Opereção Valquíria


Coronel Claus von Stauffenberg, alçado à categoria de herói,  Ludwig Beck, Friedrich Fromm e Erich Fellgiebel, generais; Werner von Hoeften, tenente; Henning von Tresckow, marechal; Albrecht Mertz von Quirnheim e Claus Schenk Graf von Stauffenberg, coronéis. 

Estes foram os principais oficiais militares que levaram a cabo, no dia 20 de julho de 1944, um ousado atentado contra Adolf Hitler e, pelo ato mesmo malogrado, estão sendo reabilitados como heróis, dentro de um processo de recuperação da imagem histórica naquilo que a Alemanha busca como uma ´nova identidade nacional´. 

Há um um novo sentimento pairando sobre a Alemanha: a de que nem todos os que viviveram à época de Hitler eram nazistas. Desde que reunificado, o país investe para que esse sentimento se torne real e que haja um novo legado para as novas e futuras gerações. Outra nação, a França, também convive com a acusação de ter sido o mais colaboracionista dos países europeus aos ideais de Hitler. Os alemães, no entanto, trabalham para mudar o sentido histórico naquilo que, para eles, se trata de uma questão de identidade nacional, ou seja, que o mal do nazismo contaminou o país é incontestável, mas não foram apenas 800 mil (oficalmente presos pelo regime) os insurgentes contra o Terceiro Reich, mas milhões em todos os segmentos da sociedade dentre os 66 milhões da população alemã à época.

 Movimentos como os dos estudantes do Rosa Branca, os jovens rebeldes ´Piratas do Edelweiss´, os membros da Orquestra Vermelha, as ações pessoais de homens como o padre Rupert Meyer, industriais Otto Weidt e Oskar Schindler, médicos como Eugen Kahl, entre outros, são exemplos em processo de resgate. Para isso, prédios são preservados e memoriais erguidos, como o dedicado aos Heróis Silenciosos, inaugurado em outubro do ano passado. Heróis é o melhor termo que pode expressar essa busca pela nova identidade alemã. A Alemanha precisa de heróis e Stauffenberg e seus insurgentes da Operação Valquíria se moldam perfeitamente neste propósito. 

Contexto 

Uma coisa leva à outra. Filmes como ´Operação Valquíria´ se encaixam perfeitamente nesse contexto buscado pela Alemanha. Por isso o governo e empresas privadas, após breve resistência de nacionalistas que falavam em ´aproriação da história alemã por Hollywood´, aceitaram apoiar e participar da produção. O filme está levando ao mundo um episódio da guerra pouco conhecido em escala universal, a história real da conspiração envolvendo os militares das altas patentes das forças armadas que ousaram não apenas conspirar, mas matar o próprio Hitler em seu quartel-general. 

