A tucademopiganalhada não se livra do complexo de vira-latas


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Os programas de transferência de renda e de monitoramento da Amazônia, elaborados e implantados nos últimos 10 anos pelos governos do PT, obtêm imenso respaldo lá fora e estão sendo adotados ou em fase de elaboração em diversos países, particularmente no nosso continente e na África.

O reconhecimento e adoção desses programas por diversos países foram comunicados nesta 2ª feira (ontem) à presidenta Dilma Rousseff pelo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano. A presidenta está na capital italiana para participar, hoje, da missa e demais cerimônias de entronização do novo papa, Francisco.

No encontro com a presidenta Dilma, Graziano contou que a iniciativa de seguir o modelo brasileiro de combate à pobreza começou com os países africanos de língua portuguesa, mas depois houve pedidos de mais nações africanas. “Também temos uma demanda forte nos outros países, principalmente do Oeste da África, de implementação de programas do tipo Bolsa Família”, disse Graziano.

Governos sul-americanos e da América Central também adotam

Frase do dia

Viva zen
Faca o bem
Eduque alguem

Assista a "O que mudou no Brasil nos últimos 10 anos? Franklin Martins, jornalista e ex-ministro" no YouTube

http://www.youtube.com/watch?v=uKCzZVqnTfM&feature=youtube_gdata_player

Crônica de A. Capibaribe Neto


Refúgio providencial

As reações de cada um de nós, diante de coisas que acontecem sem aviso prévio ou até mesmo aquelas cujo eclodir não deveria ser uma surpresa, mas sem hora para se evidenciar, acabam por entorpecer, confundir, desnortear e entristecer profundamente o que está do lado mais fraco de uma mesma emoção.

Afastar-me do furacão, evitar a calmaria aparente do olho desse cataclismo era a única alternativa possível e capaz de me tirar das águas revoltas. Recolher-me, enclausurar-me eram formas de fugir, de evitar encarar o vento contra, as vagas mais revoltas. Onde estava o homem intrépido? O atrevido? O ousado? As confusões que atacam em bando quando o bom senso fraqueja ou colapsa momentaneamente, podem destruir, irremediavelmente as bases, os alicerces de todos os castelos que se constroem ao longo de toda uma vida. Os dias no quarto da pousada Berg, em Kéflávik, a uma hora de Reykjavik, na Islândia, estavam curando as dores dos machucados emocionais.

A pousada mais parece uma casa de gente de refinado gosto e cuidada nos mínimos detalhes. Nesta época do ano, inverno, de hóspede mesmo só eu. Melhor ainda. Ontem mesmo sai pelas ruas desertas nas proximidades do porto pesqueiro, de onde saem os barcos para pescar o cod, peixe que comemos no Brasil com o nome de bacalhau, que nunca foi peixe, na realidade, mas um processo que o torna tão valioso, salgado, consumido e apreciado mundo afora por suas variadas receitas e preferências.

A pousada Berg fica numa colina e a poucos metros de um penhasco, de onde posso ver as montanhas cobertas de neve e sentir no rosto a força dos ventos frios que chegam do Polo Norte. Não sei explicar minha preferência por lugares frios, afastados, distantes, como o deserto do Sahara e o próprio Polo Norte, bem perto de onde cheguei quando me aventurei acima do Círculo Polar Ártico e vi a Aurora Boreal. Estar aqui, mesmo sem ter com quem comentar ou dividir essas emoções difrentes, está me fazendo bem ao corpo, à mente, ao coração e diminuindo o tamanho das feridas que estão sarando.

O vento cuida de tudo. O frio nos obriga a abraçarmos a nós mesmos, como um abraço apertado que damos na nossa própria alma para aquecer o espírito. Quando saí do Brasil, não tinha um destino determinado.

A vontade continua sendo nunca mais voltar. É fácil mandar fotografias e textos de qualquer parte do mundo, como faço agora. Não tenho feito outra coisa a não ser agarrar-me às palavras, às imagens que se descortinam à minha frente e sem mais tempo de olhar para trás. Confundo-me com o sol que mal nasce e logo se põe. As cores não são nítidas porque é quase sempre uma espécie de amanhecer e logo escurece. Sinto sono sem saber que horas são e me acordo sem ter noção se é dia ou noite, madrugada ou meio-dia. Tudo isso não me deixa pensar em nada, sem exceção. Caminhei até cansar carregando a minha pouca bagagem.

Deixei a mochila e a sacola sobre a neve e me arrisquei na borda do penhasco para fotografar gaivotas teimosas que o vento frio parecia soprá-las contra o céu cinzento. Como nos filmes de emoção, escorreguei na água congelada sobre uma pedra, mas agarrei-me a um arbusto e depois de tudo ainda fiz a foto da gaivota. A gaivota ficou lá, o penhasco ficou lá, o vento me seguiu até a pousada e ficou assobiando pela fresta da janela. E a pousada nem era uma casinha velha, nem uma casinha nova, era um refúgio providencial.

Kéflavík, Islândia - 2013.

Bom dia

Vem


Vem rodopiar comigo numa dança mágica
Onde os nossos corpos namoram
os nossos olhares sorriem
e os nossos lábios se encontram
Deixa os nossos corpos enlouquecerem
Deixa que voem..gritem..se amem...se descubram..
Não deixes que os teus medos entrem...
Deixa que o teu corpo e o teu coração se solte
Deixa que os teus lábios cantem de prazer
Deixa que o teu corpo seja inundado por desejo
...Voa...solta...ri...ama intensamente...
Como eu te amo...

A presidente Dilma oferece ajuda ao Rio e fala em medidas mais drásticas para retirar pessoas de áreas de riscos


A presidenta Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira (18), em Roma, após encontro com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano, as mortes ocorridas em Petrópolis após as fortes chuvas que desde domingo (17) atingem a Região Serrana do Rio de Janeiro. Dilma ligou para o governador do Rio, Sérgio Cabral, e ofereceu todos os recursos necessários para dar assistência às vitimas.
“Conversei logo na primeira parte do dia, tanto com o governador Sérgio Cabral, inclusive ele estava se dirigindo para Petrópolis. Ele me disse que infelizmente duas pessoas ligadas à Defesa Civil foram vitimadas, foram buscar e pedir para famílias serem retiradas. Conversei também com o governo brasileiro, com a ministra Gleisi Hoffmann, que está provendo todos os recursos necessários para que as vítimas… que não haja mais vítimas, que se minimize isso”, disse.
Para evitar que mais mortes ocorram, Dilma Rousseff falou sobre a possibilidade de medidas mais drásticas por parte dos órgãos de defesa civil para retirar pessoas que se recusam a sair de áreas com risco de desastres.
“Eu acho que vão ter de ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que as pessoas não fiquem nas regiões que não podem ficar, porque aí não tem prevenção que dê conta, se você fica numa região, num determinado lugar, mesmo sabendo que tem que sair (…) É uma questão também de conscientizar porque senão… de fato, o homem não tem condição de impedir desastre, não tem. O que ele pode impedir é a consequência do desastre, e é isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil, seja através dos sistemas de satélite, seja através dos pluviômetros, seja através da articulação de todas as defesas civis do Brasil”, afirmou.