PT 34 anos - e Dilma no tom certo

..."Os pessimistas dizem que esse governo poderia ter feito mais, mas digo, com realismo e humildade, que um governo que quer o bem do povo sempre está em seu começo. Sempre deixo claro que é preciso fazer mais. Nos governos sérios como os nossos, cada conquista assegurada, cada obra realizada, cada serviço público melhorado sempre é só o começo " presidente Dilma Roussef na festa do partido e lançamento da sua reeleição.

Todos nós, torcendo para que o Joaquim Barbosa seja candidato a presidente.

Nunca esquece


  • De quem esteve com ele nos momentos difíceis.
  • O Briguilino nunca esquece de quem o colocou em momentos difíceis.
  • O Briguilino nunca esquece de quem o abandonou nos momentos difíceis.

Poesia da noite

Se estes fossem meus últimos versos
Com certeza falaria de desejos
E da beleza do pôr-do-sol.

Se estes fossem meus últimos versos
Com certeza falaria de beijos
E da beleza da lua nova.

Se estes fossem meus últimos versos
Falaria dos meus medos e fraquezas que nunca revelei.

Se estes fossem meus últimos versos eu não assinaria: Pablo Neruda


Gênio total

Amor é assim mesmo

Dedica esta fábula para o senador Cristovam Buarque

pinçada da time line do Sérgio Troncoso no Facebook


Pedro e José eram dois irmãos que cresceram em um humilde e pequeno sítio de propriedade de seu pai, Francisco, um agricultor familiar. O sítio, apesar de bem pequeno, ficava em uma localização privilegiada, com vista para um rio com uma belíssima cachoeira.

Depois que o Seu Francisco faleceu, Pedro e José dividiram o sítio, e cada um construiu uma casa para suas respectivas famílias em sua metade do sítio, ambas as casas com vista para o rio e a bela cachoeira.

Um dia, Pedro e José apostaram em um "bolão" da loteria, acertaram cinco dos seis números, e na divisão do prêmio, cada um ficou com 10 mil reais.

Como cada um investiu os seus 10 mil reais?

Pedro resolveu investir tudo, até o último centavo, na Saúde e na Educação: colocou os 10 mil reais em uma poupança que rendia uma merrequinha por mês, e fez plano de saúde para a família toda, e matriculou seus dois filhos em um excelente colégio particular.

Todos os meses, o que Pedro gastava com mensalidades do plano de saúde e mensalidades do colégio dos filhos era bem mais do que o rendimento da poupança, e assim o saldo da sua poupança foi diminuindo mês a mês. Em apenas dois anos, Pedro gastou tudo o que tinha na poupança, e, sem dinheiro, teve que cancelar o plano de saúde, e tirar os filhos do bom colégio em que estavam.

Já o José teve uma idéia diferente, e resolveu investir no Turismo: aproveitou a belíssima vista que o seu terreno tinha para o rio e a cachoeira, e usou os 10 mil reais para construir um pequeno bar e restaurante familiar, ao lado de casa, com visão privilegiada da natureza.

Logo o seu pequeno bar e restaurante se tornou um sucesso, com muitas pessoas das cidades mais próximas vindo tomar uma cervejinha com vista para o rio e a cachoeira, desfrutando das belezas naturais do sítio do seu José.

O negócio do seu José cresceu, ele ampliou o restaurante, e passou a ter uma renda mensal tão boa, que deu para fazer plano de saúde para a sua família, e matricular o seus três filhos no melhor colégio particular da região.

Como o negócio do seu José se manteve por muitos anos, ele pode continuar pagando plano de saúde e colégio particular enquanto quis, e seus filhos passaram no vestibular para Direito, Engenharia e Publicidade.

