FGV aponta que inflação de Agosto dará desgosto à oposição

Fernando Brito - Tijolaço - publicou que o índice de inflação de julho, que ficou em 0,01%, era a pior pesquisa que a oposição poderia receber para seus planos eleitorais.
Pois, creia, continuam saindo, neste campo, pesquisas sombrias para Aécio Neves.
Ontem e hoje, foram duas.
A primeira, o IGP-M no primeiro decêndio, prévia inicial da medida de inflação da Fundação Getúlio Vargas.
Foi negativa, de 0,31%, pouco menos que os 0,5 negativos de há um mês, mas ainda em queda.
E com um dado importante: o Índice de Preços ao Consumidor, que mede a inflação do varejo caiu, como se previa ante as quedas anteriores: passou de o de 0,16% para 0,03%.
Destaque para o preço dos alimentos: de 0,01% em julho para – 0,23% este mês.
O segundo, também da FGV, saiu hoje: o IPC-C1.
Ele mede o consumo dos mais pobres, com renda até 2,5 salários-mínimos, aquele pessoal que o Aécio diz que tem “empreguinhos”.
Saiu de 0,35% para – 0,04%.
Com o destaque, espetacular, da queda do preço dos alimentos, de 0,08% para – 0,59%.
É o eleitorado mais sólido de Dilma, onde uma disparada de preços poderia fazer um estrago eleitoral.
E o Aécio falando em “realinhamento” de preços.


Twitter do dia

Globo é tão petista quanto a Veja é ética, a Folha incorruptível e Eu sou o Bozo
by @biabinader



Ninguém venha me dar vida, que estou morrendo de amor

Que estou feliz de morrer,
que não tenho mal nem dor,
que estou de sonho ferido,
que não me quero curar,
que estou deixando de ser,
e não quero me encontrar,
que estou dentro de um navio,
que sei que vai naufragar,

já não falo e ainda sorrio,
porque está perto de mim
o dono verde do mar
que busquei desde o começo,
e estava apenas no fim.

Corações, por que chorais?
Preparai meu arremesso
para as algas e os corais.

Fim ditoso, hora feliz:
guardai meu amor sem preço,
que só quis quem não me quis.
by Cecília Meireles


O suicídio de Robin Willians

E, o mistério da imensa tristeza dos grandes comediantes
A morte de Robin Williams aos 63 anos num aparente suicídio em sua casa na Califórnia levanta um velho mistério: por que comediantes são, em geral — em geral — tão tristes?

Williams, um tipo versátil, capaz de improvisar em velocidade notável (Jim Carrey deve muito a ele), lidava com a depressão há décadas.

Em 2006, deu entrada num rehab para se tratar da dependência de álcool. Dois anos depois, sua mulher Marsha Garces, mãe de dois de seus filhos (são três ao todo), pediu o divórcio. Em 2009, foi parar no hospital com dores no peito, onde se submeteu a uma cirurgia de emergência.

No mês passado, em sua batalha pela sobriedade, voltou a frequentar uma clínica. Falava abertamente de seu antigo vício em cocaína. O auge foi no início da carreira, quando fazia uma sitcom chamada “Mork & Mindy”.

Ele dizia que o pó era um jeito de “se esconder” e que o ajudava a desacelerar, ao contrário do efeito para as outras pessoas. Em 1982, após a morte do colega John Belushi por overdose, ficou limpo por algum tempo. O fato de a primeira mulher estar grávida ajudou.

Nunca parou totalmente de se intoxicar. Teve uma recaída forte na bebida quando perdeu o amigo Christopher Reeve. “Você se sente com medo. E você acha que isso vai resolver. E não resolve”, disse para o Guardian. Medo de quê? “De tudo. É geral. Medo e ansiedade”.

“Na primeira semana [bebendo] você mente para si mesmo e diz que para quando quiser e seu corpo responde falando ‘não, pare mais tarde’. E então se passam três anos, e finalmente você para”.

O humorista inglês Kenneth Williams comparava seu ofício ao de um toureiro. “É terrível. Você conta uma piada — e ela não gera uma boa reação. Você conta outra — a mesma coisa. Se a seguinte não dá certo, você entra em pânico. A comédia é um mundo maravilho, mas muito perigoso. Pode destruir sua alma”.

Williams se matou com uma superdose de barbitúricos aos 62 anos. A última anotação de seu diário dizia o seguinte: “Oh, qual o sentido disso tudo?” (“Oh, what’s the bloody point?”)

