Sinal verde e mais grana para a máfia dos transportes

Com planilhas guardadas a 7 chaves, oligopólio tem aval federal e garante o ganho que pediu a Deus 
Enquanto o morador de Buenos Aires precisa trabalhar 1,44 minuto para pagar uma passagem de ônibus, o carioca precisa de 12,73 e o paulistano de 13,89 minutos, segundo cálculos dos economistas Samy Dana e Leonardo Siqueira de Lima, da Fundação Getúlio Vargas, divulgados neste último dia 17 pela FOLHA DE SÃO PAULO. Outro estudo do site http://www.mobilize.org.br informa que enquanto a renda média do mexicano dá para comprar 2.986 passagens de ônibus, a do carioca só compra 661, o paulistano, 627, e do baiano de Salvador, 506. Está nesse mesmo site a informação de que enquanto o argentino de Buenos Aires pagava R$ 1,05 pelo metrô, o carioca pagava R$ 3,10 e o paulistano, R$ 3,00.

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Aconteceu o que eu temia: se depender da presidente Dilma Vânia Rousseff, a planilha montada pelas empresas amigas permanecerá intocável e os transportes públicos continuarão fazendo a festa dos piores e mais inescrupulosos oligopólios privados, tudo por conta das indescritíveis relações promíscuas que fazem com que as prefeituras e os governos estaduais abandonem a população à sanha insaciável dos três ou quatro donos do pedaço.

Além de passagens superfaturadas, segundo índices manipulados, continuaremos expostos a um serviço de baixíssima qualidade - e até de risco - sem qualquer fiscalização, eivados de fraudes, como tem sido demonstrado em São Paulo, onde o Ministério Público parece mais atento, com profissionais contratados a laço, por que só quem está a perigo topa levar a vida de cão de um motorista de ônibus, como descreve Janice Caiafa, em seu livro-documental Jornadas Urbanas.

Então, por que não liberam as linhas?

Cabral e Lindbergh na montagem dentro de um ônibus
do BRT lotado. No apoio ao oligopólio estão afinados
Se os prezados governantes acham complicado assumir as responsabilidades PÚBLICAS pelos transportes PÚBLICOS, tem uma solução que chegou a ser cogitada na época em que o ministro Hélio Beltrão conseguiu alguns avanços com a desburocratização no início da década de 80 - a desregulamentação do sistema.

Com isso, acabaríamos com o monopólio das linhas de ônibus, estimulando a concorrência pontual, assim como acontece de certa forma com as empresas de transportes interestaduais. Claro que nem na ditadura a idéia vingou por que o poder político das máfias dos transportes atravessou impávido regimes e governos de diferentes matizes.

Uma CPI que depende de galeria

O vereador Eliomar Coelho conseguiu adesões para a CPI. Mas...
A "boa notícia" é que o vereador Eliomar Coelho obteve 27 assinaturas para a CPI dos ônibus no Rio de Janeiro. Em situações normais, ele seria uma voz solitária e a comissão seria fatalmente conduzida pela bancada fidelizada às empresas do setor, que tem vereadores de todos os partidos, somando uma maioria que impede a aprovação de qualquer matéria que afete a seus interesses.

Mas o ambiente externo hoje é outro. O próprio prefeito Eduardo Paes também admitiu promover uma auditoria para os contratos assinados em 2010, que não obrigam nenhuma remuneração pelas concessões e ainda reduziram o ISS aos simbólicos 0,01%.
 
