Livro que o Pig ignorou, vendeu 30500 exemplares em 4 dias
Privataria tucana chegou as livrarias
Amaury Ribeiro Jr. virou personagem e polêmica na campanha eleitoral presidencial do ano passado. Ele foi acusado de participar de um grupo que supostamente tinha como alvo quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos.
Também, neste final de semana, e como parte do lançamento de "A Privataria Tucana", chegou às bancas a edição 676 da revista Carta Capital, que traz como matéria de capa uma entrevista do jornalista sobre o seu livro. A matéria afirma que José Serra e pessoas a ele ligadas, como sua filha, Verônica, o genro, Alexandre Bourgeois, e Gregório Marín Preciado - este, sócio e marido de uma prima do ex-presidenciável tucano - estariam envolvidos em esquemas ilegais relacionados às privatizações.
A estrela do grupo, de acordo com o autor, no entanto, seria o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira, tido por Amaury Ribeiro Jr. como o cérebro de uma verdadeira engenharia de contas, doleiros e offshores em paraísos fiscais para recursos que teriam origem nas privatizações tucanas.
Luz sobre documentos e contas correntes
Em seu livro, Amaury revela, por exemplo, documentos de depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, na conta de uma companhia de Ricardo Sérgio nas Ilhas Virgens Britânicas. O livro conclui que a transação dizia respeito a propina e teria envolvido R$ 2 milhões "para incrementar o caixa da campanha de Serra". Também informa que o contra-parente de Serra, Preciado, teria movimentado US $ 20 milhões ao longo dos anos.
O autor do livro resumiu à Carta Capital a essência do que escreveu: “A apuração demonstrou aquilo que todo mundo sempre soube que Serra fazia. Na verdade, são duas coisas que o PSDB sempre fez: investigação dos adversários e esquemas de contrainformação”.
Segundo o jornalista, as duas formas de agir dos tucanos foram desvendadas no caso da Lunus (que derrubou a candidatura presidencial de Roseana Sarney, então do PFL, em 2002) e o núcleo de inteligência da Anvisa (montado por Serra no Ministério da Saúde). Neste último caso, Marcelo Itagiba (ex-delegado da PF e ex-deputado federal tucano) lideraria o grupo.
"Quebra de sigilo foi armação do PSDB"
Amaury nega à revista ter participado de qualquer operação de quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, durante a campanha presidencial, em 2010. “ Aquilo foi uma armação”, garantiu. “Faz parte do conhecido esquema de contrainformação, uma especialidade do PSDB”, defendeu-se.
Confira neste link a íntegra da entrevista de Carta Capital com o autor do livro "A Privataria Tucana". E não deixe de ler também a entrevista do editor do livro, o jornalista Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, no sítio Brasil 247, sob o título "Serra sondou editor para barrar livro".
Presidente Dilma exalta parceria entre governo e congresso
"Foi uma reunião atípica por conta das votações no Congresso e as perspectivas promissoras de conseguirmos votar o segundo turno da DRU, no Senado, no dia 20 de dezembro e o Orçamento entre os dias 21 e 22", disse a ministra.
Já aprovada pela Câmara, a DRU permitirá ao governo o remanejamento de recursos do Orçamento, o que é considerado essencial para o enfrentamento da crise internacional. Já o Código Florestal deve voltar à apreciação dos deputados devido às mudanças aprovadas pelo Senado.
Segundo a ministra Ideli Salvatti, o governo também trabalha com a possibilidade de votação, na Câmara dos Deputados, do Fundo de Previdência do Servidor Público e da Lei Geral da Copa.
"Acho que vamos encerrar o ano de forma positiva. A presidenta Dilma está satisfeita com os trabalhos no Congresso e agradeceu o empenho dos líderes. Ela sempre faz muita questão de realçar esta parceria tão positiva entre governo e Congresso Nacional", afirmou Ideli.
Comércio virtual
Fotografia moderna
A justiça é cega
Centenas de magistrados têm salários acima do ‘teto’
- Em setembro de 2011, 120 desembargadores foram brindados com vencimentos de mais de R$ 40 mil. Outros 23 embolsaram mais de R$ 50 mil.
- Num caso específico, o impensável foi levado às fronteiras do inadmissível. Descobriu-se um desembargador que beliscou em setembro R$ 642,9 mil.
- Em maio de 2010, dezenas de magistrados apalparam mais de R$ 80 mil. Em 112 casos, os salários superaram os R$ 100 mil. Em nove, foram a mais de R$ 150 mil.