E por falar em ladrões

- (...) por que a lava ratos não para de lavar os colega,
Algum problema de TOC - transtorno Obsessivo Compulsivo - ?

- Que nada, tem hora que rato sse julga ratazana.


A piada sem graça, do milênio

Trump copia Aécio e diz que se Hillary ganhar haverá impeachment nos EUA

:
O Brasil exportou sua tecnologia de golpes parlamentares para os Estados Unidos; apoiadores de Donald Trump já dizem que votar em Hillary Clinton será um desperdício porque se ela ganhar não a deixarão governar e a derrubarão do poder; pelo jeito, senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez escola

Mais fácil um tucano graúdo ser processado que um mininistro do stf ser honesto

Resultado de imagem para charge stf corrupto

Saramago - plágio escancarado

Poema à boca fechada escancarada

Direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado não fico, calado não ficarei,
Pois que a língua que falo é humana

Não acumulo palavras, não as represo,

cisternas, águas mortas?

Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.

Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.

Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
verdes frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.

Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.

José Saramago

Briguilinas

- Vi laranjas num pé de chocolate e café ao lado da minha sombra do meio-dia
- Fui na farmácia comprar melancia e pão, me lembrei que não tinha fumado laranja
- Meu boné é verde porque eu que ganhei mas não foi da Marina por que ela só vende as coisas do Itaú
- O navio estava voando com asas quebrada Quantas melancias sobraram?
     Nenhuma, pois jacaré não come alface.
-Estava com tanto sono que fiquei com preguiça de dormir!
-Não me recordo de ver o rosto daquele que não vi uma vez…
-Me lembrei que estava com tanta fome que devorei meus pensamentos.
-A primeira vez que te vi tive a impressão de que nunca tinha te visto.
-De cada dez pessoas que assistem TV cinco é a metade.
-Uma vez tentei fugir de mim mesmo mas para onde eu corria eu estava lá.
-A beleza me persegue mas eu sou mais rápido.
-Hoje lembrei que havia lembrado de uma lembrança na qual não me lembro!
-O saco de arroz pesa mais que um saco de feijão, porque o saco de arroz tem 5kg e o de feijão tem 2Kg.

Ate Fernando Brito não vê que Reinaldo Azevedo é o mesmo?

