A Google mudou logotipo

No último fim de semana, enquanto muita gente descansava, o Google aproveitou para atualizar seu logo. Não que tenha mudado muita coisa, mas mudou.
A verdade é que a alteração com certeza passou batida para a maioria dos internautas, porque ela consiste apenas em um acerto no espaçamento e no alinhamento das letras. E nem envolve todas as seis letras, apenas duas, o que dificulta ainda mais a percepção.

Google mudou seu logotipo neste fim de semana e você nem percebeu

Como pode ser visto na imagem acima, só o segundo G e o L se mexeram. Para ser mais específico, o G saltou um pixel para a direita e o L, um para a direita e outro para baixo.
Reprodução
O gif acima foi feito pelo Gizmodo, mas você pode conferir, logo por logo, todos os desenhos que o Google já usou para se representar. Basta acessar este link e trocar o número da imagem - onde está 11, ponha 1 e você verá a imagem ao lado.

Sou um 12º jogador!

A única equipe PENTACAMPEÃ DO MUNDO vai jogar em casa e sua torcida é fundamental! Mostre seu amor pela #Seleção! #VaiBrasil!
+ Marcelo Coutinho

Eduardo Campos, qual a novidade?

Não me é fácil enfrentar o Roda Viva pelo histrionismo pseudojornalístico do apresentador Augusto Nunes, mas ontem fui para o sacrifício quando vi que o entrevistado era Eduardo Campos.
A impressão geral que me ficou foi de despreparo geral – entrevistado e entrevistadores.
Desconto aqui a representante do Valor, Maria Cristina Fernandes. Ela foi a única pessoa a trazer algo novo no debate: perguntou a Eduardo Campos o que ele achava do livro sensação de Thomas Piketty sobre a desigualdade social.
Bem, a pergunta de MCF trouxe um Campos despreparado. Não apenas ele não estava familiarizado com o livro como ainda acrescentou que a revista Economist tinha feito sérios reparos.
Não foi a Economist, mas o Financial Times, cuja crítica, aliás, Piketty acusou de “desonesta”.
Nenhum dos presentes corrigiu Campos. Para ser franco, ninguém pareceu haver notado o erro, a começar pelo apresentador, em geral tão atento quando se trata de encontrar brechas que terminem em ataques a Lula, Dilma e PT em geral.
O que mais me chama a atenção em Campos é a insistência em falar de “nova política” sem mostrar, concretamente, o que é isso.
Novo seria, por exemplo, dizer claramente que é necessário estabelecer novas regras para a mídia.
Mas ele passa longe disso. Ninguém lhe perguntou sobre o assunto, mas ele fez questão de elogiar o papel da mídia para a democracia brasileira.
Pausa para rir.
Os bons momentos do programa foram esparsos, folhas na relva. Num deles, Augusto Nunes disse que Lula sempre usava o medo como propaganda política. A referência era ao recente comercial do PT que falava dos “fantasmas do passado”.
Campos lembrou que FHC fazia o mesmo. Citou um comercial da campanha de FHC em que era mostrado em avião e se perguntava se você voaria num avião cujo piloto jamais fora testado. Era Lula o piloto.
Pessoalmente, eu gostaria que Eduardo Campos fosse um fato novo, capaz de preencher o espaço à esquerda que se abriu no mundo político nacional.
O PSDB foi para a direita, e hoje é uma réplica da UDN, com seu moralismo cínico e seu completo descaso pelas questões sociais.
O PT se movimentou para o centro, ou no máximo para o centro-esquerda, por conta de tantas alianças e tantos compromissos pela governabilidade.
Isso trouxe baixa velocidade para reformas sociais imperiosas se queremos que o Brasil se livre da mancha de um dos eternos campeões em iniquidade.
O “mercado” pede uma alternativa à esquerda, como mostraram os 20 milhões de votos de Marina Silva em 2010.
Mas este cara – a novidade – não é Campos. Ele não contesta o chamado 1%, coisa que é absolutamente necessária para quem quer ser diferente pela esquerda.
Falei já que se Aécio quisesse ser ouvido, ele poderia reproduzir a essência da pregação do Papa Francisco, mas sei quanto isso ficaria estranho num partido conservador como é o PSDB.
Para Eduardo Campos isso seria, presumivelmente mais fácil. “A desigualdade é nosso maior problema”, esta seria a primeira frase e a base de uma campanha capaz de empolgar muita gente.
Mas não.
Ele se veste como o 1%, fala como o 1% e, principalmente,  age como o 1%.
Fazendo tudo isso, não dá para querer votos entre os 99% — que no fim são quem elege ou não os candidatos à presidência.
O discurso de Campos é baseado numa distopia: o Brasil está se dissolvendo sob Dilma. Os ganhos de Lula teriam se perdido nos últimos quatro anos, e a inflação ameaça arruinar a estabilidade econômica.
Tudo isso teria gerado nos brasileiros uma clara vontade de mudança, da qual ele espera ser beneficiário.
A mídia ajuda a propagar esta distopia, é certo. Mas e o mundo real?
Me chamou a atenção, ao ler com a última pesquisa Ibope, que 80% dos brasileiros se diziam muito satisfeitos ou satisfeitos com a situação.
A distopia como discurso político vai dar espaço na mídia para Eduardo Campos, mas dificilmente vai trazer votos.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

