Acabou de ser reeditado o AI 05

Acho que a situação é gravíssima. 

Agora, Ministros do STF podem de seu gabinete decretar a cassação dos mandatos de um representante eleito pelo povo cassando a representatividade popular. Como nos tempos da ditadura.

Isso é de uma gravidade impar! É na verdade uma tentativa de "usurpação de poder" (se o Congresso deixar passar isso, estará decretada a ditadura do STF sobre os demais poderes).

Agora basta uma denúncia (não precisa nem provar) e o mandato estará cassado.

Bem, entendo que ao fazê-lo, o STF cometeu um ato falho!

Abriu a real perspectiva de o Congresso cassar (destituir de seus cargos) os 05 ministros togados "insurgentes".

Trata-se de um crime de "Lesa Pátria" (aquele que se comente em função de interesses particulares). O interesse é dar um golpe na democracia descumprindo abruptamente a Constituição.

Há uma falácia na fala do Ministro Celso de Melo ao dizer que tem-se que cumprir a decisão do STF uma vez que eles são os "guardiões" da Carta Magna.

Mas foi exatamente isso que eles não foram. Descumpriram fragorosamente a Constituição.

Nesse ponto acho que o Congresso não deve absolutamente cassar o mandato dos deputados agora, eles têm primeiro que fazer uma reunião (para cumprir a Constituição) e decidirem sem nenhum constrangimento se os deputados perdem o mandato ou não.

Em minha opinião não devem perder. Apenas quando se extinguirem seus mandatos, pois um deputado (que representa uma parcela do povo que o elegeu) não pode ter seu mandato interrompido, a menos que o Congresso assim o decida de forma soberana e sem pressões.

Quanto menos por imposição de outro poder (o STF) que agora se se deixar passar, torna-se acima dos outros dois, contrariando a Carta Maior.

E veja a petulância: o Ministro Celso de Melo ameaçou o Presidente da Câmara de enquadrá-lo nos crimes de improbidade administrativa e outros correlatos, enquanto foram eles que praticaram tal crime.

Observe-se que não se trata mais do PT, mas sim de defesa da democracia. Tem outros deputados de outros partidos envolvidos o que afasta qualquer insinuação acusatória de que se está defendendo algum partido.

O PIG já está louvando a decisão do Supremo e não se podia esperar outro comportamento da imprensa golpista, de sorte que não devíamos nem ouvir esses comentários posto que, tendenciosos.

É aproveitar o cenário que foi criado pelo ato falho cometido pelo grupo dos cinco Ministros que de toda evidência julgaram e tomaram decisões em benefício próprio.

A linha é: a) Destitui-los de seus cargos agora! (para não dizer, "cassar seus mandatos" posto que não têm mandatos). São indicados pelo Congresso.  Agora é, desindicar SEUS NOMES. E o Congresso tem poder para isso!

b) Uma vez afastados, processá-los judicialmente pelos crimes de "lesa pátria" (descumprimento da Constituição em favor de benefícios próprios - a de se constituírem em poder com força suficiente para cassar mandato de deputados eleitos soberanamente pelo povo), improbidade administrativa (descumprimento de Norma Legal - e que Norma: a Constituição) e formação de quadrilha.

Por muito menos na China os integrantes do BANDO DOS QUATRO FORAM JULGADOS E CONDENADOS POR TRAMAR TOMAREM O PODER NAQUELE PAÍS.

BEM, SE PERDER ESSA OPORTUNIDADE A CÂMARA VAI PAGAR NUM FUTURO BREVE UM PREÇO MUITO ALTO: o de permitir a usurpação da democracia pelo golpe aplicado dessa histórica tarde (17/12/12) contra as instituições democráticas do país.

Moral da história: o mal se corta pela raiz.

Ele já começou a proliferar, o Ministro Fux já votou em tempo relâmpago a apreciação da decisão da Câmara de não aceitação do veto da Presidenta com relação aos royaltes do Pré-sal. Prejudicando toda a nação.

