O que temem os oficiais da reserva do Clube Militar?


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Subiu - de 98, na semana passada - para 647 o total de assinaturas do manifesto de militares da reserva com críticas à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Celso Amorim (Defesa). Questionaram uma presumida anuência da presidenta sobre as posições relativas ao período da ditadura militar e à importância da Comissão da Verdade explicitadas por duas ministras suas, Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Proteção à Mulher). E, ainda que a presidenta – chefe em comando das Forças Armadas - tenha determinado a retirada do manifesto dos militares da página do Clube Militar na internet e a punição dos autores do documento, eles não se intimidaram. Engrossaram suas fileiras.

Sabemos que os militares da reserva têm o direito de se manifestar. Ironicamente, esses militares invocam, hoje, as mesmas garantias individuais que a ditadura suprimiu. E, a propósito da ditadura, o país vai, sim, descobrir seu passado e os crimes cometidos naquele período. Esse é o papel tanto da Comissão da Verdade, quanto da Justiça. A cada dia, vêm à tona revelações de testemunhas e a localização de provas e documentos oficiais.

Foi bom que o episódio das críticas dos oficiais da reserva ocorresse. O nível desse grupo de reservistas foi tornado público com a insólita entrevista de seu líder, o general Luiz Eduardo Rocha Paiva. Entre suas pérolas (leia mais neste blog), o general declarou que a violenta repressão ocorrida na Argentina e Chile se deu pelo caráter “hispânico” desses povos.


Quem os está estimulando a falar?

“São países com a veia espanhola muito radical e muito açodada e são condições diferentes do país”, afirmou. Daí, raciocinou o militar, a razão da intensidade da repressão naquele país. A afirmação foi feita apesar de todos sabermos que o presidente Salvador Allende, à época, liderava um governo democrático e pacífico.

Mas o que temem esses militares e quem os está estimulando a se manifestar desta forma? Os torturadores e os que participaram dos crimes da ditadura, ou certa direita, saudosa dos tempos passados, quando golpes eram dados com o apoio dos Estados Unidos em toda América Latina?

O que eles querem deter? As investigações, ou a roda da história no Brasil e na América Latina? Nós e a sociedade democrática, todos partidos, não devemos nos intimidar com essas manifestações. Ao contrário.

Com a palavra, o Congresso Nacional


Devemos apoiar a presidenta Dilma Rousseff e a sua autoridade, como comandante supremo das Forças Armadas. Com a palavra os partidos e o Congresso Nacional, as entidades e os movimentos sociais, os empresários e os trabalhadores, seus sindicatos e centrais.

Marley & Eu

[...] "Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Entregue o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"

Educação é pública, sem privatizações nem políticas geridas pelo mercado II



A diferença básica entre a Finlândia e o Brasil é que lá os impostos, que são altos, são bem aplicados em benefício do povo, educação, saúde, seguridade social etc.

No Brasil, onde os impostos também são altos, os mesmos não são aplicados em benefício do povo, mas sim no benefício pessoal de nossos governantes. São gastos com o pagamento de altos juros que só beneficiam os banqueiros, que por sua vez fazem polpudas doações para o partido no poder.

A corrupção institucionalizada e impune é outro sorvedor de dinheiro do povo.

O estado gigantesco com milhares e milhares de funcionários público que contribuem com parte de seu salário para financiar o partido no poder é outra fonte de gasto público que não beneficia a população.

Não há interesse do governo brasileiro em promover a justiça social. O lulo petismo tem um projeto de poder, e para se manter no poder distribui migalhas para o povo enquanto que engordam suas contas bancárias no exterior.



A carga tributária da Finlândia é de 43% do PIB, a nossa é de 38% do PIB.

Com esta carga tributária tão alta por que é que nós não podemos ter um melhor sistema de saúde, uma melhor qualidade de ensino, uma melhor assistência social?

A resposta é uma só. Nossos governantes não enxergam além do próprio umbigo e não têm nenhum interesse em beneficiar o povo.

Sejam estes governantes do PT, do PSDB ou de que partido for. 


Educação é pública, sem privatizações nem políticas regidas pelo "mercado"

Abaixo trechos da entrevista de Pasi Sahlberg, autor do livro "Lições filandesas" - O que o mundo pode aprender com as mudanças educacionais na Finlândia? -. 


