10 dicas para empreendedores


1) Vá com calma, não avance com tanta sede para não despertar resistências. Entenda que o seu perfil profissional não é comum, e muitas vezes, pode ser encarado pelos acomodados como uma fonte de chateação e mais trabalho.
2) Cuidado com os seus superiores. Caso o seu senso de iniciativa ganhe espaço e visibilidade, poderá atrair a ira daqueles que são mais inseguros ou incompetentes, e uma vez que se sintam ofuscados, levantarão todas as barreiras e dificuldades, isso se não decretarem a sua morte profissional.
3) Mas caso tenha um chefe competente e que compartilhe os mesmos valores, recomendo que se transforme em uma aliada de confiança. Ele certamente agradecerá, pois eventualmente enfrenta com os próprios superiores, as mesmas barreiras que você está tentando evitar.
4) Tente avançar a margem dos jogos e escaramuças de poder. Isso toma tempo, é cansativo e cria inimizades. Lembre-se, você precisa avançar discretamente.
5) Elabore seus projetos internos com riqueza de detalhes, e planeje o momento certo para tirá-los da gaveta, sem esquecer de envolver os possíveis aliados.
6) Ao elaborar seus projetos, pense de que forma vai obter a sua justa recompensa, caso sejam implementados e bem sucedidos.
7) Fuja de generalizações, das superficialidades corporativas e das modinhas de gestão. No lugar disso, conquiste uma imagem real de disciplina, profundidade nos argumentos e capacidade de realização. Isso ajudará a espantar muitos opositores, que dopados com o próprio e eterno "blá, blá, blá", encontrarão dificuldades para rejeitar suas ideias.
8) Adquira conhecimento profundo sobre seus temas de interesse. Organize as informações de forma que possa acessá-las com facilidade, em benefício dos seus argumentos e defesas.
9) Tenha paciência. Como nada é perfeito nessa vida, no lugar dos riscos do livre empreendimento e do negócio próprio você terá que enfrentar a sua própria ansiedade e construir alianças e apoiadores com perseverança e disciplina.
10) Desenvolva uma eficiente gestão do próprio tempo e o encare como seu principal recurso, uma vez que terá de enfrentar as rotinas cotidianas.
Gustavo Chierighini

Coluna Econômica

A dificuldade de discutir temas nacionais

Há poucas semanas, o intelectual e jornalista francês Ignacio Ramonet – editor do influente Le Monde Diplomatique – lançou um livro, "A explosão do periodismo", onde discute as transformações recentes na mídia mundial, com a crise da chamada grande imprensa e o avanço da Internet.

Nele, destaca uma das grandes distorções ocorridas com o chamado "quarto poder" (aqueles veículos que influenciam diretamente as estruturas de poder) nos últimos vinte anos.

Segundo ele, "à pergunta sobre "o que é uma notícia", os meios de comunicação tendem a analisar tudo sob a ótica da audiência. Produzem-se notícias que podem interessar ao maior número de pessoas, não aquela que seja mais útil para a população, mais esclarecedora em matéria de economia, ecologia, política, de tal modo que os grandes meios de comunicação perderam de vista sua missão".

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Hoje em dia, há enorme dificuldade em se discutir temas relevantes através da mídia. "O jornalismo de especulação, de entretenimento e de espetáculo triunfa, em detrimento da exigência de qualidade", continua ele.

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Três exemplos sobre as dificuldades em se aprofundar os grandes temas.

1. O caso do "livro que ensinava português errado".

Desde 1999 há uma diretriz no MEC – promulgada no tempo de Paulo Renato de Souza – para preparar os novos alfabetizados a não discriminarem pessoas do seu ambiente que falam errado. O livro em questão abordava o tema em meia página. Não ensinava a falar errado, mas a não discriminar quem falava errado. No entanto, durante uma semana o país discutiu em torno da falsa informação de que o livro ensinava a falar errado.

