Preste atenção, aprenda





Em terra de sapo?...de cócoras com ele

Como está mais que provado os vazamentos seletivos da Operação lava jato e transcrições adulteradas serem parte da estratégia da quadrilha comandada por Sérgio Moro, os advogados de defesa deveriam pedir que os depoimentos e delações fossem transmitidas ao vivo. Dessa forma seria mais difícil delegados, procuradores e o justiceiro manipular e deturpar declarações. 

O que fizeram com o empreiteiro Marcelo Odebrecht, foi absurdo, confira:

"É chocante a diferença entre a transcrição e o original, entre “não ter tratado diretamente com Marcelo Odebrecht” e “nem põe o nome dele aí por que ele, não, ele não participava disso”. A reformulação da frase e do seu vigor afirmativo só pode ter sido deliberada. E é muito difícil imaginar que não o fosse com dose forte de má-fé. Do contrário, por que alterá-la?"

Imagino o que tem de "transcrição" desse jeito contra os demais acusados.

Quem quiser que defenda essa quadrilha institucionalizada. Eu defendo não. Criminoso combatendo o crime? Isso é conversa pra tucano se divertir.



Janio de Freitas - Umas palavras (e outras)

Na Folha de São Paulo, hoje (21) o jornalista Janio de Freitas dá uma lição de vida ao justiceiro espetaculoso, parcial e caolho que lidera o desmonte do Estado de Direito, para instalar o Estado de Direita no país.

Sérgio Moro e sua quadrilha, composta por membros da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e com apoio incondicional (por enquanto) da máfia midiática estão acabando com o pouco de respeito que o Judiciário ainda tinha. Para mim, nenhuma novidade. Desde sempre considero o Judiciário o mais corrupto dos poderes.

Janio de Freitas - Umas palavras (e outras)

Ainda com a carta pública dos 104 advogados fervilhando entre apoiadores e discordantes, a também discutida retenção de Marcelo Odebrecht na prisão dá margem a mais um incidente processual do gênero criticado na Lava Jato. Em princípio, trata-se de estranha omissão ao ser transcrita, da gravação para o processo, da parte da delação premiada de Paulo Roberto Costa que inocenta Marcelo de participação nos subornos ali delatados. Mas o problema extrapolou a omissão.
Já como transcrição na Lava Jato do que disse e gravou o delator muito premiado, consta o seguinte: “Paulo Roberto Costa, quando de seu depoimento perante as autoridades policiais em 14.7.15, consignou que, a despeito de não ter tratado diretamente o pagamento de vantagens indevidas com Marcelo Odebrecht” –e segue no que respeitaria a outros.
As palavras de Paulo Roberto que os procuradores assim transcreveram foram, na verdade, as seguintes: “Então, assim, eu conheço ele, mas nunca tratei de nenhum assunto desses com ele, nem põe o nome dele aí porque ele, não, ele não participava disso”.
É chocante a diferença entre a transcrição e o original, entre “não ter tratado diretamente com Marcelo Odebrecht” e “nem põe o nome dele aí por que ele, não, ele não participava disso”. A reformulação da frase e do seu vigor afirmativo só pode ter sido deliberada. E é muito difícil imaginar que não o fosse com dose forte de má-fé. Do contrário, por que alterá-la?
Não é o caso de esperar por esclarecimento da adulteração, seu autor e seu propósito. Seria muita concessão aos direitos dos cidadãos de serem informados pelos que falam em transparência. No plano do possível, a defesa de Marcelo Odebrecht, constatada a adulteração, requereu a volta à instrução processual, do seu início e com a inclusão de todos os vídeos da delação, na íntegra e não só em alegadas transcrições.
O juiz Sergio Moro decidiu contra o requerido. Considerou os pedidos “intempestivos, já que a instrução há muito se encerrou, além das provas pretendidas serem manifestamente desnecessárias ou irrelevantes, tendo caráter meramente protelatório”. E, definitivo: “O processo é uma marcha para frente. Não se retornam às fases já superadas”.
Não é a resposta própria de um magistrado com as qualificações do juiz Sergio Moro. É só uma decisão. Baseada em vontade. Resposta, mesmo reconhecendo-se a situação delicada do juiz Sergio Moro, seriam as razões propriamente jurídicas (se existem) para negar o pedido.
“Intempestivos” os pedidos não são. Se apenas agora foi constatada a transcrição inverdadeira, não havia como pedir antes qualquer medida a partir dela. Logo, tempestivo este pedido é. Uma instrução está “encerrada” quando não há mais o que precise ou possa ser apurado, como complemento ou aperfeiçoamento. Se há uma transcrição infiel, ou qualquer outro elemento incorreto, as provas que o corrijam são “necessárias e relevantes” porque o erro prejudica a acusação ou a defesa, ou seja, compromete o próprio julgamento de valor entre culpa e inocência. Se está demonstrada a necessidade objetiva de correção, não há “caráter protelatório”, há o indispensável caráter corretivo.
“Processo” é, por definição, um movimento que implica todas as variações, de ritmo, de sentido, de direção, de avanço ou recuo, e mesmo de intervalos de paralisação. Processo não é só “marcha para a frente”. E, no caso dos processos judiciais, se o fossem, não haveria –talvez para alegria da Lava Jato– segunda e terceira instâncias de julgamento, que são diferentes retornos às entranhas dos processos.
Como se tem visto, o decidido, decidido está. Mas o provável é que não sobreviva à instância superior, se lá chegar e seja qual for a posição de Marcelo Odebrecht entre a inocência e a culpa.

