Farra de São João

Nesse São João, não quero mais saber, quero beber! 
Cantar asneiras no estro brutal das bebedeiras. 

Vamos brincar juntinhos, o São João no Ceará é o acontecimento religioso da raça. 

Wagner submerge ante os rojões de fogo. Bárbaro e nosso. 

Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Festa Junina. 

O matuto vestido de senador do Império. 

Água na boca pra quem ficar sozinho. 

Essa matuta que ensina dançando mais do que dez mil bibliotecas. 

De fato este terreiro de sangues misturados é o Brasil. 

A cearense se foi na religião junina, como quem cumpre uma promessa, todos cumprem suas promessas de gozar. 

Cordões de machos mulherizados.

Evoé Baco! 

As nossas brigas não podem continuar. 

Uns tomam pinga, outros cajuína. 

Eu tomo alegria! Porque o nosso amor não pode se acabar.

paródia da poesia Mashup de Carnaval - Domingos Guimarens

Churrasco ao alho

Receita perfeita para hoje

Ingredientes
1 quilo de carne para churrasco 
Sal, alho e óleo à gosto

Como fazer
Salpique a carne com sal grosso. Nunca use sal fino em churrasco. Não esfregue a carne no sal e nem passe o sal na carne. Apenas salpique o sal. A parte, faça um molho de óleo com alho socado. Passe a carne neste molho e escorra antes de levá-la para a brasa. Ao virar a carne, volte a salpicá-la e coloque um pouco do molho (sem que escorra muito para o braseiro). Dê preferência faça o churrasco em uma grelha, para não furar a carne. Assim ela não perde o sangue e não fica ressecada na hora de cortar. Para saber se a carne já está macia use a parte lateral do garfo ou a parte sem corte da faca. Não fure a carne, pois ela perde o sangue e resseca (vire-a com a lateral da faca ou uma espátula própria). 

Momentos


‎"São minimos cada detalhe do quase nada que vivemos, mais são detalhes. Se grandes ou pequenos, pouco importa, porque o que fica guardado na lembrança, tatuado na recordação, escondido no fundo da alma, no pensamento e no coração são momentos, e momentos não podem ser medidos e menos ainda levados."
Leônia Teixeira

Artigo semanal de Delúbio Soares


O EXEMPLO EUROPEU

 

O velho continente passa por um dos seus piores momentos – senão o pior – desde o pós-guerra. A Comunidade Européia poderá sofrer a baixa da Grécia, economicamente quebrada e em plena agitação social, e o Euro, moeda única dos diversos países que a integram, é pouco mais que uma sombra dos tempos em que apresentava valor bastante superior ao dólar norte-americano e a outras moedas igualmente fortes.

 Muitas foram as causas que levaram à periclitante situação enfrentada pela grande maioria dos países europeus e que, sabidamente, se reflete por todo o mundo. E os povos de Portugal, Itália, Espanha e, recentemente, o da França, dispensaram seus governos, que não conseguiam responder efetivamente às necessidades de momento tão delicado ou, pior ainda, preferiam jogar nas costas da população imensos e inaceitáveis sofrimentos pondo-os na conta de suposta "austeridade".

 A Itália se livrou de uma das piores figuras de sua história recente, o magnata Silvio Berlusconi, que por longos anos foi seu primeiro-ministro e seu problema maior. A valorosa nação que se soergueu depois da derrota na II Grande Guerra pelas mãos do estadista De Gasperi, que livrou-se do experimento fascista de Mussolini, tornou-se uma economia fortíssima e construiu em poucas décadas uma das mais sólidas democracias ocidentais, dá mostras de resiliência e de recuperação através de um novo governo, sério e respeitado. A simples queda do bufão Berlusconi significou uma injeção de ânimo nos italianos, além da volta da respeitabilidade e confiança internacionais perdidas. Os problemas continuam graves, mas existe um governo competente, sério, livre de direitistas xenófobos e com vontade política de superar os impasses da atualidade.

 Os que esperavam na saída do primeiro-ministro socialista o caminho certo para superar a brutal crise que sacode a Espanha certamente estarão bastante desapontados. Zapatero se foi e Mariano Rajoy, líder da direita e sem qualquer traquejo para o exercício do poder em quadra tão tenebrosa da história de seu país, não tem atendido senão aos interesses dos bancos espanhóis, quebrados ou em via de cerrar as portas. O Bankia ruiu sob o comando de Rodrigo Rato, ex-ministro da economia do governo Aznar e ex-diretor-geral do FMI, precisa imediatamente de 19 bilhões de euros e apresenta rombos em seu caixa (ativos de má qualidade e créditos de recebimento duvidoso) que chegam à impressionante cifra de 31,8 bilhões de euros. Com apenas 1 ano e 2 meses de vida, o Bankia é a quarta maior instituição financeira espanhola e sua diretoria é formada, quase que integralmente, por militantes do direitista Partido Popular, o mesmo do primeiro-ministro. E Rajoy não apresentou nenhuma proposta consistente para enfrentar o desemprego que atinge 24,3% da população, o maior índice da história da Espanha, mas se mostra por demais aplicado na tarefa de salvar bancos tecnicamente insolventes, banqueiros falidos e companheiros do seu PP...