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Dilma lança bomba de efeito moral

Após se reunir com governadores arruaceiros e prefeitos vândalos, a presidenta Dilma Rousseff lançou uma enorme bomba de efeito moral no ventilador do Congresso Nacional. "A Dilminha acordou", disse, enfática.
Em um discurso histórico, a presidenta elencou cinco propostas para debater temas que estavam se arrastando por décadas. "Meus amigos e minhas amigas, depois de ouvir a voz das ruas, anuncio, com muito orgulho, o fim das transmissões de Galvão Bueno. Ele poderá narrar o Desafio do Galo e as corridas de autorama no velódromo do Ibirapuera". A mandatária prosseguiu: "Quero convocar um plebiscito para consultar a população sobre a reforma do meu topete. O terceiro item é a tramitação do projeto de lei que dá 100% dos royalties do petróleo para o Flamengo reforçar o seu meio de campo. Proponho também um pacto para injetarmos bom gosto no guarda-roupas do Faustão e autenticidade no sorriso do Luciano Huck". Após uma pausa dramática, retomou o fio da meada: "Por fim, reitero que vamos importar deputados e senadores suecos, loiros, com mais de um metro e oitenta e olhos azuis, para elevar de uma vez por todas o nível da representação política neste país."
Rumores dão conta de que José Serra teria acordado ontem por volta da meia-noite, depois de seis meses de sono, para participar de um programa de TV. Vestindo uma capa-preta esvoaçante, ele foi visto num terreno baldio, perto da marginal Tietê. Testemunhas dizem que ele insistiu na necessidade de o país construir um trem-bala de borracha e criticou "a vampirização do patrimônio público". Por fim, antes de se recolher, Serra teria defendido a revogação imediata do rebaixamento do Palmeiras, segundo ele a "razão maior da revolta popular na Moóca".

Quais são as áreas mais sensíveis do corpo deles e como explorá-las

Há quem diga que para eles só o pênis importa. Bobagem! Os homens também gostam de preliminares em outras áreas do corpo. Desde que bem estimuladas, as zonas erógenas promovem mais prazer durante a transa. “Tudo começa pelas carícias. Os sentidos são as portas de comunicação com o mundo externo”, diz o urologista, sexólogo e terapeuta sexual Celzo Marzano. Para Daniela Cardoso, personal sexy trainer da Marcot Boutique, as carícias aumentam a sensibilidade do corpo. E de acordo com Débora Pádua, fisioterapeuta uroginecológica da Clínica José Bento de Souza, criar boas memórias sensoriais é uma ótima estratégia de sedução. Confira Aqui quais são os pontos certeiros para dar mais prazer a ele. 

Os truques de edição da Globo

A seletividade da denúncia e da informação na Rede Globo sempre existiu. (Eu não assisto mais a Rede Globo - desde o final de 2009).


A grande mídia costuma informar sobre qualquer assunto segundo sua ótica (visão política ou interesses políticos) e ainda pode omitir informações, notícias relevantes, conforme o seu interesse. 

As Organizações Globo representada pela TV GLOBO, Revista Época, Jornal O Globo, Portal G1, Rádio CBN, etc. faz parte da grande mídia e pode veicular matérias sobre uma notícia importante, por exemplo: o Mensalão. Durante minutos seguidos, pode o seu telejornal, informar sobre os acusados e acusações do Processo e mostrar os detalhes do seu Julgamento pelo STF e ao mesmo tempo, pode negligenciar a informação de que existe outro Mensalão, anterior ao do PT e batizado de Mensalinho ou Mensalão do PSDB, um processo que não está tendo a mesma celeridade no STF.

A emissora veicula desde sempre notícias sobre o Mensalão aos seus telespectadores, ouvintes e leitores, trazendo informações básicas do seu surgimento, dos políticos envolvidos e das acusações. Já sobre o Mensalinho, pouco ou nada noticia, pelo fato dos indiciados serem seus aliados políticos. Veremos que as notícias veiculadas do Mensalão têm um viés mais de denúncias aos seus opositores do que de espaço para o equilíbrio entre a denúncia e o direito de defesa do sujeito que ela coloca como réu. 

Durante a enumeração dos truques de edição ficará clara esta afirmação. 
Conforme a ideologia política um sujeito ou partido está mais a mercê de ser denunciado do que outro sujeito ou partido pela emissora dos “marinhos”. Mesmo que o primeiro seja honesto e o segundo seja, comprovadamente, corrupto. 

