O Globo mente. O BNDES desmente

São absolutamente infundadas e injustas as críticas contidas no editorial "Bumlai joga suspeitas sobre o BNDES", publicada nesta quarta, 4, no jornal O Globo.

Nos financiamentos à empresa São Fernando, do empresário José Carlos Bumlai, o BNDES observou todos os seus procedimentos usuais, com um trabalho pautado pela impessoalidade e pelo rigor técnico presentes na ação da instituição.

No caso específico da reportagem publicada na Folha de São Paulo neste domingo, 1, citada no editorial, há uma série de equívocos que foram apontados em nota do Banco e ignorados por "O Globo". A começar pelo fato de que, como tratou-se de operação indireta, as análises de risco e jurídica são de competência dos bancos repassadores, inclusive perante o BNDES.

Repudiamos as insinuações de favorecimento feitas no texto de "O Globo": não houve qualquer tipo de benefício ao empresário José Carlos Bumlai ou influência indevida de quem quer que seja na operação, e foi o próprio BNDES que posteriormente solicitou a falência da empresa.

O jornal qualifica o caso como "típico da privatização maligna do Estado por meio do aparelhamento de estatais", o que é totalmente desvinculado da realidade e dos resultados apresentados pelo Banco: o BNDES tem a menor inadimplência de todo o Sistema Financeiro Nacional, de 0,05%, e é extremamente rentável, tendo gerado nos últimos dez anos lucro acumulado de R$ 63,7 bilhões.

Se o BNDES fosse pautado por princípios "não republicanos", não teríamos estes indicadores. Finalmente, o BNDES reitera que tem respondido de maneira detalhada a todos os pedidos de informação feitos pelas diversas instituições que têm se debruçado sobre suas atividades, inclusive a sociedade civil, já que o grau de transparência do BNDES não tem paralelo entre outras instituições de desenvolvimento de todo o mundo.

O Banco está absolutamente tranquilo em relação aos questionamentos e considera que estes têm representado uma valiosa oportunidade para que a instituição demonstre o rigor e a lisura de todas as suas práticas.

Poesia da Noite

A vida
A vida é uma sequência
Acertos, erros, idas, vindas e voltas
Viver é bem mais que acordar
É abrir os olhos para o mundo, Sentir as pessoas
Viver é uma dádiva,
Um presente que nos é dado
A cada sol que nasce
Em cada flor que cresce
Nos sorrisos, nas lágrimas...
Sentir os pássaros é viver
Olhar os rios é viver
Escutar o silêncio é viver
Amar é viver
 
Reviver é viver
É sentir o pulsar da vida
Sorrir dos sonhos acordados
Lembrar o que se foi
É viver,
Cantar com a saudade é viver
Lembrar as perdas é viver,
Sentir o outro é viver
Dividir carinho é viver
Amar sem medo é viver
Abraçar os amigos é viver
Pisar na areia é viver
Sorrir, cantar...
Viver os medos
Correr riscos é viver
Acordar na noite é viver
Sonhar na lua é viver
Subir, descer...
É viver. viver de salto
Descalço,
Viajar nos sonhos é viver
Viver o que se é
O que se tem,
O que se quer.
Mudar os planos é viver
Seguir,
Buscar
Querer é viver
Viver é simples, complicado
Viver é a regra da vida.
de Leônia Teixeira

Do diário mais escalafobético do Brasil

Num condenu as pessoas qui tem raiva e inveja de nós nordestinus, num concordu (porquê inveja num mata mais, martrata) juro qui inté intendu. Somus lindus, bronzeadus, moramus pertim das mióris e mais belas praia du mundo, temus fartura di grandes intelequituais, artistas, escritoris, artesãos eticetera e tau, umha cultura genuína e riquíssima, árgua di coco pra dar e vender, pra cumpletá inda dicidimus quem senta e quem sai da cadêra presidenciá. Infim, num vamu condená essis pobri coitadus invejôsus né gente, pra pobri de espírito vê tantu sucesso num deve ser fácil não. 

Frase do dia

"O Palácio do Planalto não é um local onde se pode chegar pelos esgotos", Humberto Costa (PT-PE).

Alimentação artística


Rir é o melhor remédio

O funk salvou a minha vida 


Eu estava em coma há mais de dois anos, uma enfermeira colocou um rádio em meu quarto e ligou. Começou a tocar uma música do Mr. Catraca, aí tive que me levantar para desligar aquela merda.

