Algumas informações do "Limpinho" Neves

Muitos dos meus amigos falando sobre Dilma e PT que eu acho que esqueceram de procurar alguns fatos sobre o candidato "limpo" Aécio, eis alguns fatos sobre ele também:
"1- Censurou a parte da imprensa mineira que ousou denunciar esquemas de corrupção quando governador de MG.
2- Também tentou censurar o Google, Yahoo! e Bing, movendo um processo para retirada de links relacionados ao uso de drogas e ao desvio de verbas da saúde.
3- Mandou demitir um diretor da Globo de Minas Gerais após três reportagens que o desagradaram.
4- Não gosta de ser investigado: em 10 anos ele e seu sucessor Anastasia só permitiram 3 CPIs em Minas Gerais. Mais de 70 foram barradas.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1425228-justica-nega-pedido-de-aecio-para-bloquear-buscas-na-internet.shtml
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2003/09/262572.shtml
CORRUPÇÃO QUANDO FOI GOVERNADOR DE MINAS GERAIS
5- Foi processado por desviar R$ 4,3 bilhões da saúde.
6- Construiu 5 aeroportos em cidades com menos de 25 mil habitantes no entorno de sua fazenda.
7- Um dos aeroportos custou R$ 14 milhões e fica na fazenda de seu tio.
8- Pagou R$ 56 mil reais ao ex-ministro do STF Ayres Britto para arquivar a investigação de ilegalidade no aeroporto na fazenda de seu tio.
9- Quando governador, desapropriou um terreno de seu tio-avô no valor de R$ 1 milhão e fez o Estado pagar a ele uma indenização superfaturada de R$ 20 milhões.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/aecio-neves-sera-julgado-por-desvio-de-r43-bilhoes-da-saude-2.html
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/07/1488587-governo-de-minas-fez-aeroporto-em-terreno-de-tio-de-aecio.shtml
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/governo-de-aecio-fez-aeroporto-particular-de-r-14-milhoes
http://noticias.r7.com/minas-gerais/governo-de-minas-pode-pagar-r-34-milhoes-por-terreno-de-tio-avo-de-aecio-26072014
INFRINGINDO A LEI
10- Apesar de declarar apenas R$ 100 mil em bens, sua rádio tem uma frota de carros de luxo e de passeio no valor de mais de 1 milhão e reais. Quem passeia nesses carros?
11- Foi pego pela polícia dirigindo o carro de sua rádio, um Land Rover no valor de R$ 192.000,00. O pior: estava embriagado e se recusou a fazer o teste do bafômetro.
12- Troca de favores ou compra de votos? Quando governador contratou 98 mil servidores públicos sem concurso e de maneira ilegal.
13- Nepotismo? Com apenas 25 anos foi nomeado diretor da Caixa Econômica Federal por seu primo, o então Ministro da Fazenda Francisco Oswaldo Neves Dornelles. Leia mais>>>


Aécio cresceu na reta final mas enfrenta derrota estratégica em Minas

O Waterloo de Aécio Neves
por Paulo Moreira Leite - 247

Aécio Neves teve um desempenho acima do que indicavam as pesquisas do primeiro turno e entra no segundo com uma desvantagem de oito pontos em relação a Dilma — durante a campanha, essa diferença era pelo menos duas vezes maior.

O candidato do PSDB colheu um resultado amargo em Minas Gerais, com a vitória de Fernando Pimentel no primeiro turno.

Na luta interna tucana, onde disputava a vaga de presidente, perdeu duas vezes para José Serra antes de conseguir lançar-se na disputa pelo Planalto. Em 2014, Aécio nunca esteve na liderança das pesquisas e bastou a aparição de Marina Silva para que fosse derrubado para o terceiro lugar, de onde só conseguiu sair nos últimos dias.

A derrota em Minas deixa Aécio sem lastro real. Mostra que o candidato do PSDB está sendo reprovado pelo próprio eleitorado, no Estado onde fez usa carreira. Na noite de ontem, Os índices de aprovação altíssimos das pesquisas de opinião, mencionados com frequência nos debates e no horário político, perderam todo o sentido diante da palavra final do eleitor, criando uma dificuldade essencial no futuro político de Aécio Neves.