Moral da história:

*FHCssice não tem idade

*Farsante, Hipócrita, Canalha

Lê:
Não sei se um dia o brasileiro se livrará dessa herança. A mentira entrou em nossas vidas para ficar. Mente-se tanto por dez reis de mel coado quanto por milhões. Tem gente que se especializou em mentir até porque é uma especialização facílima, não requer muito estudo ou muita instrução.
O que requer estratégia, inteligência e muita memória é não tropeçar na mentira, é não se enredar em seus fios. Que são muitos.
Da menos grave, tola, à mais grave e prejudicial à Nação. Da “como seu filho é simpático! Igualzinho a você!” quando o filho é o oposto do pai e de uma antipatia de assustar passarinho, à que protege os malfeitos contra o povo.
Do sujeito que mente por mentir, que se gaba de enrolar os amigos, ao cara que mente em casa, para os filhos e para a mulher em quem fez os filhos.
Isso sempre aconteceu. Mentir faz parte do ser humano, assim como saciar a fome e a sede, pegar o que nos agrada e afastar o que nos desagrada e não ter problema com a nudez ou com as atividades inerentes ao corpo humano.
Mas o homem teve que abandonar o Paraíso e ir viver em grupos cada vez maiores. Era preciso encontrar uma forma do convívio ser possível e para isso fomos sendo educados pelos que vieram antes de nós a controlar nosso corpo, só pegar o que é nosso, não invadir o espaço do outro.


E assim, sempre às voltas com mentirosos e pulhas e lutando contra eles, viemos vindo. Tentando manter a cabeça fora d’ água e só nos curvando aos maus por medo deles e de suas mentiras.
Há sociedades, até hoje, apesar de todos os horrores pelos quais passaram, onde a mentira é o pior dos crimes por ser a Mãe de Todos os Crimes.
Aqui também era assim. Nos tempos de Nabuco, de Pedro II, de Oswaldo Aranha, do fio da barba.
No entanto, parece que a hombridade cansou. Abaixo começa a FHCssice

Mentiras

E mais mentiras...

Nos últimos dias, os jornais vêm comparando o que chamam de “mensalão tucano” e “mensalão petista”, numa tentativa de apontar um modus operandi comum na corrupção. A imprensa sublinha que os dois “esquemas” são parecidos, que um nasceu do outro, que tiveram o mesmo “operador” e que os “comandos” agiam de forma semelhante. Nada mais falso porque não há e não teremos qualquer base de comparação mesmo após o julgamento do caso tucano no Supremo. Isto porque o STF já sinalizou tratamento desigual para os dois processos: o mensalão tucano foi desmembrado (encaminhando a maioria dos réus para primeira instância), enquanto a AP 470 manteve todos os réus em julgamento na Suprema Corte.

O resultado deste julgamento nós conhecemos muito bem: o que se viu na AP 470 é um marco de injustiças, em flagrante violação do devido processo legal. As condenações da AP 470 se sustentaram com base em indícios, presunções e desprezo às contraprovas, entre outras violações de garantias, como esta Equipe do blog vem denunciado há tempos. (clique aqui para saber mais) Violações que esperamos, para o bem do Estado Democrático de Direito, que não se repitam em nenhum outro julgamento – incluindo este em relação a um réu isolado do PSDB no Supremo Tribunal Federal.

Dito isso, é inegável, evidente e salta aos olhos a diferença entre os dois processos. A começar dos pilares das acusações. Na AP 470, a tese central se baseou na denúncia de que houve desvio de dinheiro público do Banco do Brasil para compra de votos de deputados para aprovar as reformas Tributária e da Previdência. Os dois pilares, no entanto, não têm qualquer fundamento, o que ficaria evidente se o julgamento tivesse se limitado aos autos e sem pressão política e da mídia.

Já mostramos aqui – e diversas outras fontes também o fizeram – que a acusação de desvio de dinheiro público não se sustenta sob nenhum ângulo. Em primeiro lugar, porque a Visanet, de onde teria saído o desvio, é uma empresa privada, fato que foi ignorado no processo. E mais: ainda que se aceite o torto argumento de que o dinheiro era indiretamente do Banco do Brasil, a tese do desvio continua insustentável. Auditorias, documentos, notas fiscais e outras provas atestam que todo o serviço contratado pela Visanet foi efetivamente prestado, uma farta comprovação que aponta como foram gastos os R$ 73,8 milhões que os ministros dizem que foram desviados.

