'Só uma Constituinte exclusiva pode fazer a reforma política', diz Lula

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 19 - São Paulo, 08/abr/2014
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Setor privado e perfil das faculdades afasta jovens médicos de Medicina de Família

http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2014/04/entidades-lancam-campanha-contra-governo-federal-9167.html

Governo rebate campanha de entidades médicas e sai em defesa do programa

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http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/04/so-uma-constituinte-exclusiva-pode-fazer-a-reforma-politica-diz-lula-assista-6465.html

'Só uma Constituinte exclusiva pode fazer a reforma política', diz Lula em entrevista a blogueiros

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/ditadura-mantinha-pelo-menos-sete-centros-clandestinos-de-tortura-revela-cnv-1495.html

Ditadura mantinha pelo menos sete 'centros clandestinos', revela CNV

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/em-depoimento-a-cnv-delegado-afirma-que-gritos-de-torturados-eram-simulacao-3118.html

Em depoimento à CNV, delegado afirma que gritos de torturados eram simulação

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'Só uma Constituinte exclusiva pode fazer a reforma política', diz Lula

Você não tem vergonha não?

Quantos de nós já ouviram essa pergunta? Da mãe, do pai, da professora, do namorado, do amigo decepcionado. Você não tem vergonha de: bater no seu irmãozinho, tirar essa nota, fazer isso comigo depois de tudo o que eu fiz pra você, estar tão gordo, magro, não cuidar dos dentes, sentar dessa maneira e por aí vai…
Montagem do New York Times com políticos americanos envergonhados
Podemos ficar aqui por muitas horas lembrando de todas as perguntas que começam com essa frase. Quantos de nós, ao ouvir a tal indagação, desejaram com todo o coração que a terra se abrisse e fosse possível desaparecer sem deixar rastros?
Não é só prerrogativa dos tímidos e introvertidos. Vergonha é confundida com civilidade e educação. Emoção universal, instala-se permanentemente em nossas vidas. Não importa quanto tempo depois, se alguém toca naquele lugarzinho onde ela está escondida, ela ressurge com toda fúria, novinha em folha.
Outro dia estava na casa da minha mãe e ela me disse que era melhor eu não levar o pedaço de bolo que havia sobrado para casa porque eu estava gorda. Durante semanas, aquela afirmação feita na frente de toda a família (supostamente pessoas com quem tenho intimidade) me perseguiu implacavelmente. E eu achava que já não tinha nenhuma necessidade de aprovação da minha mãe, com a minha idade…
Eu achava

Competência da Petrobrás beneficia arrecadação do governo federal, estaduais e municipais

Royalties - A retomada da produção de petróleo fez a arrecadação de royalties crescer 11,9% no primeiro trimestre de 2014, quase o dobro da alta registrada no mesmo período do ano anterior. 

Os governos federal, estaduais e municipais beneficiados tiveram uma receita de R$ 4,657 bilhões com a rubrica entre janeiro e março. E a expectativa é que este aumento se mantenha até o fim do ano, principalmente com a entrada em operação de novas plataformas. 

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De que país esse idiota está falando?

O povo sabe que este país que o candidato deles pinta, não existe mais. Lula! Dilma eo PT transformaram num país muito melhor. Um país para todos. Não o país para poucos do PSDB.

