MÍDIA INCONSEQUENTE

“Lula endossa o esspetáculo de arrogância, truculência e baixo calão protagonizado por Renan”.
“Lula enche os bolsos da UNE”
“Lina Vieira afirma que Dilma quis agilizar investigação contra Sarney”
“Pará maltrata e exporta doentes”


Estas aí em cima são algumas das inúmeras manchetes da mídia impressa e eletrônica de hoje.
Todas tendenciosas e sistematicamente dirigidas contra o governo.
Três delas são do jornal O Liberal e a outra, do Portal G1, da Globo.

O Liberal faz parte das ORM (Organizações (?) Rômulo Maiorana) grupo empresarial que congrega, além de jornais (2) redes de rádio e tvs retransmissoras da Globo no Pará.
Quem lê a manchete de O Liberal pensa que o governo paraense é nazista. Ocorre que a governadora é do PT.

Na sua página eletrônica do dia 08 de agosto, O Globo dizia que o Brasil já supera o México nos casos de morte que podem ser atribuídos à nova (velha) gripe.
E O Globo, inconsequentemente, com todas as letras, acusa o Governo pelo “agravamento” da crise – o registro “alarmante” de mortes.

Como sempre, a mídia atribui a determinado especialista uma frase ou análise para explicitar o seu próprio (dela) ponto de vista o qual é sempre desfavorável aos interesses do governo.

No caso da matéria sobre a H1N1, o “especialista” entrvistado pelo Globo, afirmou que o aumento das mortes se deu em virtude do novo cronograma de controle e distribuição do Tamiflu, pelo Ministério da Saúde. E foi redundante ao dizer que o governo é o único responsável pela situação.

A nossa mídia se supera dia após dia na arte de manipular informação, sobretudo quando esta visa – como sempre – comprometer a imagem do presidente Lula e enfraquecer seu governo e seus aliados.

A Globo – e com ela todo o PIG – de maneira proposital escolheu os termos “baixaria”, “truculência” e “bate-boca de Renan com o Senador Tasso Jereissate” para se referir à briga ocorrida entre os dois no plenário do Senado.

A Globo passa a imagem de que Renan é o diabo que ataca um cordeirinho...
Jereissate foi atacado (agredido) por Renan, mas Jereissate é bom moço e vítima de um sujeito sem ética, truculento e briguento.

Não que isso não seja quase que de todo verdadeiro, mas também não se vê nem uma áurea que simbolize sinal de santidade circundando a cabeça do coronel dos jatinhos. Muito pelo contrário...
O que se vê mesmo, desde que se olhe com o mínimo de criticidade – e não apenas com os olhos que se encantam com os “caminhos das índias” – é que a mídia brasileira perdeu a compostura por completo e o seu destino não eleger quem quer que seja indicado por Lula.

E não mede as consequências pelo que diz ou deixa de dizer.
A mídia se partidarizou e não esconde isso de ninguém.

Ela faz parte de um grupo partidário, o PIG – Partido da Imprensa Golpista, segundo Paulo Henrique Amorim – que politicamente se opõe ao presidente Lula devido as suas origens e porque ele faz um governo popular.

E porque não vendeu nem vai vender a Petrobrás.
O PIG mente, maqueia e manipula a noticia. Ele não tem nem um pouco de escrúpulos.
O PIG é um inconsequente.






PAI É COMO MÃE – SÓ TEM UM

(Esta crônica é uma singela homenagem a todos os pais, sem esquecer as mães que assumem o lugar do pai de seus filhos, de maneira que toda grande mãe é também um grande pai).

Olá, papai!

Descupe a falta de jeito, mas é que os filhos já se acostumaram a homenagear somente as suas mães.

Até o comércio lucra mais com o dias dessas mulheres maravilhosas. Quem manda serem os mais belos seres da criação divina? Elas merecem, mesmo toda homenagem dos filhos e dos homens. Porque, afinal, se não fossesm as mulheres, também não existiriam os pais. E eu não poderia lhe render esta pequena homenagem.

