PRIVATIZAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS DOS HOSPITAIS DA PREFEITURA-RIO

1. Gostaria de informar que, apesar de existir uma liminar proibindo a prefeitura do Rio de entregar a administração das emergências para a iniciativa privada, a privatização já começou em algumas unidades. Para não causar alarde, estão privatizando setores específicos, como a recepção e a matrícula, no caso do Hospital Souza Aguiar. Apesar de a unidade contar com servidores em número suficiente para seu funcionamento, e esses servidores estarem em início de carreira, logo, longe da aposentadoria, a administração da unidade já contratou uma empresa terceirizada para gerir os setores.
            
2. Como a prefeitura não vai poder dispensar os servidores, não vai haver nenhuma economia, e ainda vai gerar o transtorno de ter em seus quadros vários servidores em desvio de função desnecessariamente. Então quais as razões para essa terceirização, já que não produzirá nenhum benefício para a prefeitura, para a unidade e para a população? Quem trabalha na administração do hospital sabe que existe um projeto de privatização total da unidade, para ser colocado em prática  (palavras do administrador Sr. Rogério). Não podemos permitir que essa aberração vá adiante.



Tucademos não enxergam os pobres

À moda de Lula, Dilma faz planos de capilarizar política social e atingir os “pobres invisíveis” - para a elite

Dilma Rousseff contou ontem a sindicalistas rurais que vai cair a taxa de juros cobrada de pequenos agricultores, que vai garantir preços mínimos para a lavra deles e que a quantidade de dinheiro para o microcrédito rural não vai diminuir em relação a 2010, quando foi recorde. Quase ninguém vai dar bola.


Dilma estava tratando do Pronaf, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Pronaf? No ano passado, esse programa de empréstimos para pequenos negócios rurais (agricultura, agropecuária, floresta) fechou uns 2 milhões de contratos, mais que o dobro do número de empréstimos acertados no último ano do governo FHC, que inventou a coisa toda em 1996. O dinheiro sai de bancos federais.

O Pronaf é um desses programas meio ignorados pelas “elites”, assim como no começo eram desprezadas ou avacalhadas iniciativas como o Bolsa Família, o ProUni, o aumento de vagas nas universidades federais, o Luz para Todos (eletrificação dos grotões), o Programa de Microcrédito Produtivo (que liberou 1,27 milhão de empréstimos em 2010), o aumento da aposentadoria “rural” do INSS e seu efeito sobre os pequenos negócios do interior etc.

Não vem ao caso aqui e agora discutir a qualidade ou a eficiência desses programas. Mas, juntos, afetaram e afetam a vida de milhões que passaram a vida toda largados, “desprezados e humilhados”, sem oferta alguma de oportunidades, em miséria obscura e infernal.

Tais programas afetam e afetaram também a vida de gente mais remediada, mas que não podia colocar os filhos numa faculdade, o que impressiona vizinhos e parentes.

Os críticos do governo Lula, nos partidos ou nos meios de comunicação, não se davam conta do efeito e do alcance econômico (no varejo, ao menos), social e político dessas iniciativas aparentemente dispersas e pequenas. Passaram a notar a maré lulista quando era tarde demais (para a oposição). Claro que a popularidade do ex-presidente veio da estabilidade econômica, da inflação baixa e dos anos de crescimento bom, os melhores em 30 anos. Mas não apenas.
Lula e seu governo foram buscar apoios em grotões (periferias urbanas ou sertões). “Foram falar” com gente até então ignorada. Bem ou mal, o petismo-lulismo alterou o contrato político-social dos governantes com os mais pobres, quase todo mundo no Brasil.

Muitos dos críticos do governo petista de agora, o de Dilma Rousseff, concentram suas avaliações de conjuntura e perspectivas político-econômicas nos grandes números macroeconômicos: inflação, emprego, crescimento do PIB. Uns anos de inflação desagradável e o fim da “novidade” do PIB crescendo de modo contínuo de fato podem arranhar o prestígio político do petismo.