O roteiro de Christopher McQuarrie e Nathan Alexander reconta fielmente a história. No início ouve-se o juramento dos oficiais à Hitler, e, quase ao mesmo tempo, também a voz (de Tom Cruise falando em alemão) do general Stauffenberg demonstrando sua insatisfação com os atos do Fuhrer. Em seguida, reconstitui uma das tentativas frustradas para matar Hitler, ocorrida em 1943, quando o general Tresckow conseguiu colocar no avião em que Hitler retornava da cidade russa de Smolensk, uma bomba disfarçada em garrafas de Cointreau, mas ela não explodiu porque o avião, para evitar uma tormenta, foi elevado a uma altitude cujo frio congelou o mecanismo. Ao que consta, ocorreram de 39 planos e tentativas para matar Adolf Hitler. Como uma maldição, nenhuma delas teve êxito. Para uns, os fracassos foram ´obras do acaso´, para outros, predestinação. Como para uns o acaso não existe porque tudo tem uma origem e uma razão de ser, para os defensores da predestinação Hitler teria que existir para servir, entre outras interpretações, de referência exponencial ao lado negro do homem. A favor ou contra, o fato é que Hitler ingressou na história com o seu holocausto, na ponta de uma galeria de personagens infames como Stálin e Bush, dentre outros. McQuerrie e Alexandre recriam a conspiração como é vista historicamente: uma ação engenhosa e inteligente. Está perfeitamente descrita no filme. Em miúdos: usaram o plano de emergência de Hitler para estabilizar o governo no caso de sua própria morte. Daí Hitler nunca ter desconfiado porque tê-la autorizado. Mas a questão que o filme busca é moral e, num segundo plano, ética: o que levou militares presos a juramentos de fidelidade ao seu superior, a quebrá-lo? Ou seja, entender as razões dos conspiradores. Para a percepção desse entendimento ao longo dos acontecimentos surgem frases que buscam levar ao público que a quebra do juramento se deu por algo muito maior e estupendamente relevante: acabar com o genocídio, evitar a morte de milhares alemães e salvar uma nação da catástrofe. Na cena em que Stauffenberg, ao lado da mulher, Nina (Carice von Houten), vê os filhos brincando,o filme sugere uma terceira razão: dar um outro futuro àquela geração. ´Podemos servir à Alemanha ou ao Fuhrer. Não aos dois´, diz Stauffenberg na tentativa de atrair outro militar à conspiração. ´Temos que mostrar ao mundo que não somos todos como ele´, diz von Tresckow (Kenneth Branagh), referindo-se à Hitler. Essa postura do filme se conclui com a frase final de Stauffenberg antes de ser fuzilado: ´Deus abrace a sagrada Alemanha!´. No resultado do entendimento, a intenção revelada: o que prevalece é o juramento ao país. Não deve ser esquecido o fato de que a maioria dos líderes da conspiração era aristocrata, homens com cultura e discernimento das coisas. Por isso, para eles, a questão não era apenas matar Hitler, mas derrubar o regime, não dar-lhe chance de se reerguer. Impedir a invasão aliada ao país e reconstruí-lo sob um governo democrático eram as ações a seguir. Assim, os conspiradores, Stauffenberg à frente, são postulados como heróis. Não por menos há uma estátua dele no patio do prédio Benderblock (erquirdo entre 1911 e 14, ali desenvolveu-se a ´Operação Valquíria´ e também a execução de Staffenberg e demais conspiradores), o qual hoje abriga o escritório secundário do Ministério da Defesa. 

Reconstituição de época

Singer conta a história da ´Operação Valquíria´ utilizando-se de uma perfeita reconstituição de época e um elenco afiado no qual se destacam, além de Cruise, David Bamber, na figura de Hitler, Kenneth Branagh, Bill Nigby, Tom Wilkinson e Terence Stamp. Singer, no pleno domínio da técnica, cria um filme de suspense de qualidade mesmo se sabendo o destino de seus protagonistas. “Operação Valquíria” resulta, assim, num espetáculo eficiente como cinema e história. Para a Alemanha o filme de Cruise-Brian Singer soa ainda mais importante por se inserir numa proposta de nova visão histórica do país na II Guerra Mundia, deixando patente a afirmação: o preço da coragem dos heróis da resistência não foi apenas a morte, mas especialmente em um lugar de honra na história. 

Tom Cruise está de sorriso largo. ´Operação Valquíria´, uma produção de US$ 75 milhões, é um grande sucesso de bilheteria no mercado internacional. Em exibição em 55 países, já arrecadou US$ 72 milhões e nesta semana estréia em mais seis nações. Nos EUA, contabiliza US$ 82 milhões. 

FIQUE POR DENTRO 

nobre Claus Stauffenberg 

De família nobre de 700 anos, Claus Phillip Maria Schenk Graf von Stauffenberg (1907-44) apreciava artes - arquitetura, música, poesia -, mas assumiu a carreira militar no início dos anos 20, destacando-se por sua liderança, heroísmo e talento para a organização militar e logística. Em 1943, perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda durante um ataque aliado na África. Alçado a Chefe do Estado Maior da Reserva, função que o levou a ter acesso direto à Hitler, foi quem colocou a bomba que explodiu no quartel-general de Hitler, mas não o matou. Morreu aos 36 anos. 

Opereção Valquíria


Coronel Claus von Stauffenberg, alçado à categoria de herói,  Ludwig Beck, Friedrich Fromm e Erich Fellgiebel, generais; Werner von Hoeften, tenente; Henning von Tresckow, marechal; Albrecht Mertz von Quirnheim e Claus Schenk Graf von Stauffenberg, coronéis. 

Estes foram os principais oficiais militares que levaram a cabo, no dia 20 de julho de 1944, um ousado atentado contra Adolf Hitler e, pelo ato mesmo malogrado, estão sendo reabilitados como heróis, dentro de um processo de recuperação da imagem histórica naquilo que a Alemanha busca como uma ´nova identidade nacional´. 

