Liga da Justiça


Liminar impedirá Pelé de dar novas entrevistas
Joaquim Barbosa impede o ministro Aldo Rebelo de trabalhar

Ciente dos superpoderes de seu martelo cívico, Joaquim Barbosa iniciou uma série de proibições. "Faz-se mister a inibição de toda a iniquidade em cujo seio prospera o ócio", julgou, em português arcaico. "योकपहुनेछ", completou.
Tranquilo e infalível como Bruce Lee, o Presidente do STF proibiu Aldo Rebelo de trabalhar. Barbosa classificou a gestão do Ministro dos Esportes como uma mera "action de complaisance entre copains". Após resolver a questão Basca com uma assinatura, o magistrado completou. "A atuação do Sr. Rabelo é absolutamente incompatível com o padrão FIFA. O que não se harmoniza com o exercício, pelo Estado, de fiscalização do cumprimento das metas para a Copa". 
Em seguida, Barbosa assinou sentenças proibindo Galvão Bueno, Tiago Leifert e Tadeu Schmit de trabalharem durante a Copa.

Inimigas. Invejosas. Recalcadas. Fofoqueiras.

Foi isso que nos ensinaram: que não poderíamos confiar umas nas outras. Cochicharam em nossos ouvidos que mulher é tudo falsa. Nos disseram que as outras eram interesseiras, traiçoeiras, que roubariam nossos namorados, que tentariam chamar mais a atenção, que eram vagabundas, sempre uma ameaça.
Ensinaram a lição e mostramos que aprendemos quando dizemos que “mulher trabalhando junta não presta”, ou quando nos orgulhamos ao dizer “não tenho amigas mulheres”, ou quando odiamos aquela garota sem motivo algum, ou todas as vezes que julgamos a sexualidade da colega ou ainda quando atacamos, humilhamos ou desprezamos a outra apenas para buscar as migalhas da aprovação masculina.
Como pudemos acreditar nessas mentiras por tanto tempo?
É tentador acreditar que “somos diferentes das outras” para tentar colher as recompensas por ser uma “boa garota”. Eu sei. O problema é que essas recompensas nunca virão. Se hoje odiamos as outras mulheres e não hesitamos em julga-las, atacá-las ou exclui-las, nada impede que amanhã os dedos que apontam para elas se voltem para nós mesmas. Hoje, a vagabunda é a “outra”; amanhã pode ser eu ou você. Nenhuma de nós está imune – e por isso mesmo, por mais diferentes que sejamos, há muito mais em comum entre nós do que você possa imaginar.
Colocaram entre nós essa espessa cortina de rivalidade para que não sejamos capazes de nos enxergar de verdade. Para nos isolar. Para que, divididas, nos enfraqueçam. Consegue imaginar a quem isso possa interessar? Se eu e você sempre nos considerarmos inimigas, vamos poder esquecer de combater as estruturas da sociedade feitas para nos manter nos nossos devidos lugares. Se eu e você nunca nos considerarmos aliadas, seremos mais facilmente vencidas. Parece até teoria da conspiração, mas basta olhar ao seu redor. Basta olhar para a sua própria vida.
Então está na hora de tentar ver além dessa cortina e, ao invés de olhar para o que nos difere, tentar encontrar aquilo que nos aproxima. Talvez você se surpreenda ao encontrar do outro lado não esse estereótipo odioso que nos venderam, mas uma mulher igual a você. Um ser humano tão único, multifacetado, com falhas e atributos positivos, assim como você mesma.
Mas tome cuidado: transpor essa cortina, apesar de simples, é algo tão poderoso que vai deixar muita gente nervosa. Terão ataques de raiva, vão querer te ridicularizar, te calar, fazer você voltar para o seu estado anterior. Para muita gente, nada que mude pode ser algo bom. Mas você pode imaginar o motivo, né? Normal que essa gente fique tão insegura. Afinal, quando descobrimos que não precisamos lutar umas com as outras, podemos fazer coisas incríveis.
Imagine quanta coisa pode ser diferente se, ao invés de cerrarmos os punhos, estendermos a mão para aquela outra mulher. Imagine poder olhar para nossas irmãs negras, brancas, indígenas, jovens, velhas, cissexuais, transsexuais, heteros, bi, lésbicas, magras, gordas, com ou sem deficiência, baixas, altas e ver que mesmo com tantas diferenças há algo profundo que nos conecta.
Com essa simples mudança de atitude e de pensamento vamos rasgar em mil pedacinhos e ainda sapatear em cima de uma das mais perversas mentiras que contam sobre nós. E, de quebra, ainda podemos conhecer novas amigas. Mulheres com quem vamos poder nos divertir, compartilhar momentos e contar com elas para o que der e vier.
Que possamos mandar um recado para as outras mulheres e não seja de ódio, desprezo ou julgamento; mas um “estamos juntas”. Porque juntas somos mais fortes para combater as armadilhas machistas do nosso mundo. Porque só juntas sobreviveremos.

Site que ensina programação em 1 ano agora está disponível em português

Se você queria aprender a programar com a Codecademy, mas tinha dificuldades por não entender o site porque ele estava em inglês, aqui vai uma boa notícia: ele foi traduzido para o português.