Tal análise, porém, é pobrezinha, politicamente inepta. Os críticos do governo petista parecem que vão cometer o mesmo erro de meados do governo Lula. De fato, parece que Dilma tem por ora bem menos novidades para apresentar. Parece.
Mas seu governo apronta um plano de expansão do acesso à internet, um “Web para Todos”. Apronta um plano de erradicação da miséria que pretende alcançar os muitos pobres ainda desgarrados e inovar a assistência aos já atendidos por programas sociais. Melhorou as condições do Pronaf. Etc. Etc.

NENÉM QUÉ PAPÁ

por Carlos Chagas

Grande celeuma criou-se no país a respeito da nova cartilha do Ministério da Educação, “Por uma Vida Melhor”. Foram distribuídos 400 mil exemplares pelas escolas, admitindo-se num de seus capítulos referências à forma ortográfica popular de dizer as coisas. Numa palavra, a admissão de expressões  usadas pela maioria da população, nada vernaculares, mas amplamente usadas e reconhecidas como naturais. Dessas que um dia estarão  incorporadas aos dicionários, ainda que hoje despertem  indignação em lingüistas e até  na Academia Brasileira de Letras, para não falar na totalidade da mídia, boa parte aproveitando o episódio  para lançar mais uma farpa no governo Dilma Rousseff  e no ministro Fernando Haddad.

É preciso cautela, não só porque no futuro esse linguajar do povo tornar-se-á regra ortográfica,   como vem acontecendo há séculos, mas também porque a indigitada cartilha foi editada precisamente para os meninos, nas escolas, tomarem conhecimento do que está de acordo ou não com o vernáculo.

Mesmo nas camadas mais elitistas, quanta coisa tida como distorção imperdoável foi adicionada à língua portuguesa aqui praticada? “Me dá um cigarro” é expressão comum entre os acadêmicos que fumam, quando o correto vindo dos tempos de antanho exige “dá-me um cigarro”, que ninguém usa mais.

O grave nessa discussão sobre o sexo dos anjos é sua exploração política. Há quem exija o recolhimento e  a incineração dos 400 mil livros, sugestão perigosa e ante-sala de certos  espetáculos encenados através dos tempos, o último deles na Alemanha Nazista.

A respeito dessa tempestade em copo d’água vale contar uma historinha. O presidente Ernesto  Geisel  visitava o Japão, levando em sua comitiva muitos ministros e jornalistas. No dia de seu retorno, alguns ainda permaneceram  em Tóquio. Shigueaki Uéki, das Minas e Energia,  aproveitou a folga para levar os  repórteres a um restaurante típico. Desde a chegada  gabava-se de falar japonês e decidiu que os pedidos do cardápio ficariam por conta dele. Ao aproximar-se o garçom, falou na língua de seus ancestrais, quando seguiu-se monumental série de gargalhadas por parte do serviçal e de seus companheiros. Espantaram-se todos até que  veio o maitre e, num excelente inglês, fez as sugestões e encomendou os pedidos. Uéki ficou sem jeito mas logo o episódio estava esquecido. Na saída, um dos nossos colegas, certamente investigativo, perguntou ao garçom o porque das gargalhadas e recebeu a explicação: os japoneses dispõem de diversos patamares em sua língua, falados pelas crianças, pelos jovens, os mais maduros e até os velhos. E o ministro das Minas e Energia, certamente restrito ao  primeiro grupo, havia falado, em tradução livre:
 “Neném qué papá”...

Bresser Pereira e o legado do PSDB

[...] é boa vontade demais do Nassif falar em legado dos tucademos. Quando muito ainda pode-se falar em bons exemplos que Franco Montoro, Mario Covas e mais alguns deixaram.



Na Folha de ontem, o ex-Ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira despediu-se mais uma vez do PSDB, partido que ajudou a fundar e a irrigar com suas ideias.

Bresser foi das figuras máximas do partido. Começou sua militância no governo Montoro, ajudou a criar a mística dos pacotes econômicos, foi um Ministro da Fazenda sério de um governo (Sarney) fraco. Depois, como Ministro da Administração do governo Fernando Henrique Cardoso, tentou colocar em prática novos conceitos, novos projetos. Em vão.