Há um um novo sentimento pairando sobre a Alemanha: a de que nem todos os que viviveram à época de Hitler eram nazistas. Desde que reunificado, o país investe para que esse sentimento se torne real e que haja um novo legado para as novas e futuras gerações. Outra nação, a França, também convive com a acusação de ter sido o mais colaboracionista dos países europeus aos ideais de Hitler. Os alemães, no entanto, trabalham para mudar o sentido histórico naquilo que, para eles, se trata de uma questão de identidade nacional, ou seja, que o mal do nazismo contaminou o país é incontestável, mas não foram apenas 800 mil (oficalmente presos pelo regime) os insurgentes contra o Terceiro Reich, mas milhões em todos os segmentos da sociedade dentre os 66 milhões da população alemã à época.

 Movimentos como os dos estudantes do Rosa Branca, os jovens rebeldes ´Piratas do Edelweiss´, os membros da Orquestra Vermelha, as ações pessoais de homens como o padre Rupert Meyer, industriais Otto Weidt e Oskar Schindler, médicos como Eugen Kahl, entre outros, são exemplos em processo de resgate. Para isso, prédios são preservados e memoriais erguidos, como o dedicado aos Heróis Silenciosos, inaugurado em outubro do ano passado. Heróis é o melhor termo que pode expressar essa busca pela nova identidade alemã. A Alemanha precisa de heróis e Stauffenberg e seus insurgentes da Operação Valquíria se moldam perfeitamente neste propósito. 

Contexto 

Uma coisa leva à outra. Filmes como ´Operação Valquíria´ se encaixam perfeitamente nesse contexto buscado pela Alemanha. Por isso o governo e empresas privadas, após breve resistência de nacionalistas que falavam em ´aproriação da história alemã por Hollywood´, aceitaram apoiar e participar da produção. O filme está levando ao mundo um episódio da guerra pouco conhecido em escala universal, a história real da conspiração envolvendo os militares das altas patentes das forças armadas que ousaram não apenas conspirar, mas matar o próprio Hitler em seu quartel-general. 

O roteiro de Christopher McQuarrie e Nathan Alexander reconta fielmente a história. No início ouve-se o juramento dos oficiais à Hitler, e, quase ao mesmo tempo, também a voz (de Tom Cruise falando em alemão) do general Stauffenberg demonstrando sua insatisfação com os atos do Fuhrer. Em seguida, reconstitui uma das tentativas frustradas para matar Hitler, ocorrida em 1943, quando o general Tresckow conseguiu colocar no avião em que Hitler retornava da cidade russa de Smolensk, uma bomba disfarçada em garrafas de Cointreau, mas ela não explodiu porque o avião, para evitar uma tormenta, foi elevado a uma altitude cujo frio congelou o mecanismo. Ao que consta, ocorreram de 39 planos e tentativas para matar Adolf Hitler. Como uma maldição, nenhuma delas teve êxito. Para uns, os fracassos foram ´obras do acaso´, para outros, predestinação. Como para uns o acaso não existe porque tudo tem uma origem e uma razão de ser, para os defensores da predestinação Hitler teria que existir para servir, entre outras interpretações, de referência exponencial ao lado negro do homem. A favor ou contra, o fato é que Hitler ingressou na história com o seu holocausto, na ponta de uma galeria de personagens infames como Stálin e Bush, dentre outros. McQuerrie e Alexandre recriam a conspiração como é vista historicamente: uma ação engenhosa e inteligente. Está perfeitamente descrita no filme. Em miúdos: usaram o plano de emergência de Hitler para estabilizar o governo no caso de sua própria morte. Daí Hitler nunca ter desconfiado porque tê-la autorizado. Mas a questão que o filme busca é moral e, num segundo plano, ética: o que levou militares presos a juramentos de fidelidade ao seu superior, a quebrá-lo? Ou seja, entender as razões dos conspiradores. Para a percepção desse entendimento ao longo dos acontecimentos surgem frases que buscam levar ao público que a quebra do juramento se deu por algo muito maior e estupendamente relevante: acabar com o genocídio, evitar a morte de milhares alemães e salvar uma nação da catástrofe. Na cena em que Stauffenberg, ao lado da mulher, Nina (Carice von Houten), vê os filhos brincando,o filme sugere uma terceira razão: dar um outro futuro àquela geração. ´Podemos servir à Alemanha ou ao Fuhrer. Não aos dois´, diz Stauffenberg na tentativa de atrair outro militar à conspiração. ´Temos que mostrar ao mundo que não somos todos como ele´, diz von Tresckow (Kenneth Branagh), referindo-se à Hitler. Essa postura do filme se conclui com a frase final de Stauffenberg antes de ser fuzilado: ´Deus abrace a sagrada Alemanha!´. No resultado do entendimento, a intenção revelada: o que prevalece é o juramento ao país. Não deve ser esquecido o fato de que a maioria dos líderes da conspiração era aristocrata, homens com cultura e discernimento das coisas. Por isso, para eles, a questão não era apenas matar Hitler, mas derrubar o regime, não dar-lhe chance de se reerguer. Impedir a invasão aliada ao país e reconstruí-lo sob um governo democrático eram as ações a seguir. Assim, os conspiradores, Stauffenberg à frente, são postulados como heróis. Não por menos há uma estátua dele no patio do prédio Benderblock (erquirdo entre 1911 e 14, ali desenvolveu-se a ´Operação Valquíria´ e também a execução de Staffenberg e demais conspiradores), o qual hoje abriga o escritório secundário do Ministério da Defesa. 