Luis Nassif - um desastre chamado Banco Central

O dia em que se fizer o inventário da atuação do BC na gestão Alexandre Tombini, provavelmente se terá o retrato de uma das mais desastradas gestões da história pós-estabilização, só superada pela de Gustavo Loyolla e seus 45% de taxa básica ao ano.
 
Desde o primeiro governo Dilma, avaliações incorretas do BC sobre a economia comprometeram a política econômica e ajudaram a jogar a economia nesse buraco.
 
O erro fundamental foi a reversão da política monetária em fins de 2012, voltando a subir a Selic justo em um momento em que se iniciava um remanejamento dos investimentos - dos fundos de pensão e dos grandes gestores de fortunas - em direção à infraestrutura e a investimentos de longo prazo.
 
A reversão da Selic pegou todos no contrapé, especialmente os gestores de fortuna que, entusiasmados com o sucesso das políticas anticíclicas de 2008, convenceram seus clientes a apostar no longo prazo.
 
Sabe-se lá qual cenário foi soprado no pé de ouvido de Dilma para essa mudança de rota. Mas no início de 2013 fiz uma longa entrevista com ela para tentar entender seus motivos. A explicação que a convenceu foi a de que o FED (o Banco Central norte-americano) em breve iria começar a aumentar as taxas de juros, provocando uma fuga de capitais externos do Brasil. A alta da Selic, portanto, seria preventiva.
 
O grande operador de mercado é o que consegue intuir melhor a linha de médio prazo da economia real e identificar os chamados fatores de volatilidade. Tendo clara essa linha,  vai dando bicadas nos pontos fora da curva, acentuados pelo superdimensionamento de eventos políticos ou econômicos, sabendo que mais cedo ou mais tarde o mercado volta para a linha principal..
 
O quantitative easing teve o mesmo papel para o mercado do “bug do milênio” para o setor de informática: aumentar a volatilidade através do pânico para faturar em cima do medo, ajudando a ampliar as oscilações.
 
Não havia nenhuma base séria para se acreditar em mudança radical no FED. Dada a fragilidade da economia mundial e norte-americana, as feridas ainda abertas dos mercados e do sistema bancário, e aos enormes impactos das decisões do FED na economia mundial, nenhum analista de fôlego apostaria em inflexões bruscas em sua política monetária. Mas o douto Banco Central do Brasil preferiu acreditar nas marolas do mercado.
 
Conclusão: a política monetária do BC brasileiro sofreu mudança brusca de rota, enquanto a política monetária do FED até hoje segue sem alterações.
 
Os cenários pós-eleições

Mensagem da noite

Você é aquilo que ninguém vê. 

Uma coleção de histórias, estórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias e sucessos, sentimentos e pensamentos.

Se definir é se limitar.

Você é um eterno parênteses em aberto, enquanto sua eternidade durar.

- Machado de Assis -

Lula - temos de crescer, custe o que custar


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (20) que a recuperação econômica do país não depende apenas de medidas econômicas do governo, mas também de ação política.

"O que eu acho é que quando a gente tem crise a gente não fica discutindo crise, temos que discutir saída da crise. Na minha opinião, não tem saída só econômica se não discutir um pouco de política junto, só economia não resolve isso", disse o ex-presidente em entrevista a blogueiros.

Segundo Lula, o governo tem que dar um sinal à população de que está em busca de retomar o crescimento, "custe o que custar".

"Acho que o grande sinal que o governo tem que dar é esse: nós vamos retomar o crescimento desse país custe o que custar", disse. "Isso é necessário. É necessário porque se a gente não tomar iniciativa, há uma estimativa de que o PIB [Produto Interno Bruto] possa cair mais 3% em 2016", acrescentou.

Consumo e investimentos

Lula sugeriu estimular o consumo das pessoas com menos recursos para movimentar o mercado interno. "Se quiser salvar esse país, vamos colocar os pobres em cena outra vez. Vamos ver como a gente pode ajudar a financiar os pobres para eles poderem comprar algumas coisas. Para eles poderem ir a luta, e às compras, e acho que isso é necessário", disse.

O ex-presidente também defendeu que o governo faça investimentos em infraestrutura, mesmo que para isso seja necessário se endividar. "Termine o Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro], a Refinaria Abreu e Lima, termine as ferrovias que começaram – muitas já estão em andamento – termine as rodovias que começaram, faça as hidrelétricas que precisam ser feitas, as linhas de transmissão que precisam ser feitas, as eólicas que precisam ser feitas", listou.

"Não tem problema você aumentar a dívida em alguma coisa se for para construir um ativo novo para gerar emprego novo, para gerar renda, para gerar desenvolvimento. Não tem nenhum problema", avaliou.

Lula destacou que o menor índice de desemprego da história do país foi atingido em 2014, pela presidenta Dilma Rousseff, e disse que ela tem condições de fazer o país voltar a crescer e a gerar postos de trabalho."Ela [Dilma] tem que saber que é primazia dela chegar a 4,8% [de desemprego anual] e que tem que ser dela a retomada do crescimento", disse. 

Informações da Agência Brasil.

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Resposta do PT a mais um factoide do Psdb

pt
As contas de 2006 a que o PSDB se refere na ação foram aprovadas pelo TSE. Assim, o que o jurídico dos tucanos faz agora é mais um factoide. Mais uma atitude antidemocrática daqueles que não aceitam as sucessivas derrotas eleitorais. 
O Partido dos Trabalhadores é maior do que tudo isso. 
Seguiremos em frente. Eles não passarão!
Rui Goethe  Falcão -  Presidente do PT