A Guerrilha no Jabuti


Pedro e os Lobos – Os Anos de Chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano está entre os finalistas do Prêmio Jabuti na categoria Reportagem. Como os brasileiros ainda sabem muito pouco sobre a guerra suja travada durante a ditadura instalada a partir de 1964, se você puder dar uma forçinha na divulgação, fico-lhe muitíssimo grato.

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Pedro e os Lobos está na final do Jabuti 2011

Em apuração realizada pela Câmara Brasileira do Livro no último dia 21, Pedro e os Lobos foi apontado como um dos finalistas ao Jabuti na categoria livro-reportagem. E a indicação vem a calhar num momento em que o país é governado por uma ex-companheira de Pedro Lobo na luta armada e se discute a implantação de uma comissão da verdade no Congresso para apurar os crimes acontecidos durante a ditadura militar.


A obra narra, com linguagem ágil e envolvente, todo o período que vai da posse de Jânio Quadros ao fim do governo João Figueiredo. E, para levar ao leitor um painel dos Anos de Chumbo a partir da ótica da guerrilha, o autor usa como fio condutor a vida de Pedro Lobo de Oliveira, um dos mais aguerridos combatentes urbanos da época.


Laque diz que a maioria dos brasileiros ainda desconhece os detalhes da guerra travada entre os combatentes da esquerda armada e os militares nesse período. "Na última campanha presidencial, por exemplo, cansei de ouvir a frase: Se a Dilma foi presa no passado, é porque alguma coisa ela fez. Então, essa mulher não pode ser presidente do Brasil! Isso é fruto de pura desinformação."


O jornalista acredita que, a partir dessa indicação e do possível prêmio, seu trabalho ganhará mais visibilidade. "Existe um enorme preconceito por parte da grande imprensa e das redes de livrarias em relação a obras literárias produzidas de forma independente. Com este aval dado pelos jurados do Jabuti, colocando meu nome ao lado de grandes ícones do jornalismo literário, como Laurentino Gomes, Luís Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura e Ricardo Kotscho, ganho a possibilidade de tentar quebrar essas barreiras".

Saiba mais sobre o livro acessando:

www.pedroeoslobos.com

www.pedroeoslobos.blogspot.com

 

Twitter diHITT 



Violência

São preocupantes os níveis de atos violentos e da própria violência que assola o Brasil de norte a sul. Recentemente, em São Paulo, um garoto de dez anos, com um histórico escolar de aproveitamento e assiduidade acima da média, levou para a escola o revólver do pai e, sem nenhuma explicação plausível, atirou na professora pela costas, saiu da sala, deixando em estado de choque seus colegas de classe e, ato contínuo, disparou contra a própria cabeça. Como o autor da tentativa de homicídio contra a professora, além de menor, deu cabo à própria vida, extinguiu-se a razão de penalizar o culpado, mas assestou-se contra o pai, conforme as leis vigentes, a culpa pela negligência que possibilitou o acesso à arma. Além do abalo pela tragédia que se abateu sobre a família, com a perda do filho, sobrevem a dor continuada de sua defesa por conta da necessidade de confessar que seu filho menor mentiu para ele quando questionado, antes da tragédia, se havia pegado o revólver e ele disse que não. 

As notícias que abordam suicídios comuns são evitadas pela mídia para amenizar a dor dos parentes, mas coincidentemente, após essas tragédias não é raro se ter conhecimento, logo adiante, de que houve uma repetição desse triste gesto. 

Ainda no calor das consequências que envolveram o menino, seus colegas de classe, a professora, no dia 27 último, em Juazeiro do Norte, um jovem de 16 anos levou para a escola, também escondido na mochila, uma pistola calibre 7.65 com o objetivo de matar dois colegas de turma, um de 13 e outro de 14 anos. 

Essas notícias, que em outras épocas causaria uma comoção geral, começam a parecer comuns por conta da atual banalização da violência que toma conta das maiores capitais brasileiras e com tendência a se manifestar pelo interior. 

A falta de diálogo entre pais e filhos, o perigo contagiante do mundo das drogas, a própria educação familiar proporcionam e facilitam comportamentos como esses dois exemplos, embora no primeiro caso os pais do menor de dez anos, tenham afirmado que o filho tinha comportamento tranquilo, fato ratificado pelos colegas de classe e a própria professora. 

Já o pai do adolescente, de 16 anos que tinha planejado matar os dois colegas em Juazeiro, o encontrou, dias antes, treinando tiros no quintal de casa. Sua reação foi pegar a arma e esconder, quando no mínimo deveria tê-la entregue à polícia, como facilita a campanha pelo desarmamento, principalmente porque o adolescente confessou que a arma lhe teria sido emprestada por um amigo. Por muito pouco uma tragédia maior ainda não aconteceu no Cariri. 