***

O lento divórcio de Bresser do PSDB se deu ali, quando sua usina de ideias esbarrou no deserto de vontade de FHC. Lembro-me, na época de ter escrito uma coluna sobre o engenheiro (Mário Covas) e o sociólogo (FHC), um, governador de São Paulo; outro, presidente da República.

A alma do PSDB – como reforça Bresser em seu artigo – estava em personalidades como Montoro e Covas.

Hoje em dia é possível apontar um conjunto de vulnerabilidades no governo Covas. A ânsia do ajuste fiscal promoveu um desmonte na estrutura do estado de São Paulo. Órgãos formuladores de políticas de longo prazo – como a Fundap e a Fundação Seada, a Cepam – foram praticamente abandonados. A Fundação Seade foi submetida à influência nefasta de Arnaldo Madeira.

Depois do ajuste inicial, havia indícios fortes de que o segundo governo Covas seria o da reconstrução. Morreu antes.

***

Morto, o PSDB perdeu sua maior referência. Em que consistia a imagem pública de Covas? Era cabeçudo, teimoso que nem o diabo, mas racional. Curvava-se ante um bom argumento. Principalmente, passa a sensação permanente de trabalhar pelo bem comum. Havia a vontade férrea de construir, deixar algo. Mais: havia um senso de lealdade ao partido e a princípios que faziam a diferença, davam o eixo para o partido.

Nas piores crises do titubeante governo FHC, os olhares do país se voltavam para o Palácio Bandeirantes, como um referencial.

***

A morte de Covas tirou esse referencial do bem comum que marcava o partido. Lembro-me na campanha de 2006 entrevistando o candidato Geraldo Alckmin. Disse-me ele que um dos principais conselhos dados por Covas era para toda semana se juntar ao povo para sentir suas necessidades, exercício ao qual – segundo Covas – nem FHC nem José Serra eram afeitos.

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O segundo pecado fatal do PSDB foi ter aberto mão dos formuladores. Pessoas que traziam idéias ou slogans eficientes – como Bresser, os irmãos Mendonça de Barros – foram deixados de lado, ante o personalismo medíocre e imobilizante de Serra. Não se renovaram as lideranças, não se renovaram as idéias.

***

No começo dos anos 2.000, pensadores como Delfim Netto e o próprio Bresser-Pereira alertavam que, quando o PT deixava de lado a retórica revolucionária, ocuparia o lugar do PSDB junto aos setores de centro-esquerda – o próprio Bresser recorda essa predição em seu artigo.

Talvez mesmo sendo conduzido por lideranças mais responsáveis, o partido tivesse dificuldades em se situar no novo quadro.

Hoje, é um conjunto de lembranças boas – Covas, Montoro, o próprio Bresser -, ultrapassadas – FHC – e destrutivas – Serra.




Receita do dia

Batata Gratinada com salmão e menta




Ingredientes:
250g de batata
300g de creme de leite
½ colher de chá de alho picado 
1 cubo de caldo de galinha
50ml de água
500g de filet de salmão
2 colheres de azeite
sal, flor de sal e pimenta
2 colheres de menta 


Modo de preparo:Ferver a água com o creme de leite, caldo de galinha e alho. Cortar as batatas em fatias finas e cozinhá-las nesse caldo. Cortar o salmão em escalopes finos, temperar com sal, pimenta e menta picada. Gratinar as batatas cozidas em uma forma e cozinhar o salmão no vapor. Na hora de servir, montar o prato com uma camada de batatas e colocar o salmão por cima.
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Mensagem do dia

Abnegação
A evolução espiritual é um fenômeno bastante complexo, que se dá em sucessivas fases.

No começo, predomina a natureza corpórea.

Dominada pelos instintos, a criatura dedica seu tempo e seu interesse a atividades comezinhas.

Comer, vestir-se, abrigar-se, procriar e cuidar da prole, eis a que se resumem suas preocupações.

Nesse período, o egoísmo é marcante.

