Na Lata

Este negócio do Pão de Açucar comprar o Carrefour com nosso dinheiro [BNDES/FAT], só beneficia o senhor Abílio Diniz e demais sócios. Devemos cobrar do conselho do FGTS que vete a liberação de dinheiro do fundo para este fim. Afinal de contas esta transação avaliada em bis não vai gerar um único emprego novo. Que os interessados na fusão consigam dinheiro da banca privada. Não é a iniciativa privada que endeusa o mercado e é a eficiência absoluta?...

Pão de Açucar, Carrefour e a missão do BNDES


Até que ponto deve o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico s Social) apoiar o Grupo Pão de Açúcar em sua pretensão de assumir o controle do Carrefour?

Chegou a hora de uma avaliação mais séria sobre o papel do banco. Nos últimos anos seu capital aumentou substancialmente. Seu presidente Luciano Coutinho definiu como missão apoiar os "campeões nacionais". Por tal, entendam-se empresas brasileiras com pretensão a ter papel mundial.

Não pode ser apenas isso.

O papel do banco deve ser o de indutor de inovação, o de apoio a novos setores da economia, o de financiador da chamado reestruturação competitiva da economia.

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Não é o caso da compra do Carrefour. Não vai agregar um tostão de investimento a mais na economia, não vai promover a competição, não vai significar nenhuma inovação. Pelo contrário, será um fator de concentração a mais em uma economia cada vez mais oligopolizado.

Estivesse focado em sua missão, à esta altura, em vez de bancar a compra do Carrefour pelo Pão de Açúcar, o BNDES estaria empenhado em apoiar grupos nacionais concorrentes, de outros setores – como eletrônicos – para que entrassem também no mercado de alimentos para competir com o próprio poder de fogo do Pão de Açúcar.

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Apesar do grande poderio financeiro do BNDES, não há sobra de capital para sair apoiando aventuras societárias que não resultem em ganhos claros de investimento para o país.

No caso da operação BTG Pactual-Pão de Açúcar nenhuma dessas premissas estará contemplada. Pelo contrário, o dinheiro aportado pelo BNDESPar na operação será imediatamente transferido para a França – já que se trata de uma venda de participação acionária. Não agregará um centavo ao investimento interno, à geração de emprego e de tecnologia.

Que ganho o Brasil terá? A ideia de que o Carrefour brasileiro poderá se transformar em uma plataforma de exportação para produtos nacionais não se justifica. O Carrefour já trabalha assim e, seja quem for o novo controlador, continuará trabalhando, pois faz parte da lógica das redes internacionais de supermercados.

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Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, é um empresário brasileiro com mais de 70 anos. André Esteves, um player financeiro especializado em adquirir ativos, valorizá-los e passar para frente.

O BTG Pactual é dos maiores bancos de investimento brasileiro, com ampla capacidade de captar recursos no mercado nacional e internacional. Qual a razão para recorrer ao BNDESPar?

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Para conferir legitimidade à operação, Luciano Coutinho deveria vir a público mostrar todas as contrapartidas que o país poderia ter, os ganhos efetivos, não apenas miragens, como esse suposto aumento do mercado internacional para produtos brasileiros. E também as análises produzidas sobre a concentração de mercado.

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A bandeira do interesse nacional foi brandida no caso da Ambev. Vendeu-se a falsa ideia de que a Ambev tinha adquirido a Inbev, devido ao fato do controle ficar nas mãos dos três empresários brasileiros.

Ora, o que define a natureza da empresa é a origem do seu capital, não a nacionalidade de seus controladores.

Superávit primário avança em 2011

A queda no ritmo dos investimentos e o aumento na arrecadação de impostos levaram o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) a apresentar um esforço fiscal maior em maio: segundo dados do Tesouro Nacional, o superávit primário no período chegou a R$ 4,12 bilhões. No ano, o superávit primário soma R$ 45,45 bilhões, um crescimento de 87% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, quando o esforço fiscal somou R$ 24,23 bilhões.

IGP-M tem deflação de -0,18% em junho

Os preços mensurados pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) registraram uma deflação de -0,18% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em -0,45%, ante um avanço de 0,03% no mês anterior. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apresentou uma deflação de -0,12%, puxado pela contração de seis dos sete grupos pesquisados. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 1,43%, abaixo dos 2,03% de maio.