Não se pode alegar que tudo faz parte de um contexto simples e procurar respostas ou soluções com medidas ingênuas ou profilaxias arcanas.

Urge maior cobrança das autoridades para as necessidades inadiáveis de providências que orientem os pais modernos de filhos idem. Evidencia-se a preocupação com a repetição desses fatos que permanecem na mídia ligeira alarmista sem que se invista, com igual insistência com que se alardeiam esse tipo de tragédia, em campanhas sérias e contínuas para diminuir tanta violência e não tirar o sono de pais que vez por outra são pegos pelas trágicas surpresas envolvendo um filho. 

O tempo e as marés não esperam por ninguém e o futuro dessa juventude que se tem mostrado confusa, mal direcionada e sem perspectivas e, o que é bem pior, sem noção de limites e responsabilidades não se apresenta nada promissor em decorrência desses altos níveis de saturação que ganham espaços cada vez maiores na mídia.

A. Capibaribe Neto 


Ladrão de alegria



Verdugo ladrão de alegria
Que suga toda energia
De um sorriso encantador
Só colhe o falso amor.

Ser por opção um dependente
Torna-nos um parasita doente;
Sem trabalhar para merecer
Não saberemos o que é vencer.

Todo aproveitador da vida alheia
Cairá no canto da sereia;
Quem fere pela ilusão
Sentirá a chaga da desilusão.

Aquele que rouba felicidade
Segue na pura falsidade
Sem sentir a emoção
Que serena o coração.

Julio Amandia

Taxação para carros importados contribui para o desenvolvimento do Brasil




O presidente mundial da Renault/Nissan, Carlos Ghosn, afirmou neste sábado (1/10) que considera totalmente razoável a medida anunciada pelo governo federal de aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros que não tenham pelo menos 65% de conteúdo nacional. Carlos Ghosn concedeu entrevista coletiva no Palácio do Planalto, após encontro com a presidenta Dilma Rousseff em que anunciou novos investimentos da empresa no Brasil.
"A decisão do governo de aumento de IPI é um incentivo para as montadoras produzirem localmente, sem nenhuma dúvida. Não só de produzir localmente, mas também de ter uma taxa de localização acima de 65%, o que é uma taxa de localização totalmente normal. Para dar um exemplo, a taxa de localização na China é de 90%, a taxa de localização na Índia é de 90%. Então 65% de conteúdo local é um nível que nós consideramos totalmente razoável para quem quer realmente contribuir para o desenvolvimento do Brasil."
Ghosn destacou o potencial crescente do mercado brasileiros para a indústria automobilística e informou que a Renault/Nissan pretende ampliar as vendas no país, saindo dos atuais 6,5 % de participação no mercado para mais de 13% até 2016. Para isso, ele assegurou forte ampliação da oferta de veículos e preços "bem acessíveis" ao consumidor.
"Hoje nós consideramos o Brasil, que é o quarto mercado mundial automobilístico, como um dos mercados mais estratégicos em termos de desenvolvimento em quantidade, mas também de desenvolvimento tecnológico", afirmou.
Nova fábrica – O presidente mundial do grupo confirmou investimentos na ampliação da fábrica da Renaut em São José dos Pinhais, no Paraná, e a construção de uma fábrica da Nissan em Resende, no estado do Rio de Janeiro. Nesta semana, a empresa irá anunciar os investimentos para a ampliação e construção das fábricas, bem como o número de empregos que serão criados.
Ghosn disse, ainda, que a reunião com a presidenta Dilma foi um oportunidade para informá-la da atuação da Renaut/Nissan no mundo, especialmente em "termos de desenvolvimentos de carros elétricos". Sobre esse tema, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante – que participou da coletiva ao lado dos governadores Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, e Beto Richa, do Paraná; e dos prefeitos José Rechuan Júnior, de Resende (RJ), e Ivan Rodrigues, de São José dos Pinhais (PR) – informou que a presidenta Dilma solicitou um estudo para verificar a possibilidade de participação do carro elétrico na matriz de transporte brasileira.
"Ainda não há decisão do governo sobre isso, mas temos o compromisso de estudar", completou o ministro.


"Pofissional liberal" é caloteiro

[...] informa pesquisa do BC 

Em todas as regiões do Brasil, clientes com a ocupação 'profissional liberal' ocupam o desconfortável primeiro lugar na lista de inadimplentes

Nos últimos oito anos, o montante de crédito concedido às pessoas físicas, com recursos livres, cresceu de forma expressiva, passando do equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em janeiro de 2003 para 15,5% do PIB em julho de 2011.

