Poesia da noite


Quero um minuto do seu olhar apaixonado
e do seu sorriso iluminado
quero um minuto da sua paz
e eu farei desse minuto
o momento mais absoluto
entre um homem e uma mulher
quero em você um amor insano,
meio louco,talvez...
quase imortal também,
Que chegue devagarinho,de mansinho,
que roube meus sonhos e meus desejos
Que de tão forte,chegue atá doer,
e tão lindo faça meu coração florescer
Que nos faça vibrar na mesma frequência ,
com toda intensidade do verbo amar,
Quero um amor assim,
que tenha um nome...
o seu...

Lu!

Fernando Brito - O banco dos BRICS

[...] não é o FMI dos pobres
brics
Há muito pouca informação sobre o papel que terá o banco criado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os papéis, melhor dizendo.
O primeiro deles é ser um banco de desenvolvimento, para financiar projetos de volume e maturação que passem dos limites dos bancos de desenvolvimento locais ou de outros países em desenvolvimento que a eles se apresentem como candidatos ao crédito.
E fazê-lo de forma que beneficie os parques produtivos, tecnológicos e de prestação de serviços dos próprio Brics. E, até mesmo, a venda de matérias primas, em acordos que envolvam grãos, petróleo, minérios.
Não sei qual a forma técnica de compensar a relativa fixidez da moeda chinesa, mas também ajuda este processo o fato de que, ao contrário dos diversos mecanismos de fomento mundiais, que operam com ativos atrelados ao dólar,  balizar sua operação numa cesta de moedas nacionais que, grosso modo, flutua sempre na mesma direção, sem grandes disparidades entre si, é claro.
O segundo papel é formar uma espécie de “colchão” contra ataques especulativos sobre as moedas nacionais dos países membros, certamente por dois caminhos.
Um, o de permitir avançar para um comércio internacional que já não se faça exclusivamente com o dólar sendo a referência.
Outro, através de um mecanismo de compensação monetária, à base de trocas de moeda nacional comprometidas com recompra futura.
Funciona assim: o país A, em dificuldades momentâneas, entrega  moeda nacional a este fundo e recebe divisas em outra moeda, que pode ou não ser o dólar, comprometendo-se a recomprá-las mais adiante.
Claro que haverá limites para este tipo de operação, definidos com proporção ao que cada país aportou para um “funding” do Banco e seu arranjo de compensação.
Estes são os mecanismos econômicos.
Mas há os políticos.
O primeiro e mais evidente é que se cria, na prática, uma ação comum dos Brics nas negociações econômicas – sejam as financeiras, sejam as comerciais – e este bloco é de um tamanho que não há como ser ignorado ou confrontado totalmente nas mesas de economia mundial.
E, mal vem a ser criado, o banco terá um grande desafio: contrapor-se aos efeitos da retirada (anunciada, mas ainda incerta) da oferta de liquidez exercida pelo Tesouro americano através do “quantitative easing”, que mantém a taxa de juros da economia dos EUA com taxa próxima de zero há seis anos e, com isso, faz com que os dólares se lancem aos mercados internacionais em busca de remuneração maior.
O empresariado brasileiro, com sua visão de mula de carroça, certamente vai demorar a compreende o que a criação deste banco representa para a atividade e a internacionalização da economia brasileira.
Se é um exagero qualquer comparação com o acordo de Breton Woods que, logo após a II Guerra, transformou o dólar em meio de troca mundial e consolidou a hegemonia financeira norte-americana através do FMI.
Os Brics, somados, possuem um PIB de 15,8 trilhões de dólares, quase o mesmo dos 16,8 trilhões de dólares do PIB dos EUA.
E, claro, nosso “jornalismo econômico” trata com mais destaque o fato de o Brasil ter cedido à Índia a presidência da nova instituição do que seu potencial, em si.
Talvez porque ache que o papel de um presidente de Banco é, mais ou menos, os de “arranjar uns negocinhos para os amigos e, quem sabe, um anúncios bem bonitinhos. Um instituição financeira multinacioanl  como esta, obviamente, é regida por critério técnicos extremamente rígidos e por decisões políticas exaustivamente negociadas entre seus membros.
Não funcionam na base do “Dr. Roberto mandou”. Nem o  Setúbal, nem o Marinho.

Poema para Palestina

 

Por que Israel mata crianças:
porque crianças são o futuro.
Por que Israel mata mulheres:
porque mulheres são reprodutoras de palestinos, de vida palestina, de futuro palestino. 

Por que mulheres velhas:
porque são a memória. 

Por que mulheres jovens:
porque são esperança de futuro. 

É isso: é matar o passado
e a esperança de futuro. 

Não me peçam pra defender isso.