Grécia aprova pacote de austeridade

O Parlamento da Grécia aprovou a adoção de um pacote de medidas de austeridade, que deve gerar uma arrecadação de 28 bilhões de euros com cortes de gastos e aumento de impostos até 2015, em contrapartida a nova ajuda financeira a ser recebida da União Europeia e do FMI (Fundo Monetário Internacional). O plano proposto pelo governo socialista envolve privatizações, a cobrança de novos impostos sobre renda e propriedades e cortes de salários e aposentadorias.

Projeção de inflação oficial sobe para 5,8%

O Banco Central elevou a projeção para a inflação anual em 2011: os dados sinalizados para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançaram 0,2 ponto percentual, chegando a 5,8%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação. A projeção do indicador para o ano de 2012 subiu de 4,6%, do relatório anterior, para 4,8%, mais perto do centro da meta de inflação para este e o próximo ano, de 4,5%. Tal meta tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Construção civil avança em maio

A atividade na construção civil apresentou seu primeiro no ano em maio, chegando a 53,1 pontos no período, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Para a atividade usual para o mês de maio, o indicador registrou 50,9 pontos, voltando ao nível normal para o período, após ter caído a 48,3 pontos em abril. O número de empregados também cresceu em maio, assinalando 52,6 pontos, quando em abril registrara declínio, com 49,9 pontos.

Tributação precisa se adequar ao desenvolvimento, diz Pimentel

O Brasil precisa alterar sua estrutura tributária como forma de se adequar à nova realidade, afirma o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Em pronunciamento realizado na Câmara dos Deputados, Pimentel disse que a atual forma de tributação brasileira não está mais adequada ao tamanho do território e ao nível de desenvolvimento, defendendo uma reforma que possa reduzir os impostos cobrados nos insumos, como forma de impulsionar a indústria.

Blog: www.luisnassif.com.br
E-mail: luisnassif@advivo.com.br




Twitter diHITT 

O Google+

A Google lançou o Google+. A nova rede social, a princípio, está disponível apenas para convidados e, segundo a assessoria de imprensa da empresa, poucos internautas e mídias especializadas tiveram acesso ao serviço.
 
No Twitter, a novidade alcançou os Trending Topics Brasil com a hashtag #GooglePlusInvitation. Isso porque uma mensagem, de origem desconhecida, afirmou que assim que o termo chegasse aos Trending Topics mundiais, a empresa liberaria o serviço para o público geral. No entanto, a assessoria de imprensa do Google garantiu que os convites serão enviados aos poucos, pois a rede social ainda está em fase de testes.

Um aplicativo para dispositivos que rodam Android já pode ser encontrado no Android Market, porém, também é necessário um convite para acessar a rede.
 
No vídeo abaixo, você confere o vídeo que o blog Google Discovery fez mostrando o funcionamento da nova rede social.





Blog do Charles Bakalarczyk: Reminiscências: PSOL, PSDB e DEM emparceirados

Blog do Charles Bakalarczyk: Reminiscências: PSOL, PSDB e DEM emparceirados: " Navegando na blogosfera, encontrei essa imagem. Ela me lembra o que ensinou Norberto Bobbio: no espectro político, os extremos têm semelh..."

Mensagem da Noite




O deserto do Atacama, no Chile, é o mais árido e alto do mundo. É também o lugar na Terra que passou mais tempo sem chuvas, sendo registrados quatrocentos anos sem uma gota da água do céu.

Atualmente, ele pode ficar anos e mais anos sem qualquer precipitação atmosférica, porém, de tempos em tempos, um fenômeno muito interessante acontece.

O milagre da floração do deserto é possível de se ver muito raramente, pois depende necessariamente da chuva caída nos meses do verão.

Suficientes quantidades de água permitem que as sementes, que estavam adormecidas no seco deserto, possam despertar para voltar à vida e florescer por um curto espaço de tempo, na primavera.

São mais de duzentos tipos de flores. Cores mil. Um desabrochar belíssimo e inesperado em meio a terras tão áridas.

Quando o deserto revive e floresce surge uma panorâmica maravilhosa. É a oportunidade de desfrutar a singeleza das flores que cobrem as planícies e gloriosamente contrastam com as montanhas que as rodeiam.

Só é possível desfrutar deste milagre do deserto em alguns anos e por pouco tempo, desde fins de agosto até o meio de outubro.

As sementes, que ficam adormecidas por muitos anos, estão especialmente adaptadas para essas condições extremas, e assim podem voltar à vida pelas chuvas que as acordam, convertendo o deserto numa pintura multicor.

Os chilenos conhecem esse fenômeno como deserto florido.

