Conversa com a Presidente

 Roberto M. Ferreira, 44 anos, vendedor em Cuiabá (MT) - É verdade que o governo brasileiro, antes mesmo de cumprir as metas do Luz para Todos no Brasil, está implantando o programa em outros países?

Presidente Dilma -
 Roberto, o governo brasileiro não só cumpriu como ultrapassou em muito a meta estabelecida para o Luz para Todos. O programa foi lançado em 2003 com o propósito de levar energia elétrica para 2 milhões de famílias, o que foi alcançado em junho de 2009. Mesmo com as metas atingidas, decidimos prorrogar o programa - até agora, já levamos luz elétrica a 2,9 milhões de famílias. A boa experiência do Luz para Todos chamou a atenção de diversos países da América Latina, África e Ásia e assinamos acordo de cooperação com quatro países e estamos negociando com outros catorze. Nós damos assistência técnica para os governos implantarem programas similares ao Luz para Todos, sem descuidar das nossas metas. O Luz para Todos foi escolhido pela ONU como referência para estender às populações mais pobres de todos os países do mundo o acesso aos serviços de eletricidade. O Luz para Todos não serve apenas para iluminar os domicílios, mas também possibilita a utilização de diversos aparelhos eletroeletrônicos e impulsiona o trabalho no meio rural. A produção se multiplica e permite a comercialização dos excedentes. É essa revolução no campo que está encantando outros países, o que é motivo de orgulho para todos nós, brasileiros.


Vamos ou não vamos investigar a mídia?


Por Bob Fernandes, no Terra Magazine
Rupert Murdoch é dono de um dos maiores impérios de mídia do mundo. Ele tem centenas de empresas que faturam perto de US$ 30 bilhões/ano. Mesmo com tudo isso, o relatório de uma CPI em andamento na Inglaterra acusa Murdoch de “enganar o Parlamento”.
A CPI britânica concluiu que Murdoch e seu filho, James, fecharam os olhos para crimes cometidos por suas empresas. Entre outros crimes, um dos jornais de Murdoch grampeou os príncipes Harry e William, herdeiros da coroa.
O Brasil começa a viver a CPI do Cachoeira. Não é segredo que a mídia também está no olho do furacão. E que parlamentares querem investigar as relações entre o bicheiro Cachoeira, o senador Demóstenes Torres e a revista Veja. O ex-presidente Lula também acha que se deve investigar essas relações.
Na internet, que no Brasil tem algo como 80 milhões de usuários – estima-se que 48 milhões de usuários diários – o julgamento já começou.
O julgamento na internet dispensa provas. Cada um condena e absolve quem quiser. Bastam a opinião e o desejo de cada um. Como, aliás, tem sido cada vez mais em quase toda a mídia. Já uma CPI tem que investigar, de verdade, e provar. Até para inocentar.
No caso em questão, à parte os fatos que ainda não foram devidamente investigados, algo chama a atenção de parlamentares: como, em anos e anos de relação e de escândalos publicados, não se percebeu que Cachoeira era quem era? E isso, com Cachoeira tendo sido personagem do “Caso Waldomiro”, que anos antes foi noticiado também na mesma revista Veja.
Na mídia, uma reportagem é fruto de decisões coletivas. A cultura é de construções e procedimentos hierarquizados. Portanto, a escolha de bode expiatório é um erro e é injusto. Mas, assim como o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, a mídia pode cometer erros, e comete. E, como ensina agora a Inglaterra, não há porque não examiná-los.
Há outro caso. Talvez até mais grave do que este porque levou a um choque entre poderes. Em 2008, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi ao Palácio e interpelou ninguém menos do que o Presidente da República. Mendes chamou Lula “às falas”, segundo suas próprias palavras então.
Gilmar Mendes e Demóstenes Torres se disseram vítimas de um grampo da Abin, conforme capa da mesma revista Veja. A Polícia Federal investigou e não achou vestígio de grampo algum.
Mas, por conta desse grampo que ninguém ouviu, Paulo Lacerda, então diretor da Abin, foi demitido e “exilado” em Portugal. E com o grampo que ninguém sabe e ninguém ouviu, começou-se a enterrar a Operação Satiagraha. Aquela que prendeu o Banqueiro Daniel Dantas.

PSDB protege "amigo íntimo" de Cachoeira


Apesar das graves denúncias do envolvimento do deputado tucano Carlos Alberto Leréia (GO) no esquema do bicheiro Carlos Cachoeira, de quem ele admite ser “amigo íntimo”, o PSDB até agora não tomou qualquer providência para afastá-lo do partido. Há mais de três semanas, após as primeiras revelações, os tucanos diziam aguardar sua renúncia, sob pena de enfrentar processo de expulsão. Era lorota.

Massa básica de pão

Ingredientes

  • 700 gr de farinha de trigo
  • 1 tablete de fermento biológico fresco
  • 500 ml de água morna
  • 3 colheres (chá) de sal
  • 1 colher (café) de açúcar

Como fazer
Coloque em uma tigela a farinha, o açúcar e o sal. Esfarele o fermento por cima e misture bem com uma colher de pau. Vá misturando e colocando a água aos poucos, até obter uma massa que não esfarele mais. Pare de acrescentar água.Trabalhe esta massa com as mãos, por uns 10 min. ou até que ela fique lisa e forme bolhas de ar. Coloque a bola de massa em uma vasilha enfarinhada, cubra com um pano e deixe crescer por uns 45 minutos. Formate os pães, coloque-os em uma assadeira untada com margarina e polvilhada com farinha. Cubra e deixe crescer por mais 30 minutos. Dê talhos na massa com uma faca. Coloque uma latinha de água fervente dentro do forno, deixe esquentar na temperatura máxima por uns 5 minutos, coloque a assadeira, reduza um pouco a intensidade do fogo (médio alto) e deixe assar por aproximadamente 30 minutos. Para ter certeza que o pão está pronto, você deve bater com os nós dos dedos em toda a sua superfície. Se fizer um tipo de um barulho oco, já está pronto.

