História: delação e traição




Na época da Inconfidência Mineira, a traição não foi vista como traição, tal como ocorreu na condenação de Cristo, e nas histórias de delação em geral, no momento foram vistas como normais, no nazismo e em Guatánamos, em seu tempo, a delação foi vista como um bem para a humanidade, nem a Igreja Católica viu, em muitos momentos da nossa história delatores abriram o bocão pensando em estar servido a uma boa causa. o Cabo Anselmo é um exemplo clássico do quanto o delatar diminuir torturar matar para salvar a própria pele é um crime e deveria constar da Bíblia como o único pecado do mundo pois quem quem furta ou mata ou rouba está tomando uma atitude de depreciação do outro...
o oposto de delatar é relatar...relatar é descrever com base na verdade dos fatos e não mentir para salvar-se....vai estudar Sérgio Moro antes de falar bobagem.

By Spin GGNauta




CPMF

E os inocente uteis 






Charge do Dia

Segurança é prioridade do governo paulista


random image



Cinema



Filme: Que horas ela volta
Que horas ela volta?, de Anna Muylaert, tem tudo para se tornar um marco no cinema brasileiro contemporâneo, como foram, em outros contextos, Central do Brasil Cidade de Deus. É um filme em plena sintonia com o “pulso” do país. Encara com originalidade e coragem um momento de transformações sociais mais ou menos profundas, mais ou menos traumáticas – e, por favor, não estamos falando aqui de disputas partidárias ou programas imediatos de governo ou de oposição. 
A figura central na arquitetura narrativa do filme, como se sabe, é a da empregada doméstica, aquela trabalhadora que dorme na casa dos patrões e é como que uma descendente da mucama da época da escravidão e também do “agregado”, tão frequente na obra de Machado de Assis. É aquela que “é praticamente da família” – desde que conheça o seu lugar e se conforme com ele.
E é exatamente esse “lugar”, ou a sua redefinição em nossa época, que o filme de Anna Muylaert vai observar, com um olhar ao mesmo tempo arguto, sutil e amoroso. Quem o ocupa é a doméstica Val (Regina Casé), que mora na casa dos patrões no Morumbi e ajudou a criar o filho do casal, Fabinho (Michel Joelsas), hoje um rapagão aspirante a uma vaga na universidade.
O drama e a comédia (nos filmes da diretora, os dois vêm sempre juntos) começam quando Val recebe a visita inesperada da filha, Jéssica (Camila Márdila), que vem a São Paulo prestar vestibular para arquitetura.



Dramaturgia dos espaços
A chegada de Jéssica traz instabilidade a um terreno que parecia sólido e imutável. Os espaços ameaçam tornar-se indefinidos, confusos, inseguros. Tudo, no fundo, é uma questão de arquitetura, e por isso boa parte dessa história é contada pelos ambientes: o quartinho de Val, a cozinha, a piscina, o quarto de hóspedes, o ateliê do patrão (Lourenço Mutarelli). Cada um desses locais adquire um sentido social, cultural e dramático profundo no desenrolar da narrativa.

Briguilinks

Homenagem aos coxinhas

Eu faço é assim

Ódio na Avenida Paulista, por Josias de Souza

Muito vaiado ao seu tempo, o velho cronista Nelson Rodrigues construiu uma tese: "O homem pode viver sem amor e não pode viver sem ódio. Como precisa odiar alguém, e não tem ninguém para odiar, odeia-se a si mesmo. Um dia, arrancará a própria carótida e chupará o próprio sangue, como um vampiro de si mesmo."

Neste domingo (30), militantes de movimentos anti-Dilma levaram o 'Lula inflado', boneco do ex-presidente petista, para passear na Avenida Paulista. A certa altura, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) cruzou o caminho dos manifestantes. Foi cercado e xingado. Seus algozes precisam tomar cuidado. Mantido o ritmo, logo estarão chupando o próprio sangue. É tênue a fronteira que separa o ativista político do vampiro de si mesmo.
.