Reconstituição de época

Singer conta a história da ´Operação Valquíria´ utilizando-se de uma perfeita reconstituição de época e um elenco afiado no qual se destacam, além de Cruise, David Bamber, na figura de Hitler, Kenneth Branagh, Bill Nigby, Tom Wilkinson e Terence Stamp. Singer, no pleno domínio da técnica, cria um filme de suspense de qualidade mesmo se sabendo o destino de seus protagonistas. “Operação Valquíria” resulta, assim, num espetáculo eficiente como cinema e história. Para a Alemanha o filme de Cruise-Brian Singer soa ainda mais importante por se inserir numa proposta de nova visão histórica do país na II Guerra Mundia, deixando patente a afirmação: o preço da coragem dos heróis da resistência não foi apenas a morte, mas especialmente em um lugar de honra na história. 

Tom Cruise está de sorriso largo. ´Operação Valquíria´, uma produção de US$ 75 milhões, é um grande sucesso de bilheteria no mercado internacional. Em exibição em 55 países, já arrecadou US$ 72 milhões e nesta semana estréia em mais seis nações. Nos EUA, contabiliza US$ 82 milhões. 

FIQUE POR DENTRO 

nobre Claus Stauffenberg 

De família nobre de 700 anos, Claus Phillip Maria Schenk Graf von Stauffenberg (1907-44) apreciava artes - arquitetura, música, poesia -, mas assumiu a carreira militar no início dos anos 20, destacando-se por sua liderança, heroísmo e talento para a organização militar e logística. Em 1943, perdeu um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda durante um ataque aliado na África. Alçado a Chefe do Estado Maior da Reserva, função que o levou a ter acesso direto à Hitler, foi quem colocou a bomba que explodiu no quartel-general de Hitler, mas não o matou. Morreu aos 36 anos. 

BB financiará habitação popular


O Presidente Lula, ordenou que o Banco do Brasil atue no financiamento de imóveis para setores de baixa renda.

A decisão foi tomada após Lula ouvir da Caixa Econômica Federal que ela teria dificuldade para levar o mercado atingir a meta de financiamento do governo, 500 mil unidade neste ano e 500 mil no seguinte. 

A intenção do Planalto é anunciar o pacote de habitação popular depois do Carnaval. 

Seus maiores beneficiados serão os trabalhadores com renda até dez salários mínimos (R$ 4.650). 

Segundo estimativas do governo, é nessa camada da população que estará a maior parte de demanda por imóveis nos próximos 15 anos. 

Eko dos rojões

Por Luciano Martins Costa 

A revista inVeja lançou seu candidato à vice-presidência da República em 2010. A entrevista com o senador peemedebista Jarbas Vasconcelos (edição 2100, de 18/2/2009) não sairia mais adequada à posição política adotada pela revista – e pela maioria da imprensa brasileira – se tivesse sido produzida pela assessoria de imprensa do próprio senador. Mas o resultado da operação, por enquanto, é nulo.

Apesar de algumas notas publicadas no fim de semana, aquilo que deveria ser uma jogada bombástica vai se diluindo na geléia geral da política, como diz nos jornais de segunda-feira (16) o outro ícone da moralidade, o senador Pedro Simon.

O que Jarbas Vasconcelos disse à inVeja não constitui novidade [ver aqui, para assinantes]. A novidade é um senador dizer que a maioria dos integrantes do seu partido só pensa em ganhar dinheiro com a corrupção – e não ser expulso do partido. Pois, segundo os jornais de segunda-feira, o PMDB deve imaginar uma punição a Jarbas Vasconcelos mas não deverá lhe dar de presente a expulsão, que o colocaria no palanque para a eleição presidencial de 2010.