1º - Introdução 

No ranking do Pisa - Programa Internacional de Avaliação de Alunos - aplicado em 65 países pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a Finlândia alcançou o 3º lugar. O país chama a atenção não só pelos bons resultados, mas por apresentar um modelo diferente dos outros líderes do ranking, Na Finlândia, há pouco dever de casa, e a maior preocupação é com a qualidade dos professores e dos ambientes de aprendizado. Não há avaliações periódicas padronizadas de alunos e docentes, que não recebem remuneração por desempenho. E todo o sistema escolar é financiado pelo Estado.  
       
2. PASI SAHLBERG. 2.1. A nossa reforma educacional não foi guiada pelo sucesso escolar e, sim, pela democratização do acesso a escolas de qualidade.  Os pontos fortes do sistema finlandês são o foco nas escolas, para que elas possam ajudar as crianças a ter sucesso; educação primária de alta qualidade, que dê uma base sólida para as etapas seguintes do aprendizado; e a formação de professores em universidades de ponta, que tornaram a profissão uma das mais populares entre os jovens finlandeses. A Finlândia manteve uma política pública estável desde a década de 70. Diferentes governos nunca tocaram nos princípios que nortearam a reforma, apenas fizeram um ajuste fino em alguns pontos.
     
2.2. Essa ideia de uma escola pública de qualidade para todos os finlandeses foi um consenso nacional construído desde a Segunda Guerra Mundial. É o que no livro eu chamo de “sonho finlandês”. As crianças devem ser vistas como indivíduos que têm diferentes necessidades e interesses na escola. Ensinar deve ser uma profissão inspiradora com um grande propósito de fazer a diferença na vida dos jovens. Infelizmente, esses princípios básicos deram lugar a políticas regidas pelo mercado em vários países. Essa lógica de testar estudantes e professores direcionou os currículos e aumentou o tédio em milhões de salas de aula. A fórmula para uma reforma da educação em muitos países é parar de fazer essas coisas sem sentido e entender o que é importante na educação.
    
2.3. Primeiro, a experiência da Finlândia mostrou que é possível construir um modelo alternativo àquele que predomina nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países. Mostramos aqui que reformas guiadas pelo mercado, com foco em competição e privatizações não são a melhor maneira de melhorar a qualidade e a equidade na educação. Segundo, é importante focar no bem-estar das crianças e no aprendizado da primeira infância. Só saudáveis e felizes elas aprenderão bem. Terceiro, a Finlândia mostrou que igualdade de oportunidades também produz um aumento na qualidade do aprendizado.
     
2.4. Professores são profissionais de alto nível, como médicos ou economistas. Eles precisam de uma sólida formação teórica e treinamento prático. Em todos os sistemas educacionais de sucesso, professores são formados em universidades de excelência e possuem mestrado. O salário dos professores deve estar no mesmo patamar de outras profissões com o mesmo nível de formação no mercado de trabalho. Também é importante que professores tenham um plano de carreira, com perspectivas de crescimento e desenvolvimento.
    
2.5. O magistério é uma das profissões mais populares entre os jovens finlandeses. Todo ano, cerca de um a cada cinco alunos que terminam o ensino médio tem a carreira como primeira opção. Há dez vezes mais candidatos para programas de formação de docentes para educação infantil do que vagas nas universidades.  Tecnologia é parte das nossas vidas e é usada nas escolas finlandesas. Professores na Finlândia usam tecnologia para ensinar de maneiras muito diferentes. Alguns, a utilizam muito e outros raramente. Aqui a tecnologia é uma ferramenta, mas o foco continua sendo na pedagogia entre pessoas, sem tecnologia. A tecnologia não deve guiar o desenvolvimento educacional e, sim, ser uma ferramenta como várias outras.
   
2.6. A mais importante das lições é que há uma alternativa para se chegar ao sucesso prometido por reformas guiadas pelo mercado. A Finlândia é o antídoto a este movimento que impõe provas padronizadas, privatização de escolas públicas e remunera os professores com base em avaliações de desempenho que se tornou típico de diversos sistemas educacionais pelo mundo.

