Por que mulheres "alfas" tem dificuldade para encontrar um parceiro?

Não ceder e cobrar demais são os principais problemas

Estas mulheres romperam o conceito do “homem provedor” e assumiram papéis de liderança no ambiente de trabalho e na própria vida. Conhecidas como mulheres alfa, elas são fortes e, em boa parte, autosuficentes.
Uma boa parcela dessas mulheres, no entanto, está em busca de um companheiro, mas enfrenta dificuldades devido ao rótulo negativo que paira sobre sua ambição e determinação.
Ficar solteira é uma escolha legítima, mas também é não é sinal de fraqueza sonhar com um casamento. Basta observar importantes mulheres do cenário político e do entretenimento, como Hillary Clinton e a cantora Beyoncé, por exemplo, que defendem a autonomia das mulheres, mas não deixaram de lado a vida amorosa. A maior dificuldade para as mulheres alfa, no entanto, é encontrar um parceiro que a admire e não transforme o relacionamento em uma competição de gêneros.
Desde a adolescência Cristiane Oliveira, hoje com 45 anos, tinha outras prioridades. Se para as amigas o assunto era namoro, ela se preocupava em como poderia economizar dinheiro.
“Vendia tudo o que não usava mais por algumas moedas ou trocava brinquedos. Tudo era reaproveitado”, explicou ao Delas na sala de reuniões de uma empresa de engenharia, em São Paulo, onde atua como gerente comercial.Ao menos 50 horas por semana, Cristiane se dedica ao trabalho, a encontros com mulheres executivas e a cuidar do filho, de apenas seis anos.
“Não dá tempo de pensar em mais nada”, conta aos risos. Esse pensamento ganhou forma após a executiva enfrentar um divórcio, em 2011. Ambos com forte personalidade, ela e o marido discordavam de tudo, desde a escolha de um restaurante até o prato que seria servido.
“Ele é europeu e extremamente machista. Tudo o que eu dizia soava como uma ordem, que eu era mandona. Eu podia liderar fora [na minha empresa], mas tinha que me deixar ser liderada dentro de casa”.
Edu Cesar/iG
Cristiane fechou a própria empresa e virou dona de casa pelo ex-marido: "Não deu certo"
Para evitar uma separação precoce, Cristiane até aceitou um desafio para agradar o marido: largou a carreira profissional e virou dona de casa. A investida não durou muito tempo, anos depois ela voltaria ao Brasil e ao mercado de trabalho.
Descrente do casamento tradicional, a executiva não descarta conhecer alguém no futuro, mas deixa claro que não é sua meta atual.
“Tive uma experiência seguindo o relacionamento tradicional, casei no papel e dividi um lar. Deu tão errado que penso: ‘por que não tentar de outra maneira?’ Eu em uma casa e ele em outra”.
Qual homem a atrai?
Psicólogos e especialistas em comportamento tentam explicar como homem e mulher devem se comportar no relacionamento moderno. E o resultado é sempre o mesmo: a mulher alfa precisa aprender a ceder e a cobrar menos. Para a coach de relacionamentos Margareth Signorelli, ela deve descobrir qual tipo de homem está procurando, o alfa ou o beta, aquele que se deixa conduzir.
“Muitas passam por frustrações porque agem por impulso e seguem o que as pessoas falam. É normal escutar que a alfa precisa de um homem tão macho e determinado quanto ela. Nem sempre isso dá certo”. Ela explicou ainda que os alfas (homem e mulher) devem entender que não existe competitividade dentro de um relacionamento, neste caso não há espaço para dois presidentes.Por isso, a mulher precisa decidir que papel quer exercer.
Se prefere ter o homem alfa em casa, ela enfrentará adaptações, que não podem ser interpretadas como submissão.
“Ela vai ter que baixar a bola e viver a natureza dela, aumentar a energia feminina e cuidar do parceiro. Fora de casa, ela ainda será a mulher que construiu e conseguiu vencer”. Sabendo jogar entre as diferentes versões dela mesma, a alfa pode ser a mais feliz entre as amigas.
Sensível ao outro
De acordo com o psicólogo Carlos Esteves, a mulher alfa deve se fazer três perguntas quando pensar que não conseguirá encontrar um parceiro. São elas: quanto sou tolerante à frustrações?quanto estou suscetível ao controle exercido pelo parceiro? e quanto estou disponível ao relacionamento?. Para Esteves, no entanto, o sucesso da relação não depende apenas da mulher alfa, mas é responsabilidade do casal.
Buscar um beta somente para não precisar abrir mão do controle pode gerar uma relação desgastante, garantindo frustração e baixa autoestima ao homem.
Arquivo pessoal
Melina Alves aposta no diálogo para manter equilíbrio no casamento
“A submissão não era boa no passado para a mulher e não é boa agora para o homem. Eu devo pensar que se eu cedo, o outro também cede. Atender desejos e anseios do outro não significa que sou fraco, mas sensível ao outro”, explicou.
Ceder e “abrir o coração para algo diferente” deu certo na vida da consultora Melina Alves, de 32 anos, eleita em 2010 pela FGV e Goldman Sachs entre 10 mil mulheres empreendedoras do Brasil. Casada com um publicitário desde 2010, ela confessou que o casal enfrentou uma divisão de mundos e quatro anos de adaptação durante o namoro.
“Sempre fui mais de conversar do que impor algo. Você não precisa ficar rotulada como mulheres de negócios, como duronas e machonas, para conquistar o respeito do outro”.
Melina e o marido exercem cargos de chefia, mas isso não é motivo de competições dentro de casa. Por ter uma personalidade conciliadora, a executiva encarou com naturalidade o período de adaptações e o relacionamento cresceu ao perceber que não estava sozinha.
"Buscamos um equilíbrio ao evitar o clichê e conseguirmos agir sem rótulos. Cogitar se é certo ou não abrir mão de algo já é um sinal de intolerância."
de Carolina Garcia - IG

