Mensagem do dia
Eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar... atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro… acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso.
Pimenta nos olhos dos outros...é colírio no meu
Todo poder absoluto produz a resistência a ele, para que se atinja um ponto de equilíbrio. Essa tendência é menos perceptível quando tudo parece ir bem, mas ela está lá, latente, mesmo nos períodos de silêncio.
O cenário no universo sindical é contraditório, no mundo todo. O sindicalismo declina na economia privada e ganha força na estatal. Ao ponto de o movimento corporativo dos funcionários públicos ter se transformado em ator muito influente.
Mas é no Brasil que certas características atingem o ápice. Aqui as greves -um instrumento legítimo de luta- acabaram virando férias remuneradas. E a estabilidade, na prática absoluta, ergue uma barreira decisiva à necessária cobrança de resultados.
O Brasil construiu um belo arcabouço para proteger o funcionário público contra as perseguições políticas e contra as tentativas de desmonte do Estado. Parabéns. Mas não construiu nenhum contramecanismo, para proteger a sociedade dos eventuais abusos cometidos pelos empregados do Estado. Pêsames.
Esse desequilíbrio agudiza e fica mais visível nas greves, quando a paralisação de serviços essenciais vai para as manchetes. Mas o problema é crônico. Vai tentar contratar um médico para atender na periferia distante. Ou vai tentar impedir um mau professor de comprometer o futuro dos alunos dele.
Ao ponto de a vida procurar outros caminhos. Instrumentos para tocar serviços vitais de forma mais dinâmica, sem as amarras que a lei impõe ao gestor público. E aí surgem novas deformações.
Como por exemplo a proposta das tais fundações estatais de direito privado, na qual os recursos viriam do orçamento mas haveria também liberdade para contratar, demitir e fazer compras. Uma aberração.
Infelizmente, o governo do PT não mostra apetite para enfrentar o problema. De vez em quando a autoridade produz uma notícia a respeito, talvez para faturar junto aos chamados formadores de opinião, mas fica por isso mesmo. O PT é muito cioso da base política.
Ao ponto de até hoje não ter regulamentado a reforma da previdência do setor público aprovada pelo Congresso Nacional em 2003. Moveu mundos e fundos para passar a PEC e depois estacionou. Se tivesse agido a tempo, todo o contingente contratado nos últimos oito anos já estaria submetido à nova regra.
Uma regra boa, pois estabelece teto e fundo complementar. Só que está tudo parado. Dilma Rousseff vai enfrentar o tigre? Façam suas apostas. Eu ficaria surpreso.
Mas os problemas prementes mesmo são as greves e a resistência a qualquer método de premiação por produtividade. Resistência que mostra a face mais cruel na educação. O Estado fica praticamente impedido de premiar as escolas (e não os professores) que vão bem e de exigir mais das que vão mal.
Eu gostaria, aliás, de saber quantos porcento dos filhos das autoridades educacionais estudam em escola pública nos ensinos fundamental e médio. Alguém já fez esse levantamento?
Pimenta nos olhos dos filhos dos outros é refresco.
Daí que a educação brasileira vá aprofundando o fosso entre quem pode pagar e quem não pode, como está demonstrado na infinidade de avaliações. É nosso apartheid particular, fantasiado de progressismo.
Por falar nisso, por que tem tanta avaliação de aluno mas não tem de professor?
Está na hora de um governo, qualquer governo, enfrentar isso. Precisará de estômago para resistir às pressões. Mas existe massa crítica, apoio para fazer. Converse com governadores, prefeitos, secretários ou ministros filiados a partidos de esquerda.
Todos dizem que é preciso mudar alguma coisa. Mas todos -ou quase- temem travar o debate publicamente, para não correrem o risco de serem carimbados como “inimigos dos trabalhadores” ou “neoliberais”.
Receita do dia
Ingredientes
- 800 Grama(s) alcatra
- 2 Colher(es) de sopa óleo
- 3 Unidade(s) cebolas cortadas em rodelas grossas
- 1 Colher(es) de chá sal
- 1 Colher(es) de chá páprica doce
- 1 Colher(es) de chá páprica picante
- 3 Colher(es) de sopa extrato de tomate
- 3 1/2 Xícara(s) água fervente
- 1/2 Xícara(s) maionese
- 1/2 Xícara(s) água
- A gosto Para salpicar: cheiro-verde picado
Modo de preparo
- Corte a carne em cubos de 2 cm e reserve.
- Em uma panela grande, aqueça o óleo e doure a cebola. Retire a cebola e passe para uma tigela.
- Coloque a carne na panela onde fritou a cebola e refogue até secar todo o líquido. Junte o sal, a páprica doce, a páprica picante e refogue por mais 5 minutos ou até dourar.