2. O sigilo das obras das Olimpíadas.

A Casa Civil propôs um novo método de licitação de obras para a Copa e para as Olimpíadas – recomendado pela OCDE (a organização dos principais países industrializados). Por ela, licita-se o projeto e a obra completa. E, para não combinarem o lance entre si, os competidores não podem saber, antes do resultado, qual o valor orçado para a obra. Depois de escolhido o vencedor, todos os dados (inclusive o valor orçado) tornam-se públicos.

Há uma bela discussão técnica comparando os dois métodos de licitação: o atual, no qual o licitante define o projeto, em todos seus detalhes, e o novo, saber qual é mais eficiente para conseguir preços melhores e para evitar conluios de competidores". No entanto, tudo ficou reduzido à falsa questão da "licitação secreta.

3. O sigilo secreto dos documentos oficiais.

A discussão, no caso, é se se devem abrir todos os documentos ou preservar aqueles que contenham informações estratégicas ou delicadas.

Lembro do caso da venda de tório para o Iraque, em 1982. Foi uma aventura do governo militar. Mas a divulgação dos documentos agora aumentaria a pressão da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre o processo de enriquecimento do urânio brasileiro – fruto de um belíssimo trabalho tecnológico da Marinha.

Em vez de uma discussão aprofundada sobre quais temas podem ou não ser reservados, reduziu-se toda a polêmica a uma simplificação falsa, como se a opção fosse entre manter todos os documentos em sigilo ou abrir todos.

Blog: www.luisnassif.com.br

E-mail: luisnassif@advivo.com.br



ANATEL: Cadê você?...



ImageAfirmei aqui neste blog, tempos atrás, que era preciso uma providência urgente contra a má qualidade do serviço celular no Brasil. Ligações que caem, chamadas que não se completam, telefones que dão sinal fora de área quando estão na área, torpedos que não são enviados (ficam na caixa de saída) porque a interconexão entre redes de operadoras diferentes não se completa.

Pois é, os números confirmam a impressão de qualquer usuário de telefonia celular deste país: a demanda cresce mais que a oferta. Reportagem publicada no domingo pelo Estadão informa que o investimento das operadoras celulares não tem acompanhado a expansão do número de clientes. A base de usuários no ano passado, diz a matéria, cresceu 16,6%, enquanto os investimentos foram reduzidos em 2,4%. Mais importante do que a expansão do número de usuários é verificar o crescimento do tráfego, que está aumentando em velocidade ainda maior.

O que vem acontecendo é simples. As operadoras estão investindo menos do que o necessário para suportar o aumento de tráfego, que elas são obrigadas a prever na medida em que cresce o número de seus clientes e ofertam pacotes de dados atrativos até para quem pode gastar pouco. Mas primeiro deixam a rede entupir, para depois investir. Querem maximizar
seus lucros.

Fiscalização

Das operadoras, pode-se dizer que lhes falta visão, pois estão comprometendo sua imagem com os usuários. O problema é que as deficiências na redes são generalizadas. Trocar uma operadora pela outra nem sempre resolve. Mas só falta visão estratégica para as operadoras porque a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) tem sido omissa. Mesmo não sendo um serviço prestado em regime público, as celulares têm de cumprir um regulamento de qualidade do serviço. A fiscalização cabe a agência reguladora, que tem se mostrado lenta em todas as suas decisões e incompetente para garantir o bom serviço ao usuário.

É hora de a ANATEL mostrar que está preparada para cumprir o papel para o qual foi criada. Ou vamos ter que criar a fiscalização do órgão que deveria fiscalizador?

Em tempo, o problema que vive a telefonia celular, vale também para o serviço de banda larga.

