Airton Monte
nelsinho pequeno
Por Fernando Cesar
Esse escândalo envolvendo Nelsinho Piquet, que recebeu a ordem da Renault de bater de propósito no GP de Singapura para favorecer o companheiro Fernando Alonso, é realmente deprimente.
A maneira que encontrei de protestar contra essa palhaçada foi colocar meu Renault Scenic à venda.
Não quero mais ser cliente de uma empresa que admite esse tipo de atitude.
O argumento de que a equipe é uma coisa e a companhia é outra não me convence. São dois braços da mesma Renault. Enviei um e-mail para a empresa fazendo esse mesmo protesto.
Quanto ao Nelsinho Piquet, acho que ele deve ser banido da Fórmula 1, perdendo a superlicença. Espero que ele volte a pilotar kart nas pistas do pai dele.
Já não bastava a subserviência do Rubinho deixando o Schumacher ultrapassá-lo na última reta… agora vem um pseudo piloto que demonstra total falta de dignidade e aceita se submeter a um acidente deliberado, colocando a própria vida em risco, e pior, a vida de outras pessoas também...Continua>>>
O ELEITORADO É UMA ABSTRAÇÃO?...
Maria José Nogueira Pinto
Foi a decadência das ideologias que arrastou a decadência dos valores. A questão que, apesar de tudo, permanece é a de saber se sem convicções e sem valores pode haver, verdadeiramente, luta política ou, mesmo, política. Como podemos resignar-nos a uma política assepticamente não ideológica, não valorativa, sem princípios objetivos, sem convicções? Uma agenda política tem de definir valores, convicções e políticas consequentes: tem de escolher em nome desses valores e da sua coerência, uns caminhos, e tem de rejeitar outros.
Porque uma das razões da indiferença dos cidadãos comuns pela política é que esta, como espetáculo (às vezes triste) do protagonismo de personalidades e de casos, lhes surge como alheia ao que realmente é importante. Resta saber se o "eleitorado" é uma abstração com que os especialistas em sondagens se entretêm, uma massa incapaz de pensar, movida por slogans primários, promessas vãs, convocada para o espetáculo, mas excluída de ser parte, ou se são pessoas que sabem que a fantasia é inimiga do futuro e não querem mais sonhos efêmeros que as façam perder tempo?...
Foi a decadência das ideologias que arrastou a decadência dos valores. A questão que, apesar de tudo, permanece é a de saber se sem convicções e sem valores pode haver, verdadeiramente, luta política ou, mesmo, política. Como podemos resignar-nos a uma política assepticamente não ideológica, não valorativa, sem princípios objetivos, sem convicções? Uma agenda política tem de definir valores, convicções e políticas consequentes: tem de escolher em nome desses valores e da sua coerência, uns caminhos, e tem de rejeitar outros.
Porque uma das razões da indiferença dos cidadãos comuns pela política é que esta, como espetáculo (às vezes triste) do protagonismo de personalidades e de casos, lhes surge como alheia ao que realmente é importante. Resta saber se o "eleitorado" é uma abstração com que os especialistas em sondagens se entretêm, uma massa incapaz de pensar, movida por slogans primários, promessas vãs, convocada para o espetáculo, mas excluída de ser parte, ou se são pessoas que sabem que a fantasia é inimiga do futuro e não querem mais sonhos efêmeros que as façam perder tempo?...
O mensalão da mídia golpista
Segundo o blog NaMariaNews, que monitora a deterioração da educação em São Paulo, o rombo nos cofres públicos pode ser ainda maior. Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras, como Globo e Folha. Os dados são impressionantes e reforçam a sugestão de Sérgio Amadeu da deflagração imediata da campanha pela “privatização” da revista Veja. Chega de sugar os cofres públicos! Reproduzo abaixo algumas mamatas do Grupo Civita:
- DO de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual de ensino. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara “inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola.
- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.
- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.
- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.
- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.
- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.
- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.
- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.
- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.
- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.
Para não parecer perseguição à asquerosa revista Veja, cito alguns dados do blog sobre a compra de outras publicações. O Diário Oficial de 12 de maio passado informa que o governo José Serra comprou 5.449 assinaturas do jornal Folha de S.Paulo, que desde a “ditabranda” viu desabar sua credibilidade e perdeu assinantes. Valor da generosidade tucana: R$ 2.704.883,60. Já o DO de 15 de maio publica a compra de 5.449 assinaturas do jornalão oligárquico O Estado de S.Paulo por R$ 2.691.806,00. E o de 21 de maio informa a aquisição de 5.449 assinaturas da revista Época, da Globo, por R$ 1.190.061,60. Depois estes veículos criticam o “mensalão” no parlamento. Continua>>>
- DO de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual de ensino. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara “inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola.
- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.
- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.
- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.
- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.
- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.
- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.
- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.
- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.
- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.
Para não parecer perseguição à asquerosa revista Veja, cito alguns dados do blog sobre a compra de outras publicações. O Diário Oficial de 12 de maio passado informa que o governo José Serra comprou 5.449 assinaturas do jornal Folha de S.Paulo, que desde a “ditabranda” viu desabar sua credibilidade e perdeu assinantes. Valor da generosidade tucana: R$ 2.704.883,60. Já o DO de 15 de maio publica a compra de 5.449 assinaturas do jornalão oligárquico O Estado de S.Paulo por R$ 2.691.806,00. E o de 21 de maio informa a aquisição de 5.449 assinaturas da revista Época, da Globo, por R$ 1.190.061,60. Depois estes veículos criticam o “mensalão” no parlamento. Continua>>>
Até Tu, Uribe?
Trechos do artigo de Andrés Oppenheimer "A nova reeleição, uma proposta autodestrutiva". 1. O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, que goza de alta popularidade pela sua exitosa campanha contra os narcoterroristas, está a um passo de mudar a constituição e se apresentar a um terceiro mandato. Isso converterá a Colômbia em uma república bananeira. Desde que Uribe assumiu a presidência o número de guerrilheiros das FARC reduziu-se de 23 mil a 8,5 mil e os sequestros de 2.900 casos anuais a 437. Pela primeira vez em muitos anos os colombianos podem viajar com tranquilidade por seu país. 2. A economia está crescendo, a pobreza diminuiu 11% em seis anos e o investimento estrangeiro alcançou um recorde ano passado com 10 bilhões de dólares. Os críticos da nova reeleição, e que reconhecem o bom trabalho, dizem que Uribe não deveria postular-se de novo, precisamente para garantir a continuidade de seus logros. Todos os pré-candidatos garantem a continuidade. 3. Da mesma forma que o narcisista-leninista Hugo Chávez, é provável que inclua a pergunta num plebiscito para dizer que o processo é legal. Frederick Jones, porta voz de John Kerry, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado do EUA, me disse sobre a terceira presidência de Uribe: "O senador Kerry crê firmemente que a alternância no poder é uma característica fundamental de uma democracia funcional e saudável". 4. Minha opinião é que uma terceira presidência consecutiva seria prejudicial para Uribe, para a Colômbia e para a América Latina. Para Uribe, pois terminará mal, como Menem e Fujimori, que tentaram ficar pela terceira vez. Para a Colômbia que se converteria numa democracia tramposa em função da popularidade. E para a América Latina porque desmontaria os argumentos das forças democráticas e permitiria que Chávez e seus discípulos autocratas o usassem como exemplo. 5. Por favor, presidente Uribe, converta-se num campeão da democracia e abandone esse projeto. É uma ideia que terminará destruindo a você e seu país. | |||
Um país como (o mesmo de) nossos pais
Hoje foi dia de nostalgia quando conversava com o Joel ( @brigulino ), meu amigo PTista (Joel… você não vai achar ruim comigo né? Se bronquear, eu tiro a observação) e acabei fazendo uma sessão nostalgia. Já foi o tempo eu que eu pegava a bandeira partidária e saía por aí gritando ao léo (esse léo não é nenhum outro amigo não). Acabei lembrando de um desafio poético sobre política que participei. Acabei indo até o site onde “estoco” minhas coisas antigas e reli, mais do que poesias e textos, momentos da vida. Coisas da época em que eu ainda acreditava no ideal das mudanças e que elas viriam com o tempo.
Não… isso não é nostalgia não. Lembranças enterradas sim, mas desistência ou arrependimento nunca! Foram momentos que moldaram a minha essência de hoje. Um certo ceticismo em relação à política, mas nunca à vida ou ao sentimento persistente de que sempre haverá tempo para mudar. Mudar nossas idéias sem “deletar” os nossos sonhos. Ajustar os nossos ideais sem ajustar o nosso caráter ou nossa ordem de valores. Simplesmente manter nossa essência coerente com o “estado da arte”, como dizem por aí.
Quando eu revi as poesias (poemas não se classificam mais) notei que, embora eu as tenha escrito há mais de 8 anos (publicadas há sete) eram da época de FHC, anterior à Lula e aproveito para fazer duas perguntas para reflexão:
Inspirado na propaganda da Semp Toshiba (agência Talent dos anos 80): “Os Lulas, Sarneys, Collors, Renans, Jucás, Wellingtons daquela época eram mais criativos que os de hoje?”
Tristes únicas respostas, não? Parafraseando Lula: “A caravana passa e os cães ladram”. Eu disse LADRAM, sem til, mas com os mesmos TIOS de sempre.
Viva a democracia! Viva a Liberdade! Viva o esquecimento!
E mil vivas para a mesmice… deles e nossa! Continua>>>
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