Pra desopilar

Acabei de chegar da academia.
Estou exausto...
E olha que só fui saber o preço da mensalidade.

Briguilina da manhã

O senador Aloysio Nunes (Psdb-SP) confirma que recebeu doação da UTC.
Mas, foi doação legal, só que ele não declarou.
A do PT é propina.
Mas, está declarada.
Eu ri...

@ronaldooricotx

Política

Observações sobre a Câmara, o Senado e a oposição, por Zé Dirceu

No complexo cenário institucional que vivemos, salta à vista o descompasso e mesmo antagonismo entre a Câmara e o Senado. Esse descompasso refelte as divergências entre as bancadas do PMDB e suas lideranças nas duas Casas do Congresso a respeito das matérias mais importantes em discussão (reforma política, ajuste fiscal e maioridade penal).
Isso chega ao ponto do presidente da Câmara afirmar que o Senado, para o qual o voto é majoritário, não tem que opinar sobre parte da reforma política e do sistema eleitoral que diz respeito ao voto proporcional, apesar da Câmara ter aprovado a mudança no tempo de mandato dos senadores. Ontem, o Senado proibiu, na prática, as coligações proporcionais e caminha para aprovar uma reforma política na contramão da Câmara.



Pior é a oposição
. Totalmente sem rumo, derrotada na tese do impeachment, vai à Procuradoria Geral da República denunciar a presidente por crime de extorsão, com base na delação premiada de Ricardo Pessoa. Agora, pede sua renúncia no Senado, com senadores e deputados também denunciados por Ricardo Pessoa. A oposição, o DEM e o PSDB, na verdade cria factóides para fugir de uma explicação pública sobre as denúncias que a atingem.


Operação lava jato: Bandidos investigam colegas

A CPI que apura a Operação Lava Jato ouviu um depoimento estarrecedor na tarde desta quinta-feira. Falando para os parlamentares reunidos numa sessão fechada, o agente da Polícia Federal Dalmey Fernando Werlang contou que:
a) no início do ano passado foi chamado por seus superiores, que determinaram que instalasse um grampo eletrônico numa cela da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, reservada para abrigar um determinado prisioneiro;
b) Werlang fez o serviço e, dias depois, apareceram dois prisioneiros: o doleiro Alberto Yousseff e Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras, os principais delatores da Lava Jato.
c) orientado pelos superiores, todos os dias o agente recolhia um arquivo eletronico do equipamento, para entregar à chefia;
d) duas semanas depois, Alberto Yousseff fez um pequeno escândalo na carceragem: apareceu com o grampo na mão, dizendo que havia encontrado no teto da cela.
e) Yousseff disse , mais tarde, que começou a desconfiar do grampo durante os interrogatórios. Contou que tinha a impressão que os policiais perguntavam coisas que ele tinha conversado com Paulo Roberto Costa na cela.

O caso prometia permanecer como um pequeno segredo entre os agentes e delegados da Polícia Federal que investigam a Lava Jato até que a VEJA publicou uma reportagem a respeito do grampo. A revista não conhecia a história inteira mas a notícia obrigou a abertura de uma sindicância interna. O resultado, explicou Werlang, foi uma história de cobertura, falsa como uma nota de 3 reais. Foi a partir de então, contou o agente, que ele descobriu que havia sido convocado para cumprir uma ordem ilegal — e percebeu que não era a única vez. Na mesma época, lhe pediram para montar um grampo ambiental numa área de convivência da PF de Curitiba, conhecida como "fumódromo."

A Folha acredita que é possível contar um monte de mentiras falando-se apenas a verdade, eu também.

por Sérgio Saraiva

A Folha apoia as agressões a petistas, eu não.

A Folha apoia o uso da ética seletiva, eu não.

A Folha é a favor de que não se divulgue o livro "Privataria Tucana", eu não.

A Folha é a favor de que não se divulgue o caso "Globo X Receita Federal", eu não.

A Folha é a favor de que não se divulgue o caso "Veja X Carlinhos Cachoeira", eu não.

A Folha é a favor de que não se divulgue quem são os brasileiros com contas na Suíça, eu não.

Folha considera aceitável a manchete de uma matéria jornalística não corresponder ao seu texto, eu não.

A Folha considera aceitável repercutir boatos, eu não.

A Folha considera aceitável apoiar matérias jornalísticas em dados estatísticos selecionados para um resultado pré-definido, eu não.

A Folha é contra a Lei de Imprensa e a regulação da radiodifusão, eu não.

