Feliz Natal

Arquivos ligarão trapaças de rede de tv a Oposição

É o futuro repetindo o passado, como profetizou o poeta Cazuza.

Documentos verificados pelo Blog do Briguilino mostrarão que a maior rede de televisão brasileira vendeu cobertura favorável para políticos tucademos em seus principais jornais e programas de entretenimento, além de tê-los usado para difamar um popular líder da esquerda.

Os documentos consistem em dezenas de arquivos de computador e foram descobertos apenas algumas semanas após as eleições presidenciais de 2014. Coincidiram com a aparição dos arquivos enérgicos movimentos de protesto que acusavam a Quadrada de manipulação da cobertura das eleições em favor do candidato derrotado.

Entres os arquivos, que remontam ao começo do julgamento do "mensalão", há:

uma descrição das taxas cobradas para tornar nacional a figura de um ex-governador;

uma estratégia midiática evidentemente criada para torpedear a candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT);

acordos de pagamento que sugerem um gasto exorbitante de dinheiro público para promover o ex-candidato a presidente da oposição.

Embora não tenha sido possível a comprovação da autenticidade dos documentos que foram transmitidos ao Blog do Briguilino por uma fonte que trabalhava na Óia, o cruzamento de dados mostra que nomes, datas e circunstâncias mencionados alinham-se amplamente aos acontecimentos.

Num país em que o público leitor de jornais e revistas é minúsculo e o alcance da internet e da tevê a cabo limita-se às classes médias, a Quadrada exerce uma influência enorme na politica nacional.

Contatada pelo Briguilino, a Quadrada declinou esclarecer a relação com o candidato a presidente da oposição. Um porta-voz recusou comentar as alegações antes de verificar os documentos. 

"Nós não podemos opinar sobre informações e documentos que desconhecemos", disse.

Muitos dos arquivos estavam salvos sob o nome de Cascata, que à época era cúmplice da Óia e repassava informações a Monicarpo Neto.

Um dos arquivos é uma apresentação em PowerPoint que declara ter como objetivo a certeza de que "Lula não vença as eleições de 2006". Ele havia sido criado pouco após a meia-noite do dia 4 de abril de 2005, horas depois do ex-presidente Ofélia ter se encontrado com os dirigentes da Quadrada e da revista Óia. A eleição terminou com o presidente Lula reeleito.

Consta nos arquivos que o objetivo a longo prazo é o "desmantelamento da sensação popular de que Lula é um mártir". As estratégias para isso consistiam em dinamizar a cobertura de crimes na capital e a revisitação de casos de corrupção para envolver o líder do PT. O plano também compreendia "veicular histórias pessoais de celebridades vítimas de crime na capital do país" e "insistir com que os participantes do Big Brother contem casos". Estrelas da Quadrada fizeram justamente isso em maio daquele ano.

A maioria dos outros arquivos mostram estratégias e orçamentos associados a elas.

Eles incluem três planilhas intituladas "Enrique Alcool em mim: Orçamento 2005-2006". Cada planilha detalha aproximadamente 200 reportagens, entrevistas e programas de entretenimento. A primeira versão estipula o preço dos serviços em 346,326,750 milhões de reais. O último inclui uma "redução de 50% das taxas".

Tucademos há muito tempo são criticados por gastar prodigamente para promover as realizações de suas administrações. Raúl Tejo, especialista em mídia, disse que as práticas detalhadas nos documentos não são ilegais no Brasil, só antiéticas.

Os arquivos ainda contém propostas, orçamentos e materiais promocionais envolvendo políticos do PSDB/DEM/PPS. 

Nenhum citado nos arquivos quis dar entrevistas. A presente onda de protestos contra os truques da mídia recrudesceu no dia 10 de maio, quando a Quadrada minimizou a Caravana da Cidadania onde ex-presidente Lula discursava. 

Num recente ato, um manifestante carregava uma placa com os dizeres: "nem minha mãe me manipula como a Quadrada".

Enquanto protestos contra a parcialidade da imprensa ganham popularidade, a Quadrada esforça-se em provar que sua cobertura é ponderada. O movimento é coberto em detalhes e os âncoras do principal jornal televisivo recentemente entrevistaram o candidato da oposição de maneira severa. No ápice das manifestações, um debate presidencial foi transmitido no horário de maior audiência da Quadrado, que no debate anterior reservou horário para um show de talentos.