Até mesmo o senador Pedro Simon, tido como a grande reserva moral do partido, minimizou as declarações de Vasconcelos, dizendo que a corrupção está presente em outras agremiações, citando PT, PSDB, DEM, PPS e PTB.

Eco dos rojões

Então, qual é a jogada?

O lance da inVeja é apresentar Jarbas Vasconcelos como a última flor no lodaçal do PMDB, capaz de grudar o maior partido do Brasil a um projeto político diferente do atual governo.

Na resposta à última pergunta da entrevista, como se estivesse cumprindo o roteiro de sua assessoria de imprensa, o senador pernambucano afirma que não tem mais gosto de seguir disputando cargos na política, exceto se viesse a ser engajado na candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à presidência da República.

Acontece que, isolado, ele pouco acrescentaria à candidatura da oposição. Aquilo que poderia ser uma bomba a rachar o PMDB acaba tendo um efeito nulo. Os líderes do partido, entre eles o presidente do Senado José Sarney, citado pessoalmente na Veja, se fingiram de mortos. E o próprio Jarbas Vasconcelos, procurado por jornalistas para especificar os casos de corrupção a que se referiu na entrevista, disse que não acrescentaria mais nada.

Para os leitores que se entusiasmaram com as declarações fortes do senador, fica apenas o eco dos rojões. Sem acusações concretas, fica a sensação de mais um factóide. Pirotecnia política.

Maldita droga

Amiga Maldita

Quando a conheci tinha 16 anos...
ELA ou eu, não sei...
Fomos apresentados numa festa por um
carinha que se dizia meu "amigo"...
Foi amor a primeira vista.
ELA me enlouquecia.
Nosso amor chegou a um ponto que já
não conseguia viver sem ELA.
Mas era um amor proibido. Meus pais
não aceitaram. Fui repreeendido na
escola, passamos a nos encontrar
escondidos, ate que não deu mais.
Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha.
Eu não podia permitir que me afastassem DELA.
Eu a amava, bati com o carro, quebrei
tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
Estava louco. Precisava DELA.
Hoje tenho 39 anos, estou internado num hospital, sou
inútil e vou morrer abandonado pelos meus
pais, amigos e por ELA.
Seu nome?
COCAÍNA.
Meu amor, minha vida, minha destruição.
Devo tudo a ELA. Minha morte.

Fred Mercury Queen

Esta mensagem filha, é para te informar sobre os males das drogas. 

A maldita droga

Amiga Maldita

Quando a conheci tinha 16 anos...
ELA ou eu, não sei...
Fomos apresentados numa festa por um
carinha que se dizia meu "amigo"...
Foi amor a primeira vista.
ELA me enlouquecia.
Nosso amor chegou a um ponto que já
não conseguia viver sem ELA.
Mas era um amor proibido. Meus pais
não aceitaram. Fui repreeendido na
escola, passamos a nos encontrar
escondidos, ate que não deu mais.
Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha.
Eu não podia permitir que me afastassem DELA.
Eu a amava, bati com o carro, quebrei
tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
Estava louco. Precisava DELA.
Hoje tenho 39 anos, estou internado num hospital, sou
inútil e vou morrer abandonado pelos meus
pais, amigos e por ELA.
Seu nome?
COCAÍNA.
Meu amor, minha vida, minha destruição.
Devo tudo a ELA. Minha morte.

Fred Mercury Queen

Esta mensagem filho, é para te informar sobre os males das drogas. 

Amiga Maldita

Quando a conheci tinha 16 anos...

ELA ou eu, não sei...
Fomos apresentados numa festa por um
carinha que se dizia meu "amigo"...
Foi amor a primeira vista.
ELA me enlouquecia.
Nosso amor chegou a um ponto que já
não conseguia viver sem ELA.
Mas era um amor proibido. Meus pais
não aceitaram. Fui repreeendido na
escola, passamos a nos encontrar
escondidos, ate que não deu mais.
Fiquei louco. Eu queria, mas não a tinha.
Eu não podia permitir que me afastassem DELA.
Eu a amava, bati com o carro, quebrei
tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
Estava louco. Precisava DELA.
Hoje tenho 39 anos, estou internado num hospital, sou
inútil e vou morrer abandonado pelos meus
pais, amigos e por ELA.
Seu nome?
COCAÍNA.
Meu amor, minha vida, minha destruição.
Devo tudo a ELA. Minha morte.

Fred Mercury Queen