Nem o governo nem a oposição toca no assunto

Dilma e Marina os dois principais nomes para 2014, estão falando da questão da desigualdade social – o maior desafio do país e do mundo — sem tocar no ponto central dela.
O ponto: você não faz nada de realmente expressivo contra a iniquidade se não cobrar mais impostos dos mais ricos. Poucas semanas atrás, o Nobel da Economia Robert Schiller disse exatamente isso.
Schiller disse temer que o mundo fique ainda mais desigual, e exortou os governos a taxar mais os ricos. Não por gostar dos ricos, ele disse, mas para que as coisas não fiquem ainda mais malucas.
No Brasil, não se trata nem de fazer os ricos pagarem mais impostos. Estamos um passo atrás. Trata-se de fazê-los pagar impostos. O caso de sonegação comprovada da Globo na compra dos direitos da Copa de 2002 é exemplar. Passados meses desde que documentação denunciadora apareceu num vazamento de alguém da Receita, nada aconteceu.
Repito: nada. Absolutamente nada. Nem a Globo pagou – em dinheiro de hoje, a dívida é calculada em 1 bilhão de reais – e nem, ao que se saiba, o poder público se movimentou para cobrar e punir.
Na Europa e nos Estados Unidos, há um empenho dos governos em fechar o cerco a práticas das grandes corporações catalogadas como “legais mas imorais”, a maior das quais é criar subsidiárias em paraísos fiscais com o único objetivo de não pagar o imposto devido.
É o que no Brasil se chama, eufemisticamente, de “planejamento fiscal”.
Empresas como Google, Amazon, Microsoft e Starbucks estão sofrendo um forte cerco fiscal nos Estados Unidos e na Europa. Vários governos têm divulgado o quanto faturam e quanto pagam de imposto. São taxas fiscais irrisórias, na faixa de 5%, ou às vezes até menos.
Na Inglaterra, até escritórios especializados em oferecer “planejamento fiscal” a grandes empresas estão sendo investigados e, não raro, caçados.
Fora tudo, o uso de paraísos fiscais gera uma enorme desigualdade. Os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. Para manter as contas em ordem, os governos avançam sobre pensionistas, viúvas etc – a parte mais fraca. E a história contemporânea mostrou que os mais fracos cansaram de ser espremidos, e foram para as ruas protestar.
Na sociedade mais avançada do mundo, a escandinava, a fórmula do sucesso é exatamente cobrar mais impostos dos ricos.
No Brasil, é um tema proibido. A direita não fala nada, por razões óbvias: é beneficiária da desigualdade. E a esquerda tem medo do poder da plutocracia. Quem perde, com isso, é a sociedade.
Veja Dilma e Marina, por exemplo. Dilma afirmou que o leilão de Libra vai contribuir poderosamente para a construção de uma sociedade “mais justa e com melhor distribuição de renda”. A intenção é boa, mas sem cobrar mais imposto dos ricos nem 100 Libras vão resolver a tragédia da iniquidade nacional.
Marina, no Roda Viva, foi sabatinada sobre sua visão tributária por Maria Christina Pinheiro, do Valor.
A maior alíquota no Brasil é de 27,5%, disse Maria Christina. (Na Escandinávia, é cerca de 50%.) Marina pensa em mudar isso?
Loquaz o tempo todo, a ponto de ignorar as tentativas frustradas do mediador do programa de abreviar as respostas, Marina desconversou e logo mudou de assunto.
Enquanto os políticos brasileiros não enfrentarem a verdade – o Brasil é uma espécie de paraíso fiscal para quem pode mais, e isso tem que mudar urgentemente – falar em sociedade justa vai ser pouco mais que uma questão retórica.
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa, e a outra é o marido...


Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me  
dando a entender que eu devia consertá-lo.   Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim. Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei: 

     - Quando você terminar de cortar a grama, você aproveita e varre a calçada.      Depois disso não me lembro de mais nada! Os médicos dizem que voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida!  

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Boas do dia


"Marina é uma grande ambientalista. Muda de opinião conforme o ambiente", @Annazappa

"Melhor dançarina também. Dança conforme a música", Luciana Noía

Marina Silva realiza milagres

[...] em pouquissimo tempo ela conseguiu dar "substância" e promover uma "inflexão" no dono do PSB - Eduardo Campos -, costumeiro e vizeiro coroné de velhas práticas políticas.

Um assombro.

É a Madinha Ciça.

Quer dizer que, agora, o Dudu vai abandonar na estrada os Severinos e os Inocêncios ?
Vai demitir os parentes do Governo de Pernambuco ?
Vai pedir à mãe para renunciar à cadeira no Tribunal de Contas ?
Além do mais, percebe-se, amigo navegante, o Dudu vai renunciar ao horário eleitoral na tevê.
O Dudu vai desmontar os conchavos da velha política do PSB e provocar a queda súbita do palanque que montou em São Paulo com o Geraldo Alckmin ?
Diante de tantos – e súbitos – milagres, o ansioso blogueiro vai sugerir ao Governador Cid Gomes que erga em Juazeiro do Norte uma estátua, do mesmo tamanho e ao lado da de Padre Cícero.
A estátua da Bláblárina.
E chame Gilmar Dantas (***) para descer a placa inaugurativa.
Que, no ato, falará sobre a “proporcionalidade” os dois mitos da devoção nordestina.
Ela faz cada uma …
E ele, o Gilmar ?

Eu me lembro

imagem de Celio Mendes...Do tempo que Sarney era presidente do senado no governo FHC e Renan seu ministro da justiça, eles eram tão bacanas e probos... 

Mas aí o feioso ogro da floresta o Lula lançou um feitiço maligno nos dois e eles se tornaram despreziveis corruptos.
por Célio Mendes

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