  Na França as urnas mostraram o caminho de casa ao pequeníssimo Nicolas Sarkozy, o que chamava o povo de "lixo", os imigrantes de "escória" e recebeu o entusiástico apoio de quase totalidade da mídia e das grandes corporações econômicas, às quais prestava obediência e vassalagem. Transformando-se em acólito da "premiê" alemã Angela Merkel na exigência de sacrifícios aos demais países da Zona do Euro, o direitista Sarkozy voltou as costas para as necessidades dos franceses e foi incapaz  de esboçar reação efetiva ou apresentar soluções palpáveis para a superação da crise que já chegava ao seu país. Agora, derrotado, terá imenso tempo de refletir sobre o papel desprezível de governos que se acumpliciam a interesses inconfessáveis e enxergam na cidadania não mais que uma massa sem alma ou vontade política. O eleito dos franceses, o socialista François Hollande, exibe o perfil de líder altivo e preocupado com seus concidadãos, buscando saídas para o presente de dificuldades e preparando a França para um futuro melhor.

 Cito os três exemplo mais interessantes e expressivos de países que se depararam com crises de grandes proporções, buscaram soluções e encontraram caminhos para a superação de suas dificuldades econômicas e contra o agravamento do quadro social. Não cito a Grécia que, infelizmente, até o momento não conseguiu encontrar-se consigo mesma e evitar que a hecatombe sócio-econômica se agrave ainda mais. Entretanto, torçamos pela milenar nação helênica e seu extraordinário povo, crendo que haverão de vencer o momento dramático vivido em todas as áreas da vida nacional.

 A França, antes mesmo de tornar-se presa fácil para a crise que avança pelo continente, livrou-se de Sarkozy, de seu governo de direita e buscou a saída pela esquerda. Ao que tudo indica, foi acerto dos maiores: Hollande não tem decepcionado pela forma objetiva, rigorosa e competente como formou sua equipe de governo e, também, pelos primeiros e acertados passos na condução do país. A Itália trocou um governo fascistóide e desmoralizado por uma coalizão comandada por um técnico respeitado, de sólida formação democrática e reconhecida competência. Mário Monti representou a saída pelo centro, com a participação da esquerda e a tomada de medidas emergenciais que surtiram efeito e minoraram os efeitos da crise continental na vida dos italianos. E a Espanha, que buscou a saída pela direita, aprofunda a cada dia o buraco em que se encontra. Banqueiros recebem o apoio bilionário do governo enquanto as filas de desempregados em busca dos raríssimos postos de trabalho disponíveis se tornam maiores a cada dia. E o que é pior: as perspectivas para a velha e querida Espanha não parecem (e não o são) nada boas.

 Quando o presidente Lula, em importantíssima aparição no Programa do Ratinho, no SBT, afirmou que não pode permitir a volta dos tucanos ao poder, ele sabia exatamente o que estava dizendo. Sugiro aos leitores que busquem na memória o tipo de governo que o PSDB realizou em quase uma década, precedendo a chegada de Lula, do PT e da base aliada ao Planalto, em 2003. E mais: releiam as medidas que o candidato que Dilma derrotou em 2010, o tucano José Serra, propunha para a economia brasileira. Estivera o PSDB no governo e o Brasil já estaria quebrado ao invés de, sob o comando de Lula e Dilma, ter-se tornado a sexta economia mundial e estar absolutamente preparado para enfrentar qualquer percalço.

 Os brasileiros sabem em quem votar e o presidente Lula sabe o que diz.

Blog do Charles Bakalarczyk: O ódio a Lula é um ódio de classe

Blog do Charles Bakalarczyk: O ódio a Lula é um ódio de classe: O dedo de Lula Emir Sader A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualif...

Lagoa Azul: o filme

A estória de dois jovens que sofreram um naufrágio e ficaram presos para sempre...
na Sessão da Tarde. 

Lula no A praça é nossa e também no Zorra total


TV BRASIL - Satisfeito com a repercussão de sua entrevista ao Programa do Ratinho, o ex-presidente Lula anunciou que colocará seu carisma em prol da TV brasileira.
"Recebemos um convite do Zorra Total. O Instituto Lula está negociando um quadro fixo em que eu e Haddad comentamos os problemas de São Paulo dentro de um vagão do metrô", explicou o ex-presidente em exercício.

  
Até o fim das eleições, Lula substituirá Carlos Alberto de Nóbrega no humorístico A Praça É Nossa. Haddad interpretará todos os personagens

A participação de Lula no Programa do Ratinho teve pico de audiência quando o envelope com o resultado do exame de DNA foi aberto. "Dilma não é a mãe do PAC e Lula não é o pai do Bolsa Família", explicou, estarrecido, o apresentador Carlos Massa.
Após lutar por 15 minutos pela palavra, Haddad esclareceu que o exame tem uma margem de erro de 7,3% no caso do PAC e de 8,7% no do Bolsa Família. Não foi ouvido.
Lula estuda levar Haddad a tiracolo aos programas A Casa é Sua, Dr. Hollywood, SuperPop, Leão Lobo Visita e A Fazenda 5. "Quando a Ana Maria Braga sair de férias, vou mostrar que o homem moderno também sabe lidar com os afazeres domésticos. Haddad ficará no lugar de Louro José", explicou o ex-presidente.
do The i-piauí Herald