A ONU que dá na Líbia não dá em Israel


Em 1967 – há mais de 40 anos, portanto – o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução – a de número 242 - que determinava a retirada de Israel dos territórios tomados à Síria e ao Egito na Guerra dos Seis Dias, ocorrida em junho daquele ano.

Hoje, milhares de palestinos tentaram cruzar a fronteira de volta naquele território, ilegalmente ocupado por forças israelenses.

Não tiveram aopio aéreo da Otan, nem mísseis ocidentais para protegê-los, como outros áreabes, os rebeldes líbios, têm.

Não tinham nada, nem mesmo armas precárias.

Foram recebidos a bala pelos soldados israelenses, que dispararam rajadas de metralhadoras sobre a multidão.

23 palestinos morreram e 350 estão feridos.

Teremos alguns discursos na ONU, lamentando a perda de vidas. E o debate logo irá para como dividir o butim do petróleo líbio.

Tijolaço

Um drink para esquentar a noite

Se algumas receitas são, de fato, afrodisíacas, ninguém garante. Não há bula ou indicação que ateste que um ou outro ingrediente possa aumentar a libido humana. Seja como for, muitas culturas relacionam temperos, ervas, especiarias e frutos do mar ao desejo sexual.
Em geral, ingredientes com sabores exóticos e perfumados respondem pelos efeitos mágicos. Gengibre, cravo, canela e pimenta são alguns dos componentes capazes de, no mínimo, aguçar o paladar para o começo de noite. Alguns já tiveram resultado comprovado em pesquisas universitárias, como gengibre, açafrão, chocolate, ostras e alho. Isso mesmo, alho! Parece que a animação provocada é ainda maior do que o hálito forte deixado pelo vegetal.

Em uma revolucionária forma de compilação, que mistura dados científicos à imbatível sabedoria popular, o iG Comida selecionou dez receitas para dar uma força ao seu encontro. Além dos ingredientes com os ditos efeitos desejados, entraram na lista fórmulas saborosas, românticas e sedutoras para garantir o bom desempenho dos pombinhos. Um deles certamente vai se adequar à personalidade do casal.


Maraca sour: pisco e maracujá
Os peruanos são um povo que adora relacionar comida com sexo. Acreditam que pisco (espécie de caipirinha local), ceviche (receita típica com peixe cru) e alguns mariscos exclusivos de sua costa no Pacífico são capazes de fazer milagre no mais cansado dos homens. Nesta receita do restaurante Killa, a união do bombástico pisco com o romântico maracujá, a fruta da paixão, pode ser um bom combustível para uma noite de amor.





Ingredientes
40ml de polpa de maracujá com semente
50ml de pisco
30ml de xarope de açúcar
10ml de clara de ovo
1/2 limão

Para o xarope de açúcar: 
400g de açúcar
200ml de água

Modo de preparo
Em uma panela, cozinhe o açúcar e a água até virar uma calda. Espere esfriar antes de preparar o coquetel – o restante pode ser armazenado na geladeira por vários dias. Partindo para o drinque: bata na coqueteleira ou no liquidificador, com gelo, o maracujá, o pisco , o xarope de açúcar , a clara de ovo e algumas gotas de limão. Coe a bebida e servir em uma taça ou em um copo com 130 ml. 
Conheça os outros 9 drinks Aqui

Meego

A Intel e a Nokia desenvolveram um sistema operacional que promete revolucionar a interação do usuário com os aplicativos: o Meego. A grande sacada dessa plataforma é a possibilidade de ter as aplicações em diversos gadgets ao mesmo tempo. Ou seja, aquilo que você usa em um smartphone, você terá também no netbook, por exemplo.