Neste sentido, o Banco Central do Brasil (BC) realizou uma análise das características dos tomadores de empréstimos de quatro grandes bancos que, juntos, detinham 74% do mercado em julho de 2011. Entre as informações analisadas nos dados cadastrais, estão gênero, idade, estado de residência, tipo de ocupação e inadimplência.

Segundo o levantamento, em todas as regiões do Brasil clientes com a ocupação "profissional liberal" ocupam o desconfortável primeiro lugar na lista de inadimplentes. Na região Centro-Oeste, é onde há o pior indicador: 5,2% dos profissionais liberais estão com pagamentos de dívidas com atraso superior a 90 dias. Em seguida, estão as regiões Sudeste (5,1%), Sul (4,6%), Nordeste (4,5%) e, por último, os Estados do Norte (4,4%).

A segunda categoria com mais calotes é a dos empresários, cujas taxas de inadimplência oscilam entre a máxima de 4,3% no Centro-Oeste e a mínima de 3,7% no Sudeste. No restante do Brasil, a taxa de atrasos entre os empresários é de 4% no Nordeste e Norte e de 3,8% no Sul do Brasil.

Conforme a análise do BC, os empregados do setor privado são, proporcionalmente, mais caloteiros do que funcionários públicos. Em quatro das cinco regiões brasileiras, clientes que trabalham na iniciativa privada têm taxas de inadimplência maiores que os que estão no setor público. A única exceção é o Sul do Brasil, onde o quadro se inverte.

O câmbio e as roletas

Na região Sudeste, enquanto a taxa de calote entre os devedores que trabalham no setor privado é de 3,3%, o porcentual entre os trabalhadores do serviço público é de 2,1%. No Nordeste, estão os servidores públicos que melhor pagam as dívidas no Brasil, com inadimplência de apenas 0,6%. Nessa mesma região, o indicador dos empregados privados está em 2,1%.

Entre os brasileiros que deixaram de trabalhar, os nordestinos são os melhores pagadores, com taxa de inadimplência de 0,8%. Os aposentados que estão no Centro-Oeste brasileiro, possuem uma taxa de 1,9% de inadimplência, e do Sudeste e Sul, ambos com índice de inadimplência de 2,3%.

Portanto, o BC desmistificou que pobre, aposentado, trabalhadores do serviço público e até mesmo sem emprego não pagam suas dívidas – e deu mais um argumento de que não vivemos uma bolha de crédito com riscos de inadimplência.



Rock in Rio

Os meninos da Arsenic [banda cearense] se apresentam hoje no Festival. Realizam um sonho.

Tocarão no Palco principal do maior Festival de Música da América Latina. Será no Palco Mundo, o mesmo que já recebeu Metallica, Slipknot e Stevie Wonder, apenas para citar alguns nomes e hoje terá a banda alencarina vencedora da promoção Olha a Minha Banda do Programa Caldeirão do Huck com o próprio Rock in Rio.

E tem “esquenta”, claro, nas mídias sociais. Desde cedo a hashtag #ArsenicnoRockinRio, está sendo repercutida pelos fãs no Twitter. A depender do TT mundial no dia da classificação (leia tudo aqui), os cearenses da Arsenic e seus milhares de fãs devem emplacar mais um Trending Topic Brasil.

A banda se apresenta às 17.30 no Palco Principal. Tente acompanhar pelo streaming ao vivo do evento, clicandoaqui neste link.

A ação de hoje, que também conta com nosso apoio, com o meu perfil no Twitter (@EmersonAnomia) e através da estratégia traçada pela agência de marketing Digital 4Social, está já em primeiro lugar nos TTs de Fortaleza. Ajude você também tuitando #ArsenicnoRockinRio!  

Doce de mamão com sorvete

Ingredientes



  • 1 Kilo de mamão verde
  • 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio
  • 1 litro e meio dágua
  • 200 gramas de açúcar
  • 4 bolas de sorvete á gosto

Como fazer

    1. Descasque o mamão e pique em cubos pequenos. Coloque em uma tigela média e reserve.
    2. Dissolva o bicarbonato em 1 litro de água e cubra o mamão reservado. Reserve por 1 hora. Escorra e enxágue na água corrente.
    3. Em uma panela média, coloque o mamão reservado, o adoçante e cubra com o restante da água. Misture e cozinhe em fogo médio, sem mexer, até o mamão ficar macio e obter uma calda não muito grossa. Reserve até esfriar.
    4. Divida o mamão reservado entre 4 taças para sobremesa e, sobre cada uma, coloque 1 bola do sorvete e regue com a calda do doce.Decore com a hortelã e sirva em seguida.