O ex-empregado da Quadrada disse que o império midiático promovia satisfeito o candidato a presidente da oposição quando vendia "ele como o melhor produto", o compromisso não necessariamente será duradouro. A fonte apontou para o fato de que o tucademo dava-se muito bem com a Televisa antes da campanha. "Nunca perca de vista que estamos falando de negócios. A fidelidade é à posição, não à pessoa".

Clipping do Briguilino

Que venha a História, que venha logo, porque o jornalismo não tá dando conta


Faz algum tempo vem ganhando contraste, as cores de nossos grandes do jornalismo em descompasso com a realidade das ruas. E antes que possam questionar o que vou escrever, ainda antes de escrever, gostaria de propor um teste muito simples:
Saia pela periferia da sua cidade, seja ela qual for, e procure pelos personagens e fatos de onde você vive em qualquer veículo de comunicação.
Se encontrar algum que seja mais que uma caricatura num grande jornal, aguardo o comentário no final desta página.
A explicação é simples:
Concentração, monopólio, manipulação.
Para constatar, conte quantos jornais tem circulação nacional e quantos existem na sua cidade. Quantos canais de tv tem alcance nacional e quantos cobrem a sua região desde onde você está. Quantas estações de rádio estão nas mãos de quem e quantos são esses felizes proprietários.
Nossos arautos nem sequer disfarçam a vontade que tem de voltar com os tapumes de antes da internet e tornar a ditar realidade ao invés de cumprirem seu papel, e dar voz aos mesmos personagens da rua que você e eu não encontramos mais, ou melhor dizendo, raramente vemos ou vimos nestes mesmos veículos.
Desgraçadamente, este comportamento não é novo, nem exclusivo de nosso jornalismo pátrio. É fenômeno do mundo e da História. Já aconteceu no passado, e até bem recentemente se tem notícia de redações fechadas por dispensarem a Ética e por terem sido achadas em falta com a utilidade pública a que em tese, se prestam.
Nossos arautos nem disfarçam a contradição de entortar com palavras, os números dos seus próprios institutos de pesquisas.
Estamos outra vez num ponto em que precisamos optar pelo que nos serve como sociedade e descartar o peso morto, ou morrer junto com ele. Morremos a Democracia?
Pode apostar!
Recentemente com o julgamento do chamado ‘Mensalão’, ficou ainda mais claro que não estão dispostos a cobrir a História de um país em busca de estancar o sangrar de alguma chaga, mas a derrocada de quem se oponha no seu caminho rumo ao poder. E poder sem responsabilidade.
Pouco ou nada se compromete este tipo de noticiário com a cidadania, senão reforça as raízes mais profundas da segregação social. A mesma segregação banida do primeiro mundo, lugar que no imaginário dessa gente, é onde vale a pena estar. Naquele mesmo primeiro mundo, observa-se exatamente o contrário, a cidadania conquistada vai se perdendo pela força do dinheiro. Aqui, pelo mesmo dinheiro e a concentração exagerada dele, tornam iguais em superiores e ou inferiores faz tempo demais.
A imprensa é a primeira memória de qualquer sociedade. É ela quem aponta o que as pessoas lembram, debatem e opinam todos os dias. Mas isso acontece pela credibilidade que constrói ou não, posto que não tem fé pública.
Vou repetir um comentário a respeito de recentes declarações de um condenado na mesma ação penal que citei e que não é meu: 
“Nada mudou. Nada passou a ser verdade depois que o Valério falou, ou nada deixou de ser verdade depois que o Valério falou. Tudo ainda é embate político…” 
Pra mim, é mais impressionante perceber o quanto do nosso achar e pensar é decidido pela mídia, do que o que ela publica. Neste caso específico, ela está editando isso há um mês. Por outro lado, o Cachoeira percebeu que, enquanto ele entregar apenas Demóstenes e tucanos, tá ferrado. Por isso saiu hoje dizendo que é o “garganta profunda” do PT. Ele sabe quem é o público dele…”
O pior que pode acontecer para um veículo de comunicação, é perder a credibilidade e ficar falando para as paredes. 
É quando começam a aparecer nas pesquisas de opinião justamente o contrario de tudo que eles pregam. 
Daí passam a desdenhar da capacidade que a sociedade tem de decidir seus próprios caminhos, e trocam a História por propaganda. Mas propaganda não subsiste a História. E a sociedade não escreve propaganda. A História é segunda memória, a mais importante e duradoura. Mas demora um pouco mais que a propaganda para se estabelecer, ainda que sempre venha.
Quem viver, verá não ser mais possível afirmar que uma mentira dita mil vezes, torna-se em verdade.
Nem nunca foi por que mentira sempre será mentira. Mesmo repetida mil vezes, basta que a verdade seja dita uma vez apenas e o engodo estará desfeito.
Opiniões todos temos. Podemos e devemos debatê-las a exaustão. Mas opiniões estão para notícias como suposição está para jornalismo bem feito.
Se não é possível que jornalistas sérios e comprometidos com sua gente possam trabalhar para noticiar e construir a memória em cada rincão, que não desçam os grandes a desqualificá-la e ao debate neste espaço democrático que se abre para nós.
Que venha a História, e que venha logo.
*Sérgio Mendes é professor de inglês e escritor. Colabora com o Quem tem medo da democracia?, onde mantém a coluna “De olho na História”. http://quemtemmedodademocracia.com/de-olho-na-historia-2/
=> A charge é do cartunista Carlos Latuff.

