O Judiciário que temos não é o que merecemos


Toda crítica baseia-se em parâmetros, critérios e valores que teriam sido desrespeitados por quem as recebe. Vamos explicitar esse conteúdo, então. Como deveria ter transcorrido o julgamento da AP 470?
  1. Os ministros deveriam ter revelado autonomia na marcação do julgamento, escolhendo a data mais apropriada às suas conveniências. Ao contrário, cederam à imposição da mídia, que baseou sua pressão numa mentira: o processo correria o risco de prescrição se não fosse resolvido neste ano.
  2. Aceita a pressão, os ministros deveriam ter disciplinado a transmissão pela TV para não transformar o julgamento em programa televisivo com torcidas contra e a favor. Liberaram a transmissão contínua, e o julgamento se transformou no maior reality show da história do Direito: mais de 250 horas de transmissão (53 sessões plenárias).
  3. Consumado o cenário de show, deveriam ter se comportado como juízes, mantendo um comportamento digno de sua posição: os mais importantes magistrados do País. Não foi o que aconteceu com os principais protagonistas: vários agiram como celebridades ante os holofotes ligados, "jogando para a plateia", transformando intervenções para os autos em discursos para os espectadores, e enunciando juízos que extrapolaram em muito o conteúdo do processo – apenas porque tinham certeza de sua repercussão imediata. Quantas declarações dessas trouxeram o selo "Jornal Nacional"?
  4. Durante o julgamento, deveriam ter firmado uma posição contra interferências externas, em especial a mais flagrante: a pressão da grande mídia. Ao contrário, o mais destacado membro da Corte demonstrava nervosismo toda vez que a programação (da mídia, não do tribunal) parecia atrasar um pouco. Quase se podia ler no seu comportamento: "As eleições se aproximam; vamos acabar logo com isso?"
  5. Escancaradas as sessões, tinha-se uma grande oportunidade de mostrar ao País o funcionamento democrático de uma instituição. E o que se viu? Afirmações ríspidas, desrespeitosas e agressivas do relator contra o único membro que ousava divergir de suas posições. A demonização do colega oponente pela mídia e por parte da sociedade não recebeu nenhum comentário da parte daquele que a comandava, internamente. Coleguismo zero.
  6. Outra grande oportunidade: reforçar na mente dos cidadãos os preceitos básicos da Justiça: todos têm direito a um duplo julgamento, ninguém será condenado sem prova conclusiva, o que vale para um caso também vale para casos semelhantes, réus e advogados merecem o respeito da Corte, o acesso a informações e processos decisivos para uma boa defesa será garantido com plenitude, as alegações dos defensores serão consideradas e refutadas, se for o caso, com propriedade. Qual a impressão geral deixada pelo julgamento? Se um juiz quiser, condena – basta ele querer.
  7. Ao decidirem as penas dos condenados, os juízes deveriam ter avaliado a relação delas com penas de crimes muito mais graves, contendo o ímpeto inquisitorial, e deveriam refutar qualquer tentativa externa de impor alterações nessas penas. Ao contrário, fixaram penas que mesmo os seus admiradores consideraram excessivas e depois cederam à pressão orquestrada da mídia, que no último momento exigiu um benefício ao delator dos demais condenados.
  8. Ao darem seus votos finais, os ministros deveriam aproveitar a oportunidade para deixar uma impressão positiva do funcionamento da Justiça, reafirmando seus valores e, no caso em questão, adiantando sugestões para que casos semelhantes fossem evitados. Intoxicados pela fama, alguns deles preferiram dar vazão à agressividade contra os réus e optaram por discursos de palanque em que a própria atividade política saiu criminalizada. A saideira? Chamar o Legislativo para o confronto aberto.
  9. O iniciador do processo, o Procurador-Geral da República, deveria demonstrar em seus atos e falas a intenção de que a Justiça fosse feita, independentemente de suas conclusões, já que o caso estava nas mãos dos principais juízes do País. Mas logo no início do julgamento solicitou a prisão imediata dos condenados, fez declarações partidárias contra o PT, lançou uma inédita "cartilha do mensalão" (cuja existência ainda não estava provada) e depois, às vésperas das eleições, afirmou que desejaria que o resultado do julgamento influenciasse as eleições, politizando de vez a sua atuação.
  10. Ele mesmo, o PGR, deveria respeitar a vontade majoritária do Supremo, conhecida de todos, quanto à questão da prisão dos condenados. O que fez? Deixou de lado pudores e valores, retirou o pedido ao final do julgamento e o reapresentou para decisão exclusiva do mais rígido de todos os magistrados. E baseou seu pedido na pressuposição (ou melhor, previsão) maldosa de que todos os recursos teriam mera função protelatória (sem ter acesso ao conteúdo de nenhum deles). Chocou, mais uma vez, a consciência jurídica do País, com um pedido para que houvesse prisões antes do trânsito em julgado das sentenças – mais uma possível violação de um direito constitucional do cidadão.