Quase todos os passos estão disponíveis em português, o que inclui instruções, os exercícios e suas explicações. Os alertas de compartilhamento ainda aparecem em inglês, além dos códigos, que precisam seguir o idioma.

O trabalho de tradução foi feito em parceria com a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos com foco em aprendizado e inovação. O site também passou a estar disponível em francês e espanhol.

A Codecademy passa padrões básicos de programação e as principais linguagens, como HTML, CSS e JavaScript através de um método interativo e divertido, adotando conceitos da chamada 'gamificação' como a distribuição de badges ao final de cada lição e outras estratégias de engajamento. O site ainda tem um programa que promete ensinar em apenas um ano, o Code Year
Se quiser se tornar aluno, clique aqui. A Codecademy também tem aplicativos móveis, mas que estão em inglês.

Para saber mais sobre a iniciativa que nasceu em Nova York, veja aqui uma entrevista doOlhar Digital com Zach Zims, cocriador do projeto.

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PSDB = Procura-se propostas Sérias para o Brasil

by

Neno Cavalcante

Contos de fada, por Luis Fernando Veríssimo


Na introdução ao seu livro “O capital no século XXI”, que está dando tanto o que falar, o francês Thomas Piketty faz uma espécie de retrospectiva do pensamento econômico até hoje. A uma comparação entre Simon Kuznets (o russo naturalizado americano que ganhou o Nobel de Economia, em 1971, pelo seu trabalho sobre distribuição de renda em sociedades industriais) e Karl Marx, Piketty deu o título “Do apocalipse ao conto de fada”.

Apocalipse era o que Marx prometia, com sua previsão de que a burguesia produziria seus próprios coveiros e só o proletariado sublevado derrotaria o capital espoliador. Conto de fada era a chamada “curva de Kuznets”, segundo a qual o capital cumulativo e monopolista eventualmente se autocorrigiria e, para citar uma imagem fluvial ainda em uso hoje, quando as águas subissem, ergueriam todos os barcos ao mesmo tempo. Entre parênteses: o economista brasileiro Paulo Gurgel Valente, num texto que circula na internet, fez um ótimo resumo, claro e didático, do trabalho de Kuznets e da crítica de Piketty.
Piketty reconhece a importância de Kuznets, um dos primeiros economistas a recorrer a estatísticas científicas com as quais Marx (e Malthus e Ricardo e outros catastrofistas dos séculos 18 e 19) nem sonhava. Mas as conclusões de Kuznets podem ser chamadas de canções de ninar para capitalista selvagem dormir sem remorso.
Piketty perdoa o otimismo de Kuznets porque ele é um reflexo direto do otimismo da época, o período entre o fim da Segunda Guerra Mundial, 1945, e 1975, 30 anos que, na França, são chamados de les trente glorieuses, durante os quais todos os barcos subiram juntos e subiram muito.
Desde então, de acordo com o estudo das estatísticas a seu dispor (e ao dispor de todo o mundo) e as previsões de Piketty, os mitos do mercado autorregulado — da mãozinha invisível de Adam Smith e da eventual superação da desigualdade e da injustiça que virá um dia, é só ter paciência — sobrevivem nos contos de fada com final feliz que o neoliberalismo insiste em nos contar e defende contra todas as evidências.
Um contrapeso teórico à sua tese, do qual Piketty não foge, é que o sonho — ou o pesadelo, dependendo de que lado você estaria quando viesse o cataclismo — previsto por Marx também não aconteceu. O apocalipse marxista também virou conto de fada, pelo menos na sua pretensão escatológica à redenção da Humanidade no fim do capitalismo, do Estado e da História.
Piketty propõe medidas contra a desigualdade difíceis de imaginar na prática, como a taxação universal de grandes fortunas herdadas e lucro desmedido. Mas seu livro está sendo considerado tão importante, sobre distribuição de renda no século 21, quanto as teses equivocadas de Kuznets que justificavam a ganância no século 20. Resta saber se terá a mesma influência.

Se eu gosto de poesia?

Gosto de gente
Gosto de vinho
Gosto de bichos
Gosto de plantas
Gosto de lugares
Gosto de chocolate
Papos amenos, amor, amizade...

Acho que a poesia está contida nisso tudo!

by Carlos Drumond de Andrade

Globope refaz a conta - Dá Dilma no primeiro turno

Arrocho Neves e Dudu Blablarino juntos, não dão um Lula na Bolívia

O Blog do Briguilino confia mais no DataCAF, que tem uma margem de erro de mais de 50% e uma mostra muito mais que flexível.

E morre de rir desses pesquiseiros que passam a vida a analisar a mesma pesquisa de cabeça pra baixo e de cabeça pra cima.

Não mudou nada !

A Dilma ganha no primeiro turno desde sempre.

E o Aécio e o Dudu juntos não dão um Lula na Bolívia:

IBOPE: DILMA TEM 40%; AÉCIO, 20%; E CAMPOS, 11%


Do UOL, em São Paulo
22/05/201412h20

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (22) mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) em primeiro lugar com 40% das intenções de voto para a eleição de outubro.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) aparece em segundo lugar com 20%. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do PSB, é o terceiro, com 11%.

De acordo com o levantamento, Dilma conseguiria se reeleger já no primeiro turno porque conta com mais intenções de voto do que a soma dos outros pré-candidatos.