Saiba que você é insubstituível para mim. Que não há grandeza que superlativize o tamanho do meu amor e do meu respeito por você.

Você é único e excepcional. O ser que mesmo com suas limitações é capaz de demonstrar um heroísmo ilimitado ao superar as mais diversas dificuldades que a vida impõe diariamente para me fazer sentir seguro e protegido.

Quanta renúncia pessoal para que eu me sinta bem e feliz.
Quanta admiração eu tenho por você...

Eu jamais esquecerei do seu carinho e do seu cuidado comigo.
Pai amigo, corajoso e vencedor, qual o segredo para não deixar faltar a comida na nossa mesa?
Como fazer para pagar a conta de água e de luz e não deixar apagar do seu rosto esse sorriso tão cativante?

São questionamentos simples demais, talvez. Mas suas respostas nos dirão que uma história de heroísmo se escreve na labuta diária da vida composta de fatos, de casos e acasos quase banais e sem muita importância.

Enquanto a vida passa, a nossa história é descrita e contada.
E você descreveu com suprema maestria a heróica história de um homem surpreendente, que ama, sofre, chora e sorri comigo. A histório de um verdadeiro herói. Do meu herói.

Um herói que Deus mandou ao mundo para me ensinar e proteger: você, pai!
Em matéria de amor, você é comparado somente à minha mãe. Vocês se equiparam...

Finalmente, eu acho que PAI É COMO MÃE, SÓ TEM UM. Você é mesmo único e especial.


Feliz dia dos pais!

MARCELO SALLES: JORNALISMO LAMBE-BOTAS

Reproduzo matéria do site Vi o mundo.

Atualizado em 08 de agosto de 2009 às 18:07 Publicado em 08 de agosto de 2009 às 18:03

Jornalismo lambe-botas

Por Marcelo Salles, 06.08.2009, no Fazendo Media

Tem gente que acha que é conto da carochinha. Ou que a gente exagera. Pois na noite desta quarta-feira, dia 5 de agosto de 2009, a TV Globo e William Waack mostraram que não.

Poucas vezes vi uma matéria tão subserviente ao imperialismo. Poucas vezes um jornalista se curvou tanto. Se é que se pode usar o termo; jornalista, pra mim, é outra coisa.
Na verdade, faltou pouco pro WW pedir um autógrafo ao general estadunidense.

É realmente lamentável a cena. O apresentador (este sim, um termo mais apropriado) que enche a boca para esculhambar trabalhadores e favelados brasileiros, se derrete todinho para o assessor de Obama.

Olheiras, talvez de quem não tenha dormido pensando na entrevista, perguntinhas vagabundas e, no final, um sorriso emocionado, agradecendo a oportunidade pelo momento. E tudo falado em inglês, claro, a língua do dominador.

A matéria propriamente dita (leia/assista aqui) faz parecer um grandissíssimo negócio permitir que os EUA explorem o pré-sal brasileiro, avaliado na ordem de trilhões de dólares.
Em troca, receberíamos ajuda militar.
Que grande bênção! Waack, por exemplo, descreve os marines como “a tropa mais aguerrida dos EUA”. Que o digam os civis iraquianos mutilados de hoje, ou os vietnamitas de ontem…

O WW ainda arruma espaço para atacar Hugo Chávez, fingindo esquecer que não foi um país chamado Venezuela quem apoiou uma ditadura sangrenta que sequestrou, torturou e matou milhares de brasileiros.

Só mesmo num país controlado por uma ditadura midiática matérias como essa vão ao ar impunemente. Um verdadeiro atentado à memória das vítimas dos anos de chumbo. Uma agressão à inteligência do telespectador. Um desserviço à sociedade.

Não é possível que o Brasil, país com 191 milhões de habitantes, continue sendo controlado pela SS, a Sociedade Sinistra que congrega Globo, RedeTV, Band, Gazeta, SBT e Record. Não é possível que apenas uma delas detenha metade da audiência e 70% das verbas publicitárias. E que justamente essa faça propaganda deliberada do imperialismo, da exploração das riquezas do país.

