o verme |
Justiça do Vislumbre
DILMA 'ROUSSELFIE' vai a campo para ampliar vantagem
Receita de Paz
- 1 xícara de humildade
- 2 xícaras de amor
- 3 xícaras de alegria
- 4 xícaras de consideração
- 5 colheres de educação
- 3 colheres de sopa de respeito, carinho e amizade
- 4 colheres de sopa de amor ao próximo
- 6 colheres de sopa de solidariedade
- 7 colheres de mel contra o preconceito
- 8 colheres de sopa de chocolate contra a guerra
- 9 colheres de sopa de união entre os povos
- 10 pitadas de felicidade
Zé Augusto - Dilma carimbou o desemprego na testa de Campos e Aécio
A inflação exige eterna vigilância, e o governo Dilma, assim como Lula, fizeram e fazem rigoroso controle o tempo todo. Quando há tendência de subir, intervém. Mas se no momento em que o mundo vive a maior crise econômica desde 1929, o governo errar mão e aplicar as doses cavalares de medidas que os banqueiros demotucanos sugerem, o resultado é desastroso para o povo: desemprego, arrocho, empobrecimento das famílias e recessão.
Dilma passou a alertar o tempo todo isso em seus discursos e entrevista. Deve decorar essa resposta para nunca esquecer de falar, em toda pergunta sobre inflação, que faz tudo para baixá-la e tem mantido rigorosamente dentro da meta, mas não admite receituário que prega o desemprego como fazem os adversários da oposição.
No jantar com jornalistas mulheres nesta semana, Dilma foi direto ao ponto. Em uma das respostas, sobre uma crítica à proposta de Eduardo Campos de fazer a inflação cair a 3%, disse: “Sabe o que isso significa? Desemprego de 8,2%. Quero ver manter o investimento público em logística. Não segura fazer isso".
Pronto! Colocou o fator desemprego na rodinha do tema inflação e já mudou a pauta do noticiário. A oposição midiática e partidária foi para a defensiva.
Aécio ainda está "grogue" sem saber o que dizer, à espera de orientação de seus marqueteiros. Talvez prefira o silêncio, mudar de assunto, repetir chavões, para ver se se o povo não percebe o rótulo do desemprego carimbado em sua testa. Enquanto isso deixa para os jornalistas demotucanos tocarem no assunto.
Eduardo Campos sentiu a pancada, caiu na besteira de copiar o discurso demotucano e agora passou a ter que se explicar, mas em cada entrevista aparece com o desemprego carimbado na testa.
A revista Veja também entrou na defensiva e já fez "reporcagem" em defesa da oposição, com o título imbecil "Inflação não cria emprego". É claro que não. Mas medidas em dose errada para derrubar a inflação geram desemprego, sim. Não existe um único economista sério que não reconheça. Isso a curto prazo. A médio e longo prazo, trabalho e emprego no setor produtivo é que diminui a inflação mais cedo ou mais tarde pelo aumento da oferta de produtos e serviços.
A Veja claro que ataca Dilma com seu tradicional blá-blá-blá. Mas a Veja falar mal de Dilma é lugar comum. O que interessa é estar tratando da pauta que o governo Dilma nada de braçada, o sucesso na geração de empregos e controle da inflação na medida suficiente para não sair da meta macroeconômica, e, ao mesmo tempo para continuar gerando empregos.
Só para lembrar: houve pressões inflacionárias nos primeiros meses do anos, mas já está em queda de novo.
Aécio e Campos mal aprenderam equações de uma variável. Se tiver duas para resolver, embatucam.
Governar e dirigir a economia é gerenciar um conjunto de coisas ligadas entre si, como uma equação matemática de muitas variáveis. A inflação é uma destas coisas, mas o desemprego também. É tão importante controlar uma coisa como a outra. Controlar só uma é não saber governar, assim como quem não tem conhecimento não consegue resolver equações com muitas variáveis.
Doses cavalares de arrocho na economia para baixar a inflação, a única variável que interessa aos banqueiros demotucanos, levam ao desemprego. Porque inclui cortar renda das famílias, cortar incentivos à produção que impedem a geração de empregos para, em vez disso, elevar juros às alturas e esfriar a economia. São as "medidas impopulares" que Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PR) tem a oferecer para o povo brasileiro.
Aécio e Campos oferecem desemprego à milhões de pessoas, corte de benefícios sociais, empobrecimento para o povão enquanto oferecem juros estratosféricos para os banqueiros para baixar 1 ou 2 pontos na inflação rapidamente, segundo eles. Querem controlar só a variável inflação, deixando sem controle e sem resolver a variável emprego.