(Copiei de Janeslei Albuquerque)

Lula mira mídia e PSB em 2015

O país ainda tinha ilusões com a seleção na Copa e talvez por isso não se tenha dado muito atenção a uma entrevista que o ex-presidente Lula concedeu no fim de junho ao SBT. O petista falou com uma franqueza rara entre políticos sobre como ele se vê. 
“Eu sei da importância política que eu tenho no Brasil, sei da representatividade que eu tenho no Brasil, tenho consciência disso. Não sou humilde de falar 'eu sou um coitadinho'. Não sou um coitadinho não, eu tenho muito força política.”
Convicto do próprio estofo - e certas pesquisas dão razão à crença, apontando-o como o preferido à Presidência -, Lula voltará à cena nacional não só agora, na campanha por Dilma Rousseff, mas a partir de 2015, seja quem for o vitorioso na eleição. Se a petista perder, ele será o general a tentar juntar as tropas governistas, nunca entusiasmadas pelo comando de Dilma, já pensando na eleição seguinte. Se triunfar, ele logo se colocará como uma perspectiva de poder em 2018, para evitar que o tema “sucessão de Dilma” rache o governismo e enfraqueça a nova gestão dela.
Em caso de reeleição, a volta de Lula também trará desafios, e até problemas, para Dilma e sua relação com ele. A presidenta terá de conviver com uma situação inusitada, talvez sem paralelo na história brasileira. Ocupará o posto mais alto da nação sem ser a principal liderança política. Uma sinuca de bico que poderia haver ocorrido já no atual mandato, se o ex-presidente não tivesse se recolhido para evitar competir com a sucessora ou alimentar o coro do “Volta Lula”.
Com Dilma em segundo mandato, diz um conselheiro de Lula, o ex-presidente cotidianamente estará na mídia ou em espaços mais reservados falando o que pensa. Defenderá ideias, projetos, posições, ações mesmo em temas que o governo preferisse evitar ou estivesse inclinado em outra direção. Será uma espécie de “pauteiro”, constrangendo o Palácio do Planalto a agir em algum assunto, interferindo no rumo de medidas debatidas no governo ou cobradas por algum setor da sociedade, opinando sobre decisões oficiais sem se sentir obrigado a concordar.

Malú - Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas

[...] ainda não consegui entender no que melhoraria o desempenho da Dilma se ela deixar de ser "mal humorada, truculenta e teimosa" e melhoraria para quem?...

Eu não tenho essa impressão da Dilma, o que se vê sempre são fotos dela sorrindo, conversando alegre com as pessoas. Tem uma coisa que as pessoas nunca levaram em conta, a Dilma é dentuça, isso todo mundo vê, e o dentuço quando força a fechar a boca parece mal humorado na foto. Claro que tem algumas, poucas, que a Dilma está claramente contrariada e, claro, tem motivos para isso, como todo mundo tem. Não me lembro de ninguém reclamar do FHC porque apareceu sério e tem várias fotos dele desta forma quando presidente, nunca cobraram sorriso nem do Lula. Será que é porque ela é mulher que cobram dela um arreganho sem fim?... 

Bem, se ela é "mal humorada, truculenta e teimosa" com seus ministros, assessores e com quem aparece querendo levar vantagens, acho muito bom isso pois assim ela faz as coisas andarem. Nunca ouvi dizer que a Dilma foi mal humorada, truculenta e teimosa com o povo, ao contrário, vejo uma mulher sensível e até chegando às lágrimas em certas ocasiões quando se depara com as dificuldades do povo. 

Quanto à cara fechada dela na entrega da Taça, é melhor as pessoas se colocarem no seu lugar e depois dizer como se sentiriam levando aquela enorme vaia. 

O Aécio entrou escondido no estádio em Minas e saiu no intervalo do jogo, só soubemos porque ele mesmo publicou foto sua no estádio na internet, mas ninguém o chamou de covarde. 

A Dilma poderia ter se recusado a ir e mandado o vice no seu lugar, tanto na abertura como no encerramento, pois sabia que levaria vaias, só não esperava os xingamentos, da segunda vez ela sabia das vaias e xingamentos, mas foi, deu sua cara a tapa, assim como na foto naquele tribunal militar em que ela exibe seu rosto enquanto os militares encondem os seus.  

Para mim, essa mulher é 10 e é nela que vou cravar meu voto.

Comentário de Malú no Nassif Online

Projetos de infraestrutura social poderão ter investimento do Banco do Brics

Em entrevista concedida à emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância dacriação do Banco de Desenvolvimento do Brics, um dos principais pontos discutidos na VI Cúpula do Brics, nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza.
Durante conversa com jornalista Gabriel Elizondo, Dilma falou ainda sobre política externa brasileira, economia e, claro, a Copa do Mundo de 2014.
Confira, abaixo, os principais pontos da entrevista.

