Agiotas querem selic de 9,25 ao do ano

A taxa básica de juros, a Selic, deve chegar ao final de 2013 a 9,25% ao ano. 
A projeção é de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC). Na semana passada, a previsão para a Selic no fim do período era 9% ao ano. Para o final de 2014, a projeção também é 9,25% ao ano.
As instituições financeiras esperam que, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 9 e 10 deste mês, seja mantido o ritmo de alta da Selic, com aumento de 0,5 ponto percentual. A taxa básica, atualmente em 8% ao ano, subiu 0,25 ponto percentual em abril e 0,5 ponto percentual em maio.
Essa expectativa surgiu depois da divulgação do Relatório de Inflação, no último dia 27. O BC elevou a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,7% para 6%, este ano. Para 2014, a estimativa é que a inflação fique em 5,4%.
A taxa básica de juros é elevada quando o objetivo do Copom é conter a inflação. Na divulgação do Relatório de Inflação, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse que a autoridade monetária “dispõe dos instrumentos e está fazendo uso [deles] para que a inflação permaneça sob controle”.
Para as instituições financeiras, a inflação medida pelo IPCA deve chegar ao final deste ano a 5,87%, contra 5,86% previstos na semana passada. Para 2014, a projeção subiu de 5,80% para 5,88%.
A pesquisa do BC também traz projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,98% para 4,71%, este ano, e permanece em 5%, em 2014.
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 4,72% para 4,79%, este ano, e de 5,20% para 5,50%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,58% para 4,84%, este ano e de 5,23% para 5,26%, em 2014.
Edição: José Romildo

Telexfree e mais 7 empresas suspeitas de serem "pirâmides"

Levantamento é de associação de promotores; diretor do ministério da Justiça fala em 'febre'

Vitor Sorano - iG São Paulo

As sete empresas são alvo de algum tipo de processo investigativo – como inquéritos civis e procedimentos administrativos – por iniciado por ministérios públicos estaduais, Ministério Público Federal ou polícias civis e federal. A lista pode aumentar pois todos os negócios com características semelhantes serão alvo de atenção.
A informação é de Murilo de Moraes e Miranda, presidente da Associação do Ministério Público do Consumidor (MPCON). O promotor não quis conceder entrevista nem adiantar o nome das investigadas. Os dados foram passados à reportagem reportagem pela assessoria do Ministério Público de Goiás MP-GO, onde Miranda atua.
O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Amaury Martins de Oliva, fala em uma “febre” de modelos de negócios com indícios de pirâmide financeira.
Até hoje, o órgão só abriu processo administrativo para investigar a conduta da Telexfree . Mas, segundo Oliva, questionamentos sobre outras empresas já chegaram ao Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que reúne os Procons e promotorias do consumidor de todo o País.
“A gente conversa com parceiros e há parceiros investigando outros casos. Parece que virou um pouco uma febre, não é? Surgiram várias empresas com indícios de prática de pirâmide”, diz o diretor ao iG . “Temos quatro reuniões [ do Senacon ] por ano e esse [ pirâmides ] é um motivo de preocupação justamente pelo risco que causa ao consumidor, que entra de boa fé mas corre o risco de perder todo o valor [ investido ].”
A preocupação vai além do Ministério da Justiça. No último dia 20, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) divulgou uma nota técnica sobre pirâmides e outros golpes financeiros.
Pirâmide  versus  marketing multinível
O DPDC também elabora um documento para ajudar os órgãos que atuam na defesa do consumidor a identificar esse tipo de crime. O objetivo é evitar que a população entre nesses esquemas pois, embora a lei proteja quem aderiu de boa fé, pode ser difícil reaver as verbas investidas num esquema fraudulento.
“A grande preocupação é antecipar-se ao momento em que a pirâmide quebra, porque daí o dano já está causado, milhares de consumidores já tiveram prejuízo e é difícil ter ação para proteger esses consumidores. Então essa é uma ação preventiva”, diz Oliva.
Há parceiros investigando outros casos. Parece que virou um pouco uma febre"
Uma das preocupações da orientação será tornar clara a diferença entre pirâmides financeiras, ilegais, e redes de marketing multinível (MMN), um modelo legal de varejo em que os comerciantes ganham bônus por vendas realizadas por outros comerciantes que atraem para o negócio.
Uma diferença fundamental entre as duas práticas é que, enquanto no MMN a maior parte do faturamento vem da venda de produtos ou serviços, as pirâmides são sustentadas pelas taxas de adesão pagas por quem entra no sistema. Assim, seria necessário uma população infinita para que o negócio fosse continuamente viável e lucrativo.
'Regulamentação é suficiente' 
A Telexfree, por exemplo, afirma vender pacotes de telefonia por internet via MNN. Mas, para o Ministério Público do Acre (MP-AC) e para a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), a empresa na verdade depende sobretudo dos pagamentos efetuados pelos novos divulgadores para entrar no sistema.
"Antes de ser de marketing multinível, uma empresa tem de ser de venda direta. E, para ser de venda direta, o ganho tem de ser focado nos produtos comercializados", diz a diretora-executiva da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Roberta Kuruzu
Depois da decisão que suspendeu os pagamentos e a entrada de novos divulgadores na Telexfree, as consultas à ABEVD sobre outras empresas semelhantes aumentaram. A Telexfree não é filiada à associação.
"Temos acompanhado inúmeras consultas que a gente recebe de consumidores que estão sendo prospectados [ para entrar nas redes ]", diz Roberta.
A lei normalmente utilizada pela Justiça para criminalizar as pirâmides financeiras é de 1951. Não há uma legislação federal específica sobre marketing multinível. Segundo Oliva, diretor do DPDC, não há expectativa de criação de novas regras para o setor.
“De nossa parte não temos trabalhado em nenhuma medida regulatória. Acho que esses conceitos [marketing multinível ] são bem definidos, bem distintos [ da pirâmide ]”, diz.
Para Roberta, da ABEVD, as regras atuais são suficientes.
"Temos o nosso código de ética que regulamenta as relações das empresas com os revendedores e dos revendedores com os consumidores", afirma a diretora-executiva. "[ Marketing multinível ] é venda de produtos ou serviços por meio de profissionais autônomos, e não a simples prospecção de pessoas que pagam a taxa de adesão com valores exorbitantes."