Nem de não ter batido palmas e sacudido bandeirinhas para o juiz Sérgio Moro enquanto este tratou da demolição política do PT.
Portanto, é bom levar a sério o que ele diz hoje, em sua coluna na Folha, mesmo ele cumprindo o papel histriônico do tucanato.
Moro já é candidato. E sacio a fome de complemento de quem não suporta a gramática da dúvida: é candidato “a alguma coisa”. Que ele já não caiba mais no molde do juiz, disso estou certo.
Mandam-me um vídeo em que o “esposo”, Moro, lê o trecho de um discurso de Theodore Roosevelt contra a corrupção. O americano, que falava suavemente, carregava, como se sabe, um grande porrete, o imortalizado “big stick”. Encerra a gravação sem esquecer de um agradecimento: “E fica essa leitura aí para ser apresentada nessa página, que é mantida, muito gentilmente, pela minha querida esposa”.
A tal página, no Facebook, é a “Eu MORO com ele”. Traz, logo na abertura, uma foto com as palavras “DE AMOR POR VOCÊ”. No primeiro caso, um trocadilho; no segundo, uma elipse trocadilhesca: “[Moro] de amor por você”. Assim, já se sabe a quem remete o pronome “Ele”, que não mais substitui um nome, um substantivo, mas alude a um mito em fermentação.
A página da “minha [dele] gentil esposa”, para a qual “Ele” grava vídeos, faz a defesa do fim do foro especial por prerrogativa de função, chamado, sem a devida vênia jurídica, de “foro privilegiado”; reproduz a foto de uma criança de oito anos que se fantasia com os “pretos sobre preto” da vestimenta do juiz; faz militância política aberta sobre temas que estão por aí, em trânsito.
Em suma, “Eu MORO com ele”, “muito gentilmente tocada” por sua “querida esposa”, é uma página de militância política. Inclusive contra o Supremo, para onde vai boa parte dos políticos da Lava Jato com foro especial. Sugestão evidente: “Ele” pode fazer Justiça; já aqueles do STF…
E que mal há na existência de uma página com essas características? Nenhum! Desde que “Ele” não concentrasse hoje poder de vida e morte sobre a reputação de pessoas num mercado do qual “Ele” decidiu fazer parte.
Não sei se Moro vai reagir ao “Tio Rei”  –  que, ao final,  o compara a ao “Tirano de Siracusa” –  como reagiu à metáfora de Rogério Cerqueira Leite, bem mais leve, que traçava um paralelo com Jerônimo Savonarola.
É que há várias comparações possíveis: a mais comum, a de Platão, que em sua Carta VII, relata as três viagens feitas por ele ao reino dos Dionísios, realizadas na esperança de transformar os governantes tiranos, primeiro Dionísio, o Velho e depois Dionísio,  o Jovem, em filósofos-reis.
Mas há outro tirano de Siracusa, o Áglatocles, do qual tomo o resumo biográfico feito pelo professor Carlos Fernandes Filho, da Universidade Federal de Campina Grande:
 Tendo se distinguido na guerra, o conselho de governo de Siracusa, os oligarcas, temendo que ele aspirasse à tirania, deu ordens para eliminá-lo. Obrigado a fugir e, apoiado pelos cartagineses, tornou-se chefe de hordas e formou um exército no exílio, interior da Sicília. Assumiu a causa dos pobres contra a dos oligarcas, sublevou os soldados e conduziu o seu exército para a cidade, ordenando-lhes que saqueassem e matassem todos os membros do conselho (322 a. C.).
E, assim, aclamado pelos sobreviventes, foi eleito único general da cidade, tornou-se rei da Sicília e conhecido como o último tirano de Siracusa. No poder prometeu a remissão das dívidas e a repartição das terras entre os pobres, restabeleceu a hegemonia de sua cidade na ilha e agiu com moderação durante algum tempo. Investido de grande poder pessoal adquirido com o apoio do pobre,  partiu contra a supremacia de Cartago. (…)Cruel e extravagante, pediu ajuda ao faraó Ophelas que acreditou em suas ofertas e marchou com suas tropas em seu socorro. Em sua estratégia, assassinou Ophelas e declarou-se senhor do seu exército. Sitiou, a seguir, Utica, mas temendo que seu filho Archagathus estivesse suscitando descontentamento no exército, voltou secretamente à Sicília.
Revoltados com a sua deserção, os soldados assassinaram Archagathus e seu outro filho. Enfurecido, matou todos os homens, mulheres e crianças de Siracusa que tinham parentesco com qualquer soldado do exército revoltoso. Depois capturou Egesta, onde promoveu uma matança geral contra homens da cidade e saqueou sua riquezas. As jovens e as crianças foram vendidas, como escravas, aos bruttii, no continente.(…) Doente de câncer, morreu envenenado por um de seus netos,Arcagetes, aos 71 anos, e seus bens foram confiscados e a democracia foi restaurada.
Dr. Moro eu juro que é esse o nome do neto, Arcagetes, sem “U” depois do “g”. Não posso crer que o “Tio Rei”  esteja incitando à violência, como em relação ao Savonarola não se estava sugerindo incinerá-lo numa fogueira.
Não se zangue, Dr. Moro, porque Áglatocles em grego quer dizer “honesto”. Ele era sogro de Pirro. Isso, aquele Pirro cuja vitória, se se repetisse, encontraria todos mortos.

dos Ultras Doidos do Blogger

A única maneira de viver bem no Brasil, é ter certeza que é impossível viver no País das Maravilhas da Vovó Alice. Porém sei que muitos brazileiros inda acha que isso é possível. Ah, coitados. Muitos deles vão comer o pão que o faminto repudiou.
Resultado de imagem para julgamento alice no pais das maravilhas