por Zé Dirceu

7 dicas de otimização para o comércio eletrônico


Os compradores online são uma massa muito instável sobre as melhores condições para atrair e manter a sua atenção. Por isso é tão essencial estar sempre otimizando uma loja virtual para que sempre continue sendo atrativa e principalmente agradando e cativando os clientes. Essas dicas visam auxiliar um comércio eletrônico a aumentar a taxa de conversão de vendas finais, sendo elas:
1- Seja rápido – Quando uma página demora em carregar isso já começa a gerar desconforto nos clientes. Em um estudo recente, 100 milissegundos de tempo extra de carregamento da página podem chegar a custar 1% do potencial de vendas. Procure utilizar os elementos básicos e fundamentais e deixe o conteúdo “extra” ser por demanda.
2- Comece pelo Topo – Já sabendo que a página carregará rapidamente, agora temos que decidir o que irá carregar primeiro. A resposta é o básico, trabalhe sempre de cima para baixo. Carregar os itens acima na área visível mostra nossa preocupação com o tempo gasto pelo cliente.
3- Clara e Limpeza acima de Tudo – Assim como no mundo real, uma loja bagunçada nós fará perder clientes. É importante em toda página de destino, apresentar: títulos, caminhos percorridos, atalhos rápidos. Devemos evitar sobrepor diversas informações concomitantes para tentar alavancar novas vendas, isso só acarretará em focos de desvio de atenção.
4- Banda só Tocará com Todos os Instrumentos – Não adianta só ter uma loja carregando rápido é importante ter um plano de marketing, estar nas frentes mais comuns (email marketing, SEO e SEM) e nas frentes mais populares (redes sociais).
5- Espere, Espere, Volte Aqui – A cada segundo milhões de potenciais clientes abandandonam seus carrinhos a própria sorte. Não chore sobre esses carrinhos derramados (me perdoem o trocadinho, não resisti!), se utilize deles para entender melhor as falhas no processo e por conseqüência diminuir esses abandonos. Existe muitas formas reverter essas “quase-vendas”, veja mais em outra matéria.
6- Seja Pessoal – Como o garçom que conhece a mesa favorita de cada cliente, é importante ofertarmos diferenciais personalizados que façam os clientes se sentirem especiais. Você pode se utilizar das informações preferências para exibir ofertas pessoais e intransferíveis.
7- Feriado Feliz – Umas grandes parcelas das vendas anuais são originarias das datas comemorativas, por isso tenha certeza que sua loja virtual esteja preparada para agüentar todas as possíveis demandas nestas épocas. E não estamos falando somente de infra-estrutura de tecnologia, também não se esqueça do estoque e principalmente do canal de atendimento ao cliente.
do E-commerce

UOL descobre que "custo Brasil" é lucro


No modelo City, a Honda tem aqui um lucro "extra" de mais de R$15 mil, quase um terço do valor de venda do veículo

O jornalista Joel Silveira Leite prestou um imenso serviço ao jornalismo hoje, em sua coluna “Mundo em Movimento“, no UOL.

Escreveu o que centenas de jornalistas das editorias de economia não escrevem, às vezes nem por censura, mas pelo hábito de repetir, sem pensar, o que lhe dizem empresários, banqueiros e homens do “mercado”, como se fosse apenas transcrever ou propagandear o que estes falam.

Leite vai a um tema sobre o qual muita gente sabe e quase ninguém escreve.

Que o preço dos automóveis no Brasil é mais alto – e um dos mais altos do mundo – não por uma carga tributária elevada apenas, ou dos encargos trabalhistas – mas porque as margens de lucro das montadoras é muito maior aqui do que em outras partes do planeta.

Isto é, que o nome “custo Brasil” camufla, na verdade, outro: o “Lucro Brasil”.

Ele conta que as montadoras no Brasil têm uma margem de lucro muito maior do que em outros países, citando uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, e diz que elas respondem por boa parte do lucro mundial das suas matrizes.

As editorias de economia da grande imprensa, quando decidem usar a reconhecida capacidade de suas dezenas de profissionais, desempenham um papel fundamental na informação da sociedade.

Exatamente o que tinha sido apontado aqui, recentemente, quando afirmamos que os lucros da Fiat aqui no Brasil (e na América Latina) haviam ajudado a empresa a pagar parte da dívida da Chrysler com os governos americano e canadense, pela injeção de dinheiro para que esta não falisse, na crise de 2008.