Toda sua propaganda consistia, até agora, num culto ao mito da própria eficiência, exibida em alto contraste diante do desempenho da presidente. Ele pedia votos com o argumento de que sabia como resolver as dificuldades de governo — e Minas era a prova do que dizia.

Com a vitória de Pimentel, o bom desempenho de Aécio no plano nacional mostra-se vulnerável dentro de casa.



Charge do dia


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2º turno da eleição para governador do Ceará



A velha política e sua força

por Fernando Brito - Tijolaço

Esperei bastante até escrever, porque não quis fazer isso sob o impacto das decepções, que costumam nos cegar e enraivecer. E é por isso que convido o leitor a ler com a mesma cautela e tranquilidade.
A vitória de Dilma Rousseff com oito pontos de vantagem sobre Aécio Neves é, sem dúvida, um resultado muito abaixo do que se esperava.
Daí a se tratar de um indicador do resultado do segundo turno, vai uma distância imensa.
O “deslocamento automático” do eleitorado de Marina Silva para Aécio, de alguma forma, já se deu no primeiro turno, com a ofensiva das pesquisas empurrando o processo de transferência da parcela mais conservadora do eleitorado antes marinista. O que remanesceu com a candidata permaneceu ali porque não é unânime, dentro deste grupo, o antigovernismo mais raivoso.
Eu alimento poucas ilusões sobre um apoio de Marina Silva ao PT. Ela sinalizou à exaustão qual é a sua opção preferencial nestes tempos. Sua entrevista pós-eleição, muito pouco contrita para quem tomou uma surra eleitoral há poucas horas, deu todos os sinais de para onde irá, mais ou menos explicitamente.
Aécio, apesar da arrancada surpreendente – até para os que, como este blog, apostavam em sua ultrapassagem sobre Marina Silva há muito tempo – contabilizou um sério revés: a derrota em Minas.
Em compensação, teve em São Paulo um resultado excepcional, superior àquele que teve José Serra no primeiro turno de 2010.
Dificilmente o campo popular terá um resultado melhor que um derrota por algo como 40 a 60 por lá, no segundo turno, superior aos 46 contra 54 que Dilma obteve lá contra José Serra.
Foi em São Paulo que se registrou a diferença que baixou o percentual de Dilma, de 46,9 para 41,6 no total de votos válidos. A queda de 37, 5% na eleição de 2010 para 25% respondem por três pontos, ou 53% desta diferença. Quase outro um ponto foi perdido com a nova situação nova que se criou, e que não deve se manter, em Pernambuco, onde teve 61,7% em 2010 e 44.1%, agora.
O resto foi perdido e ganho no balanço de outros estados aqui e ali, sem nenhuma situação que seja de difícil reversão ou ampliação.
Estas são as contas, mas eleições não se vencem com contas.
É preciso entender o que existe de realidade em meio ao que se diz sobre favoritismos e rejeições.
A primeira delas é a de que só os tolos se iludem com a superficialidades que tomam conta dos discursos de parte daqueles que, por suas condições sociais e intelectuais, acham que refletem os sentimentos da maioria da população.
Não que estejam errados em seu conteúdo, mas estão em suas pretensões de serem universais.
Os dois governadores mais questionados pelas manifestações de junho, Sérgio Cabral e Geraldo Alckmin saíram vitoriosos do primeiro turno eleitoral.
A simpática e combativa Luciana Genro teve, no Rio de Janeiro, 227 mil votos. O energúmeno Jair Bolsonaro, 464 mil, o dobro. E quase quatro vezes mais que em 2010.
Quem é que está ganhando com a ultra-radicalização?
O discurso da nova política, nos exemplos que dei e nos resultados em todo o Brasil ajudou a ressuscitar fantasmas da velha política que, talvez, tivessem seguido em seu processo de desaparecimento progressivo que vinha marcando sua trajetória.
O panorama é preocupante e deve nos levar a reflexões muito responsáveis.
Porque o que está em jogo não é uma eleição.
É o futuro de um país que vinha avançando e que não podemos deixar retroceder, até mesmo pela vontade de avançarmos mais depressa.


A preguiça é a mãe do progresso

Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.

Mário Quintana - poeta gaúcho


Pesquisas desmoralizadas

O candidato do PT ao Governo da Bahia, Rui Costa, surpreendeu as “pesquisas” e venceu a eleição no primeiro turno. Com 99% das urnas apuradas, o petista tem 54,53% dos votos e, ao contrário do que o Globope anunciava, superou Paulo Souto, do DEM, sem a necessidade de um segundo turno.

