Plebiscito, Dilma a Copa das manifestações e os ensinamentos de Mandela

1) Saber que coragem nada tem a ver com ausência de medo. Coragem é levar o povo a se mover para além do medo;
2) Assuma a liderança, mas não se afaste de sua base. Seja leal a quem o colocou no poder. Ao se confrontar com uma decisão difícil de ser tomada, ou se ver numa situação espinhosa, certifique-se de que seus aliados compreendem seus atos e motivações. Uma comunicação franca com as bases aumenta o tamanho do apoio que receberá, mesmo que você não obtenha concordância plena;
3) Saiba liderar da retaguarda, permitindo a outros convencer-se de que estão na linha de frente das decisões. Ouça os seus comandados e não interfira nos debates cedo demais. Ao final da rodada, compartilhe suas ideias e conduza a decisão na direção desejada sem soar impositivo;
4) Saiba tudo sobre seu adversário;
5) Mantenha próximos seus amigos ; mantenha seus rivais mais perto ainda. Adversários se tornam menos perigosos quando mantidos sob seu radar;
6) Lembre-se de sorrir . Aparências contam. Primeiras impressões são as que duram;
7) Nada é preto ou branco. Adote o poder do “e”, no lugar do e “isso/ ou”- até porque a vida não é assim. Visto que decisões e situações já são complicadas por si, convém aprender a navegar através de contradições;
8) Desistir também faz parte do saber liderar. Acolha a realidade e saiba quando aceitar uma derrota com elegância. Saber quando abandonar uma ideia falida é uma das decisões mais difíceis para um líder, sobretudo quando ele é o autor da ideia.

Uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas

Pérolas são produtos da dor; resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

As pérolas são feridas curadas.

Na parte Interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada Nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do Nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Uma Ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas pois as pérolas são feridas cicatrizadas.

  • Você já se sentiu ferido por palavras rudes de alguém?
  • Já pôs a sua confiança em alguém que lhe enganava?
  • Já foi acusado de ter dito e feito coisas que não disse e não fez?
  • Já foi traído a ponto de ver seus sonhos ruírem?
  • Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
  • Já foi tratado com indiferença e, de algum modo, sente-se injustiçado ou prejudicado por alguém?
Se respondeu positivamente a alguma das perguntas acima então pode produzir pérolas.

do Velho Sábio

Extra, extra: Dilma pagou 300 milhões de doláres pelo título da Copa das Confederações

Encurralada pela mídia imparcial e pelos homens bons, a búlgara usurpadora, num lance de desespero, usou as reservas do fundo soberano para comprar o título das Copas das Confederações, na vã tentativa de salvar seu pífio mandato e reverter o desagrado popular com a realização da Copa de 2014 no Brasil. O valor foi acertado com um dirigente da entidade máxima futebolesca mundial e depositado na última sexta-feira em sua conta numerada na Suíça, já descontado os tradicionais 10% pagos ao dirigente brasileiro que intermediou a transação, senhor Ricardo Ferreira.

Com isso, o escrete espanhol já entrou em campo sabendo que deveria perder, e com máxima eficiência foi logo cedendo um gol para o time canarinho, que pela incompetência, se assim não fosse, seria capaz de fazer vários gols contra e perdendo o jogo, visto que a equipe conta com vários pernas de paus, e é dirigida por dois incapazes.

Beneficiada com uma parte do dinheiro e com futuros títulos comprados na Europa, a Espanha aceitou e seguiu o script maléfico dilmista, se auto-impondo uma triste derrota, para o delírio das massas brasileiras, numa página negra que ficará marcada para sempre na história do esporte como um dos pontos mais baixo das disputas desportivas internacionais. O Futebol está de luto, só nos resta uma certeza, Aécio Neves é o campeão moral dessa copa de manifestações.

Veja: como Dilma comprou a seleção espanhola

O dinheiro veio de Cuba, acondicionados em caixas de rum, andaram por Fortaleza, Recife, Belo Horizonte até chegar ao Maracanã no Rio de Janeiro. Dois ex-auxiliares do técnico Felipão confirmaram a estória a VEJA.  São eles: Edivigis e Finório, que transportaram os dólares a bordo de um avião Sinega. O juiz também foi comprado e por isso expulsou o marido de Shakira.

Amanhã o Gurjô abrirá inquérito para apurar as denúncias. 

A oposição através dos seus líderes Aécio Never (PSDB) Agripino Mia (DEM) e Roberto Enfeia (PPS) avisaram que basta terminar o jogo para começar a coletar assinaturas para abrir uma CPI; 

Fúria espanhola

Vamos acabar com as desigualdades?

São Briguilino soube que na Jurema (distrito Pirabibu - Quixeramobim - Ceará), vivia um menino muito inteligente. São Briguilino foi até lá com os seus discípulos aprender com ele e, maliciosamente, perguntou:

- Que tal se você me ajudar a acabar com as desigualdades na Natureza?

- Para que acabar com as desigualdades? - disse o menino. - Se nivelarmos as montanhas, os pássaros não terão mais abrigo. Se acabarmos com a profundidade dos rios e dos mares, todos os peixes morrerão. Se o chefe da aldeia tiver a mesma autoridade que o louco, ninguém o respeitará. A Natureza é sábia, por isso a diversidade. Vamos respeita-la com suas diferenças.

Os discípulos saíram dali impressionados com a sabedoria do menino. Quando já se encaminhavam para outra cidade, um deles comentou que todas as crianças deviam ser assim.

- Você não aprendeu nada que a criança nos ensinou - afirmou São Briguilino.

Envelhecer é chato, mas consolemo-nos: a alternativa é pior

Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral é que existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro.
Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isto vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa.
Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado.
 Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre o “pensamento militar”, que decidia nossas vidas.
Ao contrario da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, se para garantir que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja.
Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa.
Sequer pensar que a alternativa seria preferível — como tem gente pensando — equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida — e o voto.
 Luis Fernando Veríssimo