A Veja é criminosa


Alguns analistas teimam em analisar o comportamento da Veja -  nas relações com Cachoeira – como eticamente condenável.
Há um engano nisso.
Existem problemas éticos quando se engana a fonte, se adulteram suas declarações, desrespeita-se o off etc.
O comportamento da Veja é passível de enquadramento no Código Penal. Está-se falando de suspeita de atividade criminosa, não apenas de mau jornalismo. Sua atuação se deu na associação com organizações criminosas visando objetivos ilegais, de obstrução da Justiça até conspiração.
O acordo da revista com o crime organizado trazia ganhos para ambos os lados:
1. O principal produto de uma revista é a denúncia. O conjunto de denúncias e factóides plantados por Cachoeira permitiram à revista a liderança no mercado brasileiro de opinião - influenciando todos os demais veículos -, garantiu vendagem, permitiu intimidar setores recalcitrantes. O poder foi utilizado para tentar esmagar concorrentes da Abril no setor de educação. Principalmente, fê-la conduzir uma conspiração visando constranger Executivo, Legislativo, Supremo e Ministério Público.
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Levanta-se o véu profano da relação de parte da mídia com o crime organizado


Começa lentamente (ainda é pouco), mas não há como deixar de registrar, destacar e aplaudir o rompimento da autocensura imposta pela mídia às relações de parte dos veículos de comunicação - particularmente da revista Veja - com o crime organizado. Começou pela TV Record já há algum tempo, a revista Carta Capital desta semana, a Ombudsman na Folha de S.Paulo neste domingo...

Antes deles furarem este cerco, mesmo cobrindo os preparativos para instalação e o início do funcionamento da CPI do Cachoeira, os veículos de comunicação mantiveram o máximo silêncio sobre o jornalismo criminoso que vários deles - Veja à frente, insisto - praticaram.

Como constatou ontem a Ombudsman da Folha, Suzana Singer, no período que antecedeu a instalação e na cobertura da CPI  em funcionamento "já se levantaram suspeitas sobre governadores, senadores, deputados, policiais, empresários, mas reina um silêncio reverente no que tange à própria mídia".

Em pelo menos dois casos, tudo ilegal no comportamento de Veja


A ombudsman, inclusive, registrou em sua análise de ontem o editorial publicado por Veja (só em seu online), no qual a revista se defende do jornalismo de esgoto que faz dizendo: "ter um corrupto como informante não nos corompe".

Suzana Singer assinala, ainda, que, "do que veio a público até o momento, não há nada de ilegal no relacionamento "Veja"-Cachoeira. O paralelo com o caso Murdoch, que a blogosfera de esquerda tenta emplacar, soa forçado, porque, no caso inglês, há provas de crimes, como escutas ilegais e a corrupção de policiais e autoridades".

Tem provas sim. É tudo ilegal no comportamento de Veja, pelo menos em dois casos: na tentativa de um repórter seu invadir o apartamento em que eu morava no Hotel Naoum, conforme consta do boletim de ocorrência que o próprio hotel fez em Brasília; e na "plantação" de nota na coluna Radar sobre o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), caso em que a revista se pôs a serviço de Carlos Cachoeira e da Delta.

É censura pura negar ao leitor o conhecimento dos fatos


De resto, quem deve analisar se há ou não crime nas relações da Veja com o empresário da contravenção Carlos Cachoeira e com o senador Demóstenes Torres (ex-líder do DEM, do qual se desfiliou há duas semanas) é o leitor e não o censor sentado na cadeira de editor ou de proprietário de veículo de comunicação.

Muito menos os jornalistas envolvidos com a dupla Cachoeira-Demóstenes Torres. É censura pura negar ao leitor o conhecimento dos fatos, como faz a maior parte da mídia desde o estouro do escândalo. Ou pior, uma ofensa ao leitor que é tratado como impossibilitado de distinguir o jornalismo investigativo da relação criminosa em busca da notícia com objetivo político e de poder.
Vejam a análise de Carta Capital desta semana A mídia, a direita e o jornalismo de esgoto , que publiquei no sábado; a mais recente reportagem em que a TV Record escancara a relação promíscua de parte da mídia com o crime organizado; a coluna de ontem da ombudsman da Folha de S.Paulo Tema proibido; e o post abaixo O maior perigo que corre a liberdade de imprensa no Brasil.

Líder da oposição se expõe ao ridículo

Com uma oposição incompetente desta Lula, Dilma e o PT estão condenados a ser governo durante muitos anos. Confiram abaixo a palhaçada:
Dilma pede e Banco Central coloca em circulação notas com a frase "Lula seja louvado"
RT  Isso é uma ignomínia! Dilma pede e B.C coloca em circulação notas com a frase "Lula seja louvado" 
Banco Central colocou em circulação nesta segunda-feira (7) notas de real com a frase "Lula seja louvado". De acordo com o BC, a mudança foi um pedido da Presidente Dilma Rousseff, que quis homenagear o ex-presidente Lula.

Segundo informações da Assessoria de Dilma, no Palácio do Planalto, a frase "Deus seja louvado" estava provocando confusão e atrito entre religiosos e Ateus. " Nem Deus, nem Zeus, nem Goku nem Galileu, coloquem o nome do Lula ", teria dito a Presidente Dilma, para encerrar a confusão.

A mudança nas cédulas de real, com a frase "Lula seja louvado" está sendo feita aos poucos pelo Banco Central. A expectativa do BC é que, até o final do ano, todas as notas estejam com o nome de Lula.