O Globope divulgou “pesquisa” neste sábado (04) em que Paulo Souto e Rui Costa apareciam empatados, ambos com 46% das intenções.

No Rio de Janeiro, outra derrota das “pesquisas”. Em informações publicadas também no sábado (04) pelo Globope, Luiz Fernando Pezão (PMDB) tinha 31% das intenções de voto, contra 23% de Anthony Garotinho (PR) e 17% de Marcelo Crivella (PRB). 

Como se sabe, Crivella superou Garotinho e vai ao segundo turno das eleições cariocas contra Pezão. 

O Rio Grande do Sul foi outro Estado que trouxe grande surpresa nos resultados. José Ivo Sartori (PMDB), que aparecia em terceiro nas pretensões de voto, terminou o primeiro turno na primeira posição, com 40,40%. Sartori enfrentará Tarso Genro (PT), que teve 32,57%. Ana Amelia Lemos (PP) ficou fora do segundo turno, com apenas 21,79%.

A pesquisa do Datafalha, também do sábado (04), trazia Tarso com 36%, e o empate entre Ana Amélia e Sartori, ambos com 29%. Mais um deslize das “pesquisas”.


Dilma: “o povo não quer quem governou apenas para um terço da população”

por Patricia Faerman - GGN

- “O povo não quer mais quem chamava os aposentados de vagabundos e agora tem fórmulas mágicas”, disse Dilma Rousseff (PT) em discurso emocionado, em Brasília. O ataque à candidatura de Aécio Neves (PSDB) foi direto: “o povo vai dizer que não quer os fantasmas do passado, com recessão, desemprego” e disse que o PSDB "governou apenas para um terço da população".

A presidente e candidata à reeleição iniciou sua fala homenageando e agradecendo. “A gente tem obrigação de agradecer, o eleitor, a eleitora, aquele anônimo, que saíram de suas casas e foram às urnas. Sinto-me como se dele, e aí me eu me sinto fortemente como se dele, eu tivesse recebido uma mensagem, um recado, simples, que eu devo seguir em frente, que eu devo continuar nesta luta junto de cada um desses eleitores, e eleitoras, para mudar o Brasil”, disse.

Dilma deixou espaço de destaque no seu discurso a Lula: “Faço questão de agradecer ao líder, amigo e companheiro Lula. Sem o presidente Lula eu não teria chegado aonde cheguei, de realizar meu sonho de ajudar a fazer um Brasil melhor. Como a gente dizia, durante a resistência: a luta continua. E eu quero repetir: a luta continua. Uma luta que, sem dúvida, será mais uma vez vitoriosa, porque é a luta do povo brasileiro”.

As homenagens foram estendidas ao vice-presidente Michel Temer, “que depois de ter sido um grande vice, se transformou num acansado e aguerrido militante, fervoroso, que andou o Brasil defendendo nosso projeto, nossas propostas e nosso governo”.

Agradeceu ao PT e aos partidos aliados, aos demais candidatos que fizeram campanha conjunta, levando o nome da presidente a cidades e estados, aos movimentos sociais e centrais sindicais, e à “militância guerreira do meu partido e dos partidos aliados, a quem eu reconheço o empenho em todos os cantos do meu país”.

Dilma lembrou que a eleição começou com uma "tragédia", que foi a morte de Eduardo Campos, que foi ministro no governo Lula. "Mas temos que seguir em frente", continuou a presidente.

A presidente afirmou que seu governo está baseado na "igualdade de oportunidades" e no "combate sem tréguas à corrupção". E mostrou estar confiante no segundo turno: "o principal é que o povo brasileiro anseia por mais avanços e vê no projeto que eu represento a mais legitima e confiável força de mudança”.

Afirmou que entendeu “o recado das ruas e das urnas” e que levará, se eleita para o seu segundo mandato, a reforma política como bandeira. "Temos absoluta certeza de que nós precisamos fazer a reforma política, a 'reforma das reformas'”. E completou: "o primeiro passo é mobilizar a população em um plebiscito popular”.

“Essa é a luta dos construtores de futuro, dos construtores de futuro, que não deixarão jamais o Brasil voltar para trás”, expressou a presidente.