"Como ela viabiliza diversos tipos de dispositivos, ela também permite que pessoas possam utilizar as mesmas aplicações que elas utilizam nos dispositivos atuais em novos dispositivos que elas venham a comprar ou a substituir sem a necessidade de troca de aplicações", explica Américo Tomé, gerente de produtos da Intel. Continua>>>

por Marcos Coimbra

O Que Fica e o Que Passa

O que é realmente importante na informação que recebemos todo dia sobre o sistema político? E o que é secundário, referindo-se a coisas que não duram muito e apenas parecem ter maiores consequências?
Neste momento, por exemplo, o noticiário sobre a crise causada pelos problemas de Antonio Palocci domina os meios de comunicação. Ela é importante?
Certamente que sim, pois qualquer dificuldade que afete um ministro central no governo é relevante. Ainda mais se for alguém como ele, que foi, nos primeiros meses, quase um primeiro ministro.
Embora a crise seja, de fato, significativa, ela está longe de ser tudo que acontece no governo. E nem é tão original assim. Ministros em apuros são mais a regra que a exceção em nossa experiência recente.
Se alguém se desse ao trabalho de calcular quantos dias passamos, nos últimos 20 anos, sem que pelo menos um estivesse complicado, veríamos que não foram muitos.
O próprio Palocci já viveu essa história. No final do primeiro governo Lula, quando aconteceu o caso Francenildo, ele não era tão menos que agora. Como o ministro da Fazenda que contava com apoio unânime do empresariado e da mídia, e depois que vários de seus colegas tinham tombado vítimas do mensalão, achava-se que Lula dependia dele para sobreviver.
Pois bem, Palocci saiu, Lula ganhou a eleição e foi adiante para se confirmar como a maior liderança de nossa história (goste-se ou não dele).
Palocci pode estar vivendo, de novo, um inferno astral, mas isso não é fundamental. No médio e, especialmente, no longo prazo, sua permanência ou saída são secundárias. Como foram as de antecessores seus em governos passados.
Ministros são parecidos a outras pessoas insubstituíveis, das quais, como diz o ditado, os cemitérios estão cheios. 
As coisas que realmente importam são outras. Como o lançamento do programa Brasil Sem Miséria, que aconteceu enquanto olhávamos para a “crise”.

Se medirmos a centimetragem a ele dedicada pelos nossos maiores veículos ou o tempo nos telejornais de maior audiência, ficaríamos com a impressão que é um assunto quase insignificante. Pelo espaço e a atenção que recebeu, que o novo programa é apenas mais um na rotina da burocracia.
Na verdade, um pouco pior que isso. O tom da cobertura foi claramente negativo, com insinuações de que era uma manobra para desviar a atenção da opinião pública do que seria realmente importante, a “crise”.
Como se fosse sequer possível inventar um programa da complexidade do Brasil Sem Miséria na última hora. Como se não tivesse exigido meses de estudos e formulações preliminares. Como se seu lançamento não estivesse anunciado há muito tempo e não ocorresse no prazo estipulado antes da eclosão da “crise do Palocci”.
O programa passou a ser visto como uma pirotecnia algo ingênua. Foi reduzido a uma manobra, no fundo, inútil, pois incapaz de produzir suas “verdadeiras intenções”.
Tudo nele passou a ser enxergado a partir desse prisma. Até a cerimônia inicial. O número de convidados, a solenidade, os discursos, cada detalhe foi interpretado como parte de um “estratagema” diversionista.
O que pensavam? Que Dilma lançaria um programa desse porte às escondidas? Que ele não era suficientemente importante para justificar o evento?
É possível que nossa imprensa ache que faz “bom jornalismo” quando ignora, coloca sob suspeita ou trata como irrelevante um programa como o Brasil Sem Miséria. Que o certo é deixar tudo de lado e manter-se focada na “crise do Palocci”.
O curioso é que, ao comentá-lo, não se afirmou que era inviável, fantasioso ou irrelevante. Ninguém argumentou contra suas propostas concretas. Não foram questionadas suas metas ou estratégias.
Parece, portanto, que ela não discorda do programa. E não vê razões para duvidar que o governo tenha capacidade de executá-lo.
Apenas acha que é pouco importante, pelo menos em comparação com a “crise”. Será que é? Será que um programa destinado a solucionar, em quatro anos, o mais grave problema do Brasil pode mesmo ser considerado irrelevante? Para os 16 milhões de beneficiários, pode ser tudo, menos desimportante.
 Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Redes Sociais

Os setes diferenciais do by You

1) Ambiente único com duas visões integradas e independentes: rede de relacionamento (pessoal) e rede de propósito (corporativo).
2) Identificação pessoal: certificação que cada indivíduo é o próprio indivíduo, rígido controle de entrada no perfil pessoal e controle de acesso sob medida no perfil corporativo.