Estas emissoras precisam ser destruídas. Não têm nenhum compromisso com o povo brasileiro, esse, sim, único e legítimo dono das concessões públicas de radiodifusão.
O modelo de sociedade defendido pelas corporações de mídia é perverso, como explica o geógrafo Milton Santos, fundado na tirania da informação e do dinheiro, na competitividade, na confusão dos espíritos e na violência estrutural, acarretando o desfalecimento da política feita pelo Estado e a imposição de uma política comandada pelas empresas. Este sistema precisa ser destruído!

Em seu lugar devemos construir uma outra comunicação, que promova a elevação cultural, que eduque, que respeite os seres humanos e que esteja ao lado do povo na defesa de suas riquezas, de seu trabalho, de sua vida. E que jamais se curve frente aos generais do Império!

Vá ao Fazendo Media

A COVARDIA DO PT

É lamentável a covardia do PT no caso Sarney.
Lamentável e vergonhosa.
O PT prefere agradar ao PSDB/PFL porque isso é carícia para o PIG.

As notas do PT são um desastre. A liderança do PT fala para uma ampla diversidade de pessoas com interesses distintos.
Os próprios interesses do PT são diversificados. E, ao que parece, cheios de conveniências.

O PT ora demonstra defender José Sarney, ora parece abandoná-lo.
Sarney e Renan já devem está sabendo que contar com o PT é no mínimo arriscado.
Nem no Conselho de Ética, onde tem três representantes, dá para confiar no PT. É que um dos senadores petistas é Delcídio Amaral. Como Mercadante, Delcídio anda com uma ficha de filiação do PSDB no bolso.

Tião Viana é tucano. O PSDB o apoiou na eleição para a presidência do Senado, vencida por José Sarney.
Agora, como um gesto de gratidão, Viana defende Arthur Virgílio até à morte. Mercadante, também, embora reconheça que o amazonense tenha cometido “algumas irregularidades”.

Acusar o PMDB de fisiologismo é fácil. Todos já conhecem seus objetivos.
Difícil é saber realmente quais são os do PT.
O PT se acovarda e deixa no ar a dúvida, às vezes, se é governo ou oposição.

Até agora, somente Renan tem defendido Sarney e enfrentado o PSDB e o PIG.
O PT optou por seguir o caminho dos covardes.

E tenta fazer o jogo ético.
Mas termina por fazer o jogo dos fracos e dos medrosos.

A CULPA É DO LULA

SE NÃO FOSSE O LULA, SARNEY JÁ TERIA CAÍDO (Pedro Simon).

O rei do xilique, o Arthur Virgílio, disse que batia até no Presidente da República. E o Pedro Simon não disse nada.
O destemperado, Arthur Virgílio, disse que pagou com dinheiro do Senado o tratamento de saúde da sua mãe, sogra, cunhado e do papagaio de estimação. E o Pedro Simon não disse nada.
A Yeda Crusius desviou 44 milhões do Detran gaúcho e o Pedro Simon não disse nada. O Serra gastou 22 milhões de recursos públicos com pesquisa para as eleições de 2010. E o Pedro Simon não disse nada.
O PSDB entrou com meia dúzia de representações contra José Sarney. E o Pedro Simon não disse nada.
Arthur Virgílio, o el loco, acompanhado por um psiquiatra, representou contra o presidente do Senado e discursou, como exímio embusteiro pela sua saída, reiteradas vezes. E o Pedro Simon não disse nada.

Os demotucanos criaram a CPI da Petrobrás para tentar desmoralizar o Presidente Lula e o País diante do mundo. E o Pedro Simon não disse nada. O PIG inventa crises, endemias e pandemias, falsifica notícia, julga e condena cidadão, entidades e governos. E o Pedro Simon não diz uma só palavra.
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Mas bastou o PMDB acordar e partir para o ataque para o Pedro Simon dizer que a culpa é do Lula.
Bastou o Paulo Duque arquivar quatro representações sem nenhum fundamento contra Sarney para o Pedro Simon dizer que a culpa é do Lula.
Bastou José Sarney desmontar todas as acusações que o PIG e os DEMOTUCANOS lhe fizerem com um discursuzinho de 50 minutos somente para o Pedro Simon dizer que a culpa é do Lula. Bastou Collor mandar Pedro Simon engoli o que havia acabado de dizer a seu respeito para Pedro Simon dizer que a culpa é do Lula.

