Chromebook

[...] é apresentado pela Google

Assim como era esperado, a Google aproveitou o Google I/O, evento para desenvolvedores que está acontecendo em São Francisco, nos Estados Unidos, para anunciar o lançamento do seu Chrome OS e dos notebooks que rodarão o novo sistema operacional.

Os Chromebooks, como serão chamados, serão fabricados primeiramente pela Acer e Samsung e estarão disponíveis no dia 15 de junho em sete países: Estados Unidos, Reino Unido, França, Holanda, Alemanha, Itália e Espanha. Ambos vão rodar o sistema operacional Chrome e trarão um conceito diferente de computadores pessoais.

Segundo a companhia, o conceito do Chromebook é trazer as funcionalidades do smartphone para o seu laptop, ou seja: praticidade, leveza, bateria que dura o dia inteiro e funcionalidades que mantêm o computador sempre conectado. No entanto, os notebooks darão opções de acesso a serviços offline como o Google Calendar, Google Docs e Gmail. Os modelos são capazes de dar boot em apenas 8 segundos e o sistema operacional será atualizado via web, de forma automática.

O produto da Samsung chega com o preço entre US$ 425 a US$ 499 e o da Acer, a partir de US$ 349. A versão da Samsung traz display de 12.1 polegadas, e o modelo da Acer terá tela de 11.6 polegadas. Apesar do conceito prever baterias de longa duração, os primeiros Chromebooks têm autonomia de, no máximo, 8 horas. A empresa ainda disse que quer focar no setor da educação e negócios. Para isso, irá disponibilizar aluguel dos computadores para estudantes por US$ 20 por mês, e para profissionais por US$ 28.
Sobre o sistema operacional Chrome, a empresa disse que a aparência será como a do navegador de internet, que hoje é usado por 160 milhões de pessoas no mundo todo. De acordo com os executivos, as atualizações do sistema serão feitas automaticamente e aplicativos, jogos, fotos, músicas e emails ficarão disponíveis na nuvem, podendo ser acessados de qualquer Chromebook. Além disso, o sistema terá diversas camadas de segurança, o que deve eliminar a necessidade de antivírus.
A Google disponibilizou uma página com mais detalhes sobre os novos notebooks. Clique aqui para conferir.



do Olhar Digital

Conversa com a presidente

Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza (CE) - Qual a sua avaliação sobre a força da mulher em seu governo? 

Presidenta Dilma - Paulo, sentimos muito orgulho de ter no primeiro escalão do governo federal a maior representação feminina de toda a história do nosso País. De cada quatro ministérios, um é comandado por uma mulher. Ainda não é o ideal, mas já significa um grande avanço. A minha eleição traduziu o crescimento da força da mulher e o reconhecimento, por parte da sociedade, de que nós temos competência, capacidade de trabalho e discernimento para dirigir os destinos do nosso País. É consequência da luta das mulheres pela igualdade das condições de vida e de trabalho e da sua decisão de sair de casa para atuar em vários setores e ocupar cada vez mais espaço nas empresas, nas atividades sociais e culturais, entre outras. O governo tem feito a sua parte com os programas sociais, com o crescimento da economia, que vêm beneficiando toda a população, e também com as políticas voltadas para a mulher. Para falar apenas dos programas lançados mais recentemente, temos o Rede Cegonha, para dar atenção integral à mãe e ao bebê, a construção de 6 mil creches em 4 anos, investimentos para prevenir e enfrentar o câncer de mama e o de colo do útero, e o programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Nosso governo continuará a ajudar a mulher nessa trajetória. Fico feliz com sua admiração e, se você olhar, verá que em sua família encontram-se muitas dessas lutadoras que ajudaram o Brasil a dar esse passo.


Mamógrafos ociosos

O mapeamento do emprego da rede de mamógrafos espalhados por 823 municípios brasileiros, promovido pelo Ministério da Saúde, vem dando uma exata posição do interesse dos serviços públicos especializados na prevenção do câncer de mama. Equipamentos imprescindíveis a esse plano, os mamógrafos, quando não estão desativados por defeito técnico, falta de manutenção ou de peça de reposição, registram elevada ociosidade no seu uso.