Será que o cidadão trabalhador aceitaria o sacrifício de ser demitido só para a inflação ficar redonda em 4,5% em vez de 5,9% em uma ano de crise internacional como foi em 2013? É Claro que não. A inflação deve cair mais, aproveitando outras condições favoráveis a medida que os resultados do que está sendo plantado nos últimos 11 anos forem aparecendo, mas nunca as custas do desemprego.
Quem só pensa nos fatores que interessam aos banqueiros e ignoram os fatores que interessam à maioria do povo não tem capacidade para ser Presidente da República de um país como o Brasil.
Governo que presta não toma decisão sem levar em conta o impacto no emprego de milhões de mães e pais de família.
Aécio e Campos nasceram em berço de ouro, tiveram herança política dos avós que os levaram a viver em palácios de governo desde jovens, nunca sentiram na pele o que é o desemprego para uma família. Não servem para ser presidente porque não conhecem - e sequer reconhecem - as raízes profundas dos problemas brasileiros, cujo maior desafio é nos tornarmos um país totalmente de classe média para cima, como diz o slogam do governo Dilma: "País Rico é país sem pobreza".
A vida não vai ficar mais fácil
Felicidade é um direito
Há muitos anos, encontrei sobre a mesa circunstante dentro de um capítulo de uma história que nasceu no contexto de uma paixão avassaladora; dessas que carecem de um mínimo de bom senso e lógica, um pedacinho de papel onde estava escrito, com caligrafia impecável: "Preciso de um abraço para sobreviver". Esse pedido estava na antessala do desfecho de uma história de amor que nasceu depois de uma taça de vinho à beira de uma piscina. Ato seguinte, um beijo roubado a dois, sem explicação que aconteceu como uma chama que se acende quase espontaneamente no ambiente inflamável de uma atração fatal, que é quando não existe tempo para contar nem até três. De repente, os dois, cegos, surdos, mudos.
A bem da verdade, só enxergavam o que queriam; só escutavam os sussurros das entregas malucas, quase selvagens e depois, mudos. Isso porque havia uma culpa enorme e não tinha mais como retroceder. Estava feito. Muito bem feito! Foi imediato. Na fração de segundo de um olhar magnético, mil perguntas foram feitas ao mesmo tempo e nesse mesmo átimo, mil respostas ficaram à margem da coerência. Só com o passar do tempo, de muito tempo, as consequências deixadas de lado pela vista grossa da fantasia do momento começaram a chegar à superfície do lago aparentemente tranquilo dos dias que se seguiram. Mas o lago era um mar, um oceano que se agitou e se agigantou e suas ondas revoltas se encresparam e o barco dos sonhos agora era um pesadelo sem comando, sem direção, sem luz rumo, dia após dia, ano após ano... Muitas foram as vezes que os náufragos do desastre anunciado desde o começo se enganaram com a calmaria dos ventos, embora a experiência mostrasse que no olho de todo furacão a calma que reina é apenas aparente, e o silêncio quase total é prenúncio da destruição que nem tarda nem falta. É certa! Quem planta o vento da paixão sabe o que está plantando. Agora, imagine quem planta borrasca! Mas, o que são aventuras, paixões loucas. Quem acha que viver sem elas é sinônimo de paz de espírito está fadado à monotonia de céus prometidos aos bons, ímpios, imaculados, fadados a contemplar voos cansativos de querubins rechonchudos e à melodia cansativa de liras fora de moda. Um pouco de inferno na vida é a pitada de sal ou de pimenta que torna a vida com algum sabor. Somente depois de pecar muito, de tomar Betsabé, a mulher de Urias, o itita, é que o Rei David se arrependeu e ganhou a graça de seus atuais adoradores, mas é preciso primeiro pecar para depois saborear o manjar do perdão. "Ah, mas ele se arrependeu...!"- defendem os que acreditam na força do arrependimento e, mais ainda, na força do perdão. Não encontrei registros de que Urias tenha deixado pra lá o que o rei fez com a mulher dele. "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço..."- mais fácil ainda. Vejam o caso do pastor ameaçado de deixar de ser pastor, o deputado Marcos Feliciano... Com o dinheiro de suas ovelhas, fez tratamento para alisar o cabelo, para alisar a pele, deu entrevista na revista Playboy e tudo fica por isso mesmo. Afinal de contas, somos todos mortais. Pois bem, tivesse acudido ao pedido de socorro e dado um simples abraço, não imagino o que teria acontecido, mas negá-lo foi determinante para a certeza de que quem o pediu encontro, tempos depois um abraço cheio de promessas cercado de branco por todos os lados, dando início a uma nova vida no reino da felicidade, coisa que todos nós temos direito, mais cedo ou pouquinha coisa mais tarde...