João Doria, um falso brilhante, por Aldo Fornazieri

(...) Sequer considero que ele seja um falso brilhante. Na minha opinião ele é uma bijuteria brilhosa, por enquanto 
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O prefeito Dória é um político esperto, inteligente, flexível, tem método, tem estratégia e sabe o que quer e como quer chegar. Ao contrário da maioria esmagadora dos políticos brasileiros sabe jogar com a lógica do poder e usa os instrumentos de psicologia nas suas relações pessoais e com a sociedade. Por tudo isso, Dória é um político perigoso pelo potencial que ele tem de alcançar distâncias consideráveis no seu projeto de poder. Nada disso seria recriminável se Dória fosse um político autêntico, um democrata compromissado. Mas o fato é que ele não o é e sequer é um liberal, algo que aqui no Brasil nunca existiu.
Dória, como se sabe, reza pelos piores manuais da enganação, da manipulação e do charlatanismo (Robert Greene). A cartilha que o prefeito segue, cita e admira é a cartilha da vigarice. Por isso, ele é perigoso. Quer o poder pelo poder, pelo brilho que o poder oferece e pelas suas benesses, evidentemente. A personalidade de Dória é a condensação pura da vaidade. Para usar a linguagem weberiana, em Dória não há causa a realizar, não há propósito, não há senso de proporção, não há distanciamento crítico e nem existem as mediações necessárias entre o essencial e o aparente. Tudo é jogo de aparência, dissimulação, ardil.

Destaque do dia

Xadrez do TSE e os zumbis da política, por Luis Nassif

Peça 1 – algumas características relevantes do momento
Para analisar o momento atual e montar cenários possíveis, é necessário assumir alguns pressupostos:
Ponto 1 – os desdobramentos políticos dependem de um conjunto de circunstâncias.
Não imagine o golpe atual como uma ação concatenada, com um comando central pensando em cada jogada e com controle sobre todas as variáveis. Há as variáveis centrais, os fatos fora de controle, e as saídas estratégicas secundárias.
Há um grupo hegemônico manipulando o golpe – aliança mídia-grande capital -, e um conjunto de agentes secundários que se movem de acordo com a formação das nuvens da opinião pública.
Ponto 2 – o ponto central do golpe é impedir que as esquerdas retomem o poder em 2018.
Aí, abrem-se várias possibilidades: o surgimento de um campeão branco, uma eventual candidatura competitiva; o impedimento legal de Lula disputar; a implantação de um semiparlamentarismo; até um endurecimento do golpe, se as circunstâncias permitirem.

Charge do dia


Linha de desmontagem
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Sérgio Cabral delata 97 juízes




Sabe qual a "punição" para esses larápios togados?...

Aposentadoria com salário integral.

Corja!

Os Brasis

Ou a ruptura do Stalingrado
por Arkx
o cerco a Stalingrado foi rompido. a farsa do golpeachment está desmascarada. os golpistas perderam a batalha das ruas. Ficou totalmente exposto qual o projeto de país da plutocracia brasileira. um Brasis como mera capitania hereditária propriedade de uma lumpenburguesia irrecuperável. como o choque de realidade implementado pelo governo usurpador se encarrega de comprovar, já não haverá nenhum país. restará apenas uma neo-colônia com a economia devastada, conflagrada socialmente e sem qualquer estabilidade política. um país inviável com uma população amputada de sua cidadania.

os golpistas acreditaram piamente em sua farsa. tomaram por autênticas suas ocas palavras de ordem. enganaram a si mesmos com seu projeto oportunista. por isto agora estão tão perdidos. Vagam em busca de um candidato. seja Dória, Luciano Hulk, Nélson Jobim ou Gilmar Mendes, todos não passam de bisonhos personagens em busca de algum autor. mas justamente autoria é o atributo que sempre faltou à plutocracia predatória deste país.

Corrupção tucana

Resultado de imagem para aécio neves

Agora delações são mentirosas e vazamentos não são bem vindos, Aécio?

Um ano depois os golpistas chafurdam na lama

Praticamente um ano após o golpe de 2016, cujo processo começou em 17 de abril, quando a Câmara dos Deputados acolheu o pedido de impeachment sem crime de responsabilidade, os homens que conspiraram contra a democracia brasileira estão na lama; Eduardo Cunha foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas; o senador Aécio Neves (PSDB-MG), político mais delatado na Lava Jato, é capa de Veja como beneficiário de propinas em Nova York pagas pela Odebrecht; Michel Temer, em quem 79% dos brasileiros não confiam, pode começar a ser cassado na próxima terça-feira; enquanto isso, não há uma única acusação de corrupção contra Dilma Rousseff, a presidente honesta que foi afastada para que uma quadrilha tomasse o poder e liquidasse com direitos sociais e trabalhistas.