Ciro Gomes - o governo deveria trabalhar pela saída de Cunha

por Luciano Nascimento
Crítico contumaz do que chama de escalada do golpismo, o ex-ministro Ciro Gomes disse ontem (3) no programa Espaço Público, da TV Brasil, que a presidenta Dilma Rousseff está conciliando com os opositores que pedem o seu afastamento do cargo e que o governo deveria alterar os rumos da política econômica para recuperar o apoio popular.
"Neste momento, a Dilma está fazendo o oposto, estamos numa escalada golpista que é a mesma rigorosamente, os mesmos atores, partícipes, a presidenta está conciliando com aqueles que nos fazem a perseguição e isso torna esta crise mais explosiva que aquela", disse o ex-governador do Ceará ao comparar a situação de crise vivida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 e a situação atual.
Na ocasião, Lula também enfrentava forte oposição na Câmara dos Deputados, em razão do mensalão, que acabou elegendo o ex-deputado Severino Cavalcanti como presidente da Casa. Ciro comparou a eleição de Severino com a do atual presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem acusa de intimidar o governo com a possibilidade de abertura do processo de afastamento.
"A Dilma teve sorte de o Ministério Público (MP) da Suíça ter mostrado que o picareta-mor da República é formador de quadrilha", disse. "A história brasileira tem sido muito farsante. Só para relembrar: Severino foi cassado naquela ocasião por receber um cheque de R$ 10 mil mensais de um dono de lanchonete".
Segundo Ciro, o governo deveria trabalhar pela saída de Cunha. Ele disse que o deputado ainda mantém apoio na Câmara por ter "distribuído" parte desses recursos, atribuídos a ele, no financiamento de campanha de outros parlamentares.  Ciro lembrou que, de acordo com o Ministério Público suíço, "R$ 411 milhões circularam nas contas e ele [Eduardo Cunha] mentiu dizendo que não tinha conta".
Na entrevista, o ex-governador do Ceará condenou duramente a tentativa da oposição, liderada pelo PSDB, de abrir um processo de impeachment de Dilma. Para ele, a oposição não aceitou o resultado das eleições e quer "pegar um atalho" para chegar ao poder. "Boa parte do calor dessa crise deve-se a uma geração inteira de tucanos, para quem se a Dilma ficar no governo significa Lula mais oito anos a partir de 2018".
Além de criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Ciro, que já foi do PSDB e ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco, se disse decepcionado com o presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), a quem acusou de ter "desapreço às regras e ao calendário [eleitoral]". Como pode um neto do Tancredo Neves escalar o golpe?".
Filiado ao PDT desde setembro, o ex-ministro lembrou episódios da história recente do país e que Tancredo acompanhou, como o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, em 1954, e o golpe contra o então presidente João Goulart, em 1964, "O Tancredo estava na reunião que antecedeu o suicídio de Getúlio e foi contra o golpe militar, ele foi primeiro-ministro de Goulart, e o Aécio joga isso tudo na lata do lixo. Está ressentido porque o [Geraldo] Alckmin vem aí para tomar o lugar dele [na disputa presidencial]".
Ciro creditou boa parte da baixa popularidade do governo à atual política econômica e disse que isso não pode ser usado como argumento para pedir a saída de Dilma. "Baixa popularidade não é razão para impeachment", afirmou o político.
Ele defendeu a redução na taxa Selic e afirmou que os juros altos só beneficiam os bancos. "O Brasil inteiro se ferrando, o povo indo pro brejo e os bancos ganhando 40% a mais do que ganharam no ano passado".
Questionado por um dos entrevistadores, Ciro aconselhou Dilma a demonstrar com gestos práticos à população que ela não foi enganada", entre eles a mudança na política econômica. "Ela [Dilma] é séria, não cometeu nenhum crime e tem o direito de mudar [a política econômica], pois está administrando mal a economia"
Ciro acusou o vice-presidente Michel Temer de conspirar contra o governo. "Temer está puxando o alambrado, basta comparar a postura dele com a do vice de Lula, José Alencar", disse.
O ex-ministro da Integração Nacional de Lula fez críticas à atuação do ex-presidente, que, segundo ele