Poesia do dia

Faz-de-conta

Vamos brincar de casinha
e de doutor e enfermeira
depois de Tarzan e Janeiro
pra trepar na bananeira

Agora em vez de chapeuzinho
eu serei a vovozinha
e você o lobo-mau
pra me comer inteirinha

Entramos no paraíso
eu de Eva e você de Adão
você, comendo a maçã
e eu com o pau na mão…

Pra matar a serpente
que quer engolir a gente.


do livro Cumplicidade de Fátima Carvalho

Bolinho de carne com legumes

Ingredientes

  • Meio quilo de carne moída
  • 2 cenouras raladas
  • 1 cebola grande picada
  • 1 copo de iogurte natural
  • 1 ovo
  • 1 xícara [chá] de aveia
  • 1 colher [sopa] de mostarda
  • 1 colher [sopa] molho inglês
  • 1 colher [sopa] manteiga
  • Sal, alho, pimenta-do-reino, pimentão e cheiro-verde à gosto
Como fazer
Misturar todos os ingredientes, colocar numa fôrma de bolo inglês untada e polvilhada com farinha de rosca. Assar até que enfiando um palito no bolo não saia líquido. Servir com legumes passados na margarina e batatas palhas. 
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Frase do dia

A vida é uma piada ...de pernas abertas.
Joel Neto

Mensagem da Verdade


Em qualquer mensagem de otimismo, vamos encontrar quase sempre as mesmas palavras, dirigidas a milhões de seres humanos, diferentes.

É comum vermos a afirmação de que se deve viver o dia de hoje, sem nos preocuparmos com o amanhã...
Mas o que é o amanhã?...

Nada, além de um reflexo do hoje...a colheita do que semeamos hoje.

Não se pode viver em função do amanhã, mas pode-se muito bem moldá-lo em pensamentos bons, aconchegantes, ornamentados com esperanças e confiança... pode-se SIM esperar o amanhã, e acreditar nele...acreditar que ele será melhor que hoje. E ele será!

Outra constante afirmação, tida como verdade, é a de que nossa felicidade está dentro de cada um, que não depende do “outro”, mas essa afirmação é muito mais abrangente do que a sua própria proposição.
A felicidade depende sim, de cada um de nós, mas cada um de nós temos uma necessidade singular, para sermos felizes.
Há quem seja feliz, pelo canto de um pássaro, pelo vôo de uma borboleta, pela aterrissagem de uma gaivota na praia...
Há quem seja feliz, simplesmente ao orar, quando na súplica silenciosa, tudo o que pede, é para alguém, nunca para si próprio.
Há quem seja feliz, por andar, falar, sorrir...simplesmente por existir.
Mas há também, em maior número talvez, quem precise mais para ser feliz.

Quem queira perseguir um sonho grande, viver um grande amor, deleitar-se numa paixão...para só então, dizer:
Sou feliz!

Ninguém está errado, senão Deus nos teria feito em série, todos exatamente iguais. Nossos semblantes, tal qual as nossas almas, diferem entre si...o importante é ouvirmos sempre, nosso coração, intuição, qualquer que seja o nome que se dê, àquela voz quase imperceptível que nos soa ao ouvido muitas vezes, quando estamos parados:
-Vai... voe para longe... o mundo te pertence!

Se não negarmos nossa voz interior, fatalmente seremos felizes, porque ela é o pequeno e necessário empurrão
que Deus nos dá, para que cheguemos todos ao topo da montanha.

Lá está...imponente e bela...
 A VERDADE!

A verdade de cada um...consequentemente, a Felicidade de cada um.



Vem amigo...se precisar de mim, estarei sempre aqui, ao seu lado nessa escalada.
fisgado do Guia de Mulher

2011: o PIB e a volta do Estado-Nação

O PIB de 2011 mostra um recuo assustador do setor industrial na economia: de 2010 para 2011, a fatia da indústria no PIB recuou de 16,2% para 14,6%. As vendas do setor varejista cresceram mais de 7% no ano passado, mas produção industrial apenas 0,3%: a diferença foi atendida pelas importações, impulsionadas pelo Real forte, consequência do ingresso maciço de capital especulativo, atraído pelos juros siderais do país. 

O conjunto explica por que o investimento brasileiro despencou do equivalente a mais de 21% do PIB em 2010 para menos de 5% dele em 2011. Não há panacéia para reverter a espiral descendente da atividade industrial e, por tabela, do investimento. 

A solução, em primeiro lugar, contempla uma ousadia política: entender que o Estado-Nação, ou seja, a soberania sobre a moeda, portanto, o controle sobre o fluxo de capitais estrangeiros, tornou-se um imperativo histórico diante da desordem financeira e cambial gerada pelo colapso do neoliberalismo. 

À contragosto do mainstream neoliberal e financista, a agenda do Estado-Nação está de volta. Ainda que a mídia conservadora omita, é a pauta óbvia por trás da guerra cambial denunciada pela Presidenta Dilma Rousseff, que apontou o dilúvio monetário como uma nova forma de protecionismo dos Estados ricos; é o que está por trás da reforma no BC argentino (Leia reportagem nesta pág); é também o que explica, em boa parte, a opção eleitoral da sociedade russa por um Estado forte (com as devidas e justas ressalvas à precariedade da democracia russa, nascida para legitimar o saque contra o patrimônio público soviético). 

A volta do Estado-Nação --repita-se, a soberania no manejo da moeda, do câmbio e dos juros-- não representa um retorno ao nacional-desenvolvimentismo dos anos 50/60, que subestimou a questão social e ignorou o meio-ambiente na ordenação estratégica do crescimento. Tampouco significa uma alternativa global à montanha desordenada de ruínas produzida pela crise de 2008. Trata-se ,porém, da opção disponível à deriva mundial alimentada por uma lógica financista que até o colapso das subprimes arrogava-se virtuosa, eterna e universal. 

Hoje, avulta até aos olhos desavisados, aquilo que se pretendia universal era um feixe de interesses pantagruélicos, engendrados pela supremacia das finanças desreguladas, cuja regressividade eviscerou Nações, Estados, direitos sociais e a própria subjetividade. A percepção consciente ou intuitiva de que há incontornável necessidade de um poder capaz de barrar e reverter essa engrenagem, explica a urgência de se devolver o imperativo da soberania à caixa de ferramentas da política econômica brasileira.

por Saul Leblon

Agente do Bem


O Agente do Bem tem como objetivo isentar as famílias carentes do município do pagamento das contas de água e energia elétrica. De imediato o programa vai atender a um número aproximado de mil famílias, que serão cadastradas por meio dos 114 agentes capacitados, que farão visitas nas residências com o objetivo de identificarem as famílias em vulnerabilidade social e que atendam aos requisitos exigidos pelo programa:  renda mensal de até R$ 70 e famílias que moram em condições precárias, como é o caso das casas construídas à base de madeira e barro, as conhecidas taipas.
            Para se manter no programa as famílias terão que manter alguns requisitos básicos: manter a caderneta de vacinação das crianças em dias; ausência de focos de doenças endêmicas nos domicílios (larva do mosquito da dengue, por exemplo); combate a violência doméstica; manter os filhos na escola pública com freqüência mínima de 85% para alunos de 04 a 17 anos; manter um consumo de água de no máximo 10m³ mensal e de energia elétrica em até 65Kw. Além disso, as famílias com vulnerabilidade social devem matricular seus filhos nos programas sociais para serem assistidos pelos CRAS e CREAS.