Texto abaixo é de Josias de Souza
O PSDB leva ao ar a partir da noite desta terça-feira inserções publicitárias que, justapostas, se parecem muito com uma declaração de guerra. As três peças que inauguram a série, disponíveis acima, resumem o governo de Dilma Rousseff como uma espécie de apoteose ao contrário. Um antiespetáculo em que a incompetência e a corrupção se misturam sob atmosfera de fim de ciclo.
“Já deu”, diz um locutor no encerramento de uma das peças. “Ou a gente para isso ou isso para o Brasil.” O pano de fundo é um copo cheio d’água. O locutor vai enfileirando os defeitos que o tucanato enxerga na gestão Dilma: Inflação demais… Saúde de menos… . Para cada flagelo, uma nova gota despenca sobre o copo, já na bica de transbordar. Corrupção demais… Segurança de menos…
Presidente do PSDB e antogonista de Dilma na corrida presidencial, Aécio Neves protagoniza as outras duas peças. Nelas, o partido e seu candidato realçam duas antiapoteoses específicas: a Petrobras e a inflação. Há um quê de vingança nesse par de inserções.
Em campanhas anteriores, o PT insinuou que, eleitos, os candidatos do PSDB prevatizariam tudo, da Praça dos Três Poderes à Petrobras. Agora, num instante em que a estatal petroleira frequenta as manchetes como um feudo de aliados aportuni$tas, Aécio vai à forra: “O que nós queremos é salvar a Petrobras, é devolvê-la aos brasileiros.” E o locutor: “Se trabalhar direito, o Brasil tem jeito.”
Na propaganda em que trata de inflação, Aécio usa a conjunta adversa para instilar na plateia o medo de que o Brasil do Plano Real, inaugurado sob Itamar Franco e consolidado sob FHC, vire poeira:
“Nós brasileiros sabemos como foi difícil acabar com a inflação. E essa é uma conquista que nós não temos sequer o direito de perder. Por isso, pra nós do PSDB, é tolerância zero com a inflação.” E o locutor, de novo: “Se trabalhar direito, o Brasil tem jeito.” A frase será repetida em horário nobre, em rede nacional, até o dia 17, quando o PSDB exibirá seu programa de dez minutos.
Até recentemente, Aécio Neves era criticado até pelos seus aliados por exibir um oposicionismo suave como flor de laranjeira. Nas últimas semanas, o candidato fugiu desse figurino. Tomado pelo tom dos comerciais, Aécio parece convencido de que é melhor entrar logo na briga do que morrer como um transeunte inadvertido. Trata-se de uma estratégia de dois gumes.
Na sucessão de 2006, Geraldo Alckmin armou-se de dois escândalos —o mensalão e o caso dos aloprados— e surrou Lula nos debates, vitimando-o. Foi ao segundo turno, mas colecionou menos votos do que tivera no primeiro. Em 2010, José Serra adulou Lula e escorregou para o segundo round como candidato favorito a fazer de Dilma a primeira mulher a presidir o país. Aécio parece perseguir o meio termo.

Campos e Aécio querem que o povo pague a conta

O espantoso, na campanha, é que candidatos falam em medidas que prejudicam a maioria dos eleitores e nada acontece

por Paulo Moreira Leite, no seu blog

Só pode haver algo muito errado numa campanha eleitoral na qual um candidatos de oposição diz que não tem medo de tomar “medidas impopulares” e nada acontece.

Assessores de outro candidato de oposição, informa o Pedro Venceslau no Estado de S. Paulo de hoje, admitem em voz baixa que apoiam “medidas amargas.”

Vamos combinar.

Até por uma questão de respeito por cada um de nossos 100 milhões de eleitores, em especial a imensa maioria que é alvo de medidas impopulares e amargas, seria bom saber o que se quer dizer com isso.

Fazendo uma imagem para facilitar o entendimento, vou colocar a coisa em termos bem populares.

É como um sujeito que chega para jantar de luxo, avisa que dentro de alguns minutos pretendem passar na cozinha para bater a carteira dos empregados e nenhum convidado pergunta: como assim? Eles vão deixar?

Na lata? E ainda manda aviso prévio?

Quantos reais podem ser extraídas do bolso de cada brasileiro quando um governante pretende tomar medidas “impopulares?”

Quanto valem os “amargos?”

Este é o debate que importa, não?

Em situações normais, nossos New York Times, Guardian, CNN, El País, Le Monde não deixariam passar uma notícia dessas. Na disputar pelo olhar do público, teriam transformado uma afirmação dessas num escândalo.

Tenho certeza de que Adam Prezeworski, o brilhante cientista político que o PSDB adorava ler quando se considerava social-democrata, iria questionar: estamos abandonando a frágil mas necessária relação entre capitalismo e democracia?

Até por uma questão de etiqueta, no mundo inteiro políticos que defendem medidas “não-populares” gostam de disfarçar, dizendo que são na verdade “populares.”

Não é sincero mas é menos arrogante do que entrar numa campanha eleitoral dizendo que se pretende prejudicar a maioria.

Igual a isso é falar em medidas amargas quando faltam poucas semanas para a criançada ganhar os ovos de Páscoa, não é mesmo? No fundo, não espanta.