José Dirceu: A hora não comporta acovardar-se ou esconder-se


As pesquisas continuam e demostram que a perda de popularidade dos governos é generalizada - federal, estaduais e municipais -, o que não consola, mas explica e comprova a exaustão do modelo político e da forma de fazer politica. É o que mais salta à vista nos levantamentos divulgados no sábado, no domingo e hoje pelo Datafolha.

Estiveram sempre certos, e estão, o PT e aqueles que nos últimos anos lutaram pela reforma política-eleitoral, pelo fim do dinheiro privado das empresas nas eleições, nas campanhas, pelo fim do voto uninominal, das coligações proporcionais, dos suplentes de senadores, pela cláusula de desempenho e pela fidelidade partidária - as duas últimas inviabilizadas pela maioria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Da mesma forma, sempre estiveram certos ao lutar por uma distribuição do fundo partidário e do tempo de propaganda no rádio e TV , por sempre maior consulta e participação popular, e pelo recall dos eleitos.

Abre-se no país um novo período político

Não há como negar que ninguém se beneficiou pela queda do governo e da presidenta Dilma Rousseff nas pesquisas. Nem mesmo a ex-senadora Marina Silva (que funda o seu partido, Rede Sustentabilidade para concorrer à Presidência em 2014), já que nas pesquisas anterior o próprio Instituto Datafolha comprovava que retirando Marina da disputa Dilma era a principal beneficiada e vice-versa.

Abre-se, assim, no país um novo período político  que exige disputa política e presença nas ruas, nas redes e na mídia. E ações de governo em resposta às demandas das ruas e dos diferentes setores que se manifestaram. As propostas apresentadas pela presidenta Dilma Rousseff devem ser apoiadas, mas é preciso mudar o governo, a comunicação e a relação com a sociedade como um todo, começando pelos movimentos sociais e entidades e pelo Congresso Nacional.

É necessário rever as prioridades e se concentrar nas obras que estão em execução. E avançar reforma tributária e na solução de questões vitais para os Estados e municípios, reformular os fundos de participação dos Estados e municípios (FPE e FPM), dos royalties do petróleo e minérios, na renegociação da dívida interna. Precisamos mudar alíquotas e forma de cobrança do ICMS e dos pagamentos de precatórios, para que possamos investir nos serviços públicos e na melhoria infraestrutura urbana, começando pelos transportes e saneamento.

A hora não comporta acovardar-se ou esconder-se

Por isso, insisto, cabe as lideranças do PT, seus governadores, senadores, deputados estaduais e federais, prefeitos e vereadores, seus dirigentes e militantes, ganhar nas ruas, sair em defesa do governo e disputar nas redes sociais e nos  meios de comunicação. A hora não comporta se acovardar ou se esconder. Muito menos ceder ao populismo que expõe ao ridículo aqueles que semanas atrás defendiam o hoje renegado.

Vamos atender já as demandas das ruas, o que exige não transigir com nosso compromisso democrático e muito menos com o que construímos no últimos dez anos ou com nossa historia partidária e de luta. Nada de duas táticas.

Dividindo poesia

- De que vives?
- Sonhos.
- De que se vestes?
- Fantasias.
- O que pretendes?
- Viver loucuras.
- O que te falta?
- Você.
Leônia Teixeira

Dilma Bolada: Padrão Fifa já era. Agora é padrão Felipão!


"Meu querido, dá licença que eu tô falando... ou fica quieto ou mete o pé, a saída é por ali."
Euzinha colocando moral na Reunião Ministerial para colocar os 5 PACTOS™ pra desenrolo e fazer as coisas saírem do papel porque é como diz aquele ditado: se você quer que as coisas saiam bem feitas, faça você mesmo ou marca em cima pra não ensebarem!

E vocês não sabem da maior: estava super concentrada falando que quero que a Reforma Política saia já pro ano que vem, que vou mandar a proposta de plebiscito pro Congresso amanhã e não sei o que não sei o que lá, quando me vem um jornalista levanta e mão e me pergunta:

"Presidenta, o Governo da senhora é padrão FIFA?"

Fixei meu olhar no dele, inclinei a cabela ligeiramente 13 graus pra esquerda e respondi:


Ele ficou todo sem graça, eu me levantei e saí sambando da sala.

ÊTA PRESIDENTA DECIDIDA!

Brasil, país rico é país sem enrolação.

Porque o PSDB é contra o plebiscito

Poesia da noite

"Um fim de linha, a gota estanque, a palma fechada, o passo não dado, a folha em branco, o sorriso preso, a lágrima contida, o grito engasgado, o amor sem resposta, a porta trancada, a sala ausente, o corpo fora da alma...

Um dia a garganta seca, a pupila dilata, a mente esquece, o caminho se abre, a hora chega, a pressa espera, a calma aparece, a janela iluminada apresenta outro horizonte dizendo que é chegado o tempo de mudar..."