Eu por amor
Você pela falta dele
Saude: atenção básica
Governo anuncia expansão do Mais Médico
O governo federal anunciou, hoje quinta-feira (15/01), m novo edital para o Mais Médicos. De acordo com a pasta, a expansão do programa servirá para ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde em 424 municípios que ainda não aderiram ao programa.
A previsão do Ministério da Saúde é que o número de cidades atendidas pelo Mais Médicos chegue a 4.209 dos 5.570 municípios brasileiros, caso todas as 424 prefeituras decidam participar do programa.
Além disso, a expectativa do governo federal é ampliar ainda mais o atendimento médico em 1.076 cidades que aderiram anteriormente ao programa.
“Essa etapa de ampliação do Programa fortalece e qualifica a Atenção Básica no nosso país”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em coletiva para anunciar o edital.
Segundo Chioro, esta etapa do programa deverá priorizar municípios com 20% da população em extrema pobreza, cidades no semiárido, vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira, além de periferias e cidades com baixo índice de desenvolvimento humano.
Criado pelo governo federal em 2013, o Mais Médicos conta, atualmente, com 14.462 profissionais que atendem pelo programa em 3.785 municípios e em 34 distritos indígenas. Dos médicos que fazem parte do programa, 1.846 são brasileiros formados no País, 1.187 formados no exterior entre estrangeiros e brasileiros e 11.429 cubanos.
De acordo com o edital, as 424 cidades que ainda não participam do programa poderão efetuar inscrição no sistema entre os dias 16 e 29 desde mês e manifestar interesse em participar da nova fase do Mais Médicos.
Os médicos interessados em aderir ao programa também poderão fazer a inscrição no mesmo período citado. Na atual seleção, os médicos terão três oportunidades para escolher o município onde desejam atuar. Data e horário de inscrição do profissional não serão considerados critérios de seleção.
Para classificação do médico na concorrência, o Ministério da Saúde estabeleceu algumas regras. Em primeiro lugar, título de especialista em Medicina de Família e Comunidade e em segundo, experiência comprovada na Estratégia Saúde da Família. Em seguida, ter participado do Programa de Educação pelo Trabalho ou do Vivências e Estágios da Realidade do SUS ou do Programa Universidade para Todos (Prouni) o do Financiamento Estudantil (Fies).
“Deixamos para livre escolha do médico brasileiro se ele quer acessar a oferta de benefícios do Provab ou do Mais Médicos 2015″, explicou Chioro.
Caso as vagas não sejam preenchidas por brasileiros formados no País, no dia 10 de abril será aberto edital aos brasileiros que se formaram no exterior. Se houver alguma vaga remanescente, a oportunidade aos médicos estrangeiros será aberta no dia 5 de maio.
Por Mariana Zoccoli
Poesia da hora
Acredito que as palavras são poderosas, muito poderosas. Por isso aplico a máxima:
"Quem fala esquece. Quem ouve não esquece."
Na hora da raiva a gente fala pelos cotovelos o que dá na telha. Depois que a poeira baixa é que vamos perceber que fizemos muito barulho por nada. E tudo aquilo que saiu da boca atingiu o outro de alguma forma. Não dá pra voltar atrás, por isso a gente precisa tomar o máximo de cuidado para não ferir com poucas letrinhas juntas."
Clarissa Corrêa
Operação lava jato é suspensa por falta dágua
Poucos minutos após sua liberação, o doleiro Alberto Youssef inaugurou uma lavanderia a seco
SÃO PAULO - Nestor Cerveró, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa foram liberados hoje cedo da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para onde haviam sido transferidos a pedido de seus advogados. "Não deu nem pra tomar banho", resmungou Cerveró, apontando para os sovacos. "Tivemos que interromper a Lavo a Jato por falta d´água", lamentou o juiz Sérgio Moro, enquanto abria torneiras secas diante de um batalhão de repórteres. "Apesar da chuva de provas, o nível do esquema Pasadena permanece estático", concluiu o juiz, evitando derramar lágrimas para dar exemplo contra o desperdício.
Resignado, o governador Geraldo Alckmin admitiu que há racionamento de água em São Paulo. "Também admito que há engarrafamentos na hora do rush. E, sim, sou careca. Era isso o que vocês queriam?", sussurrou, com um fio de voz. Em seguida, enviou a Tropa de Choque para resolver o problema da Cantareira.
A Polícia Federal, no entanto, acredita que o esquema de corrupção na Petrobras não vai secar tão cedo.
Agnaldo Timòteo:a eleição de Tancredo foi comprada. A reeleição de Fhc, também
Confira o que o cantor afirmou em entrevista:
LEANDRO RESENDE E NONATO VIEGAS
Rio - Há 30 anos, o Brasil pôs fim a duas décadas de ditadura militar, com a eleição, ainda indireta, de um presidente civil, iniciando o processo de redemocratização do país. O DIA conversou com dois parlamentares fluminenses que participaram da eleição de Tancredo Neves, no dia 15 de janeiro de 1985, iniciando a Nova República.
Ambos eram do PDT, mas têm memórias históricas diferentes. Um, o então senador Saturnino Braga, 83, acreditava que a união da oposição em torno de Tancredo era necessária para superar o regime militar. Já o deputado federal Agnaldo Timóteo, 78, via em Paulo Maluf a segurança contra qualquer mudança radical no cenário político do país.
O DIA: Agnaldo, há 30 anos você votou em Paulo Maluf, no Colégio Eleitoral que deu vitória a Tancredo Neves. Por quê?