Um sorridente filósofo-economista em campanha já disse – longe, muito longe dos palanques — que acha que o país não pode conviver com um povo que come bife todo dia. É ruim para o meio ambiente, pretextou, pois gado solta gases para a camada de ozônio.

O cidadão comum – o “popular” que não estava naquele jantar de “impopulares”– , agora você começa a entender a coisa, tem direito a fazer perguntas. Diga rápido o que são medidas “impopulares” para 2015? Por exemplo:

a) o plano é acabar com a lei do salário mínimo?

b) revogar a CLT e informalizar o mercado de trabalho?

c) cortar gastos sociais, o que inclui, você sabe, o Bolsa Família?

d) cortar repasses a bancos oficiais que permitem manter crédito barato para investimentos e emprego?

O debate de política econômica na eleição de 2014 é este. O país vive o menor desemprego de sua história. A economia cresce. Sim. Não tivemos recessão – apesar da torcida impopular.

É preciso ser muito “não-popular” para encher a boca e dizer que “deu errado”, vamos combinar.

Qual a prioridade, para a maioria dos “populares”, num país onde a lei diz que um homem vale 1 voto?

É preciso devotar um desprezo impopular irresistível pela inteligência popular para querer apresentar uma boa folha corrida do PSDB na luta contra a inflação.

A média da inflação no governo FHC foi de 9,2% — depois da moeda nova. A de Lula, que recebeu uma inflação de 12,5%, foi de 5,7%. A de Dilma se encontra em 6,1%.

Em 1995, 1996, 1999 e 2002, a inflação atingiu sob FHC, um patamar que jamais seria repetido, em momento algum, após a chegada de Lula ao Planalto. Ocorreram perdas salariais, que não se verificaram a partir de 2002. Deu errado?

Esse debate distorcido acontece porque estamos em 2002, mais uma vez. Terror eleitoral programado, com ajuda de nossos News of the World. O terror deles funciona com a língua de significados invertidos, onde a verdade é seu oposto.

Você lembra. Em 2002, um economista do Goldman Sachs lançou o “lulômetro”, uma peça de marketing eleitoral disfarçada de cálculo econômico, que pretendia aterrorizar o eleitor com projeções sobre o futuro do país caso Luís Inácio Lula da Silva chegasse a presidência. Ajudou a criar pânico nas bolsas, deixou a classe média amedrontada, criando uma situação política que forçou Lula a fazer concessões além da conta para garantir o início de seu governo. Já vimos este filme. Dez anos depois do lulômetro, o  economista-chefe do mesmo Goldman Sachs disse para a revista Época Negócios que Lula foi o mais competente presidente dos países do G-20.

Os mais espertos impopulares-amargos de 2014 apostam em todas as canoas – não podem se dar ao luxo da imprudência por motivos ideológicos — mas não deixam de notar que uma delas anda na frente. Podem até ter suas preferências profundas mas querem ganhar o jogo de qualquer maneira, não importa o vitorioso. Em caso de derrota, querem colocar uma faca no pescoço de Dilma. Este é o ponto. Por isso falam tanto em mudar o “modelo.” A crítica se concentra em 2009, quando o país enfrentou a maior crise do capitalismo desde 1929 sem desemprego nem recessão. Dizem que o erro foi cometido ali e agora é preciso arrumar a casa. Não perdoam o esforço para resistir a austeridade, as demissões em massa, aos cortes que jogaram a Velha Europa no atoleiro de hoje.

Em 2014, o condomínio Lula-Dilma disputa – como favorito – o quarto mandato consecutivo no Planalto, um feito sem igual na história de nossa República. Não teve ajuda “im-popular” de ninguém.

Em momentos de delírio, os adversários sonharam até com um impeachment auxiliado por um barítono da Baixada Fluminense, não é mesmo? A base é o reconhecimento pelas conquistas que os “populares” obtiveram até aqui. O que se pretende é revogar, uma a uma, aquelas conquistas alinhavadas nos ítens “a” a “d.”

Foi assim há 50 anos, não custa lembrar. Num gesto de grande dignidade, o avô das medidas impopulares chamou de “canalhas” aqueles que pretendiam derrubar, pelas baionetas, um governo que não tomava medidas “impopulares.”

O avô do amargo recusou-se a entregar o cargo, foi para a cadeia depois discursar no rádio em defesa da “revolução pernambucana.”

Está na hora de garantir transparência política na campanha, concorda?