É interessante, um Best Sellers como A Privataria Tucana (livro que já vendeu mais de 120 mil exemplares - até 2012), do Jornalista Amaury Junior, denunciando com provas robustas (vários documentos oficiais anexados) como foi uma parte do processo fraudulento das privatizações de empresas públicas no Governo FHC; e colocando até familiares do Político José Serra do PSDB (incluindo sua filha Verônica Serra) em maus-lençóis não mereceu sequer uma reportagem investigativa por parte da emissora ou de seus jornais, revistas, rádios e portal. Nenhuma indignação

Medicina caseira, não!


Um sujeito vai ao médico para exames de rotina.
O médico, depois de ver a história clínica do paciente, pergunta:
- Fuma?
- Pouco.
- Tem que parar de fumar.
- Bebe?
- Pouco.
- Tem que parar de beber.
- Faz sexo?
- Pouco.
- Tem que fazer muito, mas muito sexo. Isto irá ajudá-lo!
O sujeito vai para casa, conta tudo a mulher e, imediatamente, vai pro banho.
A mulher se enche de graça e esperança, se enfeita, se perfuma, põe roupa 
especial e fica na espera.
O sujeito sai do banho, começa a se arrumar, se vestir, se perfumar e a mulher, surpresa, pergunta:
- Aonde é que você pensa que vai?
- Não ouviu e entendeu o que o médico me disse?
- Sim, mas, aqui estou eu prontinha ...
O sujeito:

- AAAAHHHH GENI, GENI, GENI..., LÁ VEM VOCÊ COM A SUA MANIA DE REMÉDIO CASEIRO!