Agnaldo Timóteo: Fui procurado pelo Maluf. Como administrador, Maluf é simplesmente irretocável. Querendo mudar meu voto, o (cartunista) Ziraldo me levou até Tancredo, que já estava muito debilitado. No encontro, ele quase caiu, num carpete. Foi nosso único encontro. Um dia, um deputado do PDT, Fernando Lira, de Pernambuco, me chamou e disse o PDT queria que eu acompanhasse o partido, queriam que eu votasse no Tancredo. Não votaria. Ele estava doente e não tinha condição.
Foi nesse encontro que você percebeu que Tancredo estava doente?
Antes disso. Eu fui à casa do Maluf, e ele me disse: "Agnaldo, se você achar que seu voto vai lhe prejudicar com o PDT, pode votar no Tancredo, que está muito doente. Ele só consegue disputar agora. Eu não, tenho ainda pelo menos mais cinco." Com isso, ainda tentei mudar a cabeça da liderança do PDT, mas não consegui. O pessoal do Tancredo estava dando dinheiro. Alguns deputados ganharam 500 mil dólares.
Houve compra de votos?
A eleição do Tancredo foi um negócio absurdo. O pessoal do dinheiro não queria o Maluf, porque entendia que ele seria a continuidade do governo Figueiredo. Então, despejaram dinheiro.
Quanto?
O necessário para comprar os nossos votos. O meu não compraram. Dei minha palavra a Maluf e cumpri. Isto (de comprar voto) corre muito no Congresso e serve de ajuda para pagar dívida de campanha. Aliás, não foi a única vez que recusei vender meu voto. Na (emenda de) reeleição de FHC (Fernando Henrique Cardoso, em 1995), me ofereceram também dinheiro para votar com o governo. Não votei, porque a emenda valei para o FHC mas não para o Maluf, em São Paulo, que teve de colocar o (Celso) Pitta. A popularidade do Maluf era tanta que seu indicado foi eleito facilmente.
De volta a 1985, por que não denunciou a compra de votos e a doença de Tancredo?
Denunciei. Falei na Hebe, no Faustão. E ainda fui à tribuna pedir que os candidatos se submetessem à junta médica. Queria saber se realmente tinham condições de governar o país. A reação foi violenta. Só não me quebraram porque estávamos dentro do Congresso. A história mostrou quem estava certo.
Após 20 anos de ditadura, o retorno ao governo civil veio tarde?
Veio na hora certa. O governo militar tinha o apoio civil e era cercado de civis. Lamento que tenhamos sidos enganados, porque ganhou o Tancredo e quem levou foi o (José) Sarney, que diga-se: foi um belo presidente. Digo mais: Sarney deu muito mais ao Maranhão do que deveria. De qualquer forma, para muitos veículos, como a Rede Globo, a abertura não era algo urgente. Tanto que demorou entrar com cobertura das Diretas Já. Para a Globo, como para muita gente, tudo estava ótimo. Os militares não mataram. Estende-se um tapete vermelho para Fidel Castro. Realmente, Fidel não torturou ninguém. Matou logo.
A tortura, então, foi e é aceitável?
A tortura é necessária! É necessária em determinados crimes monstruosos. Você não vai conseguir que confessem, se não houver tortura.
Pessoas inocentes podem confessar justamente pela tortura.
Nada. Bobagem. Esse policial que matou a Mércia (Nakashima) e a jogou viva no rio... até hoje não confessou! Então, às vezes, os militares tiveram que usar (a tortura). Aliás, hoje ainda se usa a tortura. Em muitos casos, a tortura se faz necessária.
É crime.
Crimes são as barbaridades que ocorrem todos os dias e que não aconteciam antes.
Ocorriam. É só ler os jornais da época.
Não como hoje. E ainda tem a corrupção que não existia antes.
Agnaldo, a imprensa não podia denunciar.
Todos militares morreram pobres ou com padrão médio.
O senhor disse que o Ziraldo foi quem o apresentou a Tancredo. Ele é de esquerda. Se davam bem?
Sim. Tenho uma paixão especial por Ziraldo. Ele é um cara de esquerda diplomático. Nunca foi agressivo. E apesar da nossa boa relação, sempre o contestei. O mundo não é esquerda. O mundo é capitalista. Os países que optaram pela esquerda se deram mal.
Cuba resiste.
A ditadura cubana acabou. E destruiu tudo. Foi tudo para cucuia. Vão ter que abrir tudo para recuperar o país que eles destruíram.
Mas tem os melhores índices em educação da América Latina e exporta saúde pública.
Uma ova. O médico ganha 20 dólares. Me dá um nome de um jogador famoso. O de um cantor famoso. Lá só tem lutador de boxe.
Não é assim. Há livros traduzidos para o português.
Olha, bom mesmo é o Brasil. Aqui você tem direito a trabalhar e vencer na vida. Dá nojo essa história da Comissão Nacional da Verdade. Verdade de quê? Só se for deles. Mandei e-mail para eles.
O que responderam?
Eles não querem briga comigo. Quer saber, vocês da imprensa não tem também liberdade. O mundo capitalista não deixa. Me levaram para um debate numa rádio aqui do Rio e dei uma porradinha no (ex-governador) Sergio Cabral. Nunca mais me chamaram. Descobri que não se podia falar mal do Cabral lá. A nossa democracia nos dá o direito de fazer apenas tudo aquilo que eles deixam. E eu pago caro por isso. Há dez anos eu não canto na Globo.
E na ditadura?
Éramos livres. Nunca fui censurado.
Humor
Quando sua mãe perguntar por que você fica tanto tempo na frente do computador, responda:
Se eu ficasse átras dele, não veria nada.
pinçado do Face de Angela Cordeiro
Assinar:
Postagens (Atom)