Charge da tarde


Fernando Brito - Como O Globo pode ajudar a manter o Tijolaço

Soube que o jornal O Globo está procurando uma associação entre este blog e publicidade oficial ou financiamento por algum órgão público, empresa ou político.
Então, vou facilitar a vida do coleguinha (ou da coleguinha) escalada para fazer o “servicinho”.
O Tijolaço  sempre foi registrado em meu nome.
Já tentei fazer algumas parcerias para editá-lo, infelizmente, mal-sucedidas.
Ele é uma microempresa – Blog Tijolaço Comunicação Ltda ME , CNPJ 19.438.674/0001-09 – que recebe e paga exclusivamente através da conta corrente 50629-X, agência 1578-4, do Banco do Brasil.
Dela, somos sócios eu e Miguel do Rosário. Apenas, ninguém mais.
Antes, chegou a ser registrado outro Tijolaço, mas a parceria não se consolidou e nem sequer chegou a haver abertura de conta ou pagamento de qualquer espécie.
Disponho aqui, e usarei, do extrato bancário da conta que foi, finalmente, aberta em fevereiro, depois de muita burocracia, onde se verá que as únicas entradas de dinheiro em nossa conta são provenientes de depósitos modestos de nossos leitores (à exceção de dois, de pessoas que tiveram a generosidade de depositar R$ 500 e R$ 1 mil) todos entre R$ 10 e R$ 200, além de transferências do Pay Pal(assinatura por cartão de crédito) e R$ 4.600 provenientes de anúncios do Google, além de um único frila que fiz para uma empresa privada, referente à pesquisa de dados na Internet.
Também usarei, se necessário, meu  próprio extrato bancário, demonstrando que “comi”, no ano passado, o que havia economizado nos tempos em que tive cargo público e, muito embora engravatado, vivi modestamente, almoçando no “a quilo” Sertão e Mar, ali na Vila Planalto, em Brasília, que talvez algum de seus repórteres em Brasilia possa conhecer.
Se o jornal estiver interessado em documentos comprometedores ou em alguma relação profissional que tive no passado, terei prazer em exibir os contracheques de pagamento feitos a mim por O Globo em 1978 – a data é esta, mesmo.
Basta me mandar um e-mail e marco dia e hora, em local público, para mostrar todos os documentos, desde que o jornal os publique.
E eu também os publicarei aqui.
Não apenas não recebi para participar da entrevista com Lula como ainda paguei a passagem do meu bolso.
Agora, se o jornal pensa em se vingar do Tijolaço porque eu revelei – depois de 20 anos – ter redigido o texto do direito de resposta de Leonel Brizola na Rede Globo, ou porque Miguel do Rosário, meu parceiro, publicou o “sumiço” do processo com a autuação da Globo por sonegação fiscal, nosso desejo ardente é o  que publique qualquer insinuação sobre nós.
Será, afinal, uma forma de ajudar a financiar este blog, porque será movido, imediatamente, um processo contra a empresa.
Aqui não tem covarde nem corrupto. E também não tem ninguém medroso, que dobra os joelhos quando ouve o nome da Globo.
Quem fala assim não é gago nem esconde DARF. Falando nisso, mortra o DARF rede globo!

O que você acha que sabe sobre a internet está errado

Se você é um leitor padrão, eu tenho sua atenção por 15 segundos, então lá vai: nós estamos entendendo muita coisa errado sobre a web.
Nós confundimos o que as pessoas clicam e compartilham com o que elas leem. Nós vamos correndo atrás de novas tendências, como a publicidade nativa, sem entender o que havia de errado com as antigas e acabamos repetindo os mesmos erros.
Não é um leitor padrão? Então talvez eu tenha mais do que 15 segundos. Como CEO da Chartbeat, a minha ocupação é trabalhar com criadores de conteúdo online (como a Time.com) e fornecer a eles dados em tempo real para entender melhor os seus leitores. Venho pensando que muita gente tem confundido bastante como as coisas funcionam na web.
Foi aqui que começamos a errar: em 1994, um cara chamado Ken McCarthy, que costumava trabalhar com marketing de mala direta via correio convencional, inventou que o clickthrough[quantas vezes algo é clicado] era a medida do desempenho publicitário na web. Daquele momento em diante, o clique se tornou a ação definidora da publicidade na web. A dominância natural do clique ergueu empresas gigantescas, como o Google, e prometeu um mundo completamente novo para a publicidade, no qual os anúncios poderiam ser diretamente relacionados às ações do consumidor.

A Hilarious Interview Prank..

De olho em 2014

O xadrez eleitoral e o dilema de Dilma
Editorial do Brasil de Fato
A eleição para a Presidência da República do Brasil em 2014 aos poucos vai ganhando contornos de uma disputa acirrada e decisiva. Acirrada porque as forças neoliberais jogam todas as suas fichas na derrota da presidenta Dilma e, por isso mesmo, nesse momento, fazem uma forte ofensiva contra a imagem do governo federal ao pautarem a CPI da Petrobras. E, decisiva, porque o resultado das eleições presidenciais influenciará diretamente na correlação de forças na América Latina.

O neodesenvolvimentismo vigente nos governos Lula e Dilma não politizou e nem inseriu suas conquistas socioeconômicas em torno de um projeto político vinculado à necessidade de organização de uma base social de massas. Melhorar a vida do povo evitando ao máximo o conflito de classes, nisso consiste o caráter ideologicamente conservador do neodesenvolvimentismo. Não é para menos. Hegemonizada pela burguesia interna e institucionalmente pelo PMDB e aliados, a frente neodesenvolvimentista tem como base um sistema político carcomido, avesso às reformas estruturais pendentes na sociedade brasileira.

Blablarina e Blablarino uma dupla do bagulho

Marina faz de Campos um príncipe às avessas

por Josias de Souza

Há seis meses, Eduardo Campos era um candidato convencional à procura de tempo de propaganda na tevê. Negociava com Roberto Jefferson o apoio do PTB, tentava seduzir o PDT oferecendo a Carlos Lupi a primazia de indicar o número 2 da chapa e incluía em seus planos até mesmo o DEM de Ronaldo Caiado.
Nesta segunda-feira, ao confirmar Marina Silva como sua vice, o presidenciável do PSB informará ao país que o político que ele foi até outubro de 2013, antes de a estrela da Rede Sustentabilidade lhe estender a mão, não estava à altura dos novos tempos. Autoconvertido em protótipo da “nova política”, Eduardo Campos entra na briga como uma espécie de personagem de um conto de fadas às avessas.
A leitura convencional sugere que o PSB salvou a Rede da inexistência formal decretada pela Justiça Eleitoral. Na verdade, com seus 27% no Datafolha, Marina assume, por assim dizer, o papel de Branca de Neve dos trópicos. Entra em cena com o propósito de salvar o príncipe de olhos azuis dele mesmo, deslocando-o da lanterninha dos 10% para um segundo turno contra a rainha má Dilma Rousseff.

Deus rezando por nos