Entrevista da presidente Dilma Rousseff à BBC Brasil

A presidente Dilma Rousseff disse em entrevista exclusiva à BBC que seu vice, Michel Temer, não tem voto nem popularidade, e que o impeachment que está sendo processado contra ela visa levar pessoas sem legitimidade ao poder.
Em entrevista ao correspondente da BBC Wyre Davies, a petista voltou a afirmar que está sofrendo um golpe, nesse caso um golpe parlamentar em vez de militar, mas que igualmente usurpa o poder no Brasil.
"O que acontece num golpe parlamentar? Na prática, geralmente, (são feitos por) aqueles que não têm votos suficientes e, portanto, legitimidade suficiente, nem aprovação, nem popularidade suficientes", afirmou.
Sobre um cenário cada vez mais provável de afastamento, a presidente disse que continuará lutando para voltar ao governo.
"O que nós iremos fazer é resistir, resistir e resistir. E lutar para quê? Para ganhar (o julgamento) no mérito e retornar ao governo", disse, acrescentando que não pretende renunciar.
"Eu não temo porque eu não devo nada. E por isso eu sou extremamente incômoda, porque eu sou uma pessoa que seria melhor que renunciasse. Porque, se eu renuncio, a prova viva de que há um golpe, de que foi cometida uma injustiça, de que tem uma pessoa que está sendo vítima porque é inocente, desaparece. Não contem com isso porque eu não vou renunciar", disse.
Questionada se o avanço do processo de impeachment se devia à sua baixa popularidade e à fraca articulação política no Congresso, a presidente respondeu que falta de apoio popular não serve para justificar a queda do governo no regime presidencialista.
Dilma foi denunciada por supostas operações fiscais ilegais de seu governo para manter gastos elevados em meio à perda de arrecadação, melhorando artificialmente as contas públicas. Sua defesa afirma que os procedimentos foram legais e não configuram crime de responsabilidade.
"Porque se a questão fosse popularidade, o vice-presidente tem menos aprovação do que eu. Quem não tem voto suficiente, porque jamais foi eleito numa eleição majoritária, não teve 54 milhões de votos, o que fazem? Criam essa roupa de impeachment. Na verdade essa roupa é um disfarce para uma eleição indireta em que o Parlamento passa a indicar o presidente, e não o voto direto e secreto das urnas", criticou.

O estranho esquecimento de Rodrigo Janot

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O jornal Folha de São Paulo listou 11 (onze) atos de Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), presidente da Câmara Federal, afastado liminarmente pelo ministro Teori Zavaski, do STF, para além de roubar, achacar e chantagear por sua absolvição dos crimes que cometeu.

Confira a relação:
1 Requerimentos feitos por aliados de Cunha, como a ex-deputada Solange Almeida, para pressionar pagamento de propina da Mitsui
2 Requerimentos e convocações feitos na Câmara a fim de pressionar donos do grupo Schahin
3 Convocação da advogada Beatriz Catta Preta à CPI da Petrobras para “intimidar quem ousou contrariar seus interesses”
4 Contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, “empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil”
5 Utilização da CPI da Petrobras para pressão sobre Grupo Schahin e convocação de parentes do doleiro Alberto Youssef
6 Abuso de poder, com a finalidade de afastar a aplicação da lei, para impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos já prestados
7 Retaliação aos que contrariam seus interesses, caso da demissão do ex-diretor de informática da Câmara que revelou a autoria de requerimentos feitos por aliados de Cunha
8 Recebimento de vantagens indevidas para aprovar medida provisória de interesse do banco BTG, de André Esteves
9 “Manobras espúrias” para evitar investigação no Conselho de Ética Câmara, com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar
10 Ameaças ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do seu processo de cassação
11 Novas ameaças e oferta de propina ao ex-relator Pinato
Estranhamente o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot esqueceu de incluir nesse rol exatamente a confissão de que ele aceitou o pedido de impeachment contra a presidente Dilma quando o PT informou que os seus três deputados no Conselho de Ética votariam a favor do seu afastamento. Leia mais>>>

STF numa balança, Eduardo Cunha na outra...dá fiel




A tomar pelas manifestações publicadas no Twitter, a credibilidade do STF está no mesmo nível do Eduardo Cunha. Confira algumas:

  • STF querendo limpar a barra deles. Cunha cai tarde baby não me enganam, @Suxbernardo
  •  Não há o que comemorar, apenas lamentar. STF deu salvaguarda a um bandido como Cunha até que cumprisse a missão @Pataxocartoons
  • STF decide  afastar bandido, mas só depois do serviço sujo do golpe, vergonha. Julgamento de Dilma tem que ser anulado @professorcirino

São todos golpistas



Assassinos da Democracia
MPF, STF, Congresso e pig, todos golpistas ladrões do mandato da presidente Dilma Roussef, do meu voto, dos votos de mais 54.501.117 que votaram nela e também dos que não votaram.

Dou hum pelo outro e não quero volta
Eis que depois de validar tudo que o gângster Eduardo Cunha fez para aprovar o golpe contra a presidente um dos seus cúmplices do STF, Teori Zavaski, afasta o condutor do golpe na Câmara Federal da presidência da Casa e também do mandato parlamentar. Depois do usufrutuário fazer o serviço sujo isso serve para que? Garantir que o Traíra temer vai pintar e bordar já que o golpista Rodrigo Janot blindou ele e Fhc na PGR - Procuradoria-Geral da República?

Haja hipocrisia...

A pantomima do senado

"No Senado, onde julgam a Dilma, continua o seminário sobre como ser eleito sem precisar de votos. No julgamento, todos os membros do júri já tinham seu veredito pronto antes de começar. O que certamente apressou a pantomima".

por  Luís Fernando Veríssimo

Xadrez de Dilma de volta para o futuro


Belo título, belas ideias e propostas do jornalista Luis Nassif para uma campanha eleitoral. Porém o que meu Cândido não diz é que Dilma está sendo derrubada exatamente por suas qualidades:

Honestidade, Coragem e Coerência.

Alguém tem dúvida que se não tivesse contrariado interesses, limpado a Petrobras, Furnas e muitas outras estatais ela estaria governando em berço esplêndido e cor-de-rosa?

Eu tenho certeza que estaria sim.

Tem mais, se atentarmos bem, a desculpa para o golpe revela um dos principais motivos para o que está acontecendo.

E qual é esse motivo?

Dilma preferiu diminuir o superávit primário (pagamento de juros a agiotas nacionais e internacionais) para investir no social.

Essa talvez a razão principal para os golpistas e ladrões estarem apoiando o Traíra.

Portanto, meu caro Nassif fique ciente que: Falar é fácil. Difícil é fazer.

Que ele use e abuse do seu talento como escritor para fazer e vender programas de governo para as blablarinas da vida, o Itaú apoía e paga - enquanto tudo não passar de uma carta de boas intenções e não diminua seus imorais lucros -.

Leiam sobre o governo perfeito de Nassif Aqui

Frase para vida inteira


- Ontem
Falei de amor

Hoje
Falo de amor

Amanhã
Falarei de amor

Ontem teria dado minha vida pelo amor
Hoje dou e amanhã daria minha vida pelo amor (se vivo estiver).

Mas, qual será este meu amor?

Este meu amor é a Democracia que de certa forma representa o meu amor maior.

- Pois me diga qual teu maior amor?

- A Liberdade!