Para quem pouco entende dessa sopinha de siglas (STF, PGR, MPF), a discrepância entre o que deveria ter acontecido e o que aconteceu trouxe somente uma certeza: a Justiça que merecemos não é a Justiça que temos.
O Escrtor

Tudo em mim é saudade

[...] É como se o tempo não tivesse presente, apenas passado !

O PSDB é a Direita

O PT é a esquerda

Boas notícias afinal

Tio Hari,

Os homens bons vão ocupando os seus lugares reservados por direito divino!
  • “Geraldo Alckmin, convidou nesta sexta-feira o tucano José Serra para a secretaria da Saúde do governo estadual …”
  • “Obama nomeia John Kerry para secretário de Estado dos EUA”
  • 2014: Luciano Hick-Hick ( presidente), Aébrio Never (vice) (chapa marvada pinga)
  • Auckiming (governador), Çerra45 (vice) (chapa incendeia pinheirinho).
Sonhar não paga imposto. ainda.
Emerson 57
The Tribune of Cyará

Essa coroa sou eu

Em mim


Em mim faz verão, inverno, outono, primavera.
Em mim faz frio, calor...
Em mim reside um pouco de tudo, de tudo um pouco:

felicidade, tristeza, alegria, sorrisos, lágrimas.
Em mim habita as flores, as cores, os amores.
Em mim visita a certeza, as incertezas, a verdade, a mentira.

Em mim passeia as lembranças, a saudade, os momentos.
Em mim mora os sentimentos, os enganos e desenganos.
Em mim vive eu, na procura da descoberta de quem realmente sou !

Dicas para combater a TPM




Quem nunca ouviu uma mulher reclamar de algum sintoma da TPM? Ou mesmo alguém da família dizendo “cuidado ela esta na TPM”. É mesmo muito difícil a mulher que não tenha nenhum dos inúmeros sintomas da famosa TPM.

A Síndrome de Tensão Pré- Menstrual (TPM) consiste em um conjunto de sintomas físicos, comportamentais que acometem mulheres no período de 10 a 15 dias antes da menstruação. O tratamento incluí modificações alimentares, comportamentais e em casos mais graves tratamentos medicamentosos.

Dentre os sintomas mais frequentes encontra-se: Prisão de ventre, insônia, depressão, palpitações, tonturas, aumento do apetite, fadiga, mudanças de humor, ansiedade, falta de atenção, irritabilidade, retenção hídrica, enxaqueca, desejos por doces, distensão abdominal, mamas distendidas entre outros.
Existem alguns alimentos que podem ajudar amenizando os sintomas e outros que devem ser evitados, pois podem agrava-los.
Dentre os que nos trazem benefícios estão:
Óleo de Prímola, vitamina B6, vitamina E, Magnésio e Cálcio, encontrados em alguns alimentos fontes citados logo abaixo. 

Vitamina B6: Encontrada em maior proporção em alimentos de origem animal (carne de porco principalmente), leite, ovos, gérmen de trigo, batata inglesa,aveia, banana.

Vitamina E: Gérmen de trigo e em seu óleo, assim como os óleos de arroz, algodão, milho, girassol, gema de ovo, fígado, vegetais folhosos e legumes.
Magnésio: Banana, abacate, folha da beterraba, grão de bico, figo seco, uva passa, espinafre, cevada, aveia, arroz integral, farinha de centeio, nozes,gergelim, amêndoas, soja.
Cálcio: As melhores fontes e de maior concentração de cálcio de alto valor biológico são os queijos, outras fontes são leite, iogurte, couve galega, salsa crua, figo seco, nabo, espinafre, amêndoa, pão de centeio integral, farinha de peixe, farinha de soja, flocos de cereais, milho e a casca de ovo em pó, que pode ser adicionada em mingais, sopas e outras preparações culinárias.
Mas existem também alguns alimentos que devem ser evitados. Algumas dicas para os 15 dias que antecedem ao período menstrual:
  • - Evite queijos fortes, molho de soja, e temperos industrializados. Eles contem glutamato monossódico que podem piorar a enxaqueca.
  • - Para evitar a retenção hídrica, controle a adição de sal e observe a quantidade de sódio nos rótulos dos alimentos.
  • - Diminua a ingestão chocolate, café, chá preto, guaraná, refrigerantes. Eles contêm cafeína que podem aumentar a irritabilidade.
  • - Evite ficar em jejum (mais de 4 horas sem se alimentar).
  • - Consuma porções de leite, iogurtes ou queijos magros.
  • - Inclua alimentos diuréticos como alface, pepino, aipo, alcachofra, salsinha, melancia, tomate, melão, morango e abacaxi.
  • - Aumente o teor de fibras dando preferência a frutas que possam ser ingeridas com casca,verduras e legumes crus, pães integrais, grãos, cereais integrais, farelo de trigo e linhaça. Ajudam no bom funcionamento do intestino evitando a prisão de ventre.
  • - Dê preferência a peixes e reduza as carnes vermelhas.
  • - Coma mais verduras verdes escuras como: agrião, rúcula, almeirão, castanhola e espinafre, fontes de vitaminas e minerais.
  • - Não se esqueça dos líquidos, beba muita água, água de coco, suco de frutas