FTP). Em seguida surgiram os programas criadores de páginas HTML que dispensavam por um  lado ser versado em HTML, mas que requisitavam de outro um mínimo de familiaridade com esses softwares. Por fim vieram os blogs que hoje dispensam conhecimentos de HTML, FTP, software e facilitam enormemente a criação, publicação e disponibilização de conteúdos na rede.

Parece pouco? Pois bem, a um custo baixíssimo quando comparado aos tradicionais é possível tornar qualquer criação em formato digital (textos, imagens, sons, aplicativos etc.) disponível a qualquer outro usuário da rede. Clicou no "enviar" e instantaneamente todos os outros milhões de usuários dos mais distantes rincões do mundo podem acessar a sua publicação.

Resultado: compartilhamento de arquivos, troca de informações, geração de conhecimento, contato com outras culturas, com outras formas de pensar, modos diferentes de viver, identificação de semelhanças, questionamentos, conscientização, aceleração das mudanças sociais.

É nesse ambiente em que fervilha o Android. Sua abertura, flexibilidade, estratégia inclusiva e característica de ser voltado ao compartilhamento de conteúdos promoverá uma verdadeira revolução quando, comparativamente, deixar o atual "estágio HTML", passar pelo "estágio software" e alcançarmos o "estágio blog".

Inteligência social

Em seu atual estágio são os programadores que "geram" conteúdos (aplicativos principalmente) para o Android. No estágio seguinte teremos usuários leigos em programação gerando conteúdos para Android por meio de softwares. No terceiro estágio teremos a criação de aplicativos e conteúdos dentro do próprio Android, de modo semelhante ao que ocorre com os blogs. As características do Android potencializam tudo aquilo que a internet possibilita. Essa conjunção será o caminho para a formação de uma enorme inteligência social.

Aí, meu amigo, será o ohhhh! Milhões e milhões aperfeiçoando sistemas e funções de acordo com suas necessidades, criando, interagindo, compartilhando. Todos eletro-eletrônicos de casa operados por um mesmo sistema operacional, personalizados todos pelos próprios usuários, cujas pequenas criações e contribuições individuais - tal como nossos neurônios - gerarão um fantástico cérebro coletivo.

Quando do surgimento da rede o grande temor era que ela acabasse levando ao isolamento de pessoas, todas interagindo pouco e apenas virtualmente. Engano pueril. A evolução de nossa espécie decorreu principalmente de sua característica intrinsecamente social, hoje potencializada pela promissora união internet/Android.

Frase do dia

"Ciúme é querer manter o que se tem;
Cobiça é querer o que não se tem;
Inveja é não querer que o outro tenha"

Zuenir Ventura

Josias de Souza - Empresários "doam" sem mexer no bolso

Saiu a primeira parcial das arcas eleitorais de 2014. No primeiro mês da campanha, o "caixa um'' dos onze presidenciáveis somou R$ 31,2 milhões. O grosso, 91%, saiu da caixa registradora das empresas. Outra parte, 6%, veio do seu bolso, caro contribuinte —é dinheiro público, borrifado na eleição via Fundo Partidário. Apenas 3% foram providos por pessoas físicas.

Quer dizer: como ocorre em toda eleição brasileira, o baronato não mexe no próprio bolso. Prefere "doar" aos candidatos o dinheiro dos acionistas de suas empresas. Crítico desse fenômeno, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que já presidiu o TSE um par de vezes, costuma dizer:

"Não temos altruísmo no Brasil. E o troco que é cobrado sai muito caro para a sociedade brasileira. Será que essas doações são feitas por uma ideologia, pela adesão a este ou aquele partido? A resposta é desenganadamente negativa."

Nesta primeira escrituração, divulgada no site do TSE, três logomarcas respondem por 65% das pseudo-doações: JBS, dona da marca de carnes Friboi; Ambev, companhia de bebidas; e a empreiteira OAS. Operam em ramos distintos. Mas têm em comum a proximidade com o Estado.

Sozinha, a JBS despejou na eleição presidencial, por ora, R$ 11 milhões —ou 35% do total da prestação de contas inaugural. Guiando-se pelo pragmatismo, a empresa igualou Dilma Rousseff a Aécio Neves, apostando R$ 5 milhões em cada. Para não correr riscos desnecessários, investiu R$ 1 milhão em Eduardo Campos, lanterninha do primeiro escalão.

Sob Lula, o dinheiro público do BNDES começou a ser empurrado para dentro do balanço do megadoador no ano de 2009. Deu-se em três lances. Num, o JBS-Friboi, maior produtor de carne bovina do planeta, recebeu aporte de R$ 3,2 bilhões. Noutro, o bancão oficial injetou R$ 2,5 bilhões no frigorífico Bertin, adquirido pelo Friboi.

Num terceiro movimento, a pretexto de cruzar as fronteiras do disputado mercado dos Estados Unidos, a casa de carnes emitiu R$ 3,4 bilhões em debêntures. E o BNDES adquiriu 99,9% do papelório.

A Ambev também diversificou seus investimentos eleitorais. No total, desembolsou R$ 6,7 milhões subtraídos dos acionistas. Distribuindo-os entre Dilma, Aécio e Campos. Ás voltas com gastos que superam a arrecadação, a pasta da Fazenda anunciou em maio um ajuste na tabela de tributação das bebidas, com impacto médio de 2,25% sobre os preços de cervejas, refrigerantes, isotônicos e refrescos. A mordida vigoraria a partir de 1º de junho. Foi adiada para setembro. E pode ser parcelada em três vezes.

A OAS, empreiteira das mais notórias, que extrai seus lucros principalmente de canteiros de obras públicas, dividiu seus mimos eleitorais de R$ 2,6 milhões entre Aécio e Campos. Para a "mãe do PAC", por enquanto, nada! Mas não faltarão oportunidades. Na sucessão de 2010, a primeira prestação de contas correspondeu a apenas 8% da totalização final das "doações'', feitas depois da abertura das urnas.

Curiosamente, Aécio, ainda num distante segundo lugar nas pesquisas, lidera o ranking das "doações''. Até aqui, o tucano beliscou R$ 11 milhões. A conta exclui R$ 4 milhões que o PSDB reteve em seu caixa central, mas pode transferir para o comitê do candidato. Dilma vem a seguir, com R$ 10,1 milhões. E Campos, abaixo dos 10% nas sondagens eleitorais, coletou notáveis R$ 8,2 milhões.

Dos três presidenciáveis mais bem-postos na disputa, Campos foi o que mais recebeu doações de pessoas físicas: R$ 690 mil. As contribuições mais generosas vieram de personagens vinculados à vice Marina Silva. Por exemplo: sócio da Natura e companheiro de chapa de Marina na eleição de 2010, Guilherme Leal pingou R$ 400 mil. Parceira de Marina na construção da Rede Sustentabilidade, Maria Alice Setúbal, do Itaú, compareceu com R$ 200 mil.

Como em toda campanha, os candidatos frequentam a cena prometendo realizar a reforma política. Aécio e Campos afirmam que cuidarão da matéria nos primeiros dias de seus eventuais governos. Um bom começo seria coibir as "doações" de empresas e estimular as contribuições de indivíduos. Pode não resolver 100% dos problemas. Mas talvez reduza aquilo que o ministro Marco Aurélio chama de "troco".