A lista de grandes humoristas neuróticos é longa e vai de Groucho Marx a Woody Allen, passando pelo citado Belushi. O gênio Peter Sellers — um sujeito violento e imprevisível — disse, certa vez, que era inútil pedir-lhe que interpretasse o papel dele mesmo. “Eu não saberia o que fazer. Eu não sei quem ou o que eu sou. Eu não sou o Peter Sellers real. Eu sou apenas o boneco de plástico”.

Robin Williams estourou como o DJ de “Bom Dia Vietnã”, num desempenho incrível num filme idem. Vestiu-se de mulher em “Uma Babá Quase Perfeita”. Saía-se bem nos dramas. Foi indicado ao Oscar como o professor libertário de “Sociedade dos Poetas Mortos” (responsável pela proliferação mundial de tatuagens com o maldito dístico Carpe Diem).

Ganhou finalmente o Oscar de coadjuvante por “Gênio Indomável”, em que interpreta o terapeuta de Matt Damon. Esteve surpreendente como o assassino de “Insônia” e como o maluco que cuida de uma loja de revelação de fotos em “Retratos de Uma Obsessão”.

Emprestou a voz para algumas animações. Nos últimos anos, fez um punhado de coisas absolutamente esquecíveis. Mas, ei, o homem tinha crédito. A sequencia em que ele imita enlouquecido a coreografia de várias artistas em “Gaiola das Loucas” — “Martha Graham, Martha Graham” — é sozinha um atestado de seu talento gigantesco.

Ele contava uma piada. Um cara vai ao médico. Confessa que está deprimido, se sente sozinho e não consegue parar de chorar.

“Sabe a melhor coisa que você pode fazer?”, começa o médico. “Vá ao circo e veja o grande palhaço. Ele fará você rir e você vai se sentir melhor”.

“Mas, doutor”, diz o paciente. “Eu sou o palhaço”.

por Kiko Nogueira - Diário do Centro do Mundo


Pig passa recibo

A candidatura de Alexandre Padilha (PT) - ex Ministro da Saúde, pai do Mais Médicos - está vivíssima.
Ninguém chuta cachorro morto durante campanha eleitoral.

Que diz o candidato sobre o envolvimento do seu nome em conversas de terceiros?...
É um absurdo, um absurdo o envolvimento do meu nome através de troca de mensagens de terceiros e, a partir dessa troca de mensagens, fazer qualquer tipo de suposição de relação minha com essa pessoa", reclamou Padilha. "Desde o começo, eu tive a atitude de chamar a imprensa para esclarecer e falar toda a verdade, toda a verdade. Disse claramente que mente quem diz que tem contrato de empresa privada com o Ministério da Saúde, porque nunca teve na minha gestão. Mente quem diz que eu tenho qualquer envolvimento na indicação de qualquer pessoa (para o laboratório). Inclusive, já interpelei formalmente quem utilizou meu nome para querer qualquer tipo de benefício, e mente quem tenta estabelecer qualquer relação minha com esse doleiro e qualquer outra pessoa que está sendo investigada.

Passou dos limites. Isso foi na sexta-feira passada que surgiu, chamei a imprensa para convocar; na última segunda-feira, eu fui na TV do governo do estado de São Paulo para esclarecer, debater com os jornalistas, com todos os olhos. E continuam tentando buscar envolver o meu nome e difamar o absurdo, que eu repudio, estou indignado com isso.

Quando implantei o Mais Médicos chegou até a ter gente que falava que meu diploma era falso. Tenho couro duro, estou preparado para enfrentar e sei o que estou enfrentando. Ilações, injúrias e calúnias, também porque sou pré candidato a Governo do estado de São Paulo e estou incomodando muita gente, com o perfil dessa pré candidatura



Poesia da tarde

Sentir falta é diferente de sentir saudade 
A saudade bate, agonia, estremece
A falta congela, chora, entristece
A saudade é a certeza que a pessoa vai voltar
A falta, é o querer ter de volta, mas saber que não vai ter.
Tati Bernardi

As perguntas do Blog ao Dudu Traíra

Por que o senhor traiu o Lula e a Dilma?
O senhor acha que teria realizado um bom governo sem o apoio do Lula e da Dilma?
O senhor acreditou que a crise mundial ia soterrar o governo Dilma e por isso a traiu?
Das grandes obras no seu governo, quais foram as que não tiveram apoio dos governos Lula e Dilma?
O senhor realmente achou que o baronato paulista, o pig, a banca nacional e internacional iria apoia-lo em vez de apoiar um tucano?