Estou nem aí para a eleição do prefeito de SP

Concordo em número, gênero e grau com a opinião de Juliano Santos, autor do texto abaixo. Leia, reflita e deixe sua opinião em comentários. Boa leitura:

[...] Essa eleição é muito importante, sim.....para São Paulo. Para o Brasil, tanto faz, quanto tanto fez.
Se o Serra ganhar ou perder e ganhar o Haddad, só diz respeito a São Paulo. Não muda absolutamente nada em relação a projeção para 2014.
A porcaria do pig vai ficar enchendo o saco em cima dessa eleição. Você vai repercutir, analizando o resultando em termos de eleição para presidente. Mas vai ser tudo gasto de papel e banda larga a toa.
A importância da eleição para a prefeito de SP para o Brasil é zero. Serra é que nem Maluf, não sai de SP. São Paulo só impunha presidente na época do cafe com leite. No voto, pau a pau, perde.
Não leio mais nenhum post analisando eleição em SP como se tivesse essa importância toda. O prefeito está mais para síndico em todos os municípios, e SP não é diferente, por mais que Estadão, Folha, Veja e até essa porcaria da Globo vendidinha para os tucanos paulistanos, falem o contrário.
Estou cagando e andando para a eleição em São Paulo. Só torço para o Haddad ganhar por gostar de ver tucano perder e para o bem do meu amigo Eduardo Guimarães
Não importa o resultado dessa eleição, a direita, anti-petista, seja através do PSDB ou qualquer outra porcaria, terá uma porcentagem mínima de em torno de 30% para começar. O resto vai depender de muitos fatores, sendo a eleição para prefeito de SP quase insignificante.
Já faz tempo que um partido ganha a eleição em SP e perde para presidente. Tem sido assim. Então não enchem o nosso saco com essa eleição que só diz respeito a paulistanos a nada mais

José Serra: uma piada pronta

[...] de mal-gosto. Mas, não passa de uma piada. 

A entrada de José Serra na corrida sucessória para a prefeitura paulistana deu inteira razão àqueles que acham que a política não é coisa séria.

Serra, por si só, já é um desses personagens que o tempo encarregou de tornar mais ridículos, com aquele seu ar de intelectual formado pelo almanaque Capivarol, aquelas frases que parecem ter saído da boca do Conselheiro Acácio e o ar soturno que lembra o cardeal Richelieu.

É incrível como tem gente que ainda diz coisas tão absurdas como "o Serra é competente"!

O Serra é, como dizem, a piada pronta.


Agora, então, está numa fase esplendorosa.

Sua atuação, desde que resolveu, bem ao seu estilo, atropelar os ritos formais que tentavam dar um ar de seriedade à escolha do candidato tucano à prefeitura paulistana, tem sido um primor.

Aquela do "Estados Unidos do Brasil", tendo como escada o ex-jornalista "Boris é uma vergonha" Kasoy, outra caricatura ambulante, é para figurar em qualquer antologia das maiores besteiras jamais ditas por um político em todos os tempos.

Se bem que, com Serra, a seleção desses piores momentos seja uma tarefa complicada. Basta lembrar, por exemplo, o episódio da "gripe suína" : "Ela (a gripe suína) é transmitida dos porquinhos para as pessoas só quando eles espirram. Portanto, a providência elementar é não ficar perto de porquinho nenhum", disse certa vez, para tranquilizar a população sobre os riscos de uma epidemia da doença em São Paulo.

O homem é fogo mesmo.

Com ele, uma campanha eleitoral é garantia de muitas emoções.

Principalmente hoje quando a oposição está de posse das informações do livro "A Pirataria Tucana", que exalta as qualidades, vamos dizer assim, "capitalistas", do nosso personagem.

É ver para crer.

E enquanto isso, vamos torcer para que os Datafolhas da vida continuem com o nobre trabalho de dar fôlego à sua candidatura.
30%, 35%, 49%, 52%...

Afinal, ele é ou não o nosso herói, o homem que levou uma surra do ignorante Lula e outra do "poste" Dilma?

Não é o sujeito que assinou declaração passada em cartório dizendo que iria cumprir integralmente seu mandato de prefeito paulistano?

Não é o político que limpa as mãos com álcool depois de apertar as de seus eleitores?

Não é o economista brilhante que escolheu o Estadão e a Folha para publicar suas "teses"?

Com todo esse currículo, nada mais justo que Serra dê a sua contribuição ímpar para tornar esta uma campanha inolvidável.

E que continue a nos fazer rir nas muitas outras que virão.

Mensagem do dia

Quem não mudou com o tempo?...

Aos pouco deixamos de fazer certas coisas, escutar certas músicas, certas roupas...

de falar com certas pessoas.

Mudar faz parte da vida, embora mudando preservemos a nossa a essência .

E quando encontrar um obstáculo grande diante de te...

 não desanime, pois com o tempo ele se tornará pequeno. Não porque diminuiu, mas porque você cresceu.