Copa do Mundo

Eu acredito que o Brasil se superou ao organizar essa Copa. E eu te diria que nós teríamos de ter a nota máxima, vou te explicar por quê. (…) Nós não superamos só as questões concretas como garantir estádios prontos, aeroportos funcionando plenamente, uma segurança bastante firme, no que se refere à proteção das diferentes seleções e dos chefes de Estado que vieram nos visitar, mas também superamos uma campanha negativa contra a Copa do Mundo no Brasil.


Investimento na Copa

Tudo o que nós investimos na Copa do Mundo vai ficar no Brasil, vai ficar para os brasileiros. Até porque o que as pessoas levam do Brasil, quando saem daqui, depois da Copa, o bom tratamento que nós demos, elas não levam estádios, não levam aeroportos nas suas malas. Então eu queria te dizer que há um ganho imenso para o Brasil em ter feito essa Copa do Mundo.

Se você considerar de 2010 até 2013, o Brasil, em Educação e Saúde, gastou mais de US$ 850 bilhões. Os US$ 4 bilhões gastos para fazer os estádios é algo muito pouco significativo, no que se refere ao gasto geral.

Economia

A crise internacional, que começa em 2008, atinge de forma profunda os países desenvolvidos, e os países emergentes vão sofrer os efeitos da crise depois de 2011, ela começa em 2008, permanece presente na União Europeia e mesmo nos Estados Unidos e, nos países emergentes, ela vai ficar mais séria agora.

Enquanto no mundo houve uma redução de 60 milhões de empregos de 2008 até hoje, nós conseguimos ampliar o número de emprego em pouco mais de 11 milhões de novos postos de trabalho. Agora, nós temos tomado todas as medidas para entrar num novo ciclo. Qual é o novo ciclo? Nós temos de melhorar a produtividade da economia brasileira.

Política Externa

Nós consolidamos a nossa presença nas regiões do mundo que nós achávamos que o Brasil tinha dever histórico de estar presente. Primeiro, América Latina e a África. Ampliamos a nossa presença também nas relações com a Ásia, através dos Brics, na relação com o Japão, na relação com os outros países asiáticos. E também no Oriente Médio. Mantendo também a relação com os países desenvolvidos. Nós temos uma visão multipolar do mundo. Portanto, nós, em que pese termos uma ênfase imensa nos nossos vizinhos, nós devemos perceber que o mundo é diverso e devemos ter relações com todos.

(…) Ninguém pode acusar o Brasil de ter uma atitude de tentar impor seus interesses contra os interesses dos outros povos, isso eu acho que é um valor que nós construímos. E eu tenho certeza que nós temos todas as condições, de cada vez mais, contribuir para um mundo mais de paz e de menos conflito, em especial, nas zonas de conflito.

Conflito na Palestina

Eu acredito que é fundamental que parem os radicalismos de parte a parte. Eu condeno tanto a morte e o sequestro de três jovens, e repudio a morte, principalmente de mulheres e crianças, por parte das forças militares israelenses.


Brics

Este novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, ele faz parte da consciência desses países de que é necessário construir uma instituição financeira que viabilize financiamentos, tanto aqueles ligados à ampliação da infraestrutura desses países, quanto os relacionados a desenvolvimentos produtivos, inclusive a projetos maiores de infraestrutura social.

Pois bem, eu tenho certeza que será o momento, agora, em que nós vamos construir – pelo menos é o que está previamente acordado – nós vamos construir toda a infraestrutura, nós vamos concretizar o banco.

Espionagem

O pedido de desculpas só teria sentido se fosse, vamos dizer, acoplado a uma coisa que nos interessava mais, que é como vai ser daqui para frente. (…) Porque o pedido de desculpa, ele acaba na hora que ele é feito. Ele só se torna um pedido real quando se diz “não tem mais hipótese disso ocorrer”. É isso que nós expressamos em todas as oportunidades. Eu acredito que o caminho está aberto para que isso ocorra.

Dia nacional do homem


Hoje comemoramos o Dia Nacional do Homem! Esta data foi criada com o objetivo maior de reforçar os cuidados com a saúde dos homens.

O Brasil é o país onde mais se comemora essa data, porém, ela não tem uma repercussão tão grande e tão comentada quanto o Dia das Mulheres, e isso deve ser mudado.

Apesar de muitos nem saberem da existência do seu dia, todos merecem comemorar esta data especial.

Parabéns a todos os homens que cuidam de suas famílias, e batalham todos os dias!

E lembrando que a importância desta data é conscientizá-los de que não só as mulheres devem se preocupar com sua saúde. Todos os homens devem passar periodicamente por consultas médicas.


+Maria De Loudes Batista Da Silva Silva