Esta foto você não verá no Jornal Nacional

Não verá nas páginas do 
GAFE
Globo Abril Folha Estadão

Estátua de Lula será construída em Brasília em tamanho gigante que poderá ser visto em toda cidade


O Governo Federal vai investir 13 milhões de reais em uma estátua - maior que o Cristo Redentor - com a imagem do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Será construída em Brasília e servirá como monumento do patrimônio público. Na tarde de hoje, sábado (11/07/2013), a Presidenta Dilma assinou a liberação do dinheiro para dar início à obra. 

A assessoria do PT aplaudiu a rapidez da presidenta em liberar a verba para que a estátua seja construída o mais breve possível. 

O local exato da construção ainda será definido, mas a ideia é fazer o monumento ficar próximo do Palácio do Planalto e poderá ser visto de qualquer lugar de Brasília. 

Na estátua Lula irá segurar uma estrela, símbolo do PT. No Senado Federal, os senadores petistas disseram que a estátua do Lula será, no futuro, uma das oitavas maravilhas do mundo. 
do G17

Ilusão do plimplim

Talvez, de tanto viver na dimensão onírica de suas telenovelas, ou na falsa percepção que alguns dos seus sorridentes jornalistas têm do mundo real, a Rede Globo ache, de fato, que é possível fazer o contribuinte acreditar de que ela nada tem a ver com o roubo do processo da Receita Federal. Afinal, somos todos uma nação de idiotas plugados no Caldeirão do Huck, certos de que, ao morrermos, teremos nossas almas levadas ao céu pela nave espacial da Xuxa.
Bernardo Duarte Bueno

Dilma recebe representantes de entidades municipalistas

A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, e representantes de entidades municipalistas. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que também participou da reunião, afirmou que o governo deseja estabelecer uma negociação permanente com os municípios.
“E as necessidades da população brasileira são em sua grande maioria atendidas através dos municípios. (…) Queremos dar continuidade nessa parceria, estreitando esta relação entre o governo federal e os governos municipais. É uma reafirmação desse compromisso que foi feita hoje, inclusive com o compromisso de manter uma negociação permanente”, afirmou Ideli.
Após a reunião, Ziulkoski disse que há disposição efetiva do governo de estreitar a parceria com os municípios. Ideli Salvatti disse que uma das medidas que o governo deve encaminhar é atuar junto ao Congresso Nacional para viabilizar a votação de medidas que facilitem a implementação de políticas públicas pelos municípios.
“Uma boa parte de matérias do interesse da população que são viabilizadas através das políticas públicas, na sua grande maioria pelos municípios, dependem de legislação que está ou em tramitação ou que precisa tramitar no Congresso Nacional”, destacou a ministra.

Mensagem da tarde

A irada reação das entidades médicas brasileiras ao projeto da presidente Dilma Rousseff de levar mais médicos ao interior e às periferias do País mostra como o Brasil continua sendo, acima de tudo, um país corporativista e patrimonialista

Nas recentes manifestações de protesto que varreram o País, a situação da saúde foi um dos temas mais criticados em faixas e cartazes. O governo resolveu agir rapidamente e "ouvir a voz das ruas", mas agora que toma providências para melhorar o atendimento médico, quem está disposto a ajudar para se encontrar uma solução que diminua o sofrimento de tanta gente nas filas dos hospitais e nos postos de saúde?
Sem entrar no mérito das medidas propostas, o fato é que importar médicos de outros países e estender de seis para oito anos a duração dos cursos de medicina (os últimos dois trabalhando no SUS) podem ser formas emergenciais de atacar o problema a curto e médio prazos. Quem tiver propostas melhores que as apresente.
Todo mundo quer mais saúde, educação de qualidade, transporte coletivo farto e eficiente, o que é justo. Só que tudo isso custa dinheiro, os orçamentos públicos são finitos e ninguém está disposto a pagar mais impostos. Então, qual é a mágica se a conta não fecha, a situação da economia brasileira é delicada e ninguém está disposto a abrir mão dos seus privilégios para ajudar a quem mais precisa?
Tempos atrás, ao final de uma reunião do "Todos Pela Educação", movimento que ajudei a fundar e do qual participo, criado para prover o País de uma educação pública de qualidade até 2022, ano do bicentenário da Independência, um empresário comentou no elevador que seus filhos só estudaram em escolas públicas.
Fiquei curioso em saber onde, em que escola eles haviam estudado. "Em escolas americanas, claro", respondeu, sorrindo, o meu interlocutor. A questão é que nos Estados Unidos não cabe só ao governo financiar educação e saúde. A maior parte dos recursos vem de fundações privadas mantidas por grandes empresas. Aqui, só se espera que o governo providencie tudo e são raros os exemplos de donos de grandes fortunas dispostos a doar parte delas para diminuir as desigualdades sociais.
Se é para citar sempre o exemplo americano, então é bom lembrar também que lá os pais ajudam a cuidar das escolas públicas onde seus filhos estudam e os alunos mais adiantados ajudam os mais fracos, doando algumas horas por dia para que eles possam acompanhar os demais. O trabalho voluntário é uma tradição cultural, não está previsto em nenhuma lei.
Exceção à regra, em vez de apenas criticar o governo, o cardiologista e ex-ministro da Saúde Adib Jatene presidiu uma comissão que auxiliou no projeto para mudanças no ensino médico e defendeu a proposta apresentada pela presidente Dilma Rousseff. "O médico precisa se transformar num especialista em gente", disse ele em entrevista à Folha desta terça-feira.
Na outra ponta, Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo), disse que as medidas do governo são autoritárias. "Isto nunca foi discutido com ninguém. Nem com as entidades médicas nem com as escolas de medicina. Vão obrigar as pessoas, mesmo as de universidades privadas, a trabalhar em determinado lugar. E a liberdade individual onde fica?", pergunta Azevedo, para quem a proposta é um "serviço civil obrigatório com outras palavras".
E qual é o problema? O serviço militar não é obrigatório? Cabe outra pergunta: E o direito do cidadão de ter atendimento médico quem é que garante? Que solução o Cremesp propôs aos diferentes níveis da administração para melhorar a saúde pública, que propostas as entidades médicas e as escolas de medicina elaboraram para enfrentar a dura realidade em que trabalham os profissionais da área e são atendidos seus pacientes?
A crise na saúde exige soluções urgentes, não dá para virar um seminário permanente. Enquanto cada setor da nossa sociedade pensar só nos seus próprios interesses, eternizando o corporativismo e o patrimonialismo seculares, não haverá nunca governo capaz de atender a todas as demandas da população.
do Balaio do Kotscho

Santíssimo e Diviníssimo Sacramento