Curto e grosso


Não reconheço este traíra golpista e ladrão como presidente do Brasil.

Cunha e seus comparsas





A cleptocracia tomou de assalto país, mas se engana quem pensa que eles venceram, a luta apenas começou.

Estou cansada de desleais e traidores, mas não de lutar

by Redação




A um dia da votação do Senado que deve decidir se será afastada, a presidenta Dilma Rousseff disse que é uma "figura incômoda" mas que vai se manter de "cabeça erguida" e lutará com todas as suas forças para que o seu mandato termine somente no dia 31 de dezembro de 2018. A presidenta afirmou […]

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El País denuncia golpe contra Dilma





Em editorial intitulado "Um processo irregular", o jornal mais influente da Europa define o afastamento da presidente Dilma Rousseff como "uma espécie de golpe constitucional"; "Enquanto o Brasil afunda na recessão, a oposição usou o Congresso para transformar uma acusação de caráter político – uma má gestão do orçamento – num processo previsto para casos penais", diz trecho do texto; o El País questiona ainda a legitimidade do governo do vice Michel Temer; "Essa crise institucional coloca dúvidas mais do que razoáveis sobre a legitimidade que teria um novo presidente depois de um processo tão pouco habitual. O Brasil não pode se permitir semelhante espetáculo. O dano causado é incalculável"

Opinião de Luís Fernando Veríssimo

Em análise sobre o possível impeachment de Dilma Rousseff, o escritor Fernando Verissimo diz que o processo vai além do PT e da figura do ex-presidente Lula:

"Foi o fim da ilusão que qualquer governo com pretensões sociais poderia conviver, em qualquer lugar do mundo, com os donos do dinheiro e uma plutocracia conservadora, sem que cedo ou tarde houvesse um conflito, e uma tentativa de aniquilamento da discrepância. Um governo para os pobres, mais do que um incômodo político para o conservadorismo dominante, era um mau exemplo, uma ameaça inadmissível para a fortaleza do poder real. Era preciso acabar com a ameaça e jogar sal em cima".

O golpe - longas horas de vergonha

POR FERNANDO BRITO 

Vou escrever pouco, porque não é hora de adivinhações, além da óbvia de que o que se passa hoje já está definido.

Nem, tampouco, de avaliações ou recriminações.

Independente de seus erros, há uma mulher,de extrema honradez e seriedade, à beira do cadafalso como se uma criminosa fosse.

É a forca a que, afinal, a levam seus linchadores: os derrotados da eleição, a mídia, a elite empresarial e a extrema-direita que, afinal, passou a ter cara própria no Brasil, o que não tinha desde os tempos do regime militar.

Também é constrangedor ver as instituições brasileiras, mesmo sem ter nenhuma ilusão quanto à sua natureza de classe, rebaixarem a antros de dissimulados, desclassificados, irresponsáveis e desprovidos de qualquer traço de dignidade pessoal.

Mas não é só piedade e constrangimento.

Talvez a tristeza vá além disso, porque é inevitável que da usurpação se passem a outros crimes, porque quem ascende ao Governo pela perfídia , na perfídia terá seu método de governar.

"O  que ascende ao principado com o auxílio dos grandes mantém-se com dificuldade maior do que o que o faz com auxílio do povo"escreveu Maquiavel, "pois se vê rodeado de muitos que lhe parecem ser seus iguais, e por isso não pode nem comandá-los nem manobra-los à sua vontade".

Vamos entrar num período extremamente crítico na vida brasileira.

O autoritarismo -judicial, policial e governamental – já força as portas das liberdades democráticas.

Ele será a forma de reagir à insatisfação popular com o que virá, que é muito pior do que o que aqui está.

Estamos apenas começando um estranho "quanto tempo dura" de um governo ilegítimo, usurpador e, além disso, urdido para fazer retroceder o Brasil a uma situação colonial que já não é compatível com o nosso presente, como nunca foi com o nosso futuro.

Impeachment uma ova. É golpe e ponto final



Eu não respeitarei, não obedecerei e não temerei a repressão que o traíra vai patrocinar caso o golpe seja realizado. Vamos vê quem tem mais força, o Povo ou os golpistas de plantão. Pra frente é que as malas vão bater.
"Querem efetivamente cancelar o futuro de quem representa o povo neste país. Foi assim com Getúlio Vargas, João Goulart e agora com o mandato popular de Dilma, que é continuidade do projeto inclusivo iniciado por Lula. A elite deste País mais uma vez quer chegar ao poder sem votos", diz a senadora Gleisi Hoffmann, que desmonta os pretextos jurídicos do golpe; "Falta à elite deste país um projeto de Nação. Por não ter generosidade para elaborar um projeto que contemple o povo e conquiste os votos na urna escolheram o atalho de tomar o poder por via indireta. Falta a seus líderes políticos o mínimo de paciência para respeitar o calendário eleitoral estabelecido de forma consensual e democrática"