A gente é mais Brasil



Acima, uma das propagandas da atual campanha da Petrobras (não sabemos se é a peça que o PSDB pretendia tirar do ar)
Ministro nega liminar em que PSDB pedia suspensão de propaganda da Petrobras
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga negou pedido de liminar em que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) solicitava a suspensão de uma peça publicitária da Petrobras por suposta prática de propaganda eleitoral antecipada em favor da presidente Dilma Rousseff.
Na representação, o partido pede que o TSE aplique multa prevista no parágrafo 3° do artigo 36 da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/1997) a Petrobras, a presidente Dilma e ao ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Thomas Traumann. Pela legislação em vigor, a propaganda eleitoral somente poderá ser feita a partir do dia 6 de julho do ano da eleição. A Lei prevê multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ao responsável e o seu beneficiário, caso este tenha conhecimento prévio da mesma.
Segundo o PSDB, a peça veiculada tem uma “ implícita e direta intenção de incutir no eleitor que durante a gestão da atual presidente e de seu antecessor, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve, em comparação com o governo anterior, do presidente Fernando Henrique Cardoso, um grande crescimento da empresa”.
Em sua decisão liminar, o ministro afirma que “não foi possível perceber a alegada comparação entre governos, nem avistar – por áudio ou imagem – suporte fático à afirmativa de que a propaganda visou demonstrar que a reeleição da presidente da República seria melhor para a empresa representada, como também seria ela a mais apta ao cargo postulado nas eleições que se avizinham”.
De acordo com Admar, não há requisitos necessários suficientes para aceitar o pedido. “Indefiro o pedido de liminar, reservando-me à avaliação do mérito após o prazo destinado às defesas e ao parecer do Ministério Público Eleitoral”, relatou em sua decisão. Os representados tem um prazo de 48 horas, determinado pelo ministro, para apresentar defesa.
PS do Viomundo: O PSDB acertou o seguinte com a mídia corporativa, para a campanha eleitoral: é proibido falar bem da Petrobras. A Petrobras é um lixo! Este discurso serve eleitoralmente a Aécio Neves, serve aos acionistas internacionais que o apoiam e serve a uma eventual retomada, no futuro, do projeto Petrobrax, da privataria. Por isso, querem proibir a Petrobras de falar sobre suas próprias conquistas! Um absurdo inacreditável…
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É esse o País da Copa II

É esse o País da Copa?

Fui hoje pela manhã ao supermercado Extra pagar uns boletos bancários. Aproveitei e fui à lanchonete, onde costuma ser servido um café da manhã regional. Mas mesmo já passando das oito horas da manhã, os empregados do Extra, um dos patrocinadores oficiais da seleção brasileira de futebol, não tinham se dignado de colocar os produtos do café da manhã para que os clientes pudessem se servir. As bandejas estavam vazias.
Absurdo dos absurdos.
Eu pergunto: 
  • É esse o país da Copa? 
  • Onde nós vamos parar? 
  • E o Governo Dilma, que não vê uma coisa dessa?

Tem gente que acha graça somente porque não foi com eles! Eu quero saber como um país desse pode organizar uma Copa do Mundo? Como? Como?
Como se não bastasse, eu ainda me deparo com a seguinte notícia dada pelo jornal O Globo: 
"$urreal: castelo na Espanha pelo preço de cobertura na Zona Sul do Rio."
Para não dizer que é mentira minha, eis o link da notícia: http://oglobo.globo.com/economia/um-lar-com-direito-fosso-muralha-12613898
Aí sim é que depõe mesmo contra o país da Copa!! 
Como pode um CASTELO NA ESPANHA custar O MESMO PREÇO de um APARTAMENTO DE COBERTURA NA ZONA SUL DO RIO??? ABSURDOOOOO!
Se esse é o preço AGORA, imagina NA COPA!! Lamentável!
E eu preocupado com o meu mero café da manhã regional, tsc tsc tsc.

Quem me quiser


Quem me quiser há-de saber as conchas
a cantiga dos búzios e do mar.
Quem me quiser há-de saber as ondas
e a verde tentação de naufragar.

Quem me quiser há-de saber as fontes,
a laranjeira em flor, a cor do feno,
a saudade lilás que há nos poentes,
o cheiro de maçãs que há no inverno.

Quem me quiser há-de saber a chuva
que põe colares de pérolas nos ombros
há-de saber os beijos e as uvas
há-de saber as asas e os pombos.

Quem me quiser há-de saber os medos
que passam nos abismos infinitos
a nudez clamorosa dos meus dedos
o salmo penitente dos meus gritos.

Quem me quiser há-de saber a espuma
em que sou turbilhão, subitamente
- Ou então não saber coisa nenhuma
e embalar-me ao peito, simplesmente.
***
Rosa Lobato de Faria