O que o Psol diz que existe

Por Ary da Silva Martini


Na entrevista coletiva de hoje, o PSOL afirma que existe o que segue abaixo:

- Áudio e vídeo mostrando representante da Mak Engenharia entregando 500 mil para a campanha de Yeda na presença de Chico Fraga, Aod Cunha, Rubens Bordini, Delson Martini, Lair Ferst e Marcelo Cavalcante;

- Áudio e vídeo de representantes de empresas fumageiras entregando 200 mil para Aod Cunha e Lair – na conversa, Lair diz que não poderia dar recibo a pedido de Yeda

- Lair Ferst relata conversa que seria sobre a repartição do dinheiro do Detran entre ele, Yeda, Vaz Netto e Maciel. Lair oferece 100 mil por mês para Yeda para manter o esquema e ela responde: por 100 mil eu não me levanto da cadeira.

- Áudio e vídeo de José Otávio Germano entregando 400 mil em espécie, do dinheiro do Detran, para caixa 2 do segundo turno da campanha de Yeda. José Otávio diz que aquela era uma ajuda para obter crédito político. Presentes: Lair, Yeda e Marcelo Cavalcante.

- Longo vídeo de conversa de Lair com o corretor Albert sobre a formatação da compra da casa de Yeda. Bem detalhado. Lair entrega 400 mil em dinheiro vivo para o corretor. Dinheiro este além dos 750 mil pagos formalmente. Neste vídeo são citados nomes de 20 pessoas, entre eles o marido Crusius e vários secretários;

- Áudio e vídeo de distribuição de pacotinhos de dinheiro para várias pessoas cujos nomes não são conhecidos. Quem aparece distribuindo (e inclusive a expressão “mensalinho” é dita por alguém) é Valna Villarins (assessora de Yeda) e Delson Martini. Testemunham o fato: Lair e Marcelo.

- Áudio e vídeo de Humberto Busnello entregando 200 mil para o caixa dois da campanha de Yeda para Aod Cunha. Lair testemunha.

- Áudio e vídeo de uma longa explanação de pagamentos de contas particulares da governadora, supermercado inclusive. Alguma coisa envolvendo empresas de publicidade – DCS entre elas. Presentes: Lair e Marcelo.

- Diálogo sobre reforma da casa de Yeda feita pela Magna Engenharia. Lair é que está negociando. Mais >>

Os melhores advogados


Levantamento aponta o alto número de processos que filhos de ministros e de ex-ministros da cúpula do Judiciário têm, como advogados, no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça.

O destaque vai para Marcos Meira, filho do ministro do STJ Castro Meira. No STF, ele tem 1.099 processos em tramitação. 

No tribunal de seu pai, tem outros 882 processos. O levantamento inclui ações, recursos e outros tipos de demandas aos tribunais. Continua >> 

"É possível que haja tráfico de influência, mas a gente não pode generalizar"

Vazamentos seletivos

Indiciado em 2006 pela Polícia Federal sob suspeita de ter encomendado a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP) alegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), em defesa preliminar no inquérito que tramita em sigilo no tribunal, que não há provas de que deu a ordem para a quebra. Continua >>

Amigos, sabe o que eu acho engraçado nesta matéria e da imprensa em geral? É a seletividade dos "vazamentos".

 Este inquérito tramita em "sigilo no tribunal" kkkkkkk.

Por que ainda não vazou na GMC a lista dos jorna-listas que receberam e continuam recebendo do DvD?

E depois veem falar em corporativismo de outras classes...

Aff...


Filhos de juízes advogam

Levantamento feito pelo GLOBO aponta o alto número de processos que filhos de ministros e de ex-ministros da cúpula do Judiciário têm, como advogados, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O destaque vai para Marcos Meira, filho do ministro do STJ Castro Meira. No STF, ele tem 1.099 processos em tramitação. No tribunal de seu pai, tem outros 882 processos. O levantamento inclui ações, recursos e outros tipos de demandas aos tribunais. O pai não vê problemas éticos e faz questão de não participar dos julgamentos das causas de seu herdeiro. 

- Não sei informar sobre a atuação dele, porque faço questão de guardar distância absoluta dos processos nos quais ele atua. E jamais pedi preferência a qualquer dos ministros. Quando Marcos está envolvido, eu me afasto. Eu não posso porém impedir que ele seja advogado, o que ele fazia antes de eu chegar ao STJ e provavelmente continuará fazendo depois que eu sair - diz Castro Meira.