Entre esses serviços, estão peças publicitárias em grandes veículos de comunicação do Brasil, patrocínios a atletas e a eventos esportivos e culturais Brasil afora. Estamos falando de comprovantes com validade jurídica e contábil, atestada por auditorias ignoradas no Supremo. Uma pergunta ainda está em aberto: por que todas as comprovações foram sumariamente menosprezadas para justificar o crime de peculato?

O mesmo pode ser dito sobre a compra de votos. O dinheiro repassado aos parlamentares da base aliada tinha claro objetivo de pagar dívidas não-declaradas da campanha de 2002 e acordos para apoio às legendas coligadas na eleição de 2004. Todos os depoimentos – de réus e testemunhas – confirmam o destino do dinheiro, à exceção de Roberto Jefferson, que denunciou o caso, mas não apresentou uma prova sequer de que houve compra de votos. Um estudo estatístico que analisa todas as votações em Plenário na Câmara dos Deputados em 2003 e 2004, anos investigados, mostra que não há qualquer relação entre os saques em dinheiro e a atividade parlamentar. Esta é a verdade de mérito que o julgamento não considerou e que cabe revisão criminal.

O mensalão mineiro

Não cabe a nós, no entanto, fazer qualquer julgamento de mérito sobre o processo no qual o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é réu. A ação cita desvio de milhões de reais de empresas estatais do governo de Minas Gerais. De acordo com a acusação, o dinheiro saiu das estatais oficialmente para ser gasto com publicidade. Mas a maior parte dos recursos acabou nos cofres da campanha estadual do PSDB em 1998. A defesa de Azeredo deverá apresentar nos próximos dias suas alegações finais, respondendo à acusação da Procuradoria-Geral da República. É importante que se repita: para o bem da nossa democracia, espera-se que o julgamento aconteça apenas com base nas provas dos autos.

Comparação indevida

Também carece de qualquer sentido comparar o papel do ex-ministro José Dirceu e do deputado Eduardo Azeredo como artífices dos dois casos. Não há nenhuma prova, nenhum dado, nenhum telefonema, nenhum documento que associe Dirceu ao pagamento aos partidos para quitar dívidas de campanha. Há apenas uma testemunha – Roberto Jefferson – que sustentou tal tese. Dirceu teve os sigilos quebrados e nada foi encontrado. O próprio ex-procurador Roberto Gurgel admitiu que as provas contra Dirceu seriam “tênues”. Na clara ausência de provas, o Supremo recorreu de maneira equivocada à chamada teoria do domínio do fato para condená-lo. Na prática, foi condenado pelo cargo que ocupava e não por seus atos. O jurista Ives Grandra Martins, em entrevista à Folha de S. Paulo, em 22 de setembro do ano passado, foi enfático ao afirmar que Dirceu foi condenado sem provas.

Mais uma vez, não nos compete aqui fazer o julgamento dos réus do chamado mensalão tucano. Mas é nítida a diferença nos dois casos. A acusação contra a Azeredo mostra, entre suas sustentações, dezenas de ligações telefônicas feitas ou recebidas pelo tucano que o ligariam ao esquema. Contra Dirceu, repetimos, não há nada disso.

Silogismo


E hoje a Folha de S.Paulo chega a colocar na manchete a comparação que o próprio Azeredo fez entre ele e o ex-presidente Lula: “Ex-governador tucano diz que é inocente como Lula”. “Minha situação é semelhante à do Lula. Ele foi presidente e houve problema no Banco do Brasil. Corretamente, não foi responsabilizado. Eu também não posso ser responsabilizado”, diz Azeredo.

O jornal reproduz o silogismo sem informar que Lula não recebeu ou fez dezenas de ligações que pudessem sustentar qualquer tipo de comparação.

Ainda a respeito dessas evidentes diferenças entre os dois processos, recomendamos a leitura dos artigos de Paulo Moreira Leite e Luis Nassif abaixo