A tirar pelo andar da carruagem, o Congresso e "nada" a partir de agora é a mesma coisa.

Ou seja, nenhum respeito pelo Poder Legislativo (que os Ministros do STF chamaram de Casa Corporativa) o que implica em dizer que também devemos alterar o Parágrafo Único do Art. 1° da Constituição quando diz: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos..."

A deixar as coisas como estão, acho que podemos substituir esse artigo constitucional por:

Art. 1 - Parágrafo Único: "Todo o poder emana do STF, que o exerce por meio de seus Ministros ou diretamente, nos termos desta Constituição, que eles próprios modificam e interpretam ao seu bel prazer em função de seus interesses particulares, auto-denominado-se "Guardiões Infalíveis da Carta Magna".

Ou seja, um absurdo inadmissível!

PS. Meu nome é Rodolfo Araujo de Moraes Filho, sou professor universitário

STF ameaça a Democracia

No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o julgamento do caso que ficou conhecido como mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-deputado federal José Genoino, petistas condenados no processo, participaram de um debate sobre o desempenho da Corte e a cobertura que a mídia fez das 53 sessões que culminaram na condenação de 25 réus. Nesta segunda-feira, o STF encerrou o julgamento decidindo pela cassação dos condenados com mandatos na Câmara Federal: os deputados João Paulo Cunha (PT-SP); Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).

No encontro em São Paulo, jornalistas, juristas e intelectuais criticaram a decisão do STF de cassar os mandatos dos parlamentares, o que consideraram inconstitucional, por ferir uma atribuição originalmente do Congresso. Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, e Genoino, condenado a 6 anos e 11 meses de reclusão, acompanharam da plateia, mas não discursaram e não quiseram comentar a decisão com a imprensa.

Justificando estar cansado, o ex-ministro da Casa Civil disse que voltará a conceder entrevistas somente em 2013. "Todos nós precisamos descansar", afirmou, ao chegar ao evento. Ao final, ao ser abordado por um militante do PT, Dirceu defendeu o apoio ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que publicamente já repudiou a decisão do STF de cassar os mandatos dos parlamentares. "Agora é importante reforçar o Marco Maia e depois ir às ruas", disse.

"É uma usurpação dos Poderes. Foi uma violação de uma atribuição do Congresso. Uma provocação", criticou o escritor Fernando Morais, mediador do debate, organizado por entidades como o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, além de veículos alternativos de comunicação.

"Cada poder tem seu lugar. O STF não pode legislar", gritava o público, em grande parte formado por estudantes e membros do PT, entre uma fala e outra dos convidados a debater. Outro condenado por envolvimento no escândalo, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato também acompanhou a discussão da plateia.

"Ameaça à democracia"

Ao longo de quase três horas de discussão, os jornalistas Paulo Moreira Leite e Raimundo Rodrigues Pereira; os juristas Pedro Serrano e Cláudio Langroiva, professores de Direito; o ator José de Abreu; e Renata Mielli, do Centro de Estudos da Mídia, associaram o desfecho do julgamento e a cobertura da maioria da imprensa a uma tentativa de "golpe à democracia" por, na avaliação deles, não ter sido possível provar o desvio de dinheiro público para a compra de apoio político no Congresso durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Quem acusa é quem precisa provar, não o contrário. (...) Um dos grandes equívocos desse julgamento é que não houve presunção da inocência, o que é um direito constitucional. Houve presunção de culpa", disse Langroiva, especialista em Direito Penal. "Esse julgamento foi uma catástrofe. (...) A decisão (de cassar os mandatos dos parlamentares) é contra a letra da Constituição. Foi uma irresponsabilidade o que foi feito hoje no STF", afirmou Serrano, especialista em Direito Constitucional.