Marcelo Lavocat Galvão é filho do ex-ministro do STF Ilmar Galvão. No tribunal onde o pai atuou, Marcelo tem 88 ações em curso. No STJ, assina outras 1.098.

Não há nenhuma diferença no tratamento. Basta ver os resultados dos julgamentos

- Meu pai já se aposentou há seis anos. Não há nenhuma diferença no tratamento dos advogados por ser filho de ex-ministro. Basta ver os resultados dos julgamentos. Como qualquer outro advogado, os filhos às vezes ganham e às vezes perdem. Seria menosprezar a responsabilidade, a competência e a ética dos ministros imaginar que eles mudariam algum resultado por que o advogado é filho de um colega - pondera o advogado.

Carlos Mário Velloso Filho, herdeiro do ex-ministro do STJ e do STF Carlos Velloso, acumula 658 ações no STJ e 200 no STF.

- Nunca vi nenhum problema nele atuar no Supremo. Meu filho tem mais de 20 anos de advocacia, com um comportamento ético esplêndido, muito acentuado, graças a Deus - argumenta o ex-ministro.

O próprio Carlos Velloso, hoje advogado no mesmo escritório do filho, tem cinco ações no STJ. No Supremo, ele ainda não atuou em respeito à quarentena. Em janeiro, completaram três anos de sua aposentadoria. Agora, ele avisa que começará a defender causas no STF.

- Fui ministro do STJ 19 anos atrás. Já não existe praticamente nenhum ministro do meu tempo. Não tenho tratamento privilegiado. Os ministros são pessoas éticas, corretas - diz Velloso.

A versão dos outros advogados, filhos de pessoas comuns, é outra. Eles costumam reclamar que os sobrenomes pomposos dos concorrentes costumam contar na hora de escolher um profissional. Nem sempre isso funciona na prática. E há queixas de privilégio no atendimento pelos ministros.

Conheço vários filhos que se utilizam do parentesco na hora de atuar, mas cansei de ver os pleitos indeferidos também

- Conheço vários filhos que se utilizam do parentesco na hora de atuar, mas cansei de ver os pleitos indeferidos também. Tem julgadores que, para fazer questão de manter certa independência, votam contra. É um tiro que pode sair pela culatra - conta um advogado que atua em tribunais superiores e preferiu não se identificar.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) não vêem problemas na prática:

É possível que haja tráfico de influência, mas a gente não pode generalizar

- Como a atuação profissional de ex-ministros e de parentes tem autorização legal, a OAB não pode entender esses atos como falta disciplinar - afirma o presidente da ordem, Cezar Britto.

- É possível que haja tráfico de influência, mas a gente não pode generalizar. Se houver algum indício, que se denuncie - diz o presidente da AMB, Mozart Valadares, completando: - Como há autorização legal e constitucional, não há muito o que fazer no campo ético.

Filhos de juízes advogam

Levantamento feito pelo GLOBO aponta o alto número de processos que filhos de ministros e de ex-ministros da cúpula do Judiciário têm, como advogados, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O destaque vai para Marcos Meira, filho do ministro do STJ Castro Meira. No STF, ele tem 1.099 processos em tramitação. No tribunal de seu pai, tem outros 882 processos. O levantamento inclui ações, recursos e outros tipos de demandas aos tribunais. O pai não vê problemas éticos e faz questão de não participar dos julgamentos das causas de seu herdeiro. 

- Não sei informar sobre a atuação dele, porque faço questão de guardar distância absoluta dos processos nos quais ele atua. E jamais pedi preferência a qualquer dos ministros. Quando Marcos está envolvido, eu me afasto. Eu não posso porém impedir que ele seja advogado, o que ele fazia antes de eu chegar ao STJ e provavelmente continuará fazendo depois que eu sair - diz Castro Meira.

Marcelo Lavocat Galvão é filho do ex-ministro do STF Ilmar Galvão. No tribunal onde o pai atuou, Marcelo tem 88 ações em curso. No STJ, assina outras 1.098.

