AS DUAS FACES DO CARTÃO DE SUPLICY

O senador Eduardo Suplicy está todo prosa com a Globo – a Matrona da Imprensa Golpista.
Todo o sistema Globo deu o devido destaque – conforme ele imaginou – exibindo reportagens e imagens cujo personagem principal é um Suplicy descomposturado, trêmulo e desequilibrado com um cartão vermelho em punho. Na primeira página. A Globo adorou o espetáculo:


“Suplicy dá cartão vermelho para Sarney” e “Heráclito manda Suplicy expulsar Lula”.
Suplicy ressuscitou a crise do Senado.
Suplicy acabou de assinar sua ficha de filiação no PSDEM-B.

Ninguém, por mais inteligente que seja, consegue descobrir o que, além de cabelo, está faltando na cabeça do senador petista. Continua>>>

Tiro nos pés


É tiro no pé, um atrás do outro. 

O último vexame foi a enquete no UOL. O resultado não foi o esperado e aí... Sumiram com a enquete. Fizeram outra, invertendo a pergunta. O resultado continuou não agradando aos tucanos. Bem, um dia eles acertam. 

Ontem, vi o senador Heráclito "Plutão" Fortes defendendo o Sarney dos ataques histéricos do Suplicy. Ouvi direito? Agripino Maia, mentor de Lina Vieira,  deveria pedir a CPI da Receita. Assim, ele aparece um pouquinho mais...
David D. Motta 
Campinas (SP)

Factóide da receita federal - liquidado


O comentário inicial lido por Mônica Waldvogel é vergonhoso, antijornalístico, desonesto, porque desmentido ao longo de todo o programa pelos três entrevistados convidados. A Globonews perdeu o rumo. Leia mais Aqui 

Esta é a hora

Não  podemos ser simples espectadores. 


Vamos  provocar uma profunda  e  radical  mudança  na política, sem coloração  partidária. 


Vamos  impor o fim do  cinismo descarado, da  corrupção endêmica e  do banditismo institucionalizado.


Estamos  de “saco cheio”. Chega de afronta.


Que  a lei de hoje puna  (como puder) os canalhas  que emporcalham e seviciam  a nação. Mas isto  não basta, a maioria  dos que hoje acusam,  foram os canalhas de  ontem, ou serão os  canalhas de amanhã. 

 Esta é a hora. Vamos iniciar um vigoroso movimento popular que produza uma verdadeira reforma político-administrativa, profunda, séria e radical...


Esta  é a hora de uma reforma que afugente da vida pública a corja de escroques que se sugam o sangue da nação... ou  tudo continuará como  sempre foi. 

Esta  é a hora de impormos mecanismos de punição implacável ao homem público que transgride...ou  tudo continuará como  sempre foi. 

A  reforma político-administrativa  poderá instituir, dentre  outras, as seguintes  medidas:
  • Comprovação documental rigorosa da idoneidade dos candidatos. 
  • Extinção ou profunda restrição da imunidade parlamentar. 
  • Obrigatoriedade  de abertura do sigilo  fiscal e bancário de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, ministros de estado, presidente da república, vice-presidente da república, partidos políticos, dirigentes de partidos políticos, diretores de entidades da administração direta e indireta, juízes e desembargadores. 
  • Proibição  de contratação de  parentes e afins de até o nível de 3º grau. E que a admissão de parentes ocorra apenas por concursos, onde o critério seja técnico. 
  • Adequação ou mesmo a redução drástica de salários, benefícios e aposentadorias para ocupantes de cargos legislativos a nível municipal, estadual e federal. 
  • Introdução  de pesadas agravantes na legislação penal, cível e tributária, para crimes cometidos pelos homens públicos. 
  • Obrigatoriedade de comprovada capacitação e experiência dos aspirantes a cargos de direção em entidades da administração direta e indireta.
  • Esta  é a hora de criarmos reais condições para que a esperança vença a descrença, pois, apenas assistimos a este teatro como se não tivéssemospoder para alterá-lo. 
  • Esta  é a hora de agirmos! pelos  nossos filhos e netos  e em respeito aos  50 milhões de miseráveis deste  país, que vivem o  martírio de uma vida  de sofrimento desumano.   
No  dia 7 DE SETEMBRO  às 17:00 horas! 
 vamos paralisar o Brasil.