No debate, também foi defendido que a militância pró-governo Lula vá às ruas pedir a anulação do julgamento e a anistia dos condenados. Além disso, foi proposta a coleta de 1,5 milhão de assinaturas para levar ao Congresso um projeto de lei, de iniciativa popular, pelo novo marco regulatório da mídia.

"O episódio de hoje é grave e tem que ser respondido. Isso não pode acabar por aqui. (...) Isso acontece porque eles (os grandes veículos de comunicação) não suportam ver o povo no poder", disse o jornalista Paulo Moreira Leite, que ligou o caso ao golpe militar.

Por fim, o ato se tornou também em um manifesto em defesa da história do ex-presidente Lula, bastante lembrado em todas as falas. "Quem vai defender o Lula aqui somos nós", disse José de Abreu.

Fuxleraram o STF


O Ministro Luis Fux quer que o Legislativo vote os vetos presidenciais de acordo com a ordem cronológica de entrada.
É assim que o Judiciário trabalha? Os processos são julgados de acordo com a ordem de entrada?
Acho que o julgamento do chamado Mensalão subiu a cabeça dos Ministros do STF que agora acham que podem substitir o Legislativo, acabando com o nivelamento entre os Poderes.
A partir de agora o STF esta acima do Executivo e Legislativo, só falta mudarem a Constituição.
O Marcos Maia só tem dois caminhos, ou luta pela independência do Legislativo ou renuncia ao cargo.
O Presidente da Câmara não pode ser humilhado publicamente, como fez o Celso de Melo e as coisas continuarem como estão e isso envolve também o Presidente do Senado que acumula a função de Presidente do Congresso Nacional.
O caso dos parlamentares perderem os mandatos ou não passou a ser totalmente irrelevante frente a independência do Legislativo como um todo.
Se eu fosse o Marco Maia, que deu declarações impensáveis como não obedecer a determinação do STF, renunciaria ao mandato e ia para casa.
Ao legislativo caberá obedecer ao STF e se achar que foi desprestigiado mudar a Constituição, deixando a questão totalmente clara, evitando interpretações de acordo com os interesses do momento.
Leonidas de Souza

Desvio de conduta


O desvio de conduta política de muitos parlamentares causa prejuízos enormes para o mais anêmicos na pirâmide que configura a nação. Neste momento muitas crianças estão morrendo de inanição, muitos pais de família estão no desespero por falta de emprego, outros estão envolvidos no submundo do crime. Nas ruas do país milhares de homens e mulheres andam sem razão, devido a falta de moradia digna. Na outra ponta da desgraça, centenas de crianças vivem em faróis vendendo bugigangas, lavando para-brisas de veículos, outros suportando a indiferença de condutores de carros se ocultando atrás de vidros fumes e muitos pegando lavagem nos latões de lixo da elite dominante. O que não devemos é compartilhar passivamente de atos contrários aos interesse da maioria, sobretudo dos fracos e oprimidos. Esse castigo ainda é pouco para elementos nocivos a saúde pública da política do BRASIL.
enviado por Marco Leite