Enquanto isso, a cada ano, aumentam as taxas de mortalidade provocadas pela falta da correta prevenção da doença ou da intervenção médica, em tempo hábil, para a recuperação das enfermas. O Ceará pode servir de vitrine para esses contrastes, com seus 32 mamógrafos distribuídos entre Região Metropolitana de Fortaleza e as demais regiões interioranas assistidas pelos programas do Sistema Único de Saúde. Enquanto a demanda reprimida é por demais elevada, observa-se a existência de baixa utilização desses equipamentos. Em Fortaleza, os 13 mamógrafos disponibilizados ao público assistido pelo SUS realizaram, em 2010, 50 mil exames. Para 2011, a previsão é de 60 mil, mas sua capacidade é superior a 300 mil exames preventivos por ano. O baixo comparecimento da clientela não dispensa a necessidade das análises antecipadas das mamas. Pelo contrário. O problema estaria relacionado com a gestão dos programas, a desinformação do público-alvo e a falta de mobilização dos movimentos femininos para a correção das distorções, tornando a prevenção uma rotina.

A idade para esse tipo de cuidado depende do estado de saúde da mulher. Se ela for saudável, a rotina no atendimento recomenda os exames periódicos dos seios, a partir dos 30 anos, e a realização anual de mamografia, a partir dos 40 anos, se não surgir nenhum contratempo. A prevenção é o caminho mais recomendável para evitar embaraços posteriores com o agravamento do quadro de saúde.

O País enfrenta o dileta de mamógrafos ociosos quando o câncer avança por falta de prevenção. Depara-se, igualmente, com a opinião pública contrária à elevação de qualquer nova contribuição social para o custeio da saúde. Mesmo sem os recursos adicionais da Contribuição Permanente sobre a Movimentação Financeira (CPMF), superiores a R$ 20 bilhões anuais, o governo, neste ano, reforçou o orçamento do SUS com mais R$ 10 milhões.

A Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde, em realização na Suíça, discute o financiamento da saúde pública em 192 países signatários de suas diretrizes. O comprometimento brasileiro é de apenas 6%, menor do que a média dos países africanos, de 9,6%. Contudo, a questão central repousa na qualidade das despesas, nos baixos níveis da gestão pública e no desperdício típico do serviço público.

A saída para pôr termo aos reflexos da crise em 46 hospitais universitários seria a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares para controlar essas unidades de saúde pública. O governo escolheu como modelo a experiência bem-sucedida do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Mas, ainda assim, há setores contrários à medida.

Furto ao BC

[...] fazenda de ex-prefeito envolvido será leiloada

fazenda avaliada em mais de R$ 1 milhão, no Ceará, será leiloada por ordem da Justiça Federal na próxima sexta-feira (20), como forma de recuperar parte do dinheiro furtado em 2005 do Banco Central em Fortaleza.

O imóvel percente ao ex-prefeito de Boa Viagem, Antônio Argeu Nunes Vieira, acusado de financiar parte do crime.
O leilão está aberto e será encerrado na sexta-feira, às 14 horas. 
O imóvel é avaliado em R$ 1,208 milhão e o lance inicial é de R$ 724,8 mil. 
A fazenda é localizada em Boa Viagem, na rodovia CE-169, e tem área de 290 hectares. São seis casas residenciais, seis galpões, um armazém, uma granja para 1,2 cabeças e um açude de 200 mil metros cúbicos.
Financiamento
Antônio Argeu Nunes Vieira foi preso no fim de 2008, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, por agentes federais, retornando de uma viagem a Brasília. O ex-prefeito teria financiado em R$ 100 mil o furto e, após o crime, recebido R$ 4 milhões. No ano passado o réu foi condenado a 49 anos de prisão.
O processo indica contra Antônio Argeu "pesa a pecha de se utilizar de laranjas" para esconder a parte do valor furtado por ele recebido. Documentação apreendida confirmaria que empresas efetivamente pertencem ao ex-prefeito e estariam registradas em nome de familiares, segundo a investigação.
Furto
O furto ao Banco Central, promovido em 2005, rendeu R$ 164 milhões. 