Papo de homem

A melhor parte de uma viagem é o caminho, não o destino

Depois de 33 dias de viagem e mais de 8 mil quilômetros percorridos, estou de mochila pronta para voltar para casa. Mas não sei se é exatamente isso o que vai acontecer depois que a estrada acabar.
O apartamento vai estar lá, mas, provavelmente, quem volta não sou “eu”.
Respire fundo. Pise no acelerador. E abra os olhos.
Respire fundo. Pise no acelerador. E abra os olhos.
Em 2010, tive a chance de participar de um reality show na África do Sul, durante a Copa do Mundo. Assisti aos jogos, conheci 15 cidades do país e fiquei com uma coceira: me jogar em uma experiência parecida no Brasil. Quatro anos depois, o PapodeHomem topou a empreitada.
Primeiro, foi São Paulo que ficou para trás. Depois, Manaus, Cuiabá, Brasília, Picos, Fortaleza, Natal, Recife, São Miguel dos Milagres, Salvador, Vitória da Conquista e Belo Horizonte. Por fim, o Rio de Janeiro também teve sua vez. Em cada um desses lugares, conversei com pelo menos uma pessoa sobre a Copa que não se vê do sofá de casa. Dá para questionar o torneio e ainda ganhar dinheiro com ele? O turismo sexual aumentou? A cidade melhorouAlguém que perdeu uma casa para um estádio ainda tem vontade de assistir aos jogos?
Fiz as perguntas, mas consegui bem mais do que esperava com as respostas.
Por mais que o hábito de viajar tenha feito parte de meus feriados e férias desde  a infância, há algo de diferente na experiência de se lançar sozinho entre uma cidade e outra, disposto a encontrar alguém para conversar. Entre você, o som do motor e as músicas que saem da caixa de som, uma viagem solitária é, em última instância, território do silêncio. Na estrada, a cada parada para dormir ou abastecer, são os seus pensamentos que lhe fazem companhia. Nos diálogos, a cada pessoa que lhe ouve e conta sua história com o coração aberto, você também se abre um pouquinho.
Durante os quilômetros que percorri, fui muito bem recebido na casa de grandes amigos e de estranhos que se tornaram amigos. Caminhei e me sentei, sem fazer nada, sempre que pude. Senti saudade. Tomei porrada de cassetete. Escrevi com uma frequência que não adotava há muito tempo e abri a cabeça para a fotografia, paixão que fazia questão de deixar adormecida.
Olhei para dentro.
Eu, que faço planos, traço metas e as abandono sempre que posso, entendi que não faz sentido abrir mão de fazer escolhas no presente com medo do que elas possam comprometer no futuro. Deixar o emprego de lado e bater perna pelo mundo não é abandonar nada, é abraçar outra coisa. Estar junto de alguém por inteiro não é deixar de conhecer pessoas, é escolher aquela que você não cansa de conhecer. Parar naquela cidadezinha no meio do nada não é atrasar a viagem, é viajar também.
Com o espírito certo, não são as casas, prédios ou vegetação que ficam diferentes a cada reta ou curva da estrada. Somos nós.