A Folha apoia o uso de constrangimento judicial a jornalistas, eu não.

A Folha apoia prisões e cumprimento de pena sem culpa formada ou provada, eu não.

A Folha apoiou um golpe de Estado, no passado, e, hoje, apoia o impeachment de uma presidente democraticamente eleita, eu nunca.

A Folha tem uma opção política, eu também.

PS: para entregas em domicílio consulte a oficina de concertos gerais e poesia.

Leonardo Sakamoto: Eduardo Cunha é o mais competente político no Brasil

Gostando dele ou não, Eduardo Cunha é o mais competente político, hoje, em atividade no Brasil. Mais do que Kassab, Lula, Renan, Eduardo Paes, Alckmin.

Essa não é uma análise sobre a moralidade de seus atos. Ou a falta dela. Mas a respeito de suas virtudes no campo político.

Vamos aos fatos: governo e oposição comem em suas mãos. Ele sabe jogar com a opinião pública, quando a opinião pública favorece seus pontos de vista, mas também com parte da imprensa que não quer se indispor com ele ou evita bater em quem bate no governo. Sempre entrega o que promete: teve apoio das bancadas da bala, ruralista e dos fundamentalistas à sua eleição e, agora, devolve a eles, colocando projetos em votação. Não acha que fazer algo que pareça imoral é vergonhoso, pois vergonhoso, em sua opinião, é perder.

Surfa na terra arrasada deixada pelo governo federal, que conseguiu o feito de aumentar a ojeriza às narrativas defendidas pela esquerda – mesmo que o próprio governo não seja de esquerda, pois se afirma como tal, mas não age como tal. Terra arrasada na qual "direitos humanos'' é relacionado assustadoramente com "comunismo'', apesar de direitos humanos serem o fruto liberal do debate sobre o patamar mínimo de civilidade no capitalismo.

Pode ser que não seja eleito no voto popular para presidente da República, dada a quantidade de esqueletos e denúncias de corrupção e achaques que tem no armário. Mas certamente seria primeiro-ministro, caso a ideia ainda muito distante de parlamentarismo que ele mesmo defende vingue por aqui. Com mandato talvez tão longo quanto o de Margaret Thatcher.

Exagero? Talvez. Futurologia é uma droga alucinógena muito barata, ainda mais quando se trata de alguém que é causa e, ao mesmo tempo, consequência de seu tempo. E que está longe de ser unanimidade mesmo dentro de seu partido. Mas vejamos:

Eduardo Cunha tenta aprovar o financiamento privado de campanha nas eleições.

Sociedade civil se mobiliza. Parlamentares contrários à medida se mobilizam.

Eduardo Cunha perde. Mas não chora.

Parte da sociedade civil comemora loucamente nas redes sociais, dança em torno de fogueiras, entoa cânticos, sacrifica carneiros, bebe até cair de alegria.

Eduardo Cunha, incansável, passa a madrugada articulando e mandando recados.

No dia seguinte, manobra o regimento e coloca uma proposta semelhante em votação.

Sociedade civil desmobilizada. Parlamentares contrários à medida desmobilizados.

A palavra "governabilidade'' ecoa no plenário da Câmara por parte de membros da base governista.

Eduardo Cunha consegue a aprovação do financiamento privado de campanha nas eleições.

Supremo Tribunal Federal se omite?

Eduardo Cunha sorri.

***

Eduardo Cunha tenta aprovar a redução da maioridade penal para 16 anos.

Sociedade civil se mobiliza.

Parlamentares contrários à medida se mobilizam.

Eduardo Cunha perde. Mas não chora.

Parte da sociedade civil comemora loucamente nas redes sociais, dança em torno de fogueiras, entoa cânticos, sacrifica carneiros, bebe até cair de alegria.

Eduardo Cunha, incansável, passa a madrugada articulando e mandando recados.

No dia seguinte, manobra o regimento e coloca uma proposta semelhante em votação.

Sociedade civil desmobilizada.

Parlamentares contrários à medida desmobilizados.

A palavra "governabilidade'' ecoa no plenário da Câmara por parte de membros da base governista.

Eduardo Cunha consegue a aprovação da redução da maioridade penal para 16 anos.

Supremo Tribunal Federal se omite?

Eduardo Cunha sorri.

E sorri.

Briguilina da tarde

Da lavra de Palmerio Dória via twitter

Multidão se aglomera em frente o Ministério da Justiça pedindo aos prantos para José Eduardo Cardozo ficar

@palmeriodoria