Bastou Renan Calheiros chamar Tasso Jereissate pelo nome de “coronel”, para o Pedro Simon dizer que a culpa é do Lula.
Bastou Renan dizer que a oposição é a única minoria com complexo de maioria para o Pedro Simon dizer que a culpa é do Lula.
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Quando a Dilma Rousseff ganhar do Serra no 1º turno o Pedro Simon vai dizer que a culpa foi do Lula.

O avesso do avesso

No mercado financeiro, a Bolsa de São Paulo alcançou a faixa dos 56 mil pontos de valorização, pela primeira vez desde agosto do ano passado, antes da crise. No ano, o ganho acumulado já é de quase 50%.

O dólar não passa agora de R$ 1,82, acumulando um derretimento de 22%, desde janeiro.

E o petróleo volta a botar as mangueiras de fora. O barril aproxima-se de US$ 75 em Londres e Nova York. Ainda pela metade das cotações recordes de julho do ano passado, mas já pelo dobro das cotações de fevereiro.

O detalhe: a recuperação do preço não bate com a queda do consumo mundial, que, neste ano, está 2% abaixo da média do ano passado.
Joemir Beting

O inexplicável

A patética defesa apresentada pelo líder do PSDB no senado, Rathur Virgílio, no plenário da Casa, ontem, e o início da encenação da farsa montada no Conselho eleitoral da oposição (sic) são mais um ato da operação político-eleitoral do Serra, Aécio, FHC, cujo desfecho será a incineração do Senado como instituição em nome do projeto tucademopihalha para 2010.

Apesar da assessoria advocatícia com a qual contou ( por debaixo dos panos), a defesa de Rathur Virgílio das acusações foi de gritante fragilidade. Ontem, o senador disse mais um vez que que "errou" , quando pediu 10 mil dolares a Agaciel Maia e contratou um funcionário fantasma pago com dinheiro do senado (nosso) para estudar cinema no exterior, além de o pagamento de mais de 730 mil com o tratament de saúde sa sua mãe (os outros cometem crimes, tucademos cometem erros), mas, mesmo que os casos sejam esclarecidos a favor de Rathur Virgílio, persistirão muitas histórias indefensáveis ao seu redor.

Ficou, ainda, demonstrado o entendimento especial que Rathur tem de ética pública. De toda a explanação feita conclui-se que o senador nada vê de errado na contratação de funcionarios fantasmas e personal treiner, desde que seja para e por ele.

O nepotismo, e não apenas no caso do senador, segue em paralelo ao patrimonialismo - a apropriação privada de recursos públicos. Em nenhum momento foi cogitado pelo clã empregar parentes e apadrinhados nas empresas do colega de partido, Tasso Jereissati.Restou ao contribuinte pagar a conta dos gestos de boa vontade do senador.

E repetiram-se contorcionismos como o de desqualificar delitos por causa da sua repetição --- como se a absolvição dependesse do crime continuado ----, e o surrado costume de acusar a imprensa profissional, na tentativa de encobrir fatos concretos.

Em situação cada vez mais difícil fica a bancada do PSDB/DEMO no Senado - no discurso, a favor do pedido de licença do presidente; na prática, tolhida sob as gravissimas acusações que pesa sobre a conduta moral e ética do seu líder. Terá difícil missão quem tentar reeleger-se no ano que vem, como o próprio Rathur Virgílio (AM).

Já Rathur Virgílio, tende a reproduzir no Senado a figura de presidente americano em fase de "pato manco", quando ele se torna figura decorativa em final de mandato. No caso do líder do PSDB no Senado brasileiro, em função da gigantesca impopularidade diante do desfecho provável da crise, em que o inexplicável não será mesmo explicado.