Ricardo Berzoini: o que está em jogo


O que está em jogo

A trajetória do brasileiro Luís Inácio Lula da Silva marcou a redemocratização do Brasil de uma forma extraordinária. Uma liderança popular, oriunda do movimento sindical, com a simbólica origem na grande migração interna do Nordeste para o Sul e com o signo na luta pela liberdade de organização dos trabalhadores.
Contribuiu decisivamente para o fim da ditadura, somando a mobilização trabalhista de massas ao processo de resistência institucional, comandado pelo velho MDB e por lideranças intelectuais e religiosas. Fundou um partido político de baixo para cima e ajudou a criar uma central sindical democrática, que se transformou numa das maiores do mundo.
Sua biografia já seria magnífica, se terminasse por aí. Mas, disputando quatro eleições presidenciais, venceu em 2002, para assumir um país estagnado e sem perspectivas, subordinado à globalização financeira e apequenado nos fóruns internacionais.
Em apenas oito anos de governo, Lula tirou o Brasil do marasmo, despertou e coordenou forças positivas, transformou a economia e a política, e fez a grande obra referencial do início do Século 21: recolocou a autoestima do povo em alta, como demonstram todas as pesquisas de opinião do final de seus dois mandatos.
A desigualdade caiu fortemente, regional e socialmente, milhões migraram de classe socioeconômica, para melhor. O desemprego caiu pela metade. O país voltou a crescer. Programas inovadores, em várias áreas, tornaram-se referências internacionais. A educação técnica e superior ganharam grandes investimentos. Lula foi reeleito e elegeu sua sucessora,
A primeira mulher presidenta da República. Não caiu na tentação de um terceiro mandato, como muitos apregoavam insistentemente, temerosos de sua popularidade. Muitos anunciaram o mito, por mais que ele próprio sempre tenha preferido sua dimensão humana de cidadão. Foi reverenciado em boa parte do planeta como um exemplo de liderança. O cara, como disse um certo presidente de um importante país.
As recente tentativas de desgastar sua imagem não são novidade na história do Brasil, nem na vida de Lula. Mas demonstram a intolerância daqueles que não se conformam com os resultados das urnas e buscam outros territórios para tentar a revanche.
Lula nunca se afastou de suas convicções e como pessoa, sempre sacrificou sua vida pessoal para conduzir as lutas populares. Formou uma geração de lideranças, estimulando o surgimento de novos quadros políticos em seu partido, que sabe se renovar, a cada período.
Tentar lhe atingir moralmente, com base em ilações e suposições, é a última esperança dos que não souberam perceber que o povo brasileiro hoje tem muito mais discernimento e confiança em suas avaliações, exatamente porter percebido que, aquele que sempre foi atacado e desprezado pelas oligarquias, revelou-se o líder necessário que recuperou a confiança nacional.
Como com Getúlio e Juscelino, sentem a necessidade de destruir o mito. Mas o mito é líder. E é chamado novamente a percorrer o Brasil, sem medo de ser feliz, para dizer claramente o que está em jogo.

Eles não passarão

No presente o blogueiro Briguilino reconhece hoje, 17 de Dezembro de 2012 como o dia da vergonha do Supremo Tribunal Federal.

Cinco mininistros fuxlecos, ínfimos, cínicos e irresponsáveis rasgaram a Constituição Federal, usurparam o poder dos constituintes de definir lei e abriram caminho para o golpe. 

A assinatura final desse episódio vergonhoso foi de Celso de Mello.

Atualização de postagem de Luis Nassiff. Leiam o original Aqui

Twitteiros a favor da Democracia


Parlamentares de TODOS os partidos têm o dever de ficar ao lado de Marco Maia em sua decisão de zelar pela Constituição. Democracia em jogo.

Celso de Mello, juiz de merda (segundo seu padrinho) foi promovido: Agora é um golpista de bosta!

STF cassa a Constituição Federal e ainda ameaça o Presidente da Câmara dos Deputados 

Parlamentares se unem para combater ditador Joaquim Barbosa. Ministro cria crise entre STF e Câmara dos deputados.

Se STF desconsiderou a Constituição para cassar mandatos políticos, que a Câmara reaja à altura. Democracia prevê destituição de ministros.

O golpe do STF nos ajudará a conferir a estatura do Poder Legislativo que nos representa.

Os 5 fuxlecos q imaginam poder rasgar Constituição vão receber resposta digna do Congresso eleito democraticamente 

Celso rasga a Constituição. Maia, resista ! | Conversa Afiada

Nao houve proclamação final do resultado da AP 470. JB meteu os pés pelas mãos. STF nao mais interpreta, ele a recria conforme conveniência.

Acho que a possibilidade de impeachment é clara. entre as atribuições de ministro do STF está proteger constituição que 5 ministros rasgaram


Vejamos então quem defenderá a "Casa do Povo", acima de qualquer diferença política; e quem endossará o golpe contra a Constituição.