Papo de Copa

Viajar, conversar, fotografar, contar histórias. No caminho que escolhi para viver uma Copa do Mundo diferente, o futebol dividiu seu espaço com a vida de cada uma das pessoas que resolveu compartilhar comigo um pouquinho de si. Conheça (ou lembre-se de) alguns deles nas fotos e links abaixo. Para conferir todos os textos, acesse nosso Álbum de Figurinhas.
Jeimmy e Michael, os colombianos que conheceram o Brasil de bicicleta
Jeimmy e Michael viajaram de bicicleta da Colômbia: “Nós não viemos para a Copa. Viemos pela experiência”
A Natasha é uma travesti de Fortaleza que ama a namorada. Se prostitui de olho em juntar dinheiro para montar um salão de beleza.
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A Rua 3, em Manaus, foi eleita a rua mais bonita do Brasil. Os moradores gastaram mais de R$ 60 mil na decoração.
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Depois de perder a casa em um deslizamento de terra, Francisco fez a promessa de não assistir mais aos jogos da Copa
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Os imigrantes haitianos de Manaus esperavam que a Copa fosse sinônimo de oportunidades de trabalho
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Brinde de anunciantes vira objeto de desejo e símbolo de exclusão da Copa
Cada um participa como pode. A loucura pelos copos dos patrocinadores da Copa é um retrato da exclusão do Mundial
Em Pernambuco, Maria José perdeu a casa em que passou a vida para uma obra de acesso ao estádio que não foi sequer terminada
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A evangelizadora Natalice: “Existem várias religiões por aí,e todas dizem que estão certas. Não vou dizer a você que a minha, Batista, é melhor. Religião tem ser humano. E onde tem ser humano tem erro, tem defeito.
A evangelizadora Natalice: “Existem várias religiões por aí,e todas dizem que estão certas. Não vou dizer a você que a minha, Batista, é melhor. Religião tem ser humano. E onde tem ser humano tem erro, tem defeito”
***
Por fim, gostaria de agradecer à Ford pela presteza em viabilizar o empréstimo de um Ecosport por todo o período da expedição. Sem um carro que aguentasse o tranco e a confiança da parceria, uma aventura como o PapodeCopa não seria possível.
ford
Ismael dos Anjos


É mineiro, jornalista, fotógrafo, devoto de Hunter Thompson e viciado em internet. Quanto mais abas abertas, melhor.

Outros artigos escritos por 

Emprego - vaga certa

Sine/IDT - Fortaleza 1.093 vagas

 Os interessados nas oportunidades de trabalho devem dirigir-se à unidade, pois as informações sobre vagas não são dadas por telefone. 

Das vagas disponíveis, 112 são para ajudante de eletricista e 100 para auxiliar de linha de produção. (Leia mais…)