3) Conexão soberana: O usuário é soberano na gestão de suas conexões.
4) Controle corporativo: As empresas são soberanas e independentes em suas redes de propósito com segurança, certificação e gestão dos papéis dos indivíduos. 
5) Informação pela relevância: Vetado patrocínio sob qualquer forma. 
6) Privacidade total: As informações do perfil pessoal e corporativo, navegação, compras e consultas pertencem ao indivíduo ou as empresas, não sendo objeto de comercialização em qualquer hipótese. 
7) Múltiplas certificações colaborativas: Um indivíduo pode ser certificado por mais de um certificador.

Oração

do
Rock

Ibaretama é Brasil


Encravada no sertão de Quixeramobim, a pequena Ibaretama assistiu na semana que passou à prisão por corrupção de 20 servidores públicos, nove deles vereadores – cinco da situação e quatro da oposição - que recebiam propinas mensais há dois anos.

O mensalinho do interior cearense nem chamaria atenção no país do mensalão não fosse o fato de o pagamento estar registrado em cartório, com assinatura e firma reconhecida.
Isso mesmo. A certeza da lei pró-Sarney, consagrada pelo ex-presidente Lula, de que há incomuns e menos iguais, e da consequente impunidade é tamanha que a gratificação informal foi lavrada em tabelião, com carimbo e ofício.
O caso só veio a público depois de um dos vereadores ser cassado e ver rompido o acordo para a eleição da presidência da Câmara local. Como tudo estava documentado, tudo era legal, alega o edil.
Quisera a mesma distância entre os registros legais e a lei que fez o Ministério Público do Ceará agir em Ibaretama prevalecesse em Brasília. Mas no Planalto os incomuns são ainda mais incomuns do que nos sertões.
A calma ensaiada, a informalidade medida, o semblante de injustiçado a clamar pela boa-fé dos brasileiros, exibidos na entrevista ao Jornal Nacional na última sexta-feira, podem até garantir alguma sobrevida ao ministro da Casa Civil Antonio Palocci. Mas o estrago já estava feito.
Se não mentiu, omitiu. Se omitiu, o fez em nome de algo ou alguém, ainda que dele próprio. E tardou, surrupiando de si mesmo qualquer chance de convencimento.
Pior do que prolongar a agonia do governo a que pertence, a não fornecer explicações para o seu súbito e avassalador enriquecimento, Palocci contribuiu para esgarçar, ainda mais, o fino tecido da moral que deveria nortear o comportamento de todos, quanto mais dos entes públicos.
Palocci não é o primeiro. A pendura do inexplicado se multiplicou exponencialmente nos últimos anos. Só perde mesmo para a conta da impunidade.
Nem propina filmada, como a de Waldemar dos Santos nos Correios, nem a declarada, como a confissão do ex-deputado Roberto Jefferson escancarando o esquema do mensalão, têm qualquer conseqüência. Sem contar as que o governo finge investigar, como as artimanhas da ex-ministra Erenice Guerra e, ao que tudo indica, as façanhas de Palocci.
Corrupção não é novidade. Vem de longa data. Mas ano a ano as práticas de malversação vão ganhando em requinte, velocidade e volume.
Ilícitos, bandidagem e exemplos de sucesso inexplicável continuam a vir de cima, avalizados por aqueles que deveriam combatê-los. E se proliferam Ibaretamas afora.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, @maryzaidan