Não há nenhuma diferença no tratamento. Basta ver os resultados dos julgamentos

- Meu pai já se aposentou há seis anos. Não há nenhuma diferença no tratamento dos advogados por ser filho de ex-ministro. Basta ver os resultados dos julgamentos. Como qualquer outro advogado, os filhos às vezes ganham e às vezes perdem. Seria menosprezar a responsabilidade, a competência e a ética dos ministros imaginar que eles mudariam algum resultado por que o advogado é filho de um colega - pondera o advogado.

Carlos Mário Velloso Filho, herdeiro do ex-ministro do STJ e do STF Carlos Velloso, acumula 658 ações no STJ e 200 no STF.

- Nunca vi nenhum problema nele atuar no Supremo. Meu filho tem mais de 20 anos de advocacia, com um comportamento ético esplêndido, muito acentuado, graças a Deus - argumenta o ex-ministro.

O próprio Carlos Velloso, hoje advogado no mesmo escritório do filho, tem cinco ações no STJ. No Supremo, ele ainda não atuou em respeito à quarentena. Em janeiro, completaram três anos de sua aposentadoria. Agora, ele avisa que começará a defender causas no STF.

- Fui ministro do STJ 19 anos atrás. Já não existe praticamente nenhum ministro do meu tempo. Não tenho tratamento privilegiado. Os ministros são pessoas éticas, corretas - diz Velloso.

A versão dos outros advogados, filhos de pessoas comuns, é outra. Eles costumam reclamar que os sobrenomes pomposos dos concorrentes costumam contar na hora de escolher um profissional. Nem sempre isso funciona na prática. E há queixas de privilégio no atendimento pelos ministros.

Conheço vários filhos que se utilizam do parentesco na hora de atuar, mas cansei de ver os pleitos indeferidos também

- Conheço vários filhos que se utilizam do parentesco na hora de atuar, mas cansei de ver os pleitos indeferidos também. Tem julgadores que, para fazer questão de manter certa independência, votam contra. É um tiro que pode sair pela culatra - conta um advogado que atua em tribunais superiores e preferiu não se identificar.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) não vêem problemas na prática:

É possível que haja tráfico de influência, mas a gente não pode generalizar

- Como a atuação profissional de ex-ministros e de parentes tem autorização legal, a OAB não pode entender esses atos como falta disciplinar - afirma o presidente da ordem, Cezar Britto.

- É possível que haja tráfico de influência, mas a gente não pode generalizar. Se houver algum indício, que se denuncie - diz o presidente da AMB, Mozart Valadares, completando: - Como há autorização legal e constitucional, não há muito o que fazer no campo ético.

Ditabranda II

Copo de Leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de

porta em porta para pagar seus estudos,

viu que só lhe restava uma simples moeda de

dez centavos e tinha fome.

Decidiu que pediria comida na próxima casa.

Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora

mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida,

pediu um copo de água.

Ela achou que o jovem parecia faminto e assim lhe

 deu um grande copo de leite. Ele bebeu

 devagar e depois lhe perguntou:

Quanto lhe devo?

Não me deves nada -respondeu ela. E continuou:

Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar

pagamento por uma oferta caridosa.

Ele disse:

Pois te agradeço de todo coração.

Quando Howard Kelly saiu daquela casa,

não só se sentiu

mais forte fisicamente, mas também sua

fé em Deus ficou mais forte.

Ele já estava resignado a se render e deixar tudo. 

Anos depois, essa jovem mulher ficou

gravemente doente.

Os médicos locais estavam confusos.

Finalmente a enviaram à cidade grande,

onde chamaram um especialista para estudar

sua rara enfermidade.

Chamaram o Dr.Howard Kelly.

Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera,

uma estranha luz encheu seus olhos.

Imediatamente, vestido com a sua bata de médico,

foi ver a paciente.

Reconheceu imediatamente aquela mulher e

determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.

Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.

Depois de uma demorada luta pela vida da enferma,

ganhou a batalha.

O Dr. Kelly pediu a administração do hospital

que lhe enviasse a fatura total dos gastos.

Ele conferiu, depois escreveu algo e mandou

entrega-la no quarto da paciente. 

Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que

levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos.

Finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção,

pois estava escrito o seguinte:

Totalmente pago há muitos anos com um

copo de leite

(assinado). Dr. Howard Kelly. 

Lágrimas de alegria correram de seus olhos e

seu coração feliz orou assim:

Graças meu Deus porque teu amor se manifestou

nas mãos e nos corações humanos.