O ser humano também é capaz de florescer, mesmo após anos de estiagem íntima.
As sementes do potencial evolutivo jazem dormentes, mas vivas, no âmago da alma.

Almas secas, almas aparentemente sem esperança de flor, virão a desabrochar um dia, quando a chuva do entendimento, a chuva da renovação, as fizer despertar.

Não há caso perdido para o Criador.
Mesmo os Espíritos mais relutantes, que na agonia e tristeza profundas, ousam fazer frente ao bem, negando o Criador e o amor; mesmo esses, irão germinar.

Chegará o tempo em que perceberão que o mal, a revolta, a vingança não lhes traz felicidade alguma.

Chegará o tempo em que, regados pelas chuvas contínuas do amor dos que estão ao seu lado render-se-ão ao bem renovador.

Cada um tem seu tempo. Cada um desperta quando está preparado para despertar.

Porém, recordemos que as sementes ocultas estão lá, aguardando ansiosamente o momento de sair da terra árida, aguardando o instante de respirar o ar puro de uma nova vida.

Todos temos jeito. Todos somos deuses potenciais.
Deus nos fez todos assim, sem exceção.

Quem escolhe o momento de desabrochar somos nós.
Chegará o tempo em que veremos o deserto do planeta Terra, ainda tão sofrido, tão seco, florescente por completo.

Seremos nós, Espíritos bons, que modificaremos a paisagem deste planeta, passando a chamá-lo de terra florida.

pinçado do São as Ideias

Religião e Intolerância

“O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixam de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Ministro do Esporte, Orlando Silva, comentou aprovação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC)




bom dia, Ministro
No programa Bom Dia Ministro desta quarta-feira (29/6), o ministro do Esporte, Orlando Silva, falou das regras de licitação (Medida Provisória 527/11) aprovadas ontem (28/6) na Câmara dos Deputados para a Copa do Mundo Fifa 2014 e outros eventos esportivos, e afirmou que não haverá nenhum tipo de restrição de acesso aos órgãos de controle (tais como Ministério Público, Tribunais de Contas e, no caso federal, a Controladoria-Geral da União). Segundo o ministro, a sociedade conhecerá todos os dados no detalhe após a licitação.
“Haverá restrição apenas para as empresas que disputam, para que elas não combinem preço”, explicou Silva.
O ministro enfatizou que o governo “não abriu mão de coisa alguma” em relação a sigilo. Segundo ele, a proposta que foi encaminhada originalmente ao Congresso Nacional já previa a possibilidade de os órgãos de controle interno e externo terem a possibilidade de, a qualquer tempo, ter acesso a todos os dados. “Essa posição foi mantida – disse Silva – e, mais que isso, explicitada literalmente no projeto de lei, para que não sustentassem as premissas falsas que alguns tentaram argumentar”.
O fato de as empresas concorrentes não terem acesso ao orçamento prévio feito pelo governo tem como objetivo impedir que essas empresas façam acordos entre si, esclareceu o ministro, reafirmando que “todo e qualquer indício de que haja de problema em qualquer obra vinculada à Copa será prontamente apurado, para que a sociedade tenha segurança da boa utilização do dinheiro público.”
A proposta aprovada ontem na Câmara dos Deputados também define a possibilidade de se fazer contratação integrada. Conforme explicou Silva, nesse tipo de contratação o governo federal estabelece de maneira detalhada um anteprojeto, que diz o que o governo precisa. Nesse caso, é feita apenas uma licitação, e essa licitação determina que o vencedor elabore o projeto e o execute. Segundo ele, o objetivo é desburocratizar o processo e reduzir prazos e custos. Além disso, essa modalidade restringe a realização dos chamados aditivos contratuais, que muitas vezes são responsáveis por estourar o orçamento inicial, explicou o ministro.
“Agora, como quem executa é quem fez o projeto, não vai valer essa conversa de que tem que ter aditivo e, portanto, estouro de orçamento. O objetivo é reduzir custo e simplificar, desburocratizar os processos de licitação”.
No que diz respeito à possibilidade de formação de cartéis na execução das obras do Mundial, Silva disse que se esse tipo de situação for detectada, o governo federal acionará o Cade (órgão responsável por impedir a formação de cartéis), como já aconteceu outras vezes com outras obras públicas.
“Houve casos de cancelamento de licitações, de acionamento do Cade, para garantir a boa utilização do dinheiro público e a concorrência entre as empresas, o que traz para o Estado o ganho da redução do custo das obras”.