A falácia da ‘alta’ carga tributária do Brasil

Por trás da campanha antifisco das empresas de mídia se esconde a vontade de pagar ainda menos impostos.
Otávio Frias Filho, dono da Folha
Estava na Folha, num editorial recente.
A carga tributária brasileira é alta. Cerca de 35% do PIB. Esta tem sido a base de incessantes campanhas de jornais e revistas sobre o assim chamado “Custo Brasil”.
Tirada a hipocrisia cínica, a pregação da mídia contra o “Custo Brasil” é uma tentativa de pagar (ainda) menos impostos e achatar direitos trabalhistas.
Notemos. A maior parte das grandes empresas jornalísticas já se dedica ao chamado ‘planejamento fiscal’. Isto quer dizer: encontrar brechas na legislação tributária para pagar menos do que deveriam.
A própria Folha já faz tempo adotou a tática de tratar juridicamente muitos jornalistas – em geral os de maior salário – como PJs, pessoas jurídicas. Assim, recolhe menos imposto. Uma amiga minha que foi ombudsman era PJ, e uma vez me fez a lista dos ilustre articulistas da Folha que também eram.
A Globo faz o mesmo. O ilibado Merval Pereira, um imortal tão empenhado na vida terrena na melhora dos costumes do país, talvez pudesse esclarecer sua situação na Globo – e, transparentemente, dizer quanto paga, em porcentual sobre o que recebe.
A Receita Federal cobra uma dívida bilionária em impostos das Organizações Globo, mas lamentavelmente a disputa jurídica se trava na mais completa escuridão. Que a Globo esconda a cobrança se entende, mas que a Receita Federal não coloque transparência num caso de alto interesse público para mim é incompreensível.
A única vez em que vi uma reprovação clara em João Roberto Marinho, acionista e editor da Globo, foi quando chegou a ele que a Época fazia uma reportagem sobre o modelo escandinavo. Como diretor editorial da Editora Globo, a Época respondia a mim. O projeto foi rapidamente abortado.
Roberto Irineu Marinho, presidente da Globo
Roberto Irineu Marinho, presidente da Globo
Voltemos ao queixume do editorial da Folha.
Como já vimos, a carga tributária do Brasil é de 35%. Agora olhemos dois opostos. A carga mais baixa, entre os 60 países que compõem a prestigiada OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, é a do México: 20%. As taxas mais altas são as da Escandinávia: em redor de 50%.
Queremos ser o que quando crescer: México ou Escandinávia?
O dinheiro do imposto, lembremos, constrói estradas, portos, aeroportos, hospitais, escolas públicas etc. Permite que a sociedade tenha acesso a saúde pública de bom nível, e as crianças – mesmo as mais humildes — a bom ensino.
Os herdeiros da Globo – os filhos dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – estudaram nas melhores escolas privadas e depois, pelas mãos do tutor Jorge Nóbrega, completaram seu preparo com cursos no exterior.
A Globo fala exaustivamente em meritocracia e em educação. Mas como filhos de famílias simples podem competir com os filhos dos irmãos Marinhos? Não estou falando no dinheiro, em si – mas na educação pública miserável que temos no Brasil.
Na Escandinávia, a meritocracia é para valer. Acesso a educação de bom nível todos têm. E a taxa de herança é alta o suficiente para mitigar as grandes vantagens dos herdeiros de fortunas. O mérito efetivo é de quem criou a fortuna, não de quem a herdou. A meritocracia deve ser entendida sob uma ótima justa e ampla, ou é apenas uma falácia para perpetuar iniquidades.
Recentemente o site da Exame publicou um ranking dos 20 países mais prósperos de 2012 elaborado pela instituição inglesa Legatum Institute. Foram usados oito critérios para medir o sucesso das nações: economia, empreendedorismo e oportunidades, governança, educação, saúde, segurança e sensação de segurança pessoa, liberdade pessoal e capital social. A Escandinávia ficou simplesmente com o ouro, a prata e o bronze: Noruega (1ª), Dinamarca (2ª) e Suécia (3ª).
Se quisermos ser o México, é só atender aos insistentes apelos das grandes companhias de mídia. Se quisermos ser a Escandinávia, o caminho é mais árduo. Lá, em meados do século passado, se estabeleceu um consenso segundo o qual impostos altos são o preço – afinal barato – para que se tenha uma sociedade harmoniosa. E próspera: a qualidade da educação gera mão de obra de alto nível para tocar as empresas e um funcionalismo público excepcional. O final de tudo isso se reflete em felicidade: repare que em todas as listas que medem a satisfação das pessoas de um país a Escandinávia domina as posições no topo.
O sistema nórdico produz as pessoas mais felizes do mundo.
A Escandinávia é um sonho muito distante? Olhemos então para a China. À medida que o país foi se desenvolvendo economicamente, a carga tributária também cresceu. Ou não haveria recursos para fazer o extraordinário trabalho na infraestrutura – trens, estradas, portos, aeroportos etc – que a China vem empreendendo para dar suporte ao velocíssimo crescimento econômico.
Hoje, a taxa tributária da China está na faixa de 35%, a mesma do Brasil. E crescendo. Com sua campanha pelo atraso e pela iniquidade, os donos da empresa de mídia acabam fazendo o papel não de barões – mas de coronéis que se agarram a seus privilégios e mamatas indefensáveis.

Tapando buracos com flores

O ciclista inglês Steve Wheen estava cansado de se deparar com tantos buracos por onde passava com sua bicicleta. Depois de anos sofrendo com o desnível em vários pontos de Londres, teve uma sacada simples e brilhante: nos buracos que encontra pela cidade, o ciclista resolveu plantar minijardins! Como ele mesmo descreve, “o projeto serve para criar momentos de felicidade inesperada”. Para divulgar sua ideia, Steve criou um site, intitulado The Pothole Gardener (algo como “o jardineiro de buracos”), onde posta fotos que tira de seus pequenos canteiros coloridos.
minijardim
 
A iniciativa surgiu na faculdade e, aos poucos, a ideia evoluiu. Hoje, Steve cria pequenos recantos acolhedores, verdadeiros espaços em miniatura, que causam surpresa e arrancam sorrisos por quem os encontra. Ele utiliza minimóveis e outros acessórios para compôr o ambiente: o resultado são pequenos jardins e cenários tipicamente ingleses fofíssimos, como você pode conferir nas fotos. Para conhecer um pouco mais sobre o projeto, acesse: http://thepotholegardener.com
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