Os instintos de conservação da vida e da preservação da espécie têm absoluta preponderância.

Com o tempo, o ser começa a desvincular-se de sua origem.

A inteligência se desenvolve, o raciocínio se sofistica e o senso moral desabrocha.

As invenções tornam possível gastar tempo com questões não diretamente ligadas à sobrevivência.

Viver deixa de ser tão difícil, sob o prisma material.

Em compensação, começam os dilemas morais.

Com a razão desenvolvida, a responsabilidade surge forte nos caminhos espirituais.

O que antes era admissível passa a ser um escândalo.

A sensibilidade se apura e a criatura aspira por realizações intelectuais e afetivas.

Essa nova sensibilidade também evidencia que o próximo é seu semelhante, com igual direito a ser feliz e realizado.

Gradualmente se evidencia a igualdade básica entre todos os homens.

Malgrado possuidores de talentos e valores diversos, não se distinguem no essencial.

Uma chama divina os anima e a todos conduzirá aos maiores cimos da evolução.

Contudo, o abandono dos hábitos toscos das primeiras vivências não é fácil.

Séculos são gastos na árdua tarefa de domar vícios e paixões.

As encarnações se sucedem enquanto o Espírito luta para ascender.

O maior entrave para a libertação das experiências dolorosas é o egoísmo, que possui forte vínculo com o apego às coisas corpóreas.

Quanto mais se aferra aos bens materiais, mais o homem demonstra pouco compreender sua natureza espiritual.

O Espírito necessita libertar-se do apego a coisas transitórias.

Apenas assim ele adquire condições de viver as experiências sublimes a que está destinado.

Quem deseja sair do primitivismo deve combater o gosto pronunciado pelos gozos da matéria.

O melhor meio para isso é praticar a abnegação.

Trata-se de uma virtude que se caracteriza pelo desprendimento e pelo desinteresse.

A ação abnegada importa na superação das tendências egoístas do agente.

Age-se em benefício de uma causa, pessoa ou princípio, sem visar a qualquer vantagem ou interesse pessoal.

Certamente não é uma virtude que se adquire a brincar.

Apenas com disciplina e determinação é que ela se incorpora ao caráter.

Mas como ninguém fará o trabalho alheio, é preciso principiar em algum momento.

Comece, pois, a praticar a abnegação.

Esforce-se em realizar uma série de atitudes com foco no próximo.

Esqueça a sua personalidade e pense com interesse no bem alheio.

Esse esforço inicial não tardará a dar frutos.

O gosto pelo transitório lentamente o abandonará.

Ele será substituído pelos prazeres espirituais.

Você descobrirá a ventura de ser bondoso, de amparar os caídos e de ensinar os ignorantes.

Esses gostos suaves e transcendentes o conduzirão a esferas de sublimes realizações. 
 
Pense nisso.
 Autor:

Redação do Momento Espírita. 

Oração

[...] de arrependimento

Orações
Ó Senhor, meu Deus e meu Pai !
Mais uma vez eu peço perdão. Minha alma se encontra humilhada de vergonha.
Por causa do meu pecado, a consciência me acusa de dia e de noite, de sorte que já não encontro prazer em mais nada desta vida.
As minhas transgressões me têm sido o pão de cada dia.
Não posso culpar ninguém por isto; eu sou o único culpado, pois fiz o que é mau aos Teus olhos e contra Ti pequei.
Já não sou digno de ser considerado filho Teu...
Lava-me completamente da minha iniquidade, no sangue do Teu Filho Jesus, e restitui-me a alegria da Tua salvação.
Cria em mim, ó Senhor meu Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável.
Permita-me ficar na Tua presença, pois do contrário eu não suportarei mais a vida.
Tu disseste: "Aquele que vier a mim, de maneira alguma o lançarei fora." (João 6:37), e a Tua palavra não pode voltar atrás. Portanto, aceita-me de volta e enche-me do Espírito Santo.
E os meus lábios manifestarão o Teu louvor para todo o sempre.
Em o nome do Senhor Jesus Cristo..