Pernil de porco ao vinho

Ingredientes

  • 1 unidade(s) de pernil suíno 
  • 1 unidade(s) de cebola
  • quanto baste de cebolinha verde
  • 1 maço(s) de salsinha
  • quanto baste de sal
  • 1 1/2 copo(s) de vinho tinto
  • 3 folha(s) de louro
  • quanto baste de tempero completo


Como fazer
Na noite anterior, bata no liquidificador : a cebola, os molhos de cebolinha e salsa, sal a gosto, o vinho e um pouco de água. Tire o excesso de gordura do pernil, sem exageros e faça furinhos com um garfo pequeno em todo o pernil. Lave bem uma sacola plástica e encha de água para verificar se não tem furos. Coloque a carne dentro da sacola, junte o tempero batido no liqüidificadore as folhas de louro, amarre a boca da sacola procurando não deixar ar. Deixe na geladeira até o outro dia na hora do churrasco. Acenda a churrasqueira e coloque o pernil para assar na parte superior, para que cozinhe demoradamente. De vez em quando, regue o pernil de porco com o tempero.

Por morar bem homem bom é perseguido


Vejam só aonde nós chegamos nesta ditadura petralha maléfica, onde a perseguição injusta e descabida assola todos aqueles que não compactuam com os modos e hábitos da gentalha ignara e de seus representantes infames. Não bastasse infestarem as cidades da nação com suas moradias padrão soviético a que chamam de ‘Minha casa, minha vida‘ (argh), quebrando a tradição brasileira da favela e dos cortiços para os pobres, num claro incitamento a sublevação social, tônica do regime vigente no país, ainda querem questionar os de bem, aqueles que vivem na humildade e na simplicidade, quanto mais não seja, em um modesto apartamento perdido em alguma região de Paris.

É o caso do estadista internacional e grande amigo da América, Fernando Henrique Cardoso, que de uma hora para outra passou a ser alvo de comentários maldosos de maus brasileiros, que tomados pela inveja e pelo despeito, ingratos que são, não querem nosso ex – líder bem instalado e acomodado para continuar sua fantástica produção intelectual, para o bem da humanidade. Nada mais natural que ele habite em França pois somente lá se encontra grandes pensadores a sua altura, é uma exigência do destino e até uma merecida recompensa pelo imenso sacrifício que fez ao aceitar governar esta pobre terra e sua gente inculta. Queriam os infelizes apedeutas que ele fosse morar onde? Em São Bernado do Campo? Não nos façam rir!

Paramodificando Lêdo Ivo

O grande jornalista não precisa ser muito inteligente nem ser muito culto ou ter diploma. A inteligência, a cultura e o diploma contudo são indispensáveis aos jornalistas menores.