Joel Leite usa um exemplo de um modelo da Honda que, sem considerar os impostos, dá a montadora um “lucro extra” (extra, porque sua margem de lucro “normal” já está embutida no preço de venda mexicano) de R$ 15.518,00 sobre os R$ 56.210,00 por que é vendido no Brasil, embora a versão vendida no México tenha muito mais equipamentos de segurança e acessórios.
“Será possível que a montadora tenha um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro desses? O que a Honda fala sobre isso? Nada. Consultada, a montadora apenas diz que a empresa “não fala sobre o assunto”. “

Mas o analista Adam Jonas, responsável pela pesquisa do Morgan Stanley fala, e diz que “no geral, a margem de lucro das montadoras no Brasil chega a ser três vezes maior que a de outros países”.

A reportagem de Joel Leite é a primeira de uma série que promete muita informação. Merecidamente, era a manchete de hoje de manhã no UOL.

Você pode conferir aqui.

Tijolaço

Sem competência e probidade... nada feito

Longe de estar superado, o confronto entre o PMDB e Dilma Rousseff caminha para dias piores. Porque a presidente não abre mão de só aceitar indicações para cargos no segundo escalão afinadas com as condições expostas nos primeiros dias de seu governo: competência e probidade, aliás, também necessárias a sugestões de outros partidos da base oficial. Na composição do ministério precisou fechar os olhos a certas imposições não propriamente acordes com seus requisitos, mas agora, em se tratando do segundo escalão, mantém férrea a determinação inicial. Fica até mais  fácil rejeitar nomes que não conseguiu recusar para o ministério, em se tratando, aquelas, de reivindicações apresentadas pelo PMDB inteiro. Agora, são grupos peemedebistas que se empenham nesta ou naquela indicação. Evidência disso é o empenho um tanto esmaecido do vice-presidente Michel Temer.

Caso antes do recesso parlamentar entre em pauta na Câmara ou no Senado algum projeto de interesse especial do palácio do Planalto, valerá à pena atentar para o comportamento das bancadas do PMDB. Com toda certeza, porém, a temperatura subirá no segundo semestre, se a maioria das nomeações não tiver sido atendida. Esta semana a ministra Ideli Salvatti, da Coordenação Política, fará mais uma tentativa para compor as duas tendências aparentemente inconciliáveis, claro que sustentando as concepções da chefe do governo.
por Carlos Chagas

Marieta Severo pode ser Dilma Rousseff...no cinema


A atriz foi sondada para viver a presidente nas telas, mas, segundo sua assessoria, ela ainda estuda o convite. Roteiro será baseado na biografia de Dilma, que será lançada em agosto
REDAÇÃO ÉPOCA

NA TV Marieta Severo como Nenê, no seriado A Grande Família.
Foto: Estevam Avellar/ TV Globo/Divulgação
Há 11 anos Marieta Severo dá vida à dona de casa Nenê na série da TV A Grande Família, exibida semanalmente pela TV Globo. No programa, ela é uma senhora dedicada aos filhos e ao marido. Mas, se aceitar o papel para qual foi convidada, Marieta pode representar uma mulher com uma história bem mais forte: a presidente Dilma Rousseff.

O roteiro do longo será baseado no livro A Primeira Presidenta, do jornalista e analista político Helder Caldeira. O convite para Marieta teria partido do produtor Antônio de Assis, que comprou os direitos cinematográficos da obra que será lançada no próximo dia 1º de agosto, no Rio de Janeiro.

Ao site de notícias G1, a assessoria de imprensa da atriz disse que Marieta recebeu o convite de forma positiva, mas que ainda vai avaliar sua agenda e os períodos de filmagem do longa. Segundo a mensagem, Marieta ainda não leu o roteiro do filme.

No final de 2009, a vida do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva foi levada às telas pelo cineasta Fábio Barreto. Apesar dos altos índices de popularidade de Lula à época, o filme – batizado de Lula, o filho do Brasil - não empolgou os espectadores e teve uma trajetória discreta nos cinemas. O destaque ficou por conta da atriz Glória Pires no papel de Dona Lindú, mãe de Lula. Em junho deste ano, Glória foi premiada pelo trabalho na categoria de Melhor Atriz no 10º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.