Combate a obesidade

Uma cápsula para "ludibriar" o estômago e combater a obesidade

LONDRES - Cápsulas de suplementos capazes de induzir a uma sensação de saciedade podem ser um grande aliado no combate à obesidade, sustenta um novo estudo. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que uma diferença-chave entre pessoas magras e gordas é que aquelas com excesso de peso ignoram os sinais enviados pelo intestino ao cérebro que indicam que já comeram o suficiente.
Cientistas britânicos descobriram que alguns suplementos alimentares poderiam enganar o intestino, fazendo o sistema digestivo se comportar como se a pessoa já tivesse comido o suficiente ou como se tivesse feito uma cirurgia bariátrica. Eles acreditam que o novo tratamento, na forma de cápsula, poderia ser usado em substituição aos caros e invasivos procedimentos cirúrgicos.
O novo estudo, feito pela Universidade Queen Mary, de Londres, e publicado na “GUT”, revelou que determinados suplementos são capazes de convencer o organismo de que uma quantidade suficiente de comida já foi consumida. Eles estimulam o intestino a produzir os hormônios da saciedade e fariam com que mesmo a mais faminta das pessoas parasse de comer. Segundo os cientistas, a cápsula poderia estar disponível no mercado dentro de cinco anos.
— Isso pode ser feito pela administração específica de suplementos alimentares que induzem um forte estímulo na área específica do intestino — afirmou Ashley Blackshaw, que liderou o estudo, em entrevista ao jornal britânico “The Telegraph”.
Segundo ele, isso poderia ser feito com uma cápsula contendo suplementos alimentares naturais, capazes de interferir na liberação de ácidos graxos, aminoácidos e proteínas.
— É uma ideia totalmente nova mas estamos muito confiantes diante dos resultados obtidos até agora — disse Blackshaw, na entrevista. — Esperamos que o tratamento esteja disponível dentro dos próximos cinco anos.

E o Brasil está entre as dez nações mais gordas, com índices acima da média mundial. No país, 52% dos homens adultos estão acima do peso ou são obesos; entre as mulheres, o percentual chega a 58%.A novidade vem em boa hora já que a população mundial não para de engordar, segundo levantamento global divulgado em maio deste ano. O estudo, da Universidade de Washington, concluiu que, de 1980 a 2013, o contingente de pessoas acima do peso pulou de 857 milhões para 2,1 bilhões — o equivalente a quase um terço da população do planeta.



Copa 2014 e os jênios do futebol brasileiro

[...] "Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades...Cazuza

Em 2006 os jênios e iluminados especialistas do futebol brasileiro deram a receita perfeita para nossa seleção ser campeã em 2010:

Copiar a Itália!

Em 2010 os jênios e iluminados especialistas do futebol brasileiro deram a receita perfeita para nossa seleção ser campeã em 2014:

Copiar a Holanda!

Em 2014 jênios e iluminados especialistas do futebol brasileiro deram a receita perfeita para nossa seleção ser campeã em 2018:

Copiar a Alemanha!

Notaram a coincidência?...

Eles sempre dão a mesma receita:

Copiar o vencedor.

Babacas!

Joel Neto

Notívago: Dilma, eu lhe vi na final da Copa do Mundo, acredita?

Na comemoração da conquista pela Alemanha, a rede Globo e assemelhadas esconderam a Dilma de todas as maneiras possíveis. E a Folha insiste que a Presidenta foi novamente vaiada. Por quem? Pelos Argentinos que perderam a final? Quantos brasileiros estavam presentes ontem no Maracanã?
Agora o papo é que a Copa foi extraordinária porque foi feita pelos brasileiros. Mas isto é o óbvio ululante. A Dilma não pregou um prego na estrutura dos estádios. O que ela fez foi planejar tudo. E como já foi dito diversas vezes em diversos  blogs por esse mundo afora, a Seleção Brasileira teria sido campeã se a Dilma tivesse arranjado tempo para treinar os nossos atletas.
A mulher tem uma capacidade administrativa extraordinária e é uma workaholic, quero dizer, uma trabalhadora compulsiva.
Dilma, receba o nosso abraço (e aqui eu falo em nome da minha família), o nosso carinho e o nosso reconhecimento pela sua competência e honestidade à frente deste imenso país chamado Brasil.
A rede Globo lhe escondeu, mas a sua imagem estava presente no Maracanã como a de um anjo diáfano que possibilita a passagem e transmite a luz para quem dela precisa. Conte com o nosso voto na eleição de outubro.
by: Notívago - Fora de Pauta - Nassif Online

Mensagem da Vovó Briguilina

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