Autoridade Divina

por A. Capibaribe Neto - Estrelas esquecidas 
Abu Bakr al Baghdadi, o autoproclamado Califa do Estado Islâmico se dizia um ferrenho defensor do Corão, segundo sua interpretação pessoal absurda, cruel e virulenta, gritando para seus ferrenhos seguidores armados de AK-47 e facões afiados, sem esconder, em um dos pulsos, um baita relógio Rolex de ouro.
Como representante auto-oficializado desse radicalismo, ele incentiva que seus guerreiros selvagens se explodam, se sacrifiquem de qualquer jeito fazendo-os acreditar que ao morrerem em nome do Profeta ganharão o Paraíso e uma farra na companhia de 70 virgens. Pelo número dos que se destruíram em nome dessa promessa, o estoque de virgens já esgotou há dezenas de anos, mas o "Califa" Bagdim (para os íntimos) continua lá, cheio de pose, ostentando no pulso seu símbolo de status, que ele não é nem besta de abrir mão de certas vaidades ocidentais.
E por falar em vaidade, vamos assumir que até aqui foi apenas um introito para começar uma narrativa... Estava o Criador de todas as coisas - daqui pra frente denominado de "ELE", para não ferir suscetibilidades radicais do lado de cá, mas igualmente xiitas de quaisquer outras religiões - debruçado em uma janela minúscula com vista para a Terra, sua mais insignificante obra, meditando sobre o mundo que havia criado em sete dias e profundamente arrependido pelo resultado, principalmente por conta dos últimos acontecimentos. Guerras, bombas, corrupção ativa, passiva, tráfico de influência, escândalos, especialmente o da Petrobras, fraudes, campanhas políticas, desvio de dinheiro da merenda escolar, falta de vergonha na cara, caras de pau, isso tudo sem falar nos Sete Pecados Capitais acrescido de mais um, a Carteirada. ELE não queria estalar os dedos e fazer a Terra desaparecer, como os estalou num formidável Big Bang e criou o Universo cuja origem os cientistas tentam explicar até hoje.
ELE decidiu-SE por descer à Terra e ver com seus próprios olhos o que estava realmente acontecendo, embora fosse Onisciente, Onipresente e Onipotente. E desceu... Desceu, pegou um carro simples emprestado, parece que foi um Gol dos mais simples, porque ELE não é vaidoso, nem prepotente, nem arrogante, nem autoritário, por ELE é simples e modestamente ELE e saiu por aí, vendo obras superfaturadas, a seca em Sal Paulo, o sertão virando mar, o mar virando sertão, um palhaço eleito senador, pastores dando espetáculos e vendendo milagres em nome de seu filho.
E ele viu as mordomias, viu os discursos de antigos comunistas, viu o Fidel Castro e lembrou-se do Hugo Chaves, que deixou de castigo num quarto quente, viu um monte de safadeza, de mentiras, enganos e engodos e quando estava pensando em uma forma de consertar tudo isso de uma vez, bem à SUA frente, uma Blitz do trânsito.
Foi quando SE deu conta que havia deixado os documentos no Paraíso. Parou o carro sem estardalhaço, baixou o vidro com a maior humildade e com mais humildade ainda se dirigiu a uma mocinha bonitinha e desculpou-se: "Minha filha, não tive tempo de emplacar o carro, etc, etc., e ainda por cima esqueci os documentos em casa, mas olhe, eu sou Deus...
Fez um gesto simples e a noite da Blitz virou dia, fez outro e o Brasil virou um jogo impossível e a Alemanha acabou perdendo por 14 a 7. Daí a mocinha da Blitz falou: "Tudo bem, o senhor é Deus, mas não é juiz!"



China retira oficialmente embargo à carne bovina brasileira

A presidenta Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping, assinaram protocolo para liberação de venda de carne bovina para o mercado chinês, embargada desde 2012 devido suspeita, não confirmada, de registro de mal da vaca louca, ocorrido no Paraná.
O encontro ocorreu durante intervalo da reunião de Cúpula do G20, em Brisbane, na Austrália, às 08h30 deste domingo (16), 20h30 de sábado (15), no horário de Brasília.
Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. (Brisbane - Austrália, 16/11/2014) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. (Brisbane – Austrália, 16/11/2014) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Com o acordo bilateral, a expectativa do governo brasileiro é vender de US$ 800 milhões a US$ 1,2 bilhão de carne para China só em 2015. Também foram tratados avanços das relações entre os dois países no setor aéreo, como a venda de aeronaves da Embraer para a China.