- Junte o extrato de tomate , a cebola reservada, a água fervente e cozinhe em fogo médio com a panela tampada por 30 minutos ou até a carne ficar macia e formar um molho.
- Em uma tigela pequena, misture a maionese e a água até que fique homogêneo.
- Coloque a mistura na panela e cozinhe por mais 5 minutos, mexendo sempre, até formar um molho cremoso.
- Passe para uma tigela, salpique o cheiro-verde e sirva em seguida.
- DICAS: O goulash é considerado o prato mais expressivo da culinária húngara. Na Hungria é servido com o spaetzle que é uma espécie de nhoque feito com farinha de trigo, gemas, leite e cozido em pedaços irregulares. Pode ser servido também com batatas cozidas, ou macarrão cozido ou arroz.
- Você pode também utilizar outras carnes como coxão-mole, patinho ou músculo cortados em cubos. O tempo de cozimento vai variar de acordo coma maciez da carne.
Quanta babaquice
Mensagem da noite
lhe dando uma noite tranquila e um belo amanhecer.....
"Que os anjos do amor
Te cubram de paz
Abençoem
a tua vida
E dêem risos
Que não acabem jamais ..."
Cinema: "Dawson Ilha 10" estréia no Brasil em novembro
Dawson Ilha 10, a última produção do consagrado diretor Miguel Littín, cineasta nomeado duas vezes ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, estréia no Brasil em novembro após importantes indicações a prêmios do cinema internacional.
O filme foi selecionado pelo Chile para representar o país no Oscar e no Globo de Ouro. Em 2009, Dawson Ilha 10 integrou a Seleção Oficial do Festival Internacional de Cinema de Roma. Além disso, foi um dos quatro filmes a competir pelo prêmio Goya de Melhor Filme Hispano Americano (2010).
Antes mesmo de ser finalizado, Dawson Ilha 10 já havia conquistado cinco prêmios no Festival de Guadalajara na categoria "Guadalajara Construye", destinada a filmes em processo de finalização.
Para retratar momentos de isolamento e incertezas dos presos políticos detidos pela ditadura de Auguste Pinochet na Ilha Dawson, o filme utiliza uma estética que dialoga com o psicológico dos personagens. O frio, a solidão e o medo do esquecimento criam uma atmosfera cenográfica melancólica, cinzenta e ao mesmo tempo delicada, que tornam Dawson Ilha 10 um filme diferente dos outros que abordam a pesada temática de períodos ditatoriais.
O Plano Estratégico de Fronteiras
O Plano Estratégico de Fronteiras resultou na apreensão, nos últimos quatro meses, de 62 toneladas de drogas, 650 quilos de explosivos, além de armas e munições. Os números foram apresentados pela presidenta Dilma Rousseff hoje (10/10) no programa Café com a Presidenta, em que ela destacou os resultados das operações Ágata e Sentinela e comentou sua visita à Europa na semana passada.
Ela explicou que o Plano Estratégico de Fronteiras é uma experiência inédita no país, coordenada pelo vice-presidente Michel Temer junto com os ministérios da Defesa e da Justiça. O plano é executado por meio das duas operações: a Operação Sentinela, liderada pela Polícia Federal, e a Operação Ágata, pelas Forças Armadas, que foram responsáveis pela destruição de três pistas de pouso clandestinas usadas por traficantes e pela desativação de um garimpo ilegal escondido em uma área indígena.
"O interessante é que uma operação complementa a outra. Enquanto a Operação Ágata mostra a força de um Estado atento, a Operação Sentinela faz o trabalho cotidiano, permanente, de investigação e informação", disse.
Durante o programa que foi ao ar esta manhã, Dilma Rousseff fez ainda um balanço de sua viagem de oito dias à Bélgica, Bulgária e Turquia. Ela participou da V Cúpula Brasil-União Europeia, manteve encontros com governos e empresários, e fechou acordos de cooperação em inovação e tecnologia e de ampliação do comércio e de investimentos entre os países. A viagem à Europa foi também, segundo a presidenta, oportunidade para tratar da crise financeira internacional e dos preparativos para a Cúpula do G-20, em Cannes.
"Eu disse, Luciano [Seixas, apresentador], aos nossos parceiros da União Europeia, que a saída para vencer a crise não deve passar por mais e mais medidas recessivas, que vão exigir grandes cortes nos investimentos, provocar profunda queda no emprego, no crescimento das economias e, portanto, gerar recessão. É claro que os países desenvolvidos têm de parar com a especulação e o descontrole de suas finanças e bancos, mas também é imprescindível que voltem a crescer (…). Os países emergentes, que estão em muito melhor situação, querem debater as decisões dos países mais ricos, uma vez que elas podem afetar suas economias (…). Tenho certeza que essa viagem vai trazer resultados muito positivos para o Brasil."