Livro didático

Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua.
Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia página e saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos doque eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação).
Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio.
Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela – devidamente fossilizada e conservada em formol – que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre.
Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantados para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas.
A principal característica dos discursos marcadamente ideologizados (sejam eles da direita ou da esquerda) é a impossibilidade de ver as coisas em perspectiva contínua, em redes complexas de elementos que se cruzam e entrecruzam, em ciclos constantes.
Nesses discursos só existe o preto e o branco, o masculino e o feminino, o mocinho e o bandido, o certo e o errado e por aí vai.
Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”. Ele disse, sim, que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. Mas essa visão mais sofisticada não interessava ao fundamentalismo religioso que precisava de um lema distorcido como “o homem vem do macaco” para empreender sua campanha obscurantista, que permanece em voga até hoje (inclusive no discurso da candidata azul disfarçada de verde à presidência da República no ano passado).
Da mesma forma, nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento.

Barriga saliente

[...] cerveja é a causa?...

O nome já aponta o culpado: barriguinha de chopp. Mas será que este é realmente o vilão responsável pela gordura a mais na região abdominal?

Segundo a nutricionista, Lucinete Souza, a ingestão frequente e exagerada de cerveja pode levar a um excesso de pesosim. "A cerveja ingerida em excesso associada à falta de exercícios e uma alimentação incorreta colabora para uma barriga a mais, já que o acúmulo de gordura se concentra mais na região abdominal", esclarece ela.

Outro fator agravante é que o choppinho geralmente vem acompanhado de amendoim, batata frita, queijo ou outros petiscos bastante calóricos.

Além disso, o efeito diurético do álcool contido na cerveja aumenta a produção de urina, favorecendo a eliminação de vitaminas e minerais, antes que eles sejam absorvidos pelo organismo.

A nutricionista diz que a dose recomendada de cerveja é de uma lata de 290 ml para as mulheres e duas para os homens, por dia. Esta quantidade não causa nenhum mal para a saúde e para o físico.

Outra dica dada por Lucinete são as versões light da bebida. "Uma lata de cerveja light possui 3 % de teor alcoólico e 77 calorias, já a cerveja comum tem 5% de teor alcoólico e 122 calorias", compara ela. 
Fotos: Getty Images
Sobre a "crucificação" da cerveja como o principal vilão da barriguinha saliente, a nutricionista explica que qualquer bebida alcoólica ingerida em excesso aumenta as calorias do dia a dia e pode fazer a pessoa engordar.

O importante é saber dosar. Confira a lista de calorias de algumas bebidas:
-Caipirinha sem açúcar (200 ml) = 126 calorias 
-Caipirinha com açúcar (200 ml) = 187 calorias 
-Champagne (100 ml) = 85 calorias 
-Licor (30 ml) = 116 calorias 
-Marguerita (50 ml) = 140 calorias 
-Martini (50 ml) = 135 calorias 

Presidente Dilma se recupera de pneumonia e retoma compromissos

Ato com trabalhadores e beatificação de Irmã Dulce estão na agenda

A presidente Dilma Rousseff começa, a partir desta semana, a retomar a rotina de compromissos oficiais, após um período de quase 20 dias se recuperando de uma pneumonia, diagnosticada no fim do mês passado e que a levou a uma internação no Hospital Sírio-Libanês.

Ontem a presidente passou a manhã no Palácio do Planalto, onde se reuniu com os chamados ministros palacianos e discutiu a denúncia envolvendo o patrimônio do chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. À tarde, Dilma ficou no Palácio da Alvorada, onde tem despachado desde o fim de abril.

Hoje, a presidente receberá o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, no Planalto, e depois participará de almoço no Itamaraty. Dilma também se encontrará, nesta semana, com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que organizam em Brasília o "Grito da Terra", movimento reivindicatório dos pequenos produtores rurais.

A pauta do setor já foi entregue a presidente, mas ela deverá recebê-los para anunciar o que o governo poderá atender.

Luiza Damé, O Globo