O último encontro da presidenta Dilma com Xi Jinping ocorreu em julho, no Brasil, durante a realização da VI Cúpula do Brics em Fortaleza (CE). A China é considerada o principal parceiro comercial do Brasil. Só em 2013, o comércio entre os dois países superou os US$ 83 bilhões.



Humor dominical

Cleyton Angeli a maior mentira é se auto nominar como pai do plano real. o Itamar Franco sim foi o verdadeiro pai do plano real.




Fhc: Eu não falo de amigos

Questionado ontem sábado 15/11 sobre a necessidade de se diversificar os meios de comunicação no Brasil, e se isto não envolveria “quebrar alguns grupos econômicos”, Fernando Henrique Cardoso respondeu: “Eu não falo de amigos”. Segundo o Jornal Folha de S. Paulo, que noticiou de forma discreta a colocação do ex-presidente, a resposta de FHC “arrancou risos da plateia”.



Briguilina

Não sei porque dão tanta importância a este ex ?
Pratiquem o que ele disse, com alguma adaptação – " Esqueçam o que eu escrevi" e mudem para – " Esqueçam que eu existí" !!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Wendel: sobre Fhc - a Ofélia da política brasileira -



Desta vez Dilma não escapa


Em Fortaleza, ato pró impeachment, deu quase 30 pessoas

Pinçado da time line de Paulo Ferreira 




Jânio de Freitas: Operação da PF foi feita 24 horas depois que os delegados apareceram comprometidos com Aécio

Falta muito, e faltam muitos, para que as primeiras prisões de altos corruptores os levem, mais do que à efêmera experiência de humilhação, aos julgamentos que merecem há tanto tempo. Nem é certo que haja tais julgamentos e, havendo, que condenações sejam prováveis. Para isso, provas suficientes são tão necessárias quanto difíceis, dados os métodos preventivos e os recursos defensivos dos poderosos corruptores da administração pública.

A par do seu traço inaugural, a megaoperação das prisões teve dois outros efeitos mais destacáveis. Por um deles, proporcionou à oposição um estoque explosivo de grande resultado na opinião pública. Estoque posto em uso enquanto ainda ocorria a operação da Polícia Federal, simultânea a evento de Aécio Neves e do PSDB em São Paulo. Artilharia de oposição, como se as prisões se dessem em ação da PF sob governo dos atuais oposicionistas, e não dos atacados. É política e, pior, política brasileira.

O outro efeito se destaca, não por implicação política, mas no sentido, mais grave, institucional e social.

A megaoperação, com toda a cinematografia própria da polícia federal brasileira, foi desfechada apenas 24 horas depois que os delegados responsáveis pelo caso Petrobras apareceram comprometidos, como autores, com manifestações explicitamente agressivas contra Dilma e Lula. E de apoio a Aécio Neves, exibido com diferentes mulheres e recomendado pela mensagem “Esse é o cara!!!!!”.

Depois da incidência, sobre a disputa eleitoral e a candidata Dilma, dos “vazamentos” de delações bem premiadas feitas àqueles delegados, era inevitável que o conhecimento do que escreveram então tivesse alguma consequência. Apesar do modesto interesse que a imprensa demonstrou pela revelação da repórter Júlia Duailibi, em “O Estado de S. Paulo”, uma investigação foi determinada por José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, para averiguar desvio de conduta.

A megaoperação das prisões precipitou-se sobre o caso dos delegados e sua sugestiva atitude, abafando-o. Não tem como emergir, ao peso do sucesso de empreiteiros presos.

Os dois assuntos têm componentes em comum, mas são distintos na essência. Ainda que por atos de delatores, e não por investigações policiais, os modos e os responsáveis da corrupção em negócios da Petrobras se esclarecem, mesmo que não seja de todo. As interferências impróprias em disputas eleitorais, porém, repetem-se desde a primeira eleição pós-ditadura, sem que qualquer delas recebesse a resposta exigida pelo regime de eleições democráticas. Nas eleições recentes houve condutas extravagantes, e a Polícia Federal, mais uma vez, foi parte óbvia em algumas e ficou sob suspeita de participação em outras.

É possível que os delegados do caso Petrobras não tenham relação alguma com qualquer tentativa de influência imprópria no eleitorado. Mas há o que ser investigado sobre tentativas com uso de informações, verazes ou não, tidas como procedentes do material coletado na ação conjunta de PF, Ministério Público e Judiciário. E é lógico que a conduta dos delegados seja investigada. A lisura eleitoral e a liberdade integral do eleitorado estão acima de tudo.