Lula - reafirma - marolinha

Confiante de que não errou ao dizer que o Brasil estava pronto para o "espetáculo do crescimento" e que a crise econômica passaria pelo Brasil como uma "marolinha", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta terça-feira, 25, um pedido de desculpas dos que o criticaram. "Eu me lembro, como se fosse hoje, que fui na Ford em julho ou agosto de 2003, quando citei a frase do espetáculo do crescimento. Ninguém nunca me pediu desculpas. Eu também não quero mais", ironizou. 

Em São Bernardo do Campo, onde participou de um debate sobre o impacto da crise na região, Lula disse ter enxergado o potencial do País na época. O mesmo, destacou o presidente, ocorreu quando procurou fazer uma avaliação do impacto que a atual crise poderia ter na economia brasileira. "Quando nós dizíamos que era marolinha, não é porque nós não tínhamos ideia do tamanho da crise." 

O presidente investiu no discurso de que a indústria brasileira exagerou ao reagir à eclosão da crise nos Estados Unidos, no fim do ano passado. "Não existia nenhuma razão para a brecada que demos nos meses de novembro, dezembro e janeiro." O entusiasmo foi tanto que Lula precisou se desculpar para a plateia quando discursava sobre seu empenho em rodar o mundo para promover produtos brasileiros. "Hoje, não tem mais esse negócio de o presidente ficar com a bunda na cadeira - desculpem o palavrão - achando que as pessoas vão vir aqui comprar", disse. 

Esse não foi o único momento em que Lula arrancou risos da plateia. Ao comentar as dificuldades de estimular as vendas de carros usados, ele disse ter ouvido da direção do Banco do Brasil que faltava "expertise" ao País nesse segmento. "Não tem expertise, vamos comprar. O Corinthians não está sem centroavante? Compra um. Comprou o Fofão, mas o Fofão cismou de fazer lipo", brincou, em referência ao jogador Ronaldo.

Poema da Amante


Adalgisa Néri
Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.
Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.
Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.
Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.
Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.
Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.

Suplicy não enlouqueceu


O espetáculo patético e constrangedor que o senador Eduardo Matarazzo Suplicy ofereceu ontem aos espectadores de televisão seria facilmente interpretado como uma manifestação de sandice.
Não é.
O senador Matarazzo há muito tempo pareceu ao Conversa Afiada um tucano infiltrado no PT.
O senador Matarazzo mal se elegeu da última vez, exatamente por causa dessa dupla militância.
Assim como o senador Aloízio Mercadante, também do PT de São Paulo, o senador Matarazzo é escravo do PiG(*) e teme e reza pelo PUM (**).
O gesto de dar um “cartão vermelho” ao presidente Sarney é mais ou menos como querer expulsar o jogador depois que o jogo acabou.
A questão do presidente Sarney no Conselho de Ética do Senado acabou.
Ela sobrevive apenas no PiG(*).
Logo o gesto aparentemente ensandecido do senador Matarazzo é apenas uma operação de marketing no PiG(*).
O Mino Carta sempre me disse que o senador Matarazzo não tem nada de tolo.
Ele é sonso.
O que faz agora é o que fazem outros petistas: Cristóvam Buarque e Marina Silva.
É um traíra.
Por quê ?
Porque ele quer ter todos os benefícios de ser um Matarazzo dos trabalhadores sem lambuzar as mãos nas safadezas do PT.
Além de traíra, o senador Matarazzo é incompetente.
Porque levou uma rasteira do líder da Bancada Dantas no Senado, o senador Heráclito Fortes, que articula a Língua Portuguesa com tanta dificuldade quanto o senador Matarazzo.
A diferença é que Heráclito é um provocador profissional, como demonstra, em registro histórico, a forma como desconstruiu no senado o depoimento de Daniel Dantas com o objetivo escancarado de proteger o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Heráclito fez o que queria o senador Matarazzo.
O malandro engoliu o parvo.
O senador Matarazzo tem ainda muito o que fazer para merecer o respeito de quem cultiva: o PiG(*).
Ainda falta agachar-se um pouco mais.
Paulo Henrique Amorim