Catedral - Com você

Petrobras antes e depois de 2002

A Petrobrás valia cerca de US$ 14 bilhões em 2003 e hoje vale cerca de US$ 210 bilhões. 


Hoje, temos um portfólio exploratório em crescimento no Brasil. 


A Petrobrás tem hoje 46% da sua força de trabalho com menos de nove anos de casa e 53% com mais de 19 anos. 


Houve uma renovação da força de trabalho dentro da empresa. 


A Petrobrás fortaleceu a sua estrutura corporativa. 


Entrou fortemente na área de biocombustíveis. 


Montou e consolidou a estrutura de gás natural no País. 


Em 2002 investia US$ 200 milhões por ano em refino. Hoje esse valor é mensal. 


Ampliou o market-share na BR (distribuidora). 


Comprou a Liquigás. 


É hoje a sexta maior empresa de energia do mundo e a segunda maior em petróleo, só perdendo para a Esso.


Resumindo...um sucesso!


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Natal do cearense


Por JB Costa
Todas as manhãs do dia 25 de dezembro lembro-me dos meus tempos de inocência quando acreditava em Papai Noel.
Dormíamos, eu e meus irmãos, como todo cearense que se preza, em fiangas, baladeiras, ou seja, redes. Resistíamos ao máximo para não dormir esperando dar um fraga no velhinho. Mas o sono batia e capotávamos.
Madrugadinha já estávamos a apalpar o chão, ansiosos para ver se Papai Noel não tinha nos esquecido. As vezes o velho demorava e apalpávamos era nosso próprio mijo.
Menino, era uma festa. Íamos para uma pracinha bem em frente a nossa casa “testar” os presentes e mostrar orgulhosos aos nossos amigos sob a luz de um sol fraquinho, amarelo, que emergia por trás das serras(não temos montanhas, mas serras).
Se eu não fosse tão burro ilustraria esse post com um vídeo do Ataulfo Alves cantando aquela música “Meus tempos de criança.”
Peço ajuda a meu assessor para assuntos musicais Nonato Amorim.
De qualquer modo segue um link legal

PEC GSP

Proponho uma PEC que o digníssimo congresso nacional aprovaria em menos de uma semana, nos seguintes termos gerais.

Artigo 1o: Fica criado o Direito à Impunidade Absoluta para os componentes dos Grupos Sociais Prioritários - GSP

Parágrafo 1o: Seräo considerados componentes dos GSP pessoas físicas possuidoras de diplomas de nível superior, que ainda possam ser enquadradas nas seguintes características:
- proprietárias de imóveis urbanos com mais de 1.000 metros quadrados;
- proprietárias de áreas rurais com mais de 5.000 hectares (caso produtivas)
- proprietárias de áreas rurais com mais de 100.000 hectares improdutivos;
- saldo bancário médio, nos últimos 10 anos, de no mínimo R$ 50.000.000,00 em estabelecimento bancário no Brasil;
- saldo médio no mesmo período, de no mínimo US $ 30.000.000,00 em estabelecimento bancário no exterior.

Parágrafo 2o: propriedades e investimentos financeiros bloqueados ou embargados judicialmente seräo automaticamente liberados para seus legítimos proprietários pertencentes a um Grupo Social Prioritário, no momento de vigência desta Lei

Parágrafo 3o: Profissionais liberais bem sucedidos poderäo ser admitidos em um GSP "honoris causa" quando cumpram com os requisitos de tradiçäo, propriedade, família e alto nível

kalango Bakunin 

Salário mínimo

Desde o início da era Lula, em 2003, o salário mínimo vem aumentando substancialmente. De acordo com um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nos últimos sete anos, o ganho real do mínimo chega a 53,46%, já considerando o novo piso de R$ 510,00, que deverá entrar em vigor em 2010.

No primeiro mandato do petista, o reajuste nominal foi de 20%, para uma inflação acumulada de 18,54%. No ano seguinte, a alta foi de 8,33% ante 7,06% do INPC; e em 2005, de 15,38%, contra uma inflação de 6,61%.

Já em 2006, quando a inflação foi de 3,21%, o reajuste foi bem superior, de 16,67%. Em 2007, por sua vez, o aumento real do salário mínimo ficou em 5,1%. Por fim, no ano passado, o salário mínimo foi reajustado em 9,21%, enquanto a inflação foi de 4,98%.

Caso seja confirmado, o novo mínimo de R$ 510,00 representará um incremento de renda na economia de R$ 26,6 bilhões, uma vez que 46,1 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no mínimo, segundo o Dieese.

Já o crescimento na arrecadação tributária sobre o consumo deverá ser de R$ 7,7 bilhões. Além disso, o impacto do aumento de R$ 45 no valor do mínimo irá significar um custo adicional ao ano de cerca de R$ 10,85 bilhões nas contas da previdência.

O estudo do Dieese também revelou que, no setor público, o número de trabalhadores que ganha até um salário mínimo é pouco expressivo nas administrações federal e estaduais. Nas administrações municipais, porém, a participação destes trabalhadores é expressiva, especialmente na região Nordeste.

Em instâncias federais, apenas 0,63% dos trabalhadores da região Norte recebem até um salário mínimo. No Nordeste, esse percentual é de 1,11%. Já em órgãos estaduais, essas porcentagens são de 3,96% e 2,95%, respectivamente. Por sua vez, nas administrações municipais do Norte 7,66% ganham até um salário mínimo. No Nordeste, 18% dos trabalhadores estão sob essa condição.

Karin Sato

Mar morto...Mar da Galiléia



Em Israel há  dois  lagos alimentados pelo  Rio Jordão.  Ficam  situados a quilómetros  de distância um do  outro. Mas  ambos possuem características  distintas entre  si. 
Um  é o Lago de Genesaré,  também conhecido como  Mar da Galileia 
ou  Lago de Tiberíades. O  outro é o chamado  “Mar Morto”. O  primeiro é azul, cheio  de vida e de contrastes,  de calma e de ondas.  
Nas  suas margens, refletem-se  delicadamente as flores   amarelas dos seus  belíssimos prados.  
O  Mar Morto é uma  lagoa densa e de  água salgada, em que  não há vida.
A  água que vem do  rio, ali fica estagnada. 
Que  é que faz destes  dois lagos, alimentados  pelo mesmo rio, lagos  tão diferentes?

Simplesmente  isto: 
O  Lago de Genesaré transmite  generosamente o que  recebe. 

A  sua água, quando chega  ali, parte de imediato  para remediar a seca  dos campos.

Sacia  a sede dos homens 
e  dos animais. 

É uma água altruísta. 
A  água do Mar Morto  estagna-se.  Adormece.  É salgada. Mata.  
É uma água esgoísta, estagnada, inútil.

 Com  as pessoas, passa-se  o mesmo.  

As  que vivem com generosidade,  a dar-se  e a  oferecer-se aos outros,  essas vivem e fazem  viver. 
As  pessoas que, com egoísmo,  recebem, guardam e não  dão, são como água  estagnada, que morre  e causa a morte  à sua volta. 
Muitas  pessoas parecem-se com  o Mar Morto: só  recebem, acumulam, não  se dão e assim  constroem uma vida amarga,  desgraçada e infeliz. 

 Há  outros, porém, que  dão e se oferecem  a si mesmos com  generosidade e sem esperar  recompensa…  

Estes  são as pessoas felizes do nosso mundo. 
Quanto  mais nos damos,
mais  recebemos. 

Quanto  menos partilhamos do  que é nosso, mais  pobres mais nos tornamos  pobres. 

 O  que acumula apenas para  si, chama  desesperadamente pela infelicidade

e  esta vem ter com  ele. 

 O  que partilha, esse  abre a porta à felicidade.  

P. Mariano